Acordo com um Sonserino!



Capítulo IV: Acordo com um Sonserino.

N/A: Sim, logo no começo, eis que Malu aparecesse para encher o saco... Naum, naum, naum!!! Só vim avisar que o Acordo de Bruxo NÃO É o voto inquebrável, pq qdo eu escrevi esse cap (e já faz mais de um ano) a tia Jo nem imagina ainda em lançar o sexto livro, okk?? Ótima leitura.




A biblioteca estava bastante cheia naquele fim de tarde. Alunos e alunas desesperados para terminarem seus deveres à tempo. Gina vasculhou todo o ambiente em busca de sua amiga, Hermione. Ela aparentemente não estava lá. Mas exatamente, ela, visivelmente, não estava lá. Gina foi encontra-la atrás de uma pilha gigantesca de livros grossos e antigos, que cheiravam a mofo. A única pista que pôde seguir para encontrar Mione foram seus cabelos volumosos, que podiam ser notados, mesmo atrás daqueles livros.

Gina dirigiu-se vagarosamente até a mesa onde se encontrava Mione, não tinha pressa e precisava parecer despreocupada, como se não tivesse nada parar fazer e foi dar uma volta na biblioteca. Gina passou ‘distraída’ pela amiga, que notou-a.

_Oi Gina. –cumprimentou cordial.

_Oi Mione! –Gina não era uma boa atriz, mas tentou ao máximo parecer surpresa em encontrar a amiga ali.

_O que está fazendo por aqui? –Hermione pareceu acreditar que a amiga estava ali por acaso.

_Ah… Dando umas voltas, já acabei meus deveres, não tenho nada para fazer; Gina deu de ombros e sentou-se, depois de tirar alguns livros do acento, na cadeira ao lado de Hermione.

_Hum, se eu pudesse eu te faria companhia, mas deu pra perceber que eu ainda tenho muita coisa para fazer, né? –a menina expôs sem graça.

_Não tem problema, eu entendo. –Gina fez uma cara meio decepcionada.

_Mas tem alguma coisa em que eu possa te ajudar?

_É… tem! Eu preciso de uma ajudinha para achar uma coisa que estou procurando. –Gina ficou agradecida por sua amiga sempre ser tão eficiente.

_O que seria? –Hermione tentou não parecer muito interessada, mas seu sorrisinho a denunciava.

_Sabe o que é, eu dormi em uma aula de história da magia, o que acontece sempre, aliás… -“pelo menos nisso não estou mentindo”, pensou Gina divertida. -…, e eu perdi algumas coisas do que ele falou, e não consegui pegar os apontamentos com ninguém.

_Mas a matéria não está no livro?

_Não, são aquelas coisas que os professores dizem só para testar se estamos prestando atenção, entende? –Gina estava ficando nervosa, a princípio achou que Hermione iria ajudar sem questionar, mas estava enganada.

_Entendo. –Mione abriu um belo sorriso, o que fez Gina suspirar aliviada. –Sobre o que é?

_Não me recordo muito bem, Melissa disse que Binns estava falando sobre acordos entre bruxos, ou algo parecido. –Gina ainda tentava parecer despreocupada com a situação.

_Acho que devo ter alguma coisa, eu já li algo a respeito. Faz o seguinte, não procura mais, assim que eu terminar eu acho isso em um dos meus livros, tá bom? –Hermione sorriu amigavelmente para Gina, que retribuiu o sorriso.

_Acho que vou te deixar em paz agora, já te aluguei muito por hoje. Obrigada Mione. –Gina recolocou os livros de volta na cadeira e já estava saindo da biblioteca.

_Não foi nada. –Gina ouviu antes de deixar definitivamente a biblioteca, ainda lotada.


Gina saiu pelos corredores vazios da escola, todos estavam ou estudando, ou passeando lá fora. Ela não prestava muita atenção de para onde estava indo, apenas seguia uma linha reta, o caminho mais simples.

Enquanto suas pernas a levavam para algum lugar desconhecido, sua mente estava enfrentando um turbilhão de pensamentos, tantas coisas aconteciam em um piscar de olhos, tantas pessoas se envolvendo em problemas que não lhe pertenciam. Tanta dor, tanta angustia, tanta raiva, tanto medo disfarçados em sorrisos bonitos que nunca atingiam os olhos.

Gina parou de andar, nem se deu ao trabalho de saber onde estava, nem reparou que aquele lugar era um pouco mais frio que o resto do castelo; ela apenas encostou na parede e deixou-se escorregar por ela, com a cabeça apoiada nos joelhos encolhidos perto do corpo. Sentiu uma pequenez d’alma. Ela não podia mais controlar sua vida, porque ela não mais a pertencia.

_Por que essas coisas só acontecem comigo? Por quê? –Gina sussurrou para o nada. –Por que eu não consigo acreditar que vai ficar tudo bem? O que será que eu fiz para merecer isso? Por que ninguém pode me responder, o que há de errado em querer ser feliz? –essas últimas palavras foram pronunciadas em um tom mais elevado.

Gina deixou-se abater, à dias que tentava demonstrar tranqüilidade, segurança, confiança… Mas chega uma hora em nossas vidas que não conseguimos mais agüentar o peso das responsabilidades, e Gina era nova demais e já tinha passado por tantas coisas. Ela sentiu um pouquinho do peso que certamente Harry sentia. “Ele nunca fraquejou, ou se deixou abater, sempre está perto de nós quando precisamos, sempre nos dá o maior apoio quando ele mesmo está se sentindo horrível por dentro, eu sei o que ele sente, eu já senti. Um vazio enorme, uma lacuna em nosso peito que nunca poderá ser preenchida, simplesmente falta algo sempre, mas não sabemos o que é…”.

A cabeça de Gina foi acalmando aos poucos, e inesperadamente ela adormeceu naquele corredor escuro e gelado do castelo. Mais uma vez ela ouviu aquela música, sem letra, sem cantor, sem som…


Se sentia cansada, seu corpo doía, estava com frio. Abriu seus olhos devagar, mas não pôde distinguir nada à sua frente, estava tudo muito escuro e silencioso. Tentou levantar, mas suas pernas fraquejaram; tentou lembrar de seu sonho, na realidade não era um sonho, era algum tipo de som, mas ela não conseguia lembrar, nunca conseguia…

Ficou ali por mais alguns instantes, depois conseguiu levantar-se. Tudo o que ela queria naquele momento era deitar em sua cama no dormitório de Grifinória e continuar dormindo, porém mal deu dois passos e escutou alguém se aproximando, parecia não estar com nenhum tipo de luz. Gina grudou na parede e ficou imóvel, uma das mãos sobre a boca para conter a respiração pesada.

Os passos foram ficando mais perto, a garota começou a se apavorar, não sabia que horas eram, mas devia ser muito tarde, porque nenhuma luz podia ser vista nas janelas ao longe. A pessoa passou por ela, perto o suficiente para assusta-la, mas Gina percebeu que era “apenas” Malfoy, seus cabelos louro platinados eram inconfundíveis.
A garota esperou que o barulho dos passos do garoto cessassem para sair correndo, não estava muito longe do caminho principal, estava apenas no começo das masmorras. Quando atingiu o saguão de entrada viu que não estava tão tarde quanto imaginava, mas o jantar já estava encerrado, ela podia ver alguns poucos elfos limpando a sujeira dos alunos. Tinha permissão para andar pelos corredores até ás 21h, devia ser quase isso, nesses momentos é que lamentava-se por não ter um relógio de pulso, seria bem mais fácil do que tentar adivinhar que horas eram.

Quando estava quase perto do retrato da Mulher Gorda começou a andar mais devagar, não sabia por quê mas estava cansada, tinha a sensação de ter ido para a guerra e lutado sem parar até obter vitória.

_Senha? –pediu a Mulher do retrato, quando Gina o alcançou, com aquela voz em falsete de sempre.

_Zangão de Outro. –Gina respondeu entediada. Cada dias as senhas ficavam mais idiotas.

Ao entrar no salão sentiu um ar quente bater em seu rosto, o Salão Comunal da Grifinória era bem mais confortável que qualquer corredor do castelo. Dirigiu-se até uma poltrona perto da de onde Melissa estava sentada conversando com Harry.

_Hum… Atrapalho?! –perguntou quando estava mais perto dos amigos.

_Lógico que não, Gi! Senta aí. –Harry disse simpático, com um sorriso enorme, que fez Gina até sentir-se melhor. –Por onde andava? Você e Hermione sumiram…

_Ah, a Mione estava na biblioteca quando eu fui lá ver se eu achava umas coisas, -Gina olhou de relance para Mel, que retribuiu o olhar de uma forma divertida, como se elas fossem duas crianças escondendo um segredo. –E depois eu fui dar uma volta por aí, tomar um ar.

_Você não está triste de novo, está? –Harry pareceu preocupado de sua amiga estar baixo alto-astral novamente.

_Não, mas estava querendo descansar um pouco, sabe como é, tem bastante coisa acontecendo ao mesmo tempo, eu estou um pouco exausta de tudo.

_Tudo bem, mas se precisar de qualquer coisa me chama, OK?

_Claro. Cadê o Rony? –perguntou Gina notando a ausência do irmão.

_Foi procurar a Mione, né? Ele estava todo chateado por ela nem dar atenção para ele, aí ele foi atrás dela, coisas de namorados. –brincou Mel.

_É, meu irmão mudou bastante depois que começou a namorar a Mione, não desgruda mais dela. –Gina observou.

_Agora eu tenho que ficar sozinho. –Harry fez uma cara de manhoso. –Eu preciso de carinho, sabia? Preciso de uma namorada também. –o olhar do garoto encontrou o de Gina e ela desviou, Harry estava estranho com ela, antes ele a tratava como uma irmã, agora era diferente.

Sem nem perceber Gina passou a mão pelo rosto de uma maneira cansada, seus olhos estavam ardendo de sono, e para piorar sua barriga roncava. Era melhor ir dormir, assim não sentiria mais fome.

_Você está bem? –Harry perguntou antes que ela pudesse anunciar que iria dormir.

_Estou. Acho que é apenas sono, vou dormir. –Gina deu um beijo estalado na bochecha de Mel e outro na bochecha de Harry.

_Boa Noite! –desejaram os dois antes da amiga começar a subir a escada em caracol que levava ao dormitório feminino do quinto ano.

Deitou-se em sua cama de dossel, e antes que pudesse pensar em qualquer coisa já havia adormecido profundamente.


~~**~~


Aquele fora um dia agitado para ele. Gostava de passar o Sábado inteiro sem fazer nada, mas tinha vários deveres pendentes, e suas notas não estavam lá aquelas coisas. Ainda tinha que aturar Crabbe e Goyle falando idiotices enquanto tentava terminar seu relatório de transfiguração.

_Calem a boca, vocês dois! –disse Draco venenoso, estava tentando se concentrar, sentado ali naquela cadeira, posta em volta da mesa, no Salão Comunal de Sonserina.

_Mas Draco… -começou Crabbe debilmente.

_Esquece, parvalhão, eu vou sair daqui. –Draco saiu pisando duro em direção aos jardins, se desse sorte encontraria alguém para poder se divertir. Mal saiu pelas grandes portas de carvalho e já tinha encontrado seu alvo.

Aquela pequena criatura, mais uma para a coleção infinita de Weasley’s que sujavam o mundo bruxo, estava deitada na grama. Não pôde controlar a vontade insana de ir até ela e deixa-la pior do que já era. Aproximou-se furtivamente de sua presa.

_Ora, ora, ora. O que temos aqui? –perguntou com sua melhor voz, a mais maliciosa de todas.

_Ah não. Ninguém merece! –a garota começou a reclamar antes mesmo de saber quem era, ou olhar para trás, obviamente ela já sabia que era ele, a voz dele era única, inconfundível.

_Weasley, sai daí. Você está sujando o chão com essa sua cabeça vermelha e imunda. –Draco não deixou passar a oportunidade de provoca-la, era maravilhoso deixar Grifinórios nervosos.

_Morra Malfoy. Você está sujando o mundo com a sua presença. –retrucou a garota com deboche escrachado.

_Ui! A pequena Weasley tem uma lingüinha afiada. Alguém vai ter que corta-la dia desses. –ele se divertia com a fúria que aqueles cabeças vermelhas tinham, aliás, provocar Grifinórios era maravilhoso, agora, provocar Grifinórios Weasleys era muito melhor.

_Contanto que não seja você, seu verme nojento, podem vir tentar cortar. –a Weasley levantou agilmente, mas sua jaqueta abriu alguns centímetros deixando um curioso objeto à mostra.

Draco olhou curioso para o pescoço da jovem. Ela percebeu o olhar do rapaz, e olhou para seu próprio colo. Quando percebeu o que estava à mostra colocou sua mão rapidamente sobre ele. Mas que depressa, fechou o zíper e começou a andar em sentido contrário ao dele.

_Opa, o que vemos aqui. –Draco puxou a Weasley pelo braço com força, e ela foi obrigada a voltar alguns centímetros, ficando na mesma direção dele.

_Nada que seja da sua conta, doninha.

Aquela garota já estava o deixando fora do sério com tanta delicadeza.

_Acho melhor você ficar quieta garota, se não eu posso não ser tão bonzinho. –sua raiva começou a aflorar, isso não era um bom sinal.

_O que você vai fazer? Até onde eu sei, você não é capaz de fazer nada sem seus capangas idiotas. –ela desafiou, maliciosa.

_Ah, pode ter certeza, pequena, que eu posso fazer muitas coisas com você. Quem sabe fazer uma marca parecida com a de Potter nessa sua carinha bonita. –Draco nem reparou no que tinha dito, apenas sabia que tinha sido algo idiota, pois a garota o olhou perplexa por um momento.

Draco aproveitando-se da distração da garota, abriu o zíper da jaqueta dela por completo dessa vez.

_Ei! O que você pensa que está fazendo, sua cobra? –ela pareceu surpresa com a atitude dele.

_Nada ruivinha. Eu apenas quero ver este interessante colar. –ele aproximou-se do colar, e analisou-o atentamente, ainda segurando fortemente a garota.

_Me larga Malfoy. Olha que eu começo a gritar. –ameaçou.

_Pode gritar pequena, ninguém vai te escutar. –Draco não acreditava que ela fosse gritar.

_Ah não, é? Ahhhhhhhhhhh –a garota começou a gritar a plenos pulmões. Bem naquele instante estava saindo alguém pelas grandes portas de carvalho, era a hora certa para agir.

Draco ficou meio desesperado na hora que ela começou a gritar. Impulsivamente ele colocou a mão livre na boca da menina.

_Uhhhhh… -a Weasley tentava falar, mas era impossível, Draco apertava muito forte sua boca.

Draco deu uma olhada pelos jardins para ter certeza de que ninguém tinha ouvido ela gritando. Estava à salvo, ninguém havia os visto ali, mas era melhor não arriscar, sairia dali o mais rápido possível.

_Ainda bem que ninguém nos viu. Você deveria ser menos escandalosa. Aff, ainda me fez colocar a mão nessa sua boca nojenta. Nunca toquei tanto em um Weasley em tão pouco tempo; posso te dizer que não é agradável, depois terei que desinfetar minhas lindas mãos.

A Weasley parecia bem irritada, e ele não perdeu tempo.

_Quer dizer que você está usando um colar de pérola negra. Bem, pelo que vejo esta pérola é verdadeira. Você nunca teria dinheiro para comprar uma coisa dessas, e ninguém teria o mau gosto de te dar algo que é usado principalmente para maldições. A não ser… -Draco ficou extasiado ante a perspectiva de ter uma notícia daquelas, seria ótimo poder espalhar aquilo para todo o colégio. –A não ser que você esteja amaldiçoada.

Draco percebeu que havia acertado em cheio. Só pela cara pálida que ela ficou, deu para perceber. Ele soltou uma gargalhada sinistra, e soltou a boca da garota e seu braço, deixando-a livre. Deu alguns passos para trás e seguiu seu rumo, em direção ao castelo.

_Malfoy!!! –Ela gritou, ele sabia que ela o chamaria.

_O que foi, pequena? –perguntou sem se virar.

_Não conte isso para ninguém. –ela pediu desesperada.

_Por que eu faria isso? –ele perguntou, ainda de costas para ela, o que não permitia que ela visse seu pequeno sorriso de diversão.

_Eu… eu… não sei. Mas por favor Malfoy, por favor não espalhe isso para ninguém.

_O que vou ganhar com isso, pequena? –Bom, ele pelo menos tinha que ganhar alguma coisa em troca.

_Eu faço o que você quiser, mas por favor não conte.

_O que eu quiser? –Draco virou-se e encarou a garota com uma expressão não muito boa.

_O que você quiser. –ele percebeu que ela estava desesperada.

_Bem, primeiro você não vai contar para ninguém que estou sabendo disso, e depois eu vou pensar no que eu quero que uma pobretona como você faça para mim. –Draco estava se divertindo com toda aquela situação.

_Tudo bem Malfoy! –falou entre dentes. –Você pode me procurar quando tiver alguma em mente, mas não seja muito criativo, e nem me venha com coisas absurdas, eu não vou fazer qualquer coisa, tem que ser algo honesto.

_Quantas exigências, pequena. Pode deixar que eu vou pedir algo bem interessante. Você vai gostar! -Draco olhava de uma forma debochada para Gina, queria rir da cara que ela fazia, mas resolveu manter a seriedade.

_Certo. –ela concordou.

_Se me dá licença eu preciso ir, já perdi tempo demais com as coisas de uma garotinha tão pequena. –disse ironicamente. –E eu preciso lavar as mãos.

Draco virou-se, mas antes que ele pudesse andar mais de meio metro, ouviu a Weasley gritar:

_Pequena é a sua mãe!

Ele voltou para o castelo dando boas risadas, bem, agora poderia se concentrar melhor, já havia se divertido o suficiente para esquecer das idiotices de seus dois capangas.

Voltou ao seu Salão Comunal e terminou todos os seus deveres até a hora do jantar. Depois de demorar horas naquela refeição, voltou para seu Salão, com a estranha sensação de não estar sozinho. Chegou na Sonserina e foi direto para seu dormitório, para dormir.

~~**~~

Gina despertara pela manhã revigorada. Espreguiçou-se manhosa, e aconchegou-se novamente na cama quentinha, sabia que tinha que levantar para tomar café, mas a preguiça não deixava, ela queria mesmo era passar o dia inteiro embaixo daquele emaranhado de cobertores, apenas deitada, sem precisar se incomodar com qualquer coisa. “Mas não pode!” pensou Gina levantando-se decidida, depois caiu novamente na cama, e ficou ali, só contemplando o teto. “Tenho que levantar, eu tenho coisas para resolver.” E mais uma vez ela levantou-se, agora para valer.

Foi até a janela e a abriu, deixou a luz do sol iluminar o quarto, já vazio, das meninas. Gina pôs suas mãos no parapeito da janela e deixou a brisa gelada bater em seu rosto. Estava um dia realmente lindo lá fora, as nuvens branquinhas, feito algodão, passeando pelo céu azul claríssimo. O sol era forte e aquecia as águas do lago abaixo, ao longe. Um Domingo realmente magnífico.

Após tomar um banho matinal gostoso, Gina desceu toda animada para o Salão Comunal. Avistou Mel, Harry e Rony conversando em um dos cantos do aposento. Pareciam bem compenetrados em algum tipo de assunto, aparentemente polêmico, “Quadribol” riu Gina, esse era o único assunto polêmico o bastante para os três conversarem tão vorazmente, de manhã.

_Bom Dia! –cumprimentou Gina sorridente, sentando-se ao lado do irmão e lhe dando um beijo no rosto.

_Bom Dia! –responderam os três em uníssono, depois continuaram olhando para ela, de uma maneira estranha.

_O que foi?! –perguntou Gina dando uma gargalhada. –Tem alguma coisa de errada comigo?

_Não… É só… que… que você está bem animada hoje, não? –Rony comentou como quem não quer nada.

_Estou sim senhor. Se você quiser me ver para baixo é só falar. -Gina dez uma cara engraçada, um misto de bico com um olhar magoado, e ambos não conseguiam significar o que realmente deviam, porque a alegria de Gina estava contagiante.

_Não. Fica assim que está legal. –foi Harry quem fez o comentário. Todos olharam e começaram a rir, sem nenhum motivo aparente. Isso acontecia sempre. Aos poucos foram se recompondo e voltando ao normal.

_Tudo bem. –mais risadas, de novo sem motivo. –Vou tomar café.

_Vai logo, antes que acabe o horário do café, já é tarde. –Mel avisou.

_Que goras são? –Gina perguntou, lembrando-se que não olhou no relógio de seu quarto.

_10h27min. –quem respondeu foi Rony.

_É melhor eu ir mesmo. Volto logo. –Gina saiu do Salão Comunal cantarolando uma musiquinha qualquer. Saiu saltitando pelas escadas que moviam-se a todo momento, o que confundia sempre os alunos primeiranistas.

Do fim das escadarias de mármore já pode sentir aquele cheiro gostoso de comida.

Apressou-se para o Saguão de entrada.

_Hummmm! Que fome. –Gina já estava sentada em uma cadeira da sua mesa no Salão Principal. Haviam poucos alunos grifinórios ali, os Corvinais também estavam em número pequeno, tinham bastantes alunos da Lufa-Lufa, e apenas dois Sonserinos.
Gina se deliciou com toda aquela comida farta, adorava comer e beber bem, achava às vezes que isso era coisa de família.


Pouco tempo depois Gina voltou empanturrada para o Salão Comunal.

_Voltei! –anunciou jogando-se dessa vez em uma poltrona ao lado de Harry, que estava por sua vez ao lado de Melissa.

_Gina, a Mione passou por aqui e disse para eu te entregar este livro. –Mel disse, entregando um exemplar pequeno e de capa dura, não devia ter mais de 200 páginas, e estava com uma página marcada. –Ela disse que tudo o que você precisa está aí, foi o mais completo que ela achou.

_Certo. Vou para o meu quarto. Se a Mione voltar, ou passar por aqui de novo, agradeçam à ela por mim, por favor. –Gina já estava de pé novamente, agora dirigindo-se ao seu dormitório. –Tchauzinho.

Alguns instantes depois Gina estava em seu quarto com o dossel de sua cama fechado. Estava deitada de bruços na cama, com o livro aberto na página indicada por Hermione.

Acordo de bruxo.

“Antigamente, nos impérios, acordos de bruxo eram muito usados, mais usados do que o feitiço ‘fidelius’, que não era muito recomendado nas ocasiões, porque não trazia nenhuma proteção, realmente. Os bruxo queriam algo mais seguro, algum feitiço que impedisse qualquer um de contar um segredo, ou até mesmo que fizesse bruxos cumprirem suas promessas.

Quando se iniciava uma guerra, sempre apareciam inimigos nos esconderijos dos adversários. Alguns povos não gostavam de matar apenas pelo bel-prazer, achavam que essas pessoas eram inocentes, que apenas lutavam porque eram obrigadas a defender seus reinos. Quando isso acontecia, bruxos especializados faziam um acordo entre dois bruxos, o inimigo e outro bruxo qualquer. Essa foi a forma que acharam de deixar os prisioneiros irem e não poderem contar onde localizava-se seu esconderijo.

Tempos depois os acordos de bruxo começaram a ser usados pelas famílias puros-sangues quando algum membro dela se envolvia com algum trouxa. Era um procedimento complicado, em que só participavam o ‘traidor de seu sangue’ e o patriarca da família. Com o acordo ficava estipulado, na maioria dos casos, que o traidor fosse embora para outro lugar e que não assinasse mais o nome da família, também não poderia contar que um dia pertencera à ela.

O acordo de bruxo, é, na realidade, uma maneira segura de manter uma promessa, quando um bruxo participa de um acordo desses é impossível não cumprir sua palavra.

É um procedimento simples, que tem por essência o sangue das duas pessoas envolvidas. Pode ser realizado por um intermediário que faz todo o encanto, o que é mais recomendado, ou somente pelas pessoas participantes. Porém, os acordos de bruxos podem se tornar perigosos também. Em alguns casos em que o feitiço não sai perfeito, as pessoas acabam contando o segredo, ou não cumprindo sua promessa, quando isso acontece, o que é raro, aquele que contou pode ficar louco, perder algum de seus sentidos ou perder todos eles, perder toda a memória e em casos muito graves, pode levar até a morte.


Deve-se fazer o seguinte:”


Gina passou os olhos pelo encanto, era simples, mas se algo desse errado as conseqüências podiam ser gravíssimas, não que ela se importasse com Malfoy, mas de qualquer forma não gostaria de se sentir culpada pela morte de alguma pessoa.

_Vamos ver, preciso mandar uma carta para aquele imbecil.

Gina foi até sua escrivaninha, do lado de fora da cama, e pegou dois rolos de pergaminho.

Em um deles escreveu um curto bilhete para Malfoy:

“Malfoy,

Preciso te encontrar ainda hoje, por favor. Espere-me na sala desocupada do quarto andar, em frente à estatua de ouro de Merlin, ás 17h.

Obrigada;

Virgínia Weasley”


No outro pergaminho Gina copiou o pequeno ritual que precisaria realizar.
Depois se dirigiu para o corujal, afim de enviar aquela carta o mais rápido possível.


~~**~~

Draco estava em sua cama macia, acordado desde que amanhecera. Não tinha vontade de comer nem de se levantar, queria apenas continuar ali, sem fazer nada.
Algumas frases teimavam em ficar rondando sua mente, era a conversa que tivera com a pequena Weasley no dia anterior.

“O que vou ganhar com isso, pequena? –Bom, ele pelo menos tinha que ganhar alguma coisa em troca.

_Eu faço o que você quiser, mas por favor não conte.

_O que eu quiser? –Draco virou-se e encarou a garota com uma expressão não muito boa.

_O que você quiser. –ele percebeu que ela estava desesperada.”


Draco não fazia idéia do que pedir para ela, mas queria que fosse alguma coisa bem marcante, que fosse feita em público e que pudesse humilha-la muito. Mas não tinha nada em mente, não conseguia pensar em nada que pudesse abranger toda essa idéia de humilhação perfeita.

Tampouco Draco pensava em cumprir sua palavra, Malfoy’s não cumprem sua palavra se isso lhe trouxer prejuízo, apenas quando vai beneficia-los, o que não era o caso. Não contaria nada para ninguém até ela fazer o que ele pediria, depois todos ficariam sabendo, por acaso, da triste sina daquela garota.

Draco respirou fundo, tinha tanta coisa lhe perturbando naqueles últimos tempos, tantas promessas que ele fizera ao seu pai, mas que ele não tinha vontade alguma de cumprir, mas era seu pai, não era a mesma coisa enganar uma garota estúpida, e enganar seu pai.

Às vezes se perguntava por quê diabos prometeu que seria um Comensal da Morte assim que terminasse Hogwarts, o que aconteceria no próximo ano, aquilo foi uma promessa que um garoto de apenas doze anos que nem sabia ainda o que era realmente uma Maldição Imperdoável, e que queria apenas deixar seu pai orgulhoso. Agora ele sabia de coisas que não imaginava, estava no sexto ano e não podia ignorar o fato de que a realidade era bem mais cruel. Não queria acabar preso, não mesmo.

Draco abriu o dossel verde-escuro de sua cama e abriu seu criado-mudo, tirou de dentro dele um envelope lacrado com cera verde. A primeira e última carta que seu pai lhe enviara desde que fora mandado para a prisão, ele ainda não tivera coragem de encarar o que seu pai dizia ali, com certeza eram cobranças mais duras do que qualquer outra que ele lhe tinha feito sobre a escola, sobre suas notas, sobre quadribol, sobre o Potter…

Abriu vagarosamente a carta, respirando fundo, buscando calma para enfrentar as cobranças de suas próprias promessas, mesmo que elas tivessem sido feitas à muito tempo atrás. O lacre fora rompido, Draco pegou a carta, relativamente grande demais em se tratando de uma carta de Lucio Malfoy.

“Draco,

Tive um tremendo trabalho para conseguir escrever esta carta, então espero que você leia atentamente tudo que eu vou lhe escrever, porque não admito erros, você sabe bem disso.

O que você precisa saber, agora, é que o Lorde das Trevas não conseguiu apoio dos dementadores, e de qualquer forma, a segurança aqui está sendo reforçada, já que agora aquele panaca do Fudge acredita em tudo que o velho babão vem dizendo a ele à muito tempo.

Você vai ficar encarregado de me tirar daqui, moleque, assim que terminar o colégio e se tornar um Comensal. Eu quero que você seja brilhante, assim como eu sempre fui, seja o braço direito e o esquerdo de nosso mestre. E se ele te pedir qualquer coisa, cumpra imediatamente.

Não arranje grandes confusões por aí, quero que você seja o pobre garoto com um pai preso que não quer seguir o mesmo caminho, faça o que quiser, mas convença à todos disso, e depois dê o bote. Assim que terminar seu sétimo ano procure Adam Crusteir, ele saberá o que fazer e para onde te levar.

Eu não quero mais saber de você jogando quadribol, isso não vai acrescentar nada em sua vida, eu quero que se dedique exclusivamente nas Artes das Trevas, isso vai ser o teu futuro, meu filho, você não precisa saber de nada além.

Cuide de sua mãe, ela não receberá nenhuma carta minha, escreva a ela dizendo que está tudo bem, esses dementadores jamais conseguirão tirar minha lucidez. E mande ela não se meter nos nossos assuntos, fale para ela ir fazer compra, ir falar mal de alguém, qualquer coisa, mas não a deixe saber de qualquer dos nossos planos, você sabe como Narcisa é.

Não deixe Snape fazer sua cabeça, sei muito bem que aquele traidor vai tentar te levar para um caminho mais limpo em seu último ano, mas não o escute, escute apenas o que eu digo, sei que você não é tão burro quanto parece.

Estou contando com você Draco, e se por um acaso você me decepcionar, eu juro que saio daqui a qualquer custo só pra te lançar uma bela maldição e te fazer pagar pelos seus erros.

EU NÃO ACEITO ERROS, MOLEQUE, NENHUM ERRO…

L. M.”

Bem, não fora tão ruim como ele esperava. Foram menos cobranças do que de costume, mas eram mais duras, e mais perigosas. Era o seu destino que estava em jogo, era a sua vida, e ele sabia que nunca tivera controle algum sobre ela, seu pai sempre decidira tudo por ele. E mesmo que quisesse tomar decisões agora, não dava mais, tudo que teria que fazer já estava escrito e decretado, não tinha mais volta, não com seu pai o ameaçando tão claramente.

Draco guardou a carta mais uma vez em seu criado-mudo, a deixaria ali, para se lembrar futuramente de todas as suas obrigações como Comensal da Morte.

Mal recostou sua cabeça novamente no travesseiro e ouviu um baque surdo na janela, alguma coisa lhe dizia que fora uma coruja.

Esperou, esperou, e continuou esperando. Nenhum movimento, não tinha ninguém no quarto, e ele teria que abrir a maldita janela para uma estúpida ave entrar. A princípio pensou em deixar o que quer que fosse lá fora, mas pensou melhor depois, se fosse alguma coisa importante para ele, tinha que ir ver o que era.

Muito à contra-gosto Draco dirigiu-se até a janela e a abriu, a luz fraca do Salão Comunal invadiu o aposento e a coruja entrou. Era bem difícil receber corujas depois do café da manhã, porque a Sonserina ficava nas masmorras e não tinha nenhuma janela que desse para o lado de fora do castelo, o que havia era apenas um grande ‘túnel’ no teto do Salão Comunal para que as corujas entrassem, mas não eram todas que achavam o caminho.

Draco constatou que a carta era para ele. Bem, não era exatamente uma carta, era um pedaço pequeno de pergaminho, com algumas palavras rabiscadas em letra caprichada e redonda.

Draco leu a carta e despachou muito docemente a coruja de seu quarto, ficou com muito ódio por ter que se levantar só para pegar um bilhete estúpido daquela garota Weasley, e ainda por cima ela nem mencionara o que queria com ele.

Se ele não fosse tão curioso nem iria, mas era impossível controlar a vontade de saber o que a pequena queria com ele.

Agora que a Weasley o tinha despertado de vez ele iria cuidar de sua vida, mas ela podia esperar que ninguém mexe com Malfoy e sai ileso.

~~**~~

quando era quase a gora certa, Gina arrumou-se para encontrar-se com o Sonserino. Chegou na sala vazia por volta de 16h55min, mas o garoto não estava lá ainda.

Ficou esperando sentada em uma das tantas carteiras desocupadas, e continuou esperando pelo que pareceram horas, e nada do rapaz chegar. Quase 40min mais tarde Gina não tinha falado com Malfoy e já estava quase desistindo de encontra-lo quando ele apareceu.

_Está atrasado. –Gina falou cerrando os dentes de raiva.

_Eu sei, pequena. –ele disse debochado.

_Pare de me chamar assim! –a garota já estava nervosa de espera-lo por tanto tempo, se ele começasse com gracinhas era capaz de lançar um feitiço nele ali mesmo.

–Por que demorou tanto?

_Para te deixar esperando… pequena! –desafiou, se divertindo.

_Pare, Malfoy! Já disse para parar, que droga. –A raiva de Gina estava aumentando, e era melhor parar por ali, normalmente quando ultrapassava aquele limite a coisa não ficava boa.

_Como quiser. –ele riu da cara bastante vermelha da garota e sentou-se em uma cadeira afastada dela.

_Por que queria me deixar esperando? –Gina não podia deixar isso assim, por isso mesmo, tinha que tirar uma satisfação.

_Isso não é da sua conta, mas já que insiste em saber, você me acordou, e quando alguém me acorda eu fico com um péssimo-humor, e isso me leva a fazer as pessoas esperarem bastante. Pequena. –ele exagerou um pouco, já estava acordado, mas ele sempre gostava de contar as suas verdades.

_Muito engraçado, Malfoy. Agora estou te avisando, se me chamar de pequena mais uma vez eu te lanço uma maldição aqui mesmo. –o rosto de Gina já estava deacor de seus cabelos, era impossível controlar sua fúria, aquele garoto era irritante.

_Hum… Pe-que-na! –Draco divertia-se com a situação, ela ficava cada vez mais nervosa.

_Eu te avisei! –Gina pegou sua varinha e apontou para Malfoy, e ele em um movimento rápido pegou sua própria varinha e apontou para ela.

_Nem pense nisso. Diz o que você quer de uma vez. –Draco não achava realmente que ela fosse lhe lançar algum feitiço, mas era melhor não subestimar aquela garota.

_Eu não confio em você, por isso quero que façamos um Acordo de Bruxo para me assegurar de que você não vai contar parar ninguém que… que… ah, você sabe. –Gina ficou sem graça de ter que falar que estava amaldiçoada.

_De jeito nenhum, quem me garante que você sabe fazer um encanto desses? Isso é perigoso, pequena.

_Ah, por favor, Malfoy. Eu disse que vou fazer qualquer coisa pra você, você disse que não falaria pra ninguém, é muito simples o encanto, não tem como sair errado, por favor. –Gina estava a ponto de chorar ali mesmo, na frente de um Malfoy, e implorar para que ele fizesse o tal acordo de uma vez.

Draco não queria fazer aquilo, não queria porque tinha vontade de contar para todos o que envolvia aquela garota. Então ele olhou fundo naqueles olhos castanhos e viu que já estavam ficando marejados. Ele até que gostaria de ver ela implorando para que ele cooperasse, mas analisou bem a situação, se ela ficasse muito abalada não conseguiria fazer encanto nenhum e acabaria fazendo algo errado, o que não seria bom. E ele queria ver aquela garota fazer alguma coisa bem ruim que ele mandasse, e além do mais era melhor só ele saber sobre a maldição da garota, ele a torturaria com isso.

_Tudo bem, mas ande logo com isso. –ele aproximou-se mais dela para poder realizar qualquer que fosse aquele encanto. –O que temos que fazer, afinal?

_Eu começo, temos que recitar esse encanto enquanto cortamos a palma de nossas mãos em uma linha horizontal, vai doer um pouco, mas depois temos que apertar nossas mãos, quando acabarmos de recitar. Está bom para você? –Gina tinha medo que ele desistisse e saísse daquela sala na mesma hora gritando para todos que ela estava amaldiçoada.

_Humpft… -a idéia de cortar sua própria mão não o agradou nem um pouco, mas agora que tinha começado, ia até o fim. –Comece logo.

Virgínia Weasley.

Eu prometo que farei qualquer coisa que Draco Malfoy me mande fazer;

Alaíde covua maiser miter, cuateri difarion pacuero de mion.


Gina terminou sua parte no encanto, sua mão estava encharcada de sangue e ardia violentamente, mas ela não se deixava abalar. Passou o punhal, já ensangüentado, para Malfoy e também o pedaço pequeno de pergaminho.

Draco olhou para o papel e com uma voz muito arrastada começou a fazer o mesmo que a garota.

Draco Malfoy.

Eu prometo que não contarei para nenhuma pessoa que Virgínia Weasley está amaldiçoada;

Mion de pacuero difarion cuateri, miter maiser covua alaíde.


Ambos apertaram suas mãos cortadas por 1min, o que foi bem difícil, porque doía demais. Assim que o tempo estava findado eles soltaram suas mãos.

Gina ofereceu uma toalha para Malfoy limpar sua mão, mas ele recusou e saiu da sala sem dizer mais nenhuma palavra.

_Bem Gina, está feito. –Gina limpou sua mão e voltou para seu Salão Comunal, com uma dor de cabeça começando a perturba-la…

N/A: Tem Malu no final do cap tb!!! XD (hj estou bem animada, não reparem) Baum, esse foi o maior cap que já escrevi, e agora comecei a introduzir o ponto de vista D (do draco), eu sei que ficou meio estranho esse flashback, mas eu precisava introduzir o draco de alguma maneira na história, e foi assim que saiu! Eu adoro esse cap, só naum gosto mais, por enquanto, do que o sexto, que está prontinhu!!! È lindo gente, vcs vaum adorar, mas calma, ainda tem o quinto cap, naum vamus nos apressar.... quem sabe se vcs comentarem bastante eu possa postar mais rápido, depende de vcs, ok???

Antes de acabar eu queria agradecer à Miaka, adoro seus resuminhos dos meus caps, fica muito legal, adoro seus coments. Tb queria agradecer à Manu Riddle, aqui da FeB, por ter me dado a honra de betar a fic dela(A HERDEIRA DO MAL), estou adorandu sua fic…

Beijocas estaladas *Malu*

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