Mudanças



23. Mudanças


"Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos".


Eduardo Galeano


No meio daquele turbilhão de sentimentos que eu estava a sentir, acabei por adormecer, ignorando o frio e acabando por acordar num sítio demasiado conhecido para mim.


- Olá Harry.


Eu senti um arrepio ao ouvir a voz sedosa e calma do Riddle que me observava, sentando na sua poltrona.


Eu não queria estar ali. Aquele dia estava a ser demasiado grande para mim. Primeiro a Hermione, depois o Snape e o Dumbledore e, por fim, a Lily e a Serena. Será que tinha que ter uma conversa com um psicopata também?


- Olá. – Eu respondi, curto, tentando pensar na melhor forma de sair dali.


- Já tinha saudades de conversar contigo.


Eu olhei espantado para ele, vendo-o completamente calmo e composto, a olhar para mim com uma emoção que eu sabia que ele não sentia.


- Eu hoje não estou num dia muito bom. Não podemos ter esta conversa noutro dia? – Eu perguntei querendo sair dali e dormir. Esquecer-me da realidade onde tinha pessoas que interagiam comigo e me faziam sentir coisas.


Ele, simplesmente, me observou por dois segundos até finalmente responder.


- Eu não te vou obrigar a estar aqui comigo. – Ele murmurou. – Apesar que gostaria voltar a falar contigo. – Ele fez uma pausa onde me observou. - Passou-se alguma coisa?


Eu estreitei os olhos para ele. Ele pensava mesmo que eu ia ter aquela conversa com ele?


- Eu só estou cansado.


Ele abriu um pequeno sorriso.


- É de esperar que ainda não confies em mim mas mesmo assim acho que não perdias nada em me dizer. Era sempre outra perspetiva para teres em consideração.


Eu senti a minha irritação crescer ao vê-lo insistir. Eu nunca na vida lhe diria o que aconteceu.


- É simplesmente cansaço. – Voltei a insistir.


Ele suspirou e cruzou as pernas.


- Eu vou aceitar a tua resposta. Como tens passado desde a última vez que conversamos?


Eu mordi a minha bochecha vendo a tentativa dele de fazer conversa. Porque é que ele se dava ao trabalho?


- Bem.


- Eu… - ele calou-se, fixando os seus olhos vermelhos num ponto fixo atrás de mim. – Acho que tens que acordar Harry. – Eu olhei surpreendido para ele que abriu um sorriso para mim onde mostrava todos os seus dentes brancos e brilhantes. – Falamos melhor à noite. Até logo.


Eu só tive tempo de piscar os olhos antes de ver aquela sala desaparecer e ficar a observar um céu branco.


- Harry, acorda!


Eu olhei ainda meio zonzo para a dona da voz e vi a Lily, de joelhos, no chão, a abanar-me o braço.


Ela suspirou, aliviada, quando viu que eu estava a observá-la, confuso.


- Estás bem?


Eu assenti enquanto me levantei, sentando-me ao lado dela.


- O que se passa? – Perguntei, ao ver que ela continuava a olhar preocupada para mim.


- Tu não acordavas por muito que te chamasse.


Eu também não tive assim tanto tempo a falar com o Riddle mas a preocupação dela era verdadeira.


- Está tudo bem, não precisa de se preocupar.


- Mas tu estás gelado.


Quando ela falou, eu realmente senti o meu corpo frio por ter estado tanto tempo na rua.


- Então vou para casa aquecer-me.


Ela olhou para mim com um milhão de perguntas a brilhar nos seus olhos, no entanto, ela não teve coragem de as dizer porque só se levantou do chão e foi comigo para dentro de casa.


Enquanto andei até a casa, pensei em tudo o que tinha acontecido e continuei a sentir uma enorme vontade de fugir dela. Porque eu não a queria fazer sofrer, afinal ela tinha oferecido a sua vida por mim mas também não queria lidar com o que a Natalie e a Serena tinham dito. Eu continuava a não querer permitir essa parte de mim de amá-la incondicionalmente, como a Serena pediu porque sabia que involuntariamente eu iria arrepender-me da minha decisão.


- Harry?


Eu despertei dos meus pensamentos pela voz hesitante dela, que se encontrava sentada num sofá ao lado da poltrona onde eu estava sentado, à frente da lareira.


- Sim?


- Eu…


A voz dela falhou e eu parei de olhar para a lareira para observá-la, vendo-a indecisa, a mexer distraidamente num bocado do cabelo ruivo dela, enquanto olhava para os meus pés, não conseguindo olhar-me nos olhos.


O meu coração parou de bater por um segundo ao ver a indecisão e dor que estava a causar nela.


"Eu vi como eles ficaram quando descobriram que estavas vivo e eu vi como eles ficaram quando ficaste inconsciente. Eles amam-te e tu não percebes o poder que isso te dá. Não percebes como os fazes infelizes agindo assim, por causa desse sentimento, que te impede de confiar neles mas permite-te confiar nela. Eu não compreendo. "


As palavras da Natalie passaram pela minha cabeça, fazendo-me engolir em seco e daquela vez, ser eu que não aguentava os olhos da Lily. Eu estava a fazê-los infelizes. Com intenção… Que moral tinha eu para os fazer infeliz somente para me proteger? O que fazia com que a minha proteção fosse mais importante que a felicidade deles? Porque é que eu era tão egoísta?


- Harry… - Ela voltou a chamar-me, hesitante e eu não aguentei e fechei os olhos, com dor.


"Se o que querem fazer é dar-nos uma lição, matem-me a mim e não a ele. Eu apresento mais uma ameaça do que ele alguma vez vai apresentar. Por Merlim, ele nem sabe praticar magia. Não vale a pena matá-lo. Ele é só o Harry, o meu Harry. "


Eu não a queria fazer infeliz. Não, quando ela tinha oferecido a sua vida pela minha e mostrado que gostava realmente de mim mas eu também não conseguia fazer o que eles pediam que era amá-la incondicionalmente.


- Harry, - ela voltou a chamar-me, desta vez mais decidida e eu olhei para ela – precisamos de conversar.


Eu tentei dar um sorriso para ela mas sei que saiu mais como uma careta.


- Não precisas de ficar assim.


Eu pisquei os olhos surpreendido. Não precisas de ficar assim? Eu que a estava a fazer infeliz?


- Não estou a perceber.


Ela deu um pequeno sorriso para mim e eu senti todo o meu nervosismo atingir-me. Porque é que a minha vida não podia ser mais fácil? Sem estes dramas todos? Uma simples vida, numa cabana ao pé do rio. Era pedir muito?


- Não precisas de ficar tão nervoso. Eu percebo porque é que tu ages assim.


Eu olhei chocado para ela e vi-me paralisado a observar os olhos verdes dela, idênticos aos meus, que brilhavam sérios.


- Eu sei que tu sentes-te incapaz de pensar em nós como pais e eu sei que as palavras da Serena te fizeram sentir culpado. Não precisas. Eu percebo.


Como é que ela não percebia que aquelas palavras, que ela estava a dizer, levemente, me faziam sofrer muito mais do que o que a Serena me tinha dito? Porque a Serena estava a pedir algo que eu sabia que era incapaz mas a Lily… ela estava a dizer uma coisa muito diferente. Estava a dizer que percebia o meu comportamento e que percebia todos os meus motivos. Para eu não me sentir culpado porque ela não queria isso… mesmo quando eu a fazia tão infeliz.


- Não, eu…


- Não, digo eu, Harry. – Ela cortou-me, continuando com a sua cara decidida e séria. – Eu sei pelo que tu passaste e, por isso, sei que pedir isso é pedir demasiado de ti. Eu só quero que tu compreendas que nós gostamos de ti e sentimo-nos orgulhosos por tu estares a viver connosco, como nosso filho.


Eu mordi a bochecha, sentido todo o meu coração partir-se ao ouvir aquelas palavras. Ela só me queria ver, pouco se importando que sofresse com isso porque o sofrimento compensava o facto de me ter ao seu lado. Como é que ela podia ser tão altruísta? E como é que ela podia dizer aquilo daquela forma que me fazia ter a certeza que ela estava a falar a verdade?


- Eu só quero isso.


Eu senti os meus punhos se fecharem. Eu não esperava e não queria que ela dissesse aquilo. Eu queria que ela gritasse comigo, me chamasse egoísta e dissesse que afinal eu não valia a pena o esforço. Porque é que ela fazia aquilo? Porquê….


Ao ver que eu não ia falar, ela ficou simplesmente a observar-me por uns segundos, até que continuou a falar:


- Tu não precisas de te forçar a ser uma pessoa que não és por culpa. Se precisares de ajuda nós estamos aqui, dispostos a ajudar-te em tudo mas nós esperamos até te sentires preparado.


Eu continuei em silêncio e ela abriu a boca para falar mas eu fui mais rápido, agindo sem pensar.


- Cale-se.


Eu vi o espanto e dor nos olhos dela, até a sua face ficar sem qualquer emoção, digna da Natalie, mostrando o quanto eu a tinha magoado mas o quanto ela era fiel às suas palavras, não querendo demonstrar a sua dor para eu não me sentir culpado.


- Eu não quero que tenha pena de mim. – Eu vi-a abrir a boca outra vez, provavelmente, para negar a minha afirmação mas eu continuei a ser mais rápido. – Eu não quero que ache que tudo o que eu faço é por causa do meu passado e, por isso, tenho desculpa. – Desta vez ela continuou com a boca fechada. – Eu quero que me veja pelo que eu sou. Um caso perdido. – Eu engoli em seco e olhei para o chão. – Eu sei o quanto gosta de mim, ou melhor, acho que sei. Eu costumava dizer que os verdadeiros sentimentos se viam pelas ações e todo o seu comportamento mostra isso. Ofereceu a sua vida por mim, esteve sempre disposta a ajudar-me mas eu acho que ainda não olhou bem para mim, além de eu ser o Harry Potter, o filho perdido.


Ela abriu a boca mas voltou a fechar, observando-me com indignação. Quando vi que ia abrir a boca outra vez, eu fui mais rápido.


- Eu sou também o Harry Smith e o Harry Green. Eu não sou só caraterizado como o Harry Potter, o pequeno órfão que teve uma vida muito difícil e que por isso todas as suas ações são desculpadas. Eu errei no meu passado. Eu também fiz mal a pessoas inocentes. Eu não sou esse santo que todos vocês pensam que irá salvar o mundo mágico. Isto que vocês vêm, é quem eu sou realmente porque com ou sem o meu passado, o que eu fiz e o que eu sou agora é o que me carateriza. Quem vos garante que com o tempo eu vou-vos tratar melhor? Porque é que não poem a possibilidade de que eu vou ser sempre assim, sem querer saber de vocês, não se importando com os vossos sentimentos?


Para meu espanto ela sorriu e desta fez, ela foi mais rápida, falando:


- Mas tu estás a importar-te com os nossos sentimentos. Porque outro motivo tu estarias a falar comigo se não fosse porque tu estavas a sentir-te culpado?


- Isso não é verdade.


- É sim. Podes não ter notado, Harry, mas tu estás a mudar. No início, quando te conheci, tu irias duvidar dos meus sentimentos por ti mas agora não duvidas e é por isso que estás a ter esta conversa comigo. Tu sentes-te demasiado culpado por não conseguires retribuir os meus sentimentos.


- Disse a palavra mágica. Retribuir. Eu não consigo.


Ao ouvir as minhas palavras ela sorriu ainda mais.


- Eu sei e eu compreendo. Era o que te estava a dizer. Enquanto eu e o James sempre vivemos a pensar no nosso filho morto, tu nunca pensaste realmente na possibilidade de nós estarmos vivos e te querermos como filho. Onde eu e o James vimos uma oportunidade para criarmos o nosso filho, tu vistes um casal a querer aproveitar-se de ti. Enquanto nós vivemos pela possibilidade de termos uma família completa outra vez, tu vives à espera de ser desiludido para pensares que afinal sempre tinhas razão para não confiar em nós. Então sim, Harry, eu sei como te sentes e compreendo.


Eu olhei espantado para ela, vendo-a sorrir com carinho para mim, sem recriminação e esse sentimento, expresso na sua face, fez-me fazer uma pergunta idiota.


- Porquê? Quando eu vos faço sofrer tanto?


Ela riu.


- Não vou mentir a dizer que eu não sofro por não conseguires confiar em nós mas os meus sentimentos não são só isso, Harry. – Ela disse e eu vi-a inclinar-se no sofá, para a frente, ficando mais perto de mim, apesar de estarmos em sofás diferentes. – Esse sofrimento que tu estás a pensar que eu sinto é perfeitamente aceitável sempre que penso nos outros sentimentos que tu me fazes sentir.


Eu olhei paralisado para ela e vi os olhos dela brilharem divertidos, ao ver a minha expressão.


- Orgulho por ter um filho assim, uma alegria enorme por tu estares vivo e connosco e um prazer que só uma mãe pode ter sempre que vê um filho. Estes sentimentos fazem esse sofrimento ser mais do que aceitável.


Eu continuei paralisado, não percebendo e não querendo aceitar porque eu sabia que não ia mudar e ela estava a viver numa ilusão.


- Por isso, Harry, não te culpes e vive. É só isso que nós pedimos de ti. Sê feliz.


Eu continuei paralisado por dois segundos até que me levantei, abanando a cabeça para conseguir pensar com clareza.


- Vocês não percebem. Eu não vou conseguir fazer-vos feliz. Só vos vou causar sofrimento.


- Isso até pode ser verdade – ela disse calma, levantando-se também – mas como disse esse sofrimento é aceitável. Nós somos humanos Harry, sofrer também faz parte disso e eu nunca na vida, vou-te trocar só para não sentir um sofrimento que não se compara aos outros sentimentos.


Eu cerrei o maxilar.


- Eu não compreendo.


Ela sorriu, amável.


- Eu, infelizmente, compreendo. – Disse, inclinando ligeiramente a cabeça. – Não penses demasiado nas coisas. Tu estares connosco é o que importa.


- Mas eu não consigo pensar em vocês como pais. Eu não consigo confiar. Eu não consigo. – Eu murmurei, sabendo que estava a soar como uma criança pequena, abraçando o meu próprio corpo para me proteger daqueles sentimentos.


- Sim, tu não consegues agora mas vais conseguir com o tempo quando perceberes que nós estamos aqui para ti nos bons e maus momentos.


- Mas eu percebo e…


- Não, não percebes, Harry. – Ela disse, suavemente, levantando o meu queixo para olhar diretamente para os olhos verdes brilhante dela. – Tu achas que percebes. Tem calma que eu sei que irás conseguir. Esta conversa que estás a ter comigo, a demonstrar os teus verdadeiros sentimentos é a prova disso e eu não podia pedir mais.


Eu olhei por um segundo para ela, demonstrando todas as minhas emoções, confusão e dor e continuei a ver só amor naqueles olhos verdes, iguais aos meus. Engoli em seco e olhei para a direita, observando um sofá e livrando-me daquela mão pequena que segurava o meu queixo.


- Eu não vou conseguir confiar. – Murmurei, simplesmente.


Eu ouvi um suspiro e não aguentei a minha curiosidade e olhei para ela, vendo-a à minha frente, continuando com aquela estúpida expressão na face.


- Imagina que o que estás a dizer é verdade. Não consegues confiar. O que queres que nós façamos?


Eu olhei confuso para ela.


- Como assim?


- Sim, se não conseguires mesmo confiar em nós. O que esperas que nós façamos? Te ponhamos na rua? Te tratemos mal? É isso que esperas?


Eu não respondi, não sabendo bem o que dizer.


- Pois mas tu estás errado. Mesmo que tu nunca confies em nós e nos faças sofrer, o que eu disse hoje continua a ser verdade. O facto de tu estares connosco vale por isso tudo. Nós não te vamos abandonar Harry.


Eu cerrei o maxilar outra vez ao ouvir aquelas palavras. Porque é que ela não era maldosa? Porque é que ela era assim….


- Vocês não sabem.


- Tu achas que se o Charles ficar rebelde nós o vamos abandonar?


- Não mas..


- Então porque achas isso de ti? Porque és inferior a ele? Tu és o nosso filho, Harry. – Ela murmurou, pondo as suas mãos nos meus ombros. – O nosso amado filho por quem daríamos a nossa vida.


Eu fechei os olhos sentindo aquele toque e as palavras dela.


- Mas porquê? Se eu só vos causo sofrimento.


- Tu não causas só sofrimento! Pára de pensar que só trazes miséria e sofrimento para as pessoas que se importam. Eu amo-te, Harry. AMO-TE! Isso é o que importa! Eu não quero saber de sofrimento ou de tu não conseguires confiar. Ok, não consegues confiar e agora? Continuas a ser o meu filho que eu amo. Por isso, por favor, para de pensar que és o culpado de tudo o que ocorre à tua volta.


Eu engoli em seco e observei-a com os seus brilhantes cabelos ruivos e a sua face madura.


- E-eu compreendo.


Vi-a sorrir e abraçar-me e eu naquele instante compreendi. Se o que ela dizia era verdade, ela amava-me demasiado para se preocupar com a minha falta de confiança e o sofrimento que isso causava. Senti-me fechar os olhos e derreter naquele abraço cheio de emoção e dei por mim a murmurar:


- Eu vou tentar mudar.


Eu não vi o sorriso dela, cheio de felicidade mas ouvi a voz dela, que foi pouco mais do que um murmúrio.


- Tu já estás a mudar….


 


N.A. Um capítulo pequeno, no entanto, estou a escrever a um passo muito lento porque estou com um bloqueio. Acredito que como vou brevemente dar outro salto no tempo, isto volte ao normal e os capítulos fiquem maiores e com atualizações semanais.


Agora sobre o capítulo, espero que apesar de ser um capítulo pequeno vocês não fiquem muito tristes porque já me estavam a pedir esta conversa à algum tempo =). No próximo, temos o Harry e o Riddle e, provavelmente, mais algumas coisinhas.


Até lá e espero que gostem


PS: Data limite: 17 Novembro.

Bethany Jane Potter:  Muito obrigada :D. Espero que continue a gostar ^^. 

Neuzimar de Faria: Já vimos avanços do Harry neste capítulo e agora só o tempo resolve =). Obrigada ^^.

Milton Geraldo da Silva Ferreira: 
Está aqui o capítulo fresquinho :p.  

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Comentários (2)

  • Milton Geraldo da Silva Ferreira

    No aguardo de novas emoções. Que tal um pouco mais de treino mágico com o Harry, ou alguma capacidade que ele possui, mas nunca achou extraordinária?

    2013-11-02
  • Neuzimar de Faria

    A nota não é 5. É 5000. Que capítulo maravilhoso !!! P A R A B É N S ! O Harry está, sim, mudando. Até eu já percebi, então tenho esperanças de que daqui a pouco ele venha a perceber também, esse cabeça-dura. rsrsrsrs

    2013-11-01
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