No fim...





Eu acabei de chegar em casa, quero dizer, hoje eu voltei pra casa. As aulas acabaram. Eu sei que faz meses que eu não escrevo, já que não tinha vontade de encher páginas com lamentações. Não, eu enchi os ouvidos das minhas amigas, principalmente a Carol, coitada.
Mas agora eu tenho um forte (FORTÍSSIMO) motivo para escrever.
Logo depois de eu ter resolvido o lance da Poção do Amor, o Draco começou a ficar com a Pansy Parkinson. Eu fiquei péssima ao vê-los juntos. Chora muito e sofria muito. Enquanto dormia pouco e comia pouco. Mas a relação deles não durou muito tempo. Eles ficaram juntos 1 semana, até que um dia eu vi a Parkinson conversando com outra garota da Sonserina, enquanto chorava de se acabar. Ela disse que do nada o Draco tinha terminado com ela e sem dar nenhuma explicação, apenas dizendo que tinha enjoado. Eu fiquei radiante de felicidade com isso, mas foi apenas até o dia seguinte. Por quê? Porque eu descobri que a nova ficante do Draco era a Lilá Brown. Daí novamente eu fiquei mal até mais ou menos uma semana depois, quando eles se separaram. Motivo pra ficar feliz? NÃO! Depois da Lilá vieram as gêmeas Patil, Ana Abbot, umas sonserinas que eu não sei o nome e algumas garotas do meu ano. Mas o pior de tudo foi ver ele a Agatha se beijando. Eu fiquei com tanta raiva!!! Ela me disse que ele tinha agarrado ela de repente, bem na hora em que eu estava vindo. Mas por que ele faria isso?!? Prazer em me ver sofrer?!? Eu continuo tratando o Malfoy de maneira fria, mas os meus olhos traem as minhas falsas palavras secas. A minha boca pode dizer milhares de vezes que eu o odeio, mas os meus olhos dizem que o amo. Eu sou perdidamente apaixonada por aquele idiota, mas esse amor só me faz sofrer...Bem, melhor parar com as lamentações...De qualquer forma, eu fiquei mais de 1 mês sem falar com a Agatha. Olha, a minha vida estava péssima e o meu irmão ainda pegava no meu pé pelo meu aspecto cansado. O Harry perguntava freqüentemente o que tinha de errado comigo e eu dizia que era apenas stress, pela pressão de jogar a final de quadribol contra a Sonserina (o que em parte era verdade). A Mione ficava dizendo que eu tinha que estudar e isso me ajudaria a não pensar tanto no Draco. De fato eu enterrei a cara nos livros, mas quanto a não pensar nele...
A Sonserina ganhou a partida, mas nós ganhamos a Copa. O Draco pegou o pomo, por pouco. Eu nunca tinha visto ele voar tão bem, parecia que queria provar algo a si mesmo ou se mostrar pra alguém. Ele podia querer provar que era capaz de vencer o Harry, mas quanto ao fato de se mostrar pra alguém...Eu odiei o que aconteceu na hora em que ele pousou! Uma garota da Corvinal (ridícula na minha opinião!!!!!) foi parabenizá-lo e foi uma parabenização BEM calorosa...Eu nem esperei o resto da equipe (que comemorava gritando “A Copa é dos Leões!!!” ou algo do tipo) e eu fui sozinha para o castelo, puta da vida, já que mais uma vez aquele cachorro me fazia chorar.
Em meio a todo esse inferno pessoal, eu fiquei mais do que satisfeita com o dia em que voltaria para casa. Eu estava no Expresso de Hogwarts, patrulhando os vagões (tarefa que os Monitores tinham que fazer), quando senti alguém tocar o meu ombro. Virei-me e para a minha ENORME, GRANDÍSSIMA e outros superlativos...Ok, eu estava MUITÍSSIMO surpresa. ERA O DRACO! Eu escondi a minha alegria em vê-lo e a minha surpresa, esperando comentários maldosos da parte dele, como ele sempre fazia. Mas ele apenas me encarou com uma expressão no mínimo curiosa:
-O que você quer, Malfoy? –eu indaguei e como se lembrasse do que tinha vindo fazer, ele me puxou pra dentro de uma cabine vazia, trancando a porta e fechando a cortininha –Resolveu me jogar pela janela, Malfoy?
-Não, Weasley, eu não vou te jogar pela janela, apesar de não me parecer uma má idéia. Você me irrita, garota!
Então o Draco tirou uns papéis do bolso e colocou-os de má vontade na minha mão:
-Eu reconheço como minha letra, mas como posso ter escrito isso? –ele perguntou, sério.
Eram as cartas que ele me mandava. Mas como foram parar nas mãos dele?
-A sua coruja me mandava. –eu disse –Mas Omo conseguiu essas cartas? Eu guardava no meu malão.
-Pergunte para a sua amiga, a Cronwell. Foi ela que me entregou. Faz meses. Ela marcou um encontro anônimo e levou essas cartas. Disse que eu pensasse no mal que estava te fazendo ao desprezá-la e tratá-la mal. Mas é impossível eu ter escrito essas coisas, ainda mais pra você! Foi o que pensei, mas ontem eu estava arrumando o meu malão e encontrei alguns rascunhos que batiam com algumas das coisas escritas nessas cartas. Mas eu não me lembro de nada! Você e a sua amiguinha não estão tentando me sacanear, estão?
Então fez sentido pra mim aquela vez em que a Carol estava mexendo no meu malão. Não era o meu perfume que ela queria e sim as cartas que o Draco tinha me mandado. Bem, que eu não conseguia mais achá-las de jeito nenhum...Então foi isso, a culpa foi da Carol.
-Eu não ia brincar com uma coisa dessas!
-Por que você guardou, Weasley? –ele perguntou e eu não respondi.
Aí o que aconteceu a seguir foi repentino e pareceu irreal. O Draco me puxou bruscamente contra ele. Eu levei um susto.
“Ai meu Deus! Será que ele vai me bater?” eu pensei.
Por um instante eu vi raiva e incredulidade naqueles lagos cinzas, então ele buscou a minha boca com a dele. Eu entreabri os lábios, deixando claro que ele podia aprofundar o beijo e eu não iria estapeá-lo. Foi um beijo nostálgico. Como eu senti falta daquele beijo! Era intenso e ávido. Eu não queria que aquele momento acabasse. Então depois de um tempo ele me soltou:
-Por que guardou? E por que eu não lembro de nada? Eu não costumo beijar uma garota assim pela primeira vez. Era como eu soubesse o que fazer, como já tivesse te beijado antes por várias vezes desse jeito. Como pode?
-Guardei porque te amo. Você não lembra, porque você tomou o antídoto da Poção do Amor que eu tinha feito e tinha saído errada. Não era pra você ter se apaixonado por mim. Depois que você tomou o antídoto, esqueceu de tudo o que se passou entre nós e passou a me tratar como um lixo. Você voltou a me desprezar. Por que é que me beijou?
-Eu fiquei pensando nessas cartas por meses. Fiquei pensando em você, se beijá-la seria tão bom quanto estava escrito nas cartas. Tentei afastar esses pensamentos ficando com outras, mas não deu certo. E outra coisa que me deixava confuso é como você me olhava, com tristeza...
-Você tem idéia do quanto eu chorei nesses meses, vendo você com outras? Eu queria te odiar, Malfoy! Eu juro que queria, mas eu não consigo...
Ele me beijou novamente. Eu estava com um pouco de raiva por ter lembrado que ele ficava desfilando aos beijos com...Aff, eu fiquei meio fula mesmo, por isso me debati e tentei empurrá-lo, mas não funcionou. Era o que eu tinha sonhado por meses, estar nos braços dele, então parei de lutar.
O Draco me colocou contra o vidro da janela:
-Eu sou sua escolha para essa semana? –perguntei, séria.
Eu odiava a idéia de ser apenas mais uma e achava que ele ia responder que eu era mesmo, mas eu tinha que perguntar. Eu não queria me iludir mais, eu não queria continuar sofrendo...
-Não mesmo. Acho que não enjoaria de te beijar nem em 1 mês. –ele respondeu.
-Mas eu te amo, Draco. Você só vai me fazer sofrer mais desse jeito. Gostar de me beijar não é o suficiente.
-Me dá um tempo, Virginia. Até alguns minutos eu pensava te odiar. Eu preciso de tempo. Não gostaria de tentar.
-Não sei. –eu respondi e era verdade, eu não sabia mesmo se valia a pena arriscar.
-Será que isso vai te fazer mudar de idéia? –ele perguntou e me beijou novamente.
Eu me aconcheguei nos braços dele e me deixei levar. Estar com ele era um sonho do qual eu não pretendia despertar, mas a minha obrigação como Monitora, me chamava:
-Draco...A gente devia estar patrulhando os vagões.
-Eu sei. Mas o que você prefere fazer?
“Ficar com você, é claro.” Eu pensei o beijei.
Eu juro que nem percebi a hora em que ele sentou-se no banco e me fez sentar no colo dele. Então passou a beijar o meu pescoço. Eu fechei os olhos e passava as mãos pelos cabelos dele, apertando mais forte ocasionalmente, quando eu me sentia arrepiada. Eu adoro os cabelos do Draco! Tão macios e finos, sempre com cheiro de shampoo. Isso sem mencionar o cheiro entorpecente do perfume dele. Acho que a minha mente ficou ausente durante um bom tempo. Apenas quando eu senti as mãos dele passeando pelas minhas pernas, foi que acordei e isso porque eu me arrepiei toda, como se uma corrente elétrica estivesse passando pelo meu corpo:
-Draco, pára. –eu pedi e ele parou.
Houve um silêncio constrangedor. Eu finalmente percebi que a minha capa e a minha camisa estavam abertas. O meu coração batia acelerado e a minha respiração estava meio irregular. O meu sutiã rosa estava à mostra, rapidamente eu me pus a fechar a camisa. Por último, eu percebi estar sentada no colo dele, numa posição das mais estimulantes (e também constrangedoras). As minhas pernas estavam abertas com as dele entre as minhas. Eu saí do colo do Draco e me sentei ao lado dele, extremamente vermelha e com a cabeça baixa:
-E essa é a hora em que eu quebro o silêncio constrangedor e me desculpo por ser levado pelos meus hormônios e que talvez eu leve um tapa. –ele disse, como estivesse entediado –Desculpa, Virginia por ter te deixado assim, tão envergonhada.
-Você pode me chamar de Gina, Draco? –eu perguntei, sem o encarar –Claro, se você quiser me chamar assim. Eu não vou te dar um tapa, mas acho que você foi rápido demais. Eu não quero que seja assim, nem nos veremos mais daqui pra frente.
Ele tirou o anel que usava e que só agora eu tinha percebido que ele usava. Puxa, eu sou mesmo muito desligada.
-Esse anel é herança da minha família e vale uma fortuna. Era do meu pai, quando eu atingi a maioridade, ele me deu. A minha mãe também tinha um e o meu pai não sabe que ela me deu. O que era dela está guardado no meu quarto. Se nós dois usarmos, poderemos nos ver. –e colocou no meu dedo médio, já que era o único em que não ficava folgado.
-Como funciona? –eu quis saber.
-Se você girar o anel meia volta no sentido horário, a pedra do anel que eu estarei usando brilhará e eu saberei que você está me chamando. Então eu poderei aparatar no local em que você está me chamando. Você sabe aparatar?
-Sei, mas não pude fazer o teste. Faço 17 em 11 de agosto.
-Tudo bem, então só você poderá me chamar. Quer dizer, você quer me ver? Quer tentar um relacionamento? Eu não posso prometer que vou me apaixonar por você, mas eu gostaria de continuar te vendo, Gina. O que me diz disso?
Eu sorri. E não sorria daquele jeito há muito tempo. Como algum dia eu vou poder agradecer a Carol pelo que ela fez por mim?!? Se ela não tivesse pegado as cartas do meu malão e entregado pra ele...isso não estaria acontecendo. Tá certo que ela mentiu pra mim, mas eu entendo que foi por uma boa causa!
-Claro que eu quero, Draco...É tão difícil acreditar que isso esteja acontecendo...
-Eu sei que parece loucura, mas pelo que eu senti enquanto te beijava, vale essa loucura.
Aí ele me abraçou e eu me senti protegida e realizada. Depois nos beijamos longamente. Então eu deitei a minha cabeça no ombro do Draco e ele passou um braço em volta do meu ombro. Ficamos assim e conversamos um pouco. Eu acabei adormecendo (também, do jeito que eu não tenho tido insônia à noite) e acordei com a voz da Carol em chamando:
-Carol. –eu disse ao abrir os olhos e olhei em volta da cabine, estávamos sozinhas –Eu tive um sonho maravilhoso.
-Isso tem a ver com o fato do Malfoy ter acabado de sair dessa cabine?
-Não foi um sonho? –eu perguntei, esperançosa.
-Não, Gina. Ele disse que não queria te acordar...
Eu abracei a Carol tão forte que acho que quase quebrei os ossos dela:
-Obrigada, Carol! Obrigada, obrigada... –eu não parava de repetir.
-de nada. Mas se você me matar sufocada, não terá mais a quem agradecer. Vai ficar dizendo “Desculpa, Carol! Desculpa, desculpa...” pro meu túmulo.
Eu a soltei:
-A exagerada de sempre. –eu disse.
-Olha quem fala...Ei, veja o papel que caiu no chão.
Eu peguei e li em voz alta:
-Gina, eu não tive coragem de acordá-la. Para nos vermos é só você querer e espero que seja em breve. Beijos, Draco. –e sorri em seguida.
-Que bonitinho! –a Carol falou, sorrindo –Parece que vocês finalmente vão ficar juntos. Tudo muito lindo, mas se você não percebeu, o trem já parou. Temos que descer, é por isso que vim te procurar.
Nós saímos do trem e nos despedimos. Eu procurei pela estação, mas o Draco não estava lá, devia já ter ido embora.
Ao chegar na Toca eu tinha resolvido testar o lance do anel, mas resolvi esperar até anoitecer. O tempo parecia não querer passar. Quando deu 7h, eu não agüentei mais. Subi para o meu quarto e tranquei a porta. Girei o anel, como ele tinha me orientado e esperei na janela, olhando o quintal. Após uns segundos, eu ouvi uma voz atrás de mim:
-O que tanto olha lá embaixo, Gina?
Eu me virei com tanta pressa que bati a cabeça na janela e cambaleei (como eu sou TAPADA!):
-Ai, estou vendo estrelas. –eu comentei..
-Percebi que é uma noite estrelada.
-Eu estou me referindo a batida.
-Você está bem?
-eu vou ficar. –murmurei.
A única luz no meu quarto era a que vinha da lua. Eu fiquei admirando o Draco. Ele vestia uma calça jeans e uma camiseta escura. Os olhos dele brilhavam prateados à luz da lua. Até que ele quebrou o silêncio:
-Então, Gina? Qual é a sua justificativa pra ter me chamado aqui?
-Eu queria testar a eficiência desse anel.
-Então era só isso? –e pareceu fazer cara de decepcionado –Bem, eu pensei que estivesse com saudades...
-Nos vimos hoje, Draco.
-É, eu sei. Você pareceu tão indefesa e serena enquanto dormia, eu não tive coragem de acordá-la. Parecia ser praticar um ato de maldade...Mas já que você já testou e viu que deu certo...
-Você está com pressa? –eu perguntei.
-Não. Mas você disse que era só isso e que não estava com saudades de mim...
Eu coloquei os meus braços em volta do pescoço dele:
-Eu menti. Senti a sua falta. –e o beijei.
Ele parou o beijo:
-Por que mentiu?
-Não quero que pense que sou do tipo grudenta, mas eu te amo. Não posso evitar sentir a sua falta, mesmo que fique pouco tempo longe de você.
-Bom, se é assim, eu preciso matar as suas saudades.
O Draco me abraçou forte pela cintura e me beijou. Ao passar as mãos pelos cabelos dele, que estavam úmidos e o cheiro de colônia, eu percebi que ele tinha acabado de tomar banho. Eu notei também que ele estava se controlando para não ousar demais e eu o agradeci mentalmente por isso. Sinceramente, eu não sei por quanto tempo conseguirei resistir não ir mais além. Eu amo o Draco e ele é tão lindo, atraente, QUENTE mesmo (no sentido de que ele é muito gostoso! Ai, aquele corpo de jogador de quadribol...). Mas eu não pude deixar de me alegrar ao pensar que ele estava se controlando por mim. Só que como tudo que é bom dura pouco (na hora pareceu pouco, mas depois descobri que fiquei com o Draco no quarto por 1 hora e meia), eu ouvi batidas na porta:
-Gina, a mamãe tá te chamando pra jantar.
-Eu já vou, Rony!
-A mamãe disse que se eu descer sem você ela vai ficar uma fera. Ela disse que você tem que se alimentar direito, Gina. Eu vou ficar aqui esperando, mas se você demorar, eu arrombo a porta do seu quarto.
-Draco, você tem que ir. –eu sussurrei pra ele –Se o Rony te encontrar aqui, ele vai querer te matar.
-Eu também tenho varinha. Deixe o Weasley vir, que eu acabo com a raça dele, há muito tempo quero fazer isso.
-Draco, você não pode fazer isso.
Ele bufou, mas então respondeu:
-Prometa que nos veremos logo.
-Eu prometo, Draco. Agora vai embora.
-Não mesmo. –ele disse e me puxou para um beijo ardente e longo.
-GINA!!!!! SAI DESSE QUARTO AGORA!!! –o Rony gritou e nós dois nos soltamos relutantemente.
-A gente se vê, Gina. –e ele aparatou.
Eu fui até a porta e abri:
-Aqui estou, Ronald. Vamos.
Ele me olhou desconfiado:
-Por que o seu cabelo está bagunçado e as suas roupas estão amarrotadas?
-Eu tava dormindo. –respondi na lata.
-Mas o seu rosto não está “amassado”. –ele contrapôs.
-Eu lavei o rosto no banheiro. –respondi, sem hesitar.
-e esse cheiro em você? Parece colônia masculina...
Eu engoli em seco, mas a resposta veio rápida:
-Eu estava com sono. Tem algumas coisas no meu banheiro que não são minhas. Acho que acabei passando por engano a colônia do papai.
-Hum... –ele resmungou.
Respirei aliviada, ele parecia ter engolido a história. Se para ficar com o Draco eu tiver que esconder da minha família, eu COM CERTEZA irei. Porque:
1-Eu devo isso à Carol.
2-Eu devo isso à mim mesma. Eu não agüentava mais não ter vontade de fazer coisas essenciais como comer e dormir.
3-Não quero mais chorar pelos cantos. Depois de fazer isso por meses, eu mereço ser feliz.
4-Finalmente eu deixei de gostar do Harry e não pensarei que vou traí-lo, como eu costumava pensar antigamente quando ficava com algum garoto.
5-Se eu contasse: Os meus irmãos iriam querer matá-lo, o meu pai provavelmente diria estar muito decepcionado e me colocaria de castigo e a minha mãe morreria de desgosto.
6-Ficar com o Draco é o que eu quero e é o que vai me fazer feliz.
7-Quando ele me abraça é como se não existissem problemas e nada pudesse me atingir.
8-Ele é MUITO quente e os beijos dele me fazem pegar fogo.
9-Sem o Draco a minha existência é vaga e sem sentido, teria apenas uma semivida.
10-Preciso dizer mais?!? Eu simplesmente AMO DEMAIS Draco Malfoy! É isso, eu sou perdidamente apaixonada por ele. Tanto que eu virei uma boba sentimental. Penso que o Draco é o homem da minha vida. O meu único verdadeiro amor. Que eu quero ficar com ele pra sempre. Casar com ele. Ter filhos, um casal, Natalie e Michael...Que absurdo! Eu pensei até nos nomes...E depois nós viveríamos felizes pelo resto de nossas vidas e contaríamos a nossa história de amor para os nossos netos. A verdade é que eu quero gritar pra todo mundo que o amo...mas sei que isso não é possível. No entanto, por mais complicado que seja de esconder, é ele que eu quero e disso eu tenho certeza. Pra mim, possuir essa certeza é o suficiente. Quanto ao resto...o tempo se encarregará de resolver.

***

“Eu não existo longe de você
e a solidão é meu pior castigo
eu conto as horas pra poder te ver
mas o relógio tá de mal comigo...Por quê?”
[Fico assim sem você - Adriana Calcanhoto]

Fim

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