Eu sou Severo Snape



Draco estava pasmo, não conseguia acreditar, seus olhos só podiam estar enganando-o...

-Ora Draco, onde está sua educação?! Não vai cumprimentar seu “amado” pai?!
-Que... Quem é você?- perguntou desesperado
-Não se faça de burro garoto insolente! Quem sou eu?! Hahahaha me poupe, quem mais seria?! Sou EU, Lucio Malfoy, seu “querido” pai...
-Não, você não é meu pai, você não pode ser ele! Meu pai morreu, depois de ter escolhido ser fiel a Voldemort mesmo depois de sua segunda queda... Ele morreu, está morto, já era, e eu agradeço a Merlim por ele não mandar mais em minha vida...-concluiu com falta de ar.
-Bom saber que você se tornou forte e conseguiu viver normalmente durante a ausência da minha verdadeira forma.-disse, como se não tivesse ouvido as palavras de Draco.
-O que você quer dizer com “Verdadeira Forma”?
-Pensei que tivesse evoluído um pouco Draco, mas vejo que me enganei... Não foi você mesmo quem me disse que Severo Snape nunca se preocupou com você?! Que ele só fazia o que eu “mandava”?!...
-Onde o Senhor quer chegar com isso?
-Não está obvio meu caro?! EU “SOU” SEVERO SNAPE.
-Co...como?
-Simples, como você mesmo disse, Snape fazia tudo o que eu “mandava”, durante a guerra ele estava me devendo grandes “favores” decidir apenas cobrá-los. Mandei ele tomar a poção polissuco e ficar no meu lugar na guerra, enquanto eu ficava aqui sendo ele e vigiando Dumbledore.... A magia é fascinante não acha? - concluiu como se fosse um adulto ao dizer “e eles viveram felizes para sempre” para uma criança no final da história, mas nesse caso não havia nada que pudesse ser considerado “feliz”...

-Meu pai morreu- falou Draco por entre os dentes
-Ainda vai insistir que eu estou morto, sendo que eu estou aqui bem diante de você?!
-MEU PAI MORREU. EU O VI MORTO – disse perdendo as estribeiras – E OUTRA UMA POÇÃO POLISSUCO NÃO DURA TANTO TEMPO...
-É por isso que eu digo que a magia é fascinante... uma poção polissuco normal dura somente uma hora, mas quando você acrescenta a ela 3 gotas da poção eterna você se torna a pessoa desejada pelo tempo que quiser.

Ao ouvir essas palavras Draco parou para tentar raciocinar...

-Você... você quer dizer que Snape era você, que você era ele esse tempo todo?! E que quem, morreu foi ele e não você?!
-*CLAP CLAP CLAP* Exatamente –disse Lucio enquanto batia palmas irônico...
-Então por que não se revelou antes?! Por que só o fez agora?!
-Pensei que fosse obvio, se “Lucio Malfoy” voltasse eu iria diretamente para Azkaban. E acho que você vai concordar comigo que Hogwarts é mutio mais aconchegante do que aquela prisão.... Portanto jurei para mim mesmo que só revelaria quem eu era se fosse um caso de vida ou morte.
-Acredito que eu sendo seu filho, tenho o direito de saber que caso é esse...
-Claro que tem, ainda mais esse caso sendo você.
-Eu?
-Você e a sua relação com a sujeitinha de sangue ruin.

Nesse momento Draco olha para a direção em que Lucio apontava com a cabeça e se lembra de que Hermione assistia tudo, e a essa altura seus olhos estavão cheios de lágrimas, que ela,em vão tentava conter.

-Não a chame assim. Eu a amo, nós vamos nos casar, e não vai ser você que vai impedir a nossa felicidade.
-Eu não teria tanta certeza disso se você...-disse sacando a varinha e apontando para Draco- Acho que um crucio fará você pensar melhor e voltar a ser o que era antes.

Draco estava branco, a única coisa que pensou em fazer foi em sacar a sua varinha e tentar algo contra o pai, mas quando ele ainda pensava em fazer alguma coisa, a voz de Lucio já havia dito o feitiço...
Ela estava lá olhando para a cena, sabia o que aconteceria depois, viria Draco se agonizando no chão, gritando de dor, e assim o amor deles acabaria.... Pensando somente no amor dos dois ela pulou na frente de Draco, sendo assim atingida pelo feitiço...

Draco conseguiu apenas ver Mione no chão com a pior das expressões no rosto, ela expressava dor, raiva e medo, mas não gritava. Ela queria provar para Draco que estava disposta a lutar pelo amor dos dois, e parecia que ela havia conseguido demonstrar isso perfeitamente através de seus atos, pois no mesmo momento um ódio que ele não sabia da onde vinha o fez apontar a sua varinha para Lucio e dizer:

-Adava Kedavra.

Nesse momento um feixe de luz verde atinge bem em cheio o coração de Lucio, fazendo-o cair.
Draco correu primeiramente para Hermione, ela estava com os olhos fechados, e “por incrível que pareça” pensou Draco uma expressão suave no rosto, ele então pousou a cabeça dela em seu colo e acariciou os seus cabelos, como se a discussão nunca tivesse existido, como se Lucio Malfoy nunca aparece, como se eles estivessem em um lindo Domingo ensolarado as margens do lago de Hogwarts. Ele tentou acordá-la, quando percebeu que ela não estava respirando...
Ficou então desesperado, e começou a chorar, e no momento em que suas lagrimas tocaram o rosto um pequeno brilho se fez e Hermione “milagrosamente” abriu os olhos.
Aquele foi um momento de estrema felicidade para ambos a única coisa que fizeram foi ficarem abraçados, e assim permaneceram por longos minutos até que uma voz familiar de ambos interrompeu-os:

-Não sei o que houve aqui, mas, espero que depois de passarem por Madame Pomffery, vocês possam me explicar- falou Dumbledore com o seu “sempre” sorriso amigável no rosto.



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N/A: Gente não me matem eu sei que eu viajei legal mas é que eu não via outra saída, desculpa aí quem não gostou, falem no coment o que acharam pra eu vê se eu consigo concerta a burrada no próximo capitulo...

to com um pouco de pressa por isso responderei os coments no proximo capitulo tá?!
Beijos a todos.

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