O Observador Inesperado



O menino louro caminhava apressadamente pelos corredores do terceiro andar. Seu péssimo comportamento durante a aula de transfiguração tinha lhe rendido uma detenção considerável: das oito e meia até meia-noite e meia resumindo livros para a professora McGonagall. Draco Malfoy estava totalmente exausto depois daquela tarefa entediante, principalmente acompanhado de uma das professoras que mais detestava. Estava com fome, com sede, e com muita vontade de ir ao banheiro, já que a professora Minerva proibiu-lhe de sair antes de terminar. O fato de estar a poucos metros de distancia do banheiro dos monitores pareceu com uma benção advinda dos céus.
- Interditado? – surpreendeu-se Draco. Não esperava por aquilo. Tinha passado por ali naquele dia e tinha certeza de que Filch não iria interditar o banheiro na noite de sábado. O velho zelador não era de trabalhar no final de semana. Deveria estar entretido com alguma coisa, acompanhado de madame nora.
- Que se dane! – e o garoto abriu de supetão a velha porta de madeira. O banheiro aparentava ótimas condições e Draco não viu nada que pudesse explicar o motivo da interdição. Foi direto à uma das cabines dos vasos sanitários, e fez questão de fechar a porta, mesmo o banheiro estando vazio. Malfoy sentiu uma sensação de alívio. Da próxima vez não iria beber tanta água antes de ir para a detenção.
O barulho da porta abrindo ecoou mais uma vez. Um menino alto, de cabelos louros escuros e muito charmoso entrou no banheiro dos monitores. Assustado com a possível presença de Filch no banheiro, Draco olhou discretissimamente por cima da porta da cabine. Mas não era o zelador que havia entrado no banheiro. Era Cedrico Diggory.
“Que diabos Diggory estaria fazendo num banheiro interditado, a uma hora da manhã?” pensou Draco desconfiado.
Cedrico carregava consigo um roupão azul-turquesa. Logo, começou a tirar suas vestes: ia vestir o roupão. Em alguns segundos estava completamente nu, virado de Costas para Draco. Suas nádegas eram claras, definidas e maravilhosas.
“Mas que bundinha hein Cedrico” pensou o garoto sonserino. Draco Malfoy sempre tivera desejos sexuais por pessoas do mesmo sexo. Tal fato fez com que o garoto ficasse tão revoltado com todas as pessoas ditas “normais” diante da concepção bruxa. Ele sabia que não era igual os outros: isso o deixava revoltado. Mas, se dependesse dele, nunca ninguém ia saber de seus desejos mais insanos. Ele pretendia continuar pra sempre vivendo aquela fantasia de que queria casar-se com uma mulher. O fato de ver Cedrico pelado, sem o garoto saber, começou a deixar Draco excitado.
Mas logo Cedrico vestiu o roupão. Ele circundou aquela banheira enorme e ligou a torneira. A água descia vigorosamente e em poucos minutos a banheira transbordava e soltava vapor. De repente, uma terceira pessoa entrou naquele lugar. Era um garoto do tamanho de Draco, mas com cabelos escuros e despenteados. Carregava consigo um roupão vermelho vinho, um ovo de ouro que Draco reconhecera como sendo da primeira tarefa do torneio Tribruxo e uma outra capa, diferente de qualquer uma que tinha visto na vida.
“Potter? Que é que ele ta fazendo aqui?” refletiu Draco totalmente desorientado.
- Oi cara. – disse Harry com um sorriso inocente.
Cedrico correspondeu um um beijo ardente. Harry deixou cair no chão o seu ropão e a capa da invisibilidade. Segurou apenas o ovo da tarefa. Cedrico envolveu o corpo do rapaz com seus braços definidos.
Draco não estava acreditando no que estava vendo. Seu maior inimigo, Harry Potter, se amassando com Cedrico Diggory, um dos rapazes mais gostosos e populares de toda Hogwarts. Malfoy não conseguia saber o que sentia. Não sabia se sentia ódio de Potter e Cedrico, não sabia se sentia tesão pelos dois. Ficou de queixo caído.
- E aí – disse Cedrico – ficou muito ansioso por essa noite? Eu quase não consegui dormir.
- É, tava louco pra que a gente se encontrasse de novo – complementou Potter.
- Então, vamos pra banheira hoje? Hoje sim eu vou te mostrar o que é bom pra tosse – e Cedrico soltou uma risadinha.
- Opa, demorou... – disse Harry já excitado só de imaginar o que Cedrico faria com ele.
Diggory tirou o roupão e Harry começou a se despir. Draco tentava evitar olhar para Harry Potter, mas era impossível. Nunca se arrependera tanto do dia que se masturbara pensando em seu maior inimigo, sendo dominado por ele, sendo penetrado a força. Seu arrependimento foi tanto que passou a odiar mais ainda Harry Potter. Mas era inevitável olhar: o corpo dele ele definido, peitoral, abdome, coxas e nádegas. O pênis era fantástico: corpulento, claro e com veias pulsantes. Os dois garotos entraram na banheira e mergulharam. Após alguns segundos, ficaram de pé, com a água batendo um palmo acima do joelho. Com os corpos molhados, os garotos começaram a travar uma briga de línguas. Cedrico segurava com uma de suas mão a cabeça de Harry – a outra, segurava a cintura. Harry apalpava as costas de Cedrico com uma das mãos e com a outra acariciava o braço. Os órgãos dos rapazes estavam rígidos, chocando-se um contra o outro, se esfregando o máximo possível.
- Quero que você confie em mim – disse Cedrico interrompendo o beijo e movimentou o corpo de Harry de maneira que Potter ficasse de costas para ele. Agora Draco via com clareza o pênis de Harry, o garoto acabou ficando de frente para a cabine de Malfoy. Ereto, o pênis do “menino-que-sobreviveu” era mais fantástico ainda.
Cedrico pressionou seu corpo contra o de Harry. Sua mão direita passeava pela barriga, pela virilha, e tocava na base do pinto de Harry. Seu braço esquerdo envolvia o peitoral de Harry e acariciava o mamilo direito de Potter. O pinto de Cedrico, grosso, corpulento e pulsante acabara de se encaixar entre as nádegas de Harry Potter. No instante em que Cedrico começou a beijar o pescoço de Harry, ele começou a movimentar o seu pênis por entre as nádegas do rapaz. Harry começou a ofegar e gemer.
- Ahn... ahn... ahn...
E aquilo fez Draco começar a suar.
Cedrico abaixou-se um pouco como se fosse se ajoelhar e levantou-se rapidamente fazendo com que o seu pinto percorresse a região anal de Potter. Vendo que Harry já estava gemendo de tesão, começou a pressionar a cabeça de seu pinto contra o orifício anal de Harry Potter.
- Hm... apertadinho Potter... – sussurou Cedrico no ouvido de seu amante.
As pernas de Harry começaram a estremecer. Cedrico pressionava com paciência, fazendo com que Harry morresse de vontade de ser preenchido.
Na cabine dos sanitários, Draco acabara de deixar sua mão escorregar até as cuecas. Estava louco de tesão, e começou a masturbar-se.
Cedrico levou a mão esquerda do mamilo de Harry até o pescoço, dando a impressão de controle total sobre o corpo do jovem Potter. A mão direita finalmente ultrapassou a base do pênis, envolveu todo o pinto de Harry e começou a masturba-lo. Apertou o corpo do garoto contra o seu e finalmente seus pinto penetrou em Harry Potter. Um urro tomou conta do banheiro. Centímetro a centímetro, o pênis de Cedrico entrava cada vez mais profundamente em Harry Potter. Os movimentos de vai-e-vem, ora pareciam um alívio, ora pareciam incrivelmente doloridos.
- Encosta a mão na borda da banheira – disse Cedrico entre um gemido e outro.
Cedrico levou as duas mãos até a cintura de Harry e este por sua vez curvou-se até tocar a superfície gelada do mármore. Diggory começou a meter com mais pressão, controlando o quadril de Harry e metendo cada vez mais fundo. As pernas de Harry estremeceram e ele urrou de dor.
Draco via sofrimento no rosto de Potter, e aquilo lhe dava muito tesão.
- Eu vou estourar... estourar o esse rabinho apertadinho Harry! – urrou Cedrico.
- Me-mete com mais força Cedrico! Mete to-todo esse pinto go-gostoso dentro de mim! Vai CED!
- Você geme que nem uma cadelinha Potter! Eu vo te arrebenta! AAAHHH! Eu vou encher o teu rabo de porra Potter!
- Isso Cedrico... Caralho! Que pau gostoso! Vai CED!
- AHHHHHHHH – e Cedrico deu um urro, apertou com força e puxou o quadril de Harry contra o seu pau, meteu o mais fundo possível, e ejaculou litros e litros de sêmen no interior de Harry Potter.
Harry sentiu aquele líquido quente, o fruto do tesão de Cedrico se expalhar por dentro de seu corpo e, imediatamente, gozou também, espirrando jatos daquele maravilhoso líquido pastoso e branco sobre a água e sobre a superfície de mármore da borda da banheira. Dois orgamos separados apenas por frações de milésimos, mais que uniram os corpos dos dois rapazes ainda mais. Harry podia sentir agora melhor do que nunca que Cedrico estava dentro de seu corpo. Sentia o pênis daquele rapaz tão gostoso ainda latejando em suas entranhas.
- Agora somos um só corpo – sussurou Cedrico no ouvido de Harry – Ou melhor, dois seres unidos por uma só sensação... Te amo Harry.
- Eu te amo Cedrico... você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida.
E lentamente os corpos foram se separando... o tesão de Cedrico já se apagara e seu pênis deslizava lentamente pelas nádegas de Harry. Os dois se sentaram no chão da banheira e se beijaram suavemente.
Draco não acreditava no que acabara de ver. Era a coisa mais excitante que já tinha presenciado. Queria estar no lugar de Harry, queria estar no lugar de Cedrico. Sentia ciúme de ambos os garotos, mesmo sendo Harry tão odiado por ele. Porque isso nunca acontecera com ele? Porque ele nunca tivera a oportunidade de conhecer uma pessoa que pudesse lhe dizer “eu te amo” e fazer sacanagens incríveis com ela?
Após alguns minutos de caricias e beijos na banheira, os dois garotos levantaram-se, enxugaram-se, vestiram-se novamente, bateram um papo e conversaram sobre algumas coisas de Hogwarts. Mas nada que fizesse muita diferença para Draco. O sonserino estava sentado e já não prestava mais atenção no que os outros faziam. Estava absorto em seus pensamentos.
- Então, tchau cara! – e Cedrico deu um beijo e um abraço em seu companheiro da banheira. – essa noite foi muito boa... que tal a gente conversar amanhã? Daí a gente combina uma próxima vez.
- Beleza!
- E deixa o ovo pra uma próxima vez. – acrescentou Cedrico com risadas – mas falando sério, se você encontrar alguém, já tem a desculpa daí... e não conseguiu descobrir o segredo do ovo por que o banheiro tava “interditado”.
- Aeh! Esse feitiço que você fez pra todo mundo achar que o banheiro tava interditado funcionou. A letra era idêntica ao do Filch – e Harry soltou algumas risadas também.
- Muito bom não é? Eu vou ficar aqui pra desfazer ele, é melhor você ir indo.
- Beleza... té mais Ced.
Harry Segurou o ovo em um de seus braços, no outro seu roupão vermelho vinho, que só usou pra se secar – os elfos domésticos não trouxeram toalhas no banheiro já que acreditavam estar interditado. Vestiu a capa da invisibilidade e deixou seu companheiro “sozinho” no banheiro dos monitores.
Cedrico começou a arrumar suas coisas para deixar aquele local. Dobrou seu roupão, esvaziou a banheira. Estava tudo pronto, não havia nenhum vestígio de nada, parecia que não havia sido utilizado há dias. Ainda dentro do banheiro, apontou sua varinha para a porta:
- Finite Incanta...
- DEIXA COMO TÁ. – disse Draco após escancarar a porta da cabine. Parecia que Cedrico tinha visto um fantasma. Da onde Draco surgira? O que aquele sonserino impertinente e com o rei na barriga estava fazendo ali?
- Não precisa desfazer o feitiço Diggory – continou Draco – por enquanto pode deixar como ta.
- Você-você viu...
- Eu vi tudo – disse Draco interrompendo Cedrico. - eu sei tudo o que aconteceu aqui. Quero que você faça umas coisas pra mim agora, e é melhor você me obedecer... tenho certeza que o Dumbledore não vai ficar nada feliz em saber o que aconteceu aqui.
Cedrico estremeceu.

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