A última batalha





E assim, do mesmo modo como ele veio, ele se foi, mas a escuridão ainda parecia pairar naquele saguão...


Draco não pensou nem mais um segundo se quer, saiu correndo em direção a grande porta do salão principal, ignorando totalmente o chamado de seus amigos. Apenas quando já estava nos terrenos que Harry conseguiu alcança-lo.

- Espera cara – disse ofegante de tanto correr- você não pode ir lá sozinho, se você for ele vai te matar.
- Eu sei disso, mas se eu não for, ele vai matar a Mi.
Essas palavras fizeram com que Harry ficasse quieto e pensasse por alguns instantes, e essa pequena conversa foi suficiente para que os outros os alcançassem.
- Draco, você não está pensando em ir lá sozinho está? –perguntou um Rony aflito.
- Não, não estou pensando –por um minuto um semblante de alivio passou pelo rosto de todos, mas só até ele terminar a frase. – eu vou.
- Se é assim eu vou com você. –disse Harry sério.
- Agradeço a sua ajuda, mas essa é uma batalha que só pertence a mim, espero que entenda. – como Draco percebeu a cara de duvida de Harry ele logo acrescentou – E não se preocupe com a Mione, se eu não voltar com ela, pode ter certeza de que eu a farei voltar sozinha.
- Não, isso na...- Rony começara a falar mais fora impedido por Harry:
- Desejo-lhe boa sorte Draco, e que você volte com a Mi para continuarmos a festa.
-Obrigado Harry.
E assim ele seguiu para a escura e gélida Floresta Proibida.
- Porque você deixou ele ir? –questionou Rony após Draco partir.
- Ele tem razão, essa batalha é dele.- e antes que Rony pudesse retrucar algo acrescentou.- E ele vai voltar.



Draco andava desesperado por entre as arvores que iam dificultando cada vez mais o seu caminho. Suas vestes já estavam rasgadas e seu corpo arranhado em vários pontos, mas quem disse que ele se importava? Naquele momento ele estava cego, apenas a imagem de Mione aparecia diante de seus olhos, estava sendo guiado por instinto, instinto e nada mais, até que um leve estalo lhe despertou de suas visões, e ele pode perceber que se encontrava agora em uma clareira. Sem nem pensar duas vezes gritou:

- APAREÇA! EU SEI QUE VOCÊ ESTÁ AÍ!

E então, após pronunciar estas palavras uma sombra simplesmente desceu das arvores ao redor, era um vulto pequeno agachado ao chão devido a aterrissagem, Draco o olhava curioso enquanto o vulto se erguia e se mostrava ser uma pessoa imponente, uma pessoa que Draco reconheceu como sendo seu pai, Lucius Malfoy.

- Vejo que não fugiu de mim desta vez Draco.
- Onde ela está?!
-Ora vamos, esqueça a sangue-ruim agora e converse um pouco com o seu velho pai.
- Pai? Você acha que eu ainda te considero um pai depois de tudo o que você me fez? Depois de todas as coisas que você me fez fazer, de todas as coisas em que você nunca me apoiou, e principalmente, depois de seqüestrar a mulher que eu amo, você acha que depois de tudo isso eu ainda te consideraria meu pai?!
-Falando assim você me deixa triste.
- Deixe de encenação, você não passa de um hipócrita que só pensa em si mesmo.
- Que falta de sensibilidade para com o seu velho pai. Por acaso você se esqueceu de todas as vezes em que o Lord te elogiou? E tudo isso porque? Ah sim, porque eu lhe ajudava em suas missões, era eu que fazia com que ele te encolhesse para ser o favorito, era e...
- Já chega! Pará com essa palhaçada! Me transformar em um boneco para um babaca de merda é o que você chama de ajudar o seu filho?
- Veja como fala do Lord Draco. – disse com um tom de raiva.
- Chamo aquele inútil do jeito que eu quiser. Mas eu não vim aqui para discutir como eu devo chama-lo. Onde está a Mione?!
- Vejo que vai ser mais difícil do que eu pensava.
- Do que é que você está falando?
- De convence-lo a desistir dessa idéia absurda. – e com um sorrisinho no canto da boca pulou para cima de Draco com a varinha em punho. Mas parecia que ele se esquecera de ele era seu filho, e era tão bom em duelos quanto ele próprio, só pareceu voltar a realidade quando Draco se esquivou de seu feitiço e lançou-lhe um outro de raspão enquanto disse:
- Se você chama amor de absurdo, então está na hora de eu lhe mostrar o que é absurdo realmente.

E assim se seguiu uma grande batalha entra pai e filho, muitos feitiços eram lançados, feixes de várias cores enchiam a clareira, e várias arvores já haviam sido derrubadas, ambos os lados estavam com cortes profundos por toda a extensão do corpo e ambos pareciam que não iriam desistir de seus ideais tão cedo.

-Diga-me onde ela está! –gritara Draco pela milésima vez, e em nenhuma das outras vezes obtivera resposta, mas parecia que desta vez algo iria sair da boca de Lucius.
- Se você faz tanta questão.

E com um estalar de dedos várias arvores se mexeram, simplesmente iam pulando para os lados, formando, o que parecia para Draco, uma espécie de caminho, e bem no fundo, lá no fim, ela a viu, linda, com um vestido todo branco, estava deitada no chão,inconsciente, parecia uma luz no fim do túnel, ”A minha luz...” pensou ele...

- Você não deveria baixar a sua guarda. – disse Lucius em cima de Draco, ele aproveitara o momento de distração para desarmar o filho e encurrala-lo com a varinha em sua garganta.
Estava praticamente acabado, Draco estava no chão, desarmado, com Lucius por cima empunhando a varinha em sua garganta. Draco começara a pensar em toda a sua vida, em apenas um segundo um rápido filme passou em sua mente, momentos de sua infância, os poucos felizes que se lembrara, e principalmente Mione, como ele fora perceber a felicidade tão tarde... mas estava imensamente feliz de dizer que, pelo menos, havia conhecido.
E foi pensando em momentos felizes, que ele deu uma ultima olhada em Hermione, e um trecho de sua conversa com Dumbledore passou em sua mente...

”- Sei que a ama e a maior prova disso foi ela ter voltado a vida após suas lagrimas tocarem lhe o rosto. Essa é uma antiga magia, todos nós temos nossas pedras do coração ela é sempre incompleta até acharmos a outra metade que está no coração de outra pessoa.... pois uma vez encontrada é impossível separa-las já que sem uma a outra não sobreviverá.”

E isso, apenas essa simples menção da conversa, fez com que ele virasse para Lucius e falasse:

- Acho que ainda não chegou a minha vez.

E, aproveitando a cara de espanto e interrogação que Lucius fazia, ele partiu para cima de Lucius, se esquecendo de que era um bruxo, passando a lutar como trouxa...
Como Lucius sempre teve aversão aos trouxas, seu preparo para um “duelo” corpo-a-corpo era muito inferior ao de Draco.
E assim uma nova luta se iniciou, mas dessa vez olhos roxos, narizes quebrados e sangue eram os prêmios.
Draco se saia muito bem, tinha muito mais preparo físico que o velho Lucius, e também ele sabia que tinha que vencer, sabia que se algo lhe acontecesse, alguma coisa de grave aconteceria com Mione, e isso era a ultima coisa que ele queria...E então, pensando em Mione, e em como ele queria que ela ficasse bem, ele deu um ultimo soco em Lucius, que foi o bastante para que este caísse inconsciente no chão.

Draco estava esgotado, totalmente ensangüentado e com vários cortes pelo rosto, e a ultima coisa que viu, foi Mione, antes de cair com um baque surdo no chão.



*************

N/A: Sim, é como eu sempre digo, antes tarde do que nunca xD
Finalmente eu postei hein?
Bem gente, esse awe é o ultimo capt! Sim a fic tá acabandu T.T
Depois vai vim o epiligo x]~


Espero que gostem xP

Beijos e obrigada a todos que lêem.
Fui Jaaa-neeeeeeee ~~~~o/

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