No cativeiro



Hermione acorda meio atordoada. Olha em volta e se vê em uma cela de pedra, escura e úmida. Ela sente os pulsos arderem. Tanto suas mãos como tornozelos estavam amarrados. A garota olha por fora da grade e tudo o que vê é um corredor em total breu. De súbito, passos pausados e leves são ouvidos. Uma voz pesada e sibilante corta o ar:

- Espero que se sinta confortável, senhora Potter... – Era Voldemort ladeado por Bellatriz e Pettigrew :

- Então eu tenho o bebezinho Potter em minhas mãos... a isca perfeita. Você foi ótima, Bella.

A bruxa balançou seus cabelos negros e sorriu maliciosamente:

- Agradeço, Lord das Trevas. Farei de tudo para bem servi-lo.

- Rabicho, abra o portão da cela.

O pequeno bruxo moveu-se rapidamente com uma cara de quem comeu e não gostou, pisando nas barras da veste. Puxou uma chave do bolso e abriu a prisão. Voldemort entrou na cela.

De repente, os olhos de Hermione ficaram de todo azuis, emitindo uma luz opala pálida, assim como o medalhão, que começou a flutuar e uma voz incontrolável saiu da boca da garota, enquanto seus cabelos flutuavam por cima de seus ombros:

- Aquele que manchou suas mãos de sangue inocente amaldiçoou toda a sua descendência e os crimes do primeiro será ultrapassado apenas pelo último. Assim terminará o futuro daquele que se juntou as Trevas e nela não encontrará sua subsistência. – dizendo essas palavras, Hermione caiu desfalecida.

Bellatriz e Pettigrew olharam assustados para Voldemort, mas o bruxo mantinha no rosto uma expressão que misturava malícia com felicidade:

- Levem-na para o quarto mais luxuoso desta mansão e cuidem para que seja bem tratada e tenha uma estadia confortável por aqui. Parece-me, Bella, que você objetivou trazer uma cobra e me trouxe um basilisco...

Pettigrew não entendera nada. Olhou para Bellatriz e para Voldemort, ambos bastante animados, e perguntou:

- Mas Lord.... por que?

- Não me questione, Rabicho. Apenas faça o que eu mando – e saiu da cela em passos lentos seguido por uma orgulhosa Bellatriz.


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A cicatriz de Harry latejava incessantemente e ele sabia que, aonde quer que ele estivesse, Voldemort estava feliz. Harry temeu pela vida de Hermione, embora sentisse que ela ainda estava viva. Se algo acontecesse a ela, não teria mais razão para viver.

Ele estava na sala de Dumbledore, juntamente com Rony, Gina e os professores que eram membros da Ordem. Alguns minutos depois, Snape entrou na sala puxando um Draco amarrado por umas cordas que saiam da varinha do professor:

- Tentou fugir, diretor. Mas o peguei saindo do castelo.Se se negar a contar a verdade, uma gota de Veritasserum resolve facilmente.

Andrômeda se aproximou do garoto e disse:

- Para onde você levou a Hermione? – como o garoto mantinha silêncio, a bruxa sacou a varinha e a apontou direto para o nariz de Draco – Me responda!

- Calma, Andrômeda. Se acontecer algo a ele, não saberemos de nada... – o professor abaixou a varinha da bruxa com a ponta do dedo.

- Nunca direi o que sai para vocês, traidores do próprio sangue! A começar por essa daí. – e apontou com a cabeça para Andrômeda. Os olhos da bruxa ganharam uma tonalidade vermelha e seus cabelos incendiaram-se.

- Se alguém aqui é traidor do próprio sangue, esse alguém é você seu insolente! – quando acabou de dizer isso, sua aparência voltou ao normal. Depois, virando-se para Dumbledore, disse – Me desculpe, Alvo. Não costume me descontrolar... é que eu não suporto essa... corja que infelizmente é minha família. O único que prestava era Sírius...

- Podemos fazer ao meu modo, diretor. – propôs Snape, balançando a altura da cabeça um vidrinho.

- Pois bem, professor. Pode dar a ele o Veritasserum. – disse Dumbledore, impassível.

Harry, Rony e Gina apenas observavam tudo. Harry sentia uma imensa vontade de avançar em Draco e lhe causar alguma dor. Os outros dois seguravam os braços de Harry, temendo que o amigo fizesse alguma besteira.

Snape derramou o conteúdo do vidrinho a boca do Malfoy. O professor Dumbledore se aproximou e perguntou:

- Draco, onde é o novo esconderijo de Tom?

- Num subterrâneo secreto da Mansão Malfoy. O único meio de entrar lá sem se detectado é possuir uma marca negra.

- E como você se comunicava com sua tia Bellatriz? – perguntou Dumbledore.

- Através de um espelho.

- Você sabe de mais coisas que possam servir?

- Não sei de mais nada.

- Severus. Leve este menino para a sala de Andrômeda e o tranque lá. Certifique-se que as janelas fiquem bem fechadas.

O professor pegou a ponta da corda e puxou o garoto pelo corredor.

- Pois bem, está próxima a decisão do futuro da humanidade. Harry, espero que você esteja pronto para... uma batalha com Voldemort.. Nós vamos até a mansão Malfoy. Se nós encontrarmos Hermione e medalhão, conseguiremos atrair o outro pelo fato de você ser descendente de Godric. Com os dois medalhões, você conseguiria vencer Voldemort...

- Dumbledore, precisamos de um plano perfeito. Precisamos nos juntar. Precisamos detalhar...

- Você está certa, Minerva. Precisamos ir para o QG da Ordem. Precisamos de todos os membros, se quisermos ganhar. Está próxima a última batalha. Quando nós invadirmos a Mansão Malfoy, vão haver vários comensais... Vamos para o QG e marcarei uma reunião.

- Professor, a Hermione pode morrer! Precisamos ser rápidos! – pediu Harry.

- Pode deixar que eu tenho certeza que a Hermione não corre risco de vida, por enquanto. Se ela for morta, o medalhão de Helena vai se perder. Voldemort pode não saber disso, mais não vai matá-la, pois ela é uma boa refém. Agora vamos para o QG.

Quando todos foram para o QG com Flú, Dumbledore deixou uma mensagem para Snape e os seguiu.



OBS: Esse capítulo está pequeno, mas o próximo será maior.


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