Pai e filho planejam o fim!



Cap. 43

Harry acordou no dia seguinte, com corpo todo dolorido, como se tivesse dado uma longa viagem ou feito um grande esforço.

Pomfey vendo que Harry acordara, lhe disse :

- Bom dia, mocinho! Teve uma noite agitada, não é mesmo?

Harry pensou, mais mesmo assim não lembrava do que ela falava.

- Não fique com essa ruga na testa- disse depois que viu que Harry não compreendera o que ela disse -, depois quando estiver melhor , saberá de toda a história.


Pomfey examinou Harry, e parecia muito feliz com o que vira:

- Bem, se continuar assim, logo poderá sair desta cama.

Naquele instante Harry percebera que na realidade não estava na ala hospitalar de Hogwarts, e sim pelo o que poderia lembrar, na casa de seu padrinho Sirius.

- O que estamos fazendo aqui? Perguntou depois que as suas próprias respostas não eram suficientes mais.

- É uma longa história, meu jovem... Mas não se preocupe com isso agora.

Pomfey pegou uma poção que parecia suco de tomate, e deu um copo pela metade para Harry tomar.

- Com isto, no máximo dois dias estará melhor.


Antes que Harry pudesse se acomodar melhor na cama, alguém bateu na porta.


- Com licença Pomfey- era Dumbledore, que estava totalmente chamativo com uma veste verde celeste e um chapéu prateado -, oh, Harry que bom que já acordou , Pomfey posso falar com ele um segundo?
- Bem, de nada vai adiantar se eu falar que não, mas eu já aviso que é por pouco tempo, logo a poção fará efeito e ele dormirá de novo.


Dumbledore entrou no quarto, puxou uma poltrona e se sentou.

Harry percebera que a feição de Dumbledore estava diferente, estava mais austera, mais rígida. Era como se um grande baque tivesse acontecido com ele, uma grande perda.
Sabia que o que Dumbledore fosse falar não seria boa coisa.
Se ajeitou na cama, para melhor poder ouvir Dumbledore, que antes que Harry pudesse dizer algo, começou a falar:

- Harry primeiramente sei que deve estar achando estranho o fato de estarmos aqui na casa de seu padrinho, mas esta foi a única solução que encontramos- nesse momento ele deu uma pausa, como se estivesse pensando com dizer o restante -, Hogwarts foi destruída por Lucio e seus comensais.

Esta foi uma bomba, com certeza.


- Mas como assim destruída?- falou incrédulo Harry.

- Pelas chamas, tudo virou pó. Lembra-se da cobra de Voldmort? Não sabemos como, mais ela voltou. Pois , espalhou um rastro de fogo por onde passava da floresta proibida , e em algumas horas, o castelo foi invadido pelas chamas. Só tivemos tempo de salvar nossos pertences pessoais e algumas outras coisas.


- Mas e agora Dumbledore?

- Agora, o que nos resta á lutar Harry. O cerco está se fechando, e logo eles nos encontrarão. Agora eles não tem Voldmort, mas tem alguém tão poderoso e maléfico quanto ele : Lúcio.

Dumbledore levantou-se e apertou carinhosamente o ombro de Harry, dizendo :

- Agora descanse por que a batalha logo terminará. E precisaremos de você.

Dumbledore saiu do quarto, deixando Harry com várias interrogações na cabeça. Mas e agora ? Como o mundo mágico continuaria sem Hogwarts.
Mas antes que pudesse fazer mais perguntas, a poção de Pomfey fez efeito e Harry dormiu profundamente, sem ter tempo para mais porquês.



Na cozinha da casa Black, nunca se viu tanta gente.
Todos estavam muito agitados devido aos últimos acontecimentos, e os nervos a flor da pele.

Na verdade, comer era uma coisa que nem todos estavam a fim de fazer.

Hagrid, Lupin e Tonks, decidiram ir até o Ministério para ver como andavam as coisas por lá.

Dumbledore e Macconogal estavam definindo como seriam o esquema de guarda, pois se Hogwarts com toda a sua imponência foi destruída, imagine o que eles não fariam com a mansão Black.

O assunto daquele dia foi com certeza, a morte da Prof. Trelawey .

- Mas como, Trelawey, uma pessoa tão confiável..... – comentava Flitwick.

- Ela tinha um jeitão esquisito mesmo, nunca confiei nela ....- comentava Sprout.


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Hermione e Rony, aproveitaram a manhã, para arrumarem as coisas, e principalmente organizar os bichos, por que o quarto de Hermione
parecia mais um zoológico: Bichento, Helios, Edwirgens. Ficou realmente um inferno.

- Poxa, vida Mione- retrucava Rony -, já não basta o Bichento, agora também temos que agüentar a Norra...

- Não fala assim, Rony, ela ficou sem dono, sem lar , assim como nós sem escola, o que a pobrezinha iria fazer?

Rony sabia que não adiantaria discutir com Hermione, uma coisa que ele tinha aprendido com as discussões diárias, é que ela sempre quer ter a razão, mesmo até quando não a tem.

Depois de horas árduas para saber como por tantos bichos em um quarto tão pequeno, cada bicho ficou com um cantinho para si.

O único fato, era que Norra e Bichento, estavam sempre correndo atrás de Helios, que para ele parecia mais uma galinha. Mas Helios, sempre sabia como colocar os dois no lugar, pois seu estridente canto, não era coisa para qualquer ouvido suportar.



Hermione, contou o que havia acontecido pelo menos umas dez vezes, pois todas as vezes que cruzava com alguém na casa, a pergunta era sempre a mesma:

- Você viu o que aconteceu? Como foi?


A noite se aproximara e Harry despertou com o seu ferimento ardendo, sabia que o que fosse acontecer seria logo. Não havia muito tempo.


- Pomfey- falou Harry com a voz fraca- preciso falar com Dumbledore agora! È muito urgente.

Madame Pomfey, olhando para Harry, percebeu pela sua expressão que o garoto não estava brincando, e saiu para chamar Dumbledore.



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Em um lugar muito escuro, no Beco Diagonal, alguém usava uma longa capa negra que cobria todo o seu corpo, e também ressaltava o seu porte majestoso.

Este, estava feliz, por que os seus planos estavam em fim dando certo. Agora o fim estava próximo para eles, e a sua glória estava muito perto.

Alguém estava com ele, sentado em uma confortável poltrona, e o seu sorriso era de ironia.
O silêncio foi quebrado na sala, pela fala deste:

- Podemos ir hoje a noite?

- Calma, meu filho, hoje eu não garanto, por que o menino Potter deve estar sabendo já que vamos atacar, mas amanhã será excelente.

A figura maior olhou para a janela e viu que a lua já estava alta no céu.
A noite estava estrelada e calma, porém tensa.

- Temos tudo na nossa mão agora, nada nos impede, por que não hoje? _ perguntou o filho.

- Por que amanhã é noite de lua cheia. E o nosso maior aliado, estará do nosso lado.

- Ah, compreendo.


- Amanhã, Draco mataremos Harry Potter e Dumbledore, os únicos que ainda impedem a nossa glória absoluta.

Draco Malfoy se levantou e assim como o pai, observou a noite lá fora.




______________________________________________ Pessoal, o fim está chegando...
Não esqueçam de comentar!!!







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