O ataque
   Não demorou muito e o ônibus parou em frente a uma casa, de fachada branca e um jardim bem cuidado:
   - Enfim chegamos. Esta é a minha casa, Harry.
   -Legal!- Harry estava maravilhado. Essa casa era quase três vezes maior e muito mais bonita que a dos tios.
   - Certo, aqui estão. Mione, Harry, precisamos ir agora, a Ordem nos espera para...
   -Montar a guarda, não é isso mesmo, Tonks? – Intromete-se Lupin, fazendo a bruxa perceber que ia dizer besteira.
   -É isso mesmo, Lupin. - Disse Tonks, meio desconcertada. - Hoje pela tarde passamos aqui. Nos vamos passar uns tempos em uma pequena cabana ali por trás. Acho melhor vocês entrarem, é meio perigoso aqui fora a essa hora.
   - Tchau. - disse Harry
   -Se cuidem. - Disse Lupin, logo antes de desaparatar. 
   -Muito cuidado, garotos. Consciência viu. Mione o empeça de fazer bobagens - disse a metamorfomaga dando um abraço na amiga, logo depois virando-se para Harry e também lhe abraçando. Em seguida também desaparatou. 
   -Então vamos entrar. Não pretendo passar o resto da minha madrugada aqui fora.- disse a garota, tocando a campainha.
    Não demorou muito e uma senhora baixinha com uma farda de governanta os atendeu:
   -Hermione, entre! Que horas são... é tão tarde...quer dizer, cedo. – disse a senhora, confusa.
   -Bom dia, Nancy. Esse é o Harry Potter, um dos meus amigos que passarão alguns dias aqui. Você preparou o quarto de hóspedes?
   -Mas é claro, Hermione. Entrem, venham.
   - Deixa que eu levo ele até o quarto.
   -Vão comer alguma coisa?
   - Eu ia adorar se você levasse duas xícaras de chá e algumas torradas para o meu quarto. Vamos subir Harry?
   -Vamos.
   Subiram as escadas e entraram em um quarto espaçoso com dois beliches. O garoto deixou seu malão ao lado de uma delas e foram para o quarto de Hermione. Ficaram conversando um pouco e comeram o chá com torradas:
   - Amanhã de manhã podemos nos divertir um pouco, mas a tarde nos vamos fazer os deveres. –disse  Hermione em tom de ordem. Harry percebeu isso
   - Sim General Granger! – disse em tom brincalhão.
   -Há há há! Muito engraçado, Sr.Potter. - Reclamou a morena, lutando para segurar o riso.
   - Deixa que eu te ajudo a gargalhar... – disse Harry, enchendo a amiga de cócegas. 
   - Já chega Harry! – disse a menina, chorando de tanto rir. – Acho melhor a gente dormir. Já são 3:50 da manhã! Vai logo.
   O garoto deu um beijo na bochecha da amiga, que corou de leve e foi para o quarto de hóspedes onde se deitou e, pala primeira vez em tempos, dormiu tranqüilo.
   Acordou ouvindo a voz bem doce de Mione lhe chamando, cutucando de leve o seu  ombro. Ele fingiu que não acordara e quando ela menos esperava, o garoto a puxou para dentro da cama e começou a fazer cócegas na garota:
   - Harry... pára! – disse a garota quase sufocando de tanto rir.
   -Tá legal.- disse o moreno- Eu paro.- e soltou a garota, observando com carinho sua face muito vermelha de tanto rir.
   - Vamos tomar café. Eu vou te levar para conhecer as redondezas. Troca de roupa que eu te espero lá em baixo.
   Quando os garotos chegaram à sala de jantar, a mãe de Hermione já estava de saída. Ela era muito bonita e parecia que a filha era uma cópia da mãe:
   -Bom dia, Harry. É uma pena que o Jonh já tenha saído, mas de noite conversaremos. Tchau, filhinha. Harry, tenha um bom dia.
   - A senhora também, Srª. Granger. 
   - Não me chame de Srª. Granger, apenas de Dona Laura.
   - Tchau, mãe.        
   - Tchau meu anjo. Juízo, heim? Estudem bastante hoje à tarde. - Disse Srª. Granger, enquanto pegava sua maleta e a roupa de dentista.
   - Vamos dar uma passeada em uma praça que tem por aqui, certo?
   - Sim senhora, General Granger!
   -Para, Harry.
   -Tá legal, não faço mais.
   Terminaram de tomar café e foram caminhando lentamente.
   Quando chegaram, sentaram em um banco e Harry foi surpreendido por uma pergunta:
   -Me conta o que você sabe sobre aquela profecia.
   -Eu?
   -Harry, eu sei quando você esconde alguma coisa de mim e você esta escondendo alguma coisa de mim sim. E algo me diz que aquela profecia tem tudo haver com isso.
   O garoto a olhou surpreso. Ficaram se encarando por um bom tempo, então, Harry começou a falar:
   - Sabe, Dumbledore ouviu aquela profecia e me contou do que se trata.
   Com uma expressão compreensiva no rosto, a garota perguntou:
   - Quer me contar?
   - Claro, eu to precisando mesmo conversar com alguém...
   Mas antes que pudesse falar alguma coisa, eles foram cercados por 10 Comensais da Morte:
   - Harry Potter, eu acho que finalmente nosso Lorde vai poder matá-lo.- O mesmo comensal que disse isso tentou atingi-lo com um feitiço estuporante, mas o garoto desviou, mandando um Expelliarmus, que atingiu o comensal em cheio na barriga. Depois disso, começou um fogo cerrado:
   -Protego!- Gritou Hermione, criando uma barreira em torno de Harry o impedindo de ser estuporado.
   -Estupefaça!- revidou Harry e o comensal não conseguiu escapar.
   - Harry, agüenta sozinho um pouco, eu volto já.- e, para espanto do garoto a menina se transformou em uma águia e saiu voando. O moreno resolveu tentar ficar protegido enquanto Mione não voltava.
   -Protego!
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   Hermione olhou para baixo e, em uma cabana por trás de sua casa avistou quem queria ver:
    -Tonks! – chamou Hermione, voltando a forma normal.
   - O que foi, Mione? – perguntou a moça, assustada.
   -Nos fomos atacados na praça! O Harry está em perigo! Vai lá logo!
   Sem pensar duas vezes, Tonks desaparatou e Hermione voltou à forma animaga e vôo para onde tinha deixado o amigo na luta:
   - O que houve?- perguntou a garota voltando a forma humana.
   -Quando viram Tonks, eles fugiram.- explicou o moreno. – Agora me explica essa história de você virar animaga?
   -Você não tinha contado a ele, Mione?!- perguntou a metamorfomaga, surpresa.
   -Eu ia contar ainda hoje. Dessa forma eu posso espionar os sonserinos sem ser vista. Só quem sabe são você, Tonks e Gina, por isso, bico calado.
   - Bem, vou avisar ao pessoal da Ordem sobre o ataque e eu acho melhor vocês dois irem para casa.
   -Então ta. – disse Hermione.- Vamos, Harry.- o garoto ainda a olhava com cara de bobo- Acorda, Harry, vamos para minha casa.  
                    
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