A verdade sobre Draco

N/A: Gente ao envés de pularem a parte da música porque vocês não leem ela também?? É linda e se encaixa perfeitamente.

Harry acordou na manhã seguinte a chegada de Hogwarts se sentindo extremamente bem, estava em casa e tinha amigos verdadeiros ao seu lado que mesmo quando souberam de seus futuro incerto ficaram com ele. Se levantou e foi se arrumar, quando estava saindo do banheiro viu Rony acordando e esperou o amigo se vestir para juntos descerem para o café, já na mesa da grifinória no café encontraram Gina e Hermione conversando.

─ Bom dia Mione. – sentou do lado da amiga e deu um beijo do rosto dela que corou um pouco mas não deixou que Harry percebesse. ─ Olá Gina. – cumprimentou a outra

─ Bom dia Harry - as duas responderam em uníssono ─ Cadê o Rony? – perguntou Hermione estranhando a falta do amigo que sempre descia acompanhado de Harry para o café.

─ Ora ele estava bem atrás de mim... – respondeu Harry também estranhando sendo que os dois haviam entrado juntos no salão principal.

─ Vocês realmente não têm idéia de onde ele possa estar? – perguntou Gina com sarcasmo ao que os outros dois responderam balançando a cabeça em sinal de negativa. ─ Então dêem uma olhada na mesa da corvinal... – disse ela sorrindo

Os outros dois se viraram e viram um Rony muito animado conversando com uma Luna muito sorridente. Os dois morenos se entreolharam e riram entendendo agora o que Gina queria dizer.

─ Bem e você sabe quem será o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas?- perguntou Hermione num tom um pouco mais baixo para Gina e para que só ela e Harry pudessem ouvir. ─ Você sabe eu e Harry chegamos atrasados ontem e não ouvimos os avisos de Dumbledore... – disse a castanha olhando para Harry de soslaio.

─ Bom infelizmente Snape vai aplicar DCAT e o novo professor de poções é aquele lá... o Professor Slugorn – disse a ruiva indicando um homem baixinho e meio gordinho sentado à mesa dos professores que conversando animadamente com a professora Sprout.

─ Ele parece ser gente boa...- comentou Harry ainda olhando o homem.

─ Sim. Eu também achei...- disse Hermione se ajeitando na cadeira ─ Acho que nossos horários já estão disponíveis no quadro de avisos. Vou até lá pegar o meu e ver que aula teremos agora. – disse terminando de comer e se levantando

─ Eu vou contigo.Até mais Gina. – avisou Harry se levantando também

─Tudo bem, Tchau Gina. – se despediu Hermione

─Tchau pessoal a gente se vê no almoço. – disse a ruiva ainda sentada
Ela viu os outros dois saírem do salão sendo olhados por quase todos que ainda estavam tomando café, desde o jantar as pessoas não paravam de comentar sobre os amigos. Por um momento ela olhou para a mesa da Sonserina e viu um loiro comendo sozinho e de cabeça baixa. Ela estranhou Draco Malfoy sem a companhia de seus capangas Crabe e Goyle, pelo contário os dois brutamontes estavam bem afastados cochichando algo com mais alguns sonserinos e olhando com nojo para o outro. Nesse momento ele levantou a cabeça e seus olhares se encontraram, ele sorriu de canto para ela que se viu presa mais uma vez a ele. Ela disfarçou e sorriu um pouco desconcertada por ele te-la pego observando-o.

Maintenant qu'on se connait mieux qu'avant
(Agora que a gente se conhece melhor que antes)

Je peux te faire part de mes sentiments
(Eu posso fazer-te parte de meus sentimentos)

Nos coeurs se sont raprochés
(Nossos corações estão aproximados)

Je désire le toucher
(Eu quero tocá-lo)

Et te prouver malgré tout
(E te provar, apesar de tudo)

Que nos différences
(Que nossas diferenças)

Ne furent que délivrance
(Era somente a entrega)

Draco não tinha idéia do porque de estar fascinado naquela Wesley, quer dizer ele nunca tinha reparado nela e agora se pegava observando-a de soslaio, seus olhos verdes, seus cabelos extremamente ruivos que lhe caíam até o meio das costas, seu rosto delicado e cheio de pequeninas e quase imperceptíveis manchinhas levemente marrons e em segundos se viu dizendo que ela era perfeita.

Gina sentia algo diferente quando olhava pra ele, uma sensação de estar sendo puxada... puxada para ele...para junto de seus braços. Era algo que ela nunca tinha sentido antes, fora apaixonada por Harry até seu terceiro ano, mas depois percebera que não era para ficarem juntos, pois ele não a amava, e agora ela se sentia completamente diferente olhando para Draco Malfoy o Sonserino nojento que sempre zombara de sua família mas que agora afirmava estar mudado. Ela sentia que ele tinha tudo que ela precisava.
Os dois trataram logo de afastar esses pensamentos de suas cabeças afinal em seu consentimento era ilógico que algo acontecesse entre eles. Mas ao contrário do que pensavam muita coisa estava por vir.

Il m'a fallut du temps pour comprendre
(Isso me levou um tempo para compreender)

Mais aujourd'hui je sais ce que j'éprouvais
(Mas hoje sei que testei)

Quand tu me dis que je suis
(Quando você me disse que eu sou)

Celui que t'as choisi
(Aquele que você escolheu)

Mon coeur s'emballe
(Meu coração disparou)

Sous ton charme
(Em baixo de teu charme)

Je n' peux te dire "bye bye"
(Eu não podia te dizer "adeus")


******************;*
As aulas da manhã foram tranqüilas, mas em compensação na parte da tarde eles teriam que dividir dois tempos de DCAT com Snape e a turma da sonserina e depois mais duas aulas com o professor Slugorn de poções também com a sonserina. Harry sabia que ainda seria um longo dia. Agora ele Hermione e Rony se encaminhavam ao salão principal para almoçar.

─ Meu Merlin, quatro aulas com a sonserina é judiação... – reclamava Rony ─ Vou precisar me alimentar muito bem pra agüentar a cara do seboso do Snape.

─ Nem me fale. – disse Harry suspirando pesadamente.

─ Sabiam que depois de todos esses anos eu ainda tenho medo dele?Sei lá ele é tão frio chego a pensar se ele tem um coração... – disse Hermione se arrepiando só de pensar na frieza com que o professor olhava para ela e Harry durante o jantar e o café. ─ Ele encarou a mim e ao Harry durante todo o jantar ontem e o café hoje de manhã.

─ Hey Mi que isso, o Snape encara todo mundo não tenha medo.- disse Harry passando os braços pelos ombros da amiga.

─ É Mione, o Harry tem razão, não liga pro Snape não. – disse Rony

─Tudo bem, mas mudando de assunto, Harry você já escreveu à Dumbledore? Quem sabe ele pode nos receber ainda hoje no fim das aulas? – perguntou Hermione

─ Tinha me esquecido completamente disso...- disse Harry dando um tapa na própria cabeça ─ Vou voltar ao dormitório agora mesmo e escrever um bilhete para que Edwiges entregue a ele.

─ Talvez não seja preciso todo esse trabalho Harry, afinal Dumbledore almoça todos os dias na mesa dos professores e podíamos ir até lá e falar com ele agora mesmo. – disse Hermione

─ Bem acho que você está certa- concordou quando estavam entrando no salão já lotado, todos já estavam almoçando em seus lugares. Harry e Hermione não puderam deixar de sentir a mesma coisa que sentiram na noite anterior, vários pares de olhos em si. Os três caminharam e ao passarem pela mesa da Grifinória Hermione indicou com a cabeça para que Gina se juntasse a eles e Rony fez a mesma coisa com Luna. Logo os cinco estavam parados em frente a mesa dos professores.

─ Bem é a segunda vez em dois dias... – brincou Dumbledore se referindo a situação

─ Me desculpe professor, mas o senhor me pediu que conversássemos e esclarecêssemos as coisas depois falaríamos com o senhor... – Harry começou a falar e Dumbledore aquiesceu com a cabeça para que ele continuasse ─ Bem nós gostaríamos de saber se já poderíamos conversar... – o garoto deixou a pergunta no ar.

─ Oh claro Harry, vocês cinco podem comparecer a minha sala hoje após as aulas, eu vou falar com mais uma pessoa para que esta também compareça. – o diretor respondeu calmamente.

─ Professor sentimos não ter mandado uma coruja como o senhor disse para fazer é que achamos mais prático falar pessoalmente. – Disse Hermione meio acanhada.

─ Não tem problema senhorita Granger. A senha para a minha sala é Feijõezinhos de todos os sabores. – falou o diretor um pouco mais baixo para que somente os cinco ouvissem.

─ Obrigada Professor. – agradeceu Harry se dirigindo para sua mesa com os outros. Luna já ia voltar para sua mesa na corvinal mas Hermione a chamou para se sentar com eles na mesa da grifinória.

****************;*

Pela tarde os cinco esperaram ansiosamente o fim das aulas, e quando estas acabaram todos de comum acordo foram direto a seus dormitórios tomarem banho e trocar de roupa antes de se encontrarem no saguão de entrada para juntos irem á sala do diretor.

─ Quem vocês acham que é essa tal pessoa de quem Dumbledore falava? – perguntou Luna quando todos já estavam à caminho do escritório.

─Lupin...?- tentou Rony mas soou como uma pergunta.

─ Não acho que seja. Se me lembro bem na estação ele disse “vocês cinco e mais uma pessoa”, quer dizer porque ele diria “mais uma pessoa” se fosse ele? – esclareceu Harry

─ Bem então quem poderia ser se não é o Lupin? – perguntou Gina confusa

─ Eu não sei e nem imagino quem possa ser mas vamos ficar sabendo agora... – respondeu Harry quando todos pararam em frente à sala do Diretor

Hermione foi a frente e disse a senha ─ Feijõezinhos de todos os Sabores. – e a gárgula se abriu revelando a escada, Harry se adiantou e subiu em um degrau, os outros o seguiram. Eles não diziam nada mas era fácil notar a tensão palpável no ar,chegava a ser possível se olhasse com atenção ver as engrenagens martelando na cabeça de Harry que trabalhava a mil por hora. O garoto sabia que todos os seus amigos ali presentes tinham a mente carregada de pensamentos sobre o que estava por vir nos próximos instantes, ele olhou rapidamente para cada um e viu que Rony e Gina por mais que tentassem esconder tinham incerteza e medo do que iam escutar, Luna se mantinha bem calma como sempre e Harry tentou ver algo além disso através de seu olhar e viu a curiosidade acima de tudo para ouvir o que viria.

{Refrain}
{Refrão}

Tu es ce que j'ai toujours recherché
(Você é o que eu sempre procurei)

Ce que mon coeur a toujours désiré
(O que o meu coração sempre quis)

La lumière quand dans le noir je me perds
(A luz, quando na noite me perco)


Graver le temps
(Gravar o tempo)

Toujours ensemble
(Sempre juntos)

Eternellement
(Eternamente)

Por fim olhou para Hermione, ele tinha deixado-a por ultimo pois teve certeza de que ela também o olhava. Por isso ele a amava, ainda não tinha se acostumado a idéia mas sabia que era a mais pura verdade, ela era seu porto seguro. Toda a preocupação que passava por sua mente simplesmente desapareceu quando seu olhar encontrou o dela, aquele olhar apaixonante e doce que só ela tinha, e ele teve certeza ali que daria a ela um mundo só por ela lhe transmitir aquele olhar, por fim ele se perguntou se aquela garota sabia o poder que exercia sobre ele.

J'ai fais mon choix
(Eu fiz minha escolha)

Il ne reste que toi
(Não significa que você)

Déclarer ma flamme
(Minha mulher)

Ne suffirais pás
(Não basta)

Je veux te montrer tout ce qu'il y a en moi
(Eu quero te mostrar tudo o que existe em mim)

Interrompeu suas divagações quando já estavam parados ás portas da sala do diretor, elevou a mão e bateu na porta, ouviu-se um som, “Entre” Dumbledore disse. Ele deu uma ultima olhada em seus amigos e adentraram a sala.

Esperavam uma surpresa, mas não uma tão grande quanto essa... todos estacaram á porta ao verem Draco Malfoy sentado em uma das cadeiras de frente para o diretor.

*************;*

─ Olá meus jovens, venham sentem-se, há muito a ser explicado. – disse Dumbledore conjurando cinco cadeiras formando um semi-circulo ao redor da mesa.

─ Mas o que ele está fazendo aqui?- perguntou Harry rispidamente, apontando para Draco.

─Harry por favor fique calmo. – pediu Hermione enquanto se adiantava e levava Harry para se sentar ao seu lado e junto aos outros

─Sim Harry a senhorita Granger está absolutamente certa, acalme-se eu e Draco explicaremos tudo. – concluiu Dumbledore

─Tudo bem eu não vim aqui para brigar, pode começar senhor. – disse Harry por fim

─ Muito bem. Eu presumo que todos vocês devem estar se perguntando o porque de o senhor Malfoy estar aqui. Bem ele é a pessoa de quem vos falei.- nesse momento os olhos de todos se arregalaram e se voltaram para o loiro ─ Draco porque não conta a todos o que tem lhe acontecido durante esses últimos meses... – sugeriu o Diretor

Draco olhou brevemente para cada um antes de começar a falar ─ Todos aqui sempre souberam que meus pais são comensais de Voldemort... e bem... nesse verão eles tentaram fazer com que eu me juntasse à eles. – o garoto viu as meninas se assustarem levemente com a ultima frase mas os meninos permaneciam firmes. ─ Quando voltei para casa no início das férias meus pais me disseram algo sobre o Lord das Trevas precisar de muito mais seguidores e eu desconfiei que estavam sugerindo que eu me tornasse um deles, mas não especificaram nada e eu continuei fingindo que nada acontecia. Duas semanas depois alguns comensais mataram meu tio Leopoldo Scotch Malfoy e eu fiquei sabendo que meu próprio pai era um dos principais envolvidos no assassinato, resolvi que nunca poderia ser o que ele era, que nunca faria o que ele fez e precisava escapar do meu destino junto a Voldemort de alguma forma. Então eu vi em Dumbledore uma salvação... e escrevi uma carta à ele contando que dentro de poucos dias meus pais certamente me obrigariam a participar de uma iniciação e virar um comensal da morte. – Gina tinha os olhos fixos no rapaz nunca pensara que poderia um dia sentir pena de Draco Malfoy, ela ouvia cada palavra da história imaginando como deveria ter sido difícil para ele. Ela ouvia atentamente quando ele continuou:
─ E Dumbledore me respondeu dizendo que estava disposto a me ajudar, e que mandaria dois homens de confiança para me auxiliar em uma fuga pela noite... e foi o que aconteceu eu fugi... mas de algum modo quando estávamos saindo da mansão Malfoy os comensais nos atacaram e um dos homens de Dumbledore foi morto, mas o outro homem, David Mcnaught, lutou bravamente e conseguiu aparatar de lá comigo e ainda levando o corpo. Mas... antes de ir eu ainda pude ouvir meu pai gritar “ Eu vou matar você Draco, seu Traídor do Sangue”. – quando ele terminou todos tinham caras de espanto menos Dumbledore que se mantinha calmo.

─ E onde você ficou durante o resto das férias? Como seu pai não te achou?- Luna perguntou

─ Bem quando David aparatou comigo ele me levou à sede da Ordem da Fênix, e me explicou que era a casa do seu padrinho Potter... – disse com cautela olhando para Harry que estava sério mas não se mostrava irritado ─ ... ele me explicou tudo o que eu precisava saber desde o início sobre a Ordem, me disse que era um membro da mesma e que ele e os outros iriam garantir que eu ficasse são e salvo. Mas minha surpresa maior foi ver que havia mais alguém na mesma situação que eu talvez até pior e que também estava na sede... Minha prima Rose Scotch Malfoy estava viva e hospedada lá também, ela tinha conseguido fugir do ataque dos comensais à sua casa mas perdeu o pai. Nós conversamos e ficamos muito próximos e David nos levou para uma casa em uma cidade trouxa próxima à Londres onde eu e Rose ficamos até o dia do regresso a Hogwarts. Meu pai não nos achou mas tenho certeza de que ele sabe que Rose está viva e que está comigo... e David nos contou que um bando de comensais atacou um povoado bruxo próximo a Londres... eles procuravam alguém... procuravam por mim e Rose.

─ Rose Scotch da lufa-lufa é sua prima?- perguntou Hermione incrédula

─ Sim ela é. – respondeu Draco com um sorriso ─ Ela e meu tio nunca obedeceram o legado da família Malfoy e meu pai nunca me deixou manter contato com eles, sempre me dizia que eram Traidores do sangue puro, e quando meu tio se recusou a ser um comensal eles o mataram. Rose e ele nunca usaram o sobrenome Malfoy por isso ninguém nunca soube que somos primos.

─ Meu Merlin! – exclamou Rony no fim ─ Que História!Então quer dizer que agora você está do lado dos mocinhos Malfoy?Difícil mesmo de acreditar... quem diria – terminou ele com cinismo.

─ Wesley... você acreditando ou não eu mudei e Rose me ensinou a ser uma pessoa melhor... mas isso não quer dizer que eu goste de você e permita que você faça piadinhas comigo. – falou Draco fazendo Rony se calar, ainda tinha um pouco do antigo Draco nele, essa era sua característica.

─ E sobre tudo o que eu já disse a todos vocês eu peço desculpas e sei que vai ser difícil perdoar os meus atos mas saibam que eu quero muito tentar ser amigo de vocês. – terminou parecendo muito arrependido.

Os garotos se olharam desconfiados, mas Gina foi a primeira a falar:

─ Por mim tudo bem, algo insiste em me dizer que devo confiar em ti.

─ Obrigada Wesley.

─ Bom... por mim também, acho que está dizendo a verdade- Disse Hermione apoiando a outra. Draco a agradeceu com um aceno.

─ A mim não vai ser tão fácil de convencer assim Malfoy, posso te dar um voto de confiança mas vai ter de provar que é digno dela... bem acho que podemos ser pelo menos colegas... – terminou meio mal humorado mas cedendo.

─ Bem eu sempre soube que no fundo você era uma boa pessoa Draco. – respondeu Luna sorrindo para Draco e depois olhando ternamente para Rony apoiando a decisão do garoto.

Draco olhou apreensivo para Harry ele era o único que ainda não tinha se pronunciado, sentiu seu olhar ser seguido por todos ali presentes que pareciam segurar a respiração para ouvir algo vindo do garoto que se mantinha sério.

Harry se sentia confuso, não sabia o que pensar, Draco sempre fora seu inimigo, debochando e irritando o tempo todo além de tratar seus amigos como lixo todas as vezes que se encontravam por Hogwarts. Mas tinha que admitir que ele fora humilde em engolir o orgulho e pedir ajuda a Dumbledore quando não tinha mais ninguém a quem recorrer, Draco sempre tivera uma família horrível. Mas isso definitivamente não era motivo para que ele agisse do jeito que sempre foi. A vida de Harry nunca fora boa também mas nem por isso ele era esnobe e despresível. Ele nunca conhecera os pais e passara 16 anos de sua vida tendo os Dursley como referência de família, mas sabia que seus pais o amavam profundamente tanto que deram suas vidas para salvar a dele.

Tu as bouleversé
(Você subverteu)

Toute mon existence
(Toda minha existência)

Je n' peux pas demeurer dans le silence
(Eu não posso morar no silêncio)

Quand je te verrai
(Quando eu te vir)

Il me faudras trouver la force
(Me será necessário encontrar a força)

De te dire tout ça ...
(De te dizer tudo isso...)


Mas depois ele conhecera Rony e Hermione. Rony...o primeiro amigo de verdade que ele conhecera e esse posto seria sempre dele, Rony o fazia rir, mas sabia ser sério quando queria e sempre apoiava Harry em toda e qualquer decisão que o moreno viria a tomar. E Hermione era sem palavras, sua amiga, sua confidente, seu conforto... seu amor. Tudo que ele tinha era dela... seu coração, sua vida, sua alma... ele simplesmente não viveria sem ela. Ele conheceu pessoas que o ensinaram a reconhecer seu próprio valor... Sirius, Lupin, Dumbledore, Gina, Luna, Neville, toda a família Wesley, Hagrid, Cedrico e muitos outros.
Mas der repente Harry percebeu que Draco não tinha nada disso, ele não tinha amigos... e isso deveria ser realmente triste. E sabe naquelas horas que você percebe que pode ajudar alguém? Sim essa era uma dessas horas, ele podia ajudar Draco... podia ceder sua amizade à ele e tornar a vida de uma pessoa muito melhor, ele tinha a oportunidade de ensinar a alguém tudo aquilo que seus amigos o ensinaram.

Ele se levantou e foi até o outro lado onde estava Draco que também tinha se levantado... Ninguém ali estava pronto para a cena que veriam a seguir...

Harry estendeu os braços convidando o outro para um abraço, o loiro se assustou de início mas logo depois sorriu e aceitou o abraço do moreno, logo se afastaram e Harry disse meio rindo ─ Trégua???

Draco também riu e disse ─ Acho isso meio impossível... – disse para depois rir mais. ─ Amigos? – perguntou

─ Claro. – concluiu Harry ─ Vou logo dizendo que vai ser meio difícil te agüentar ainda mais Malfoy... Se antes você era chato imagine agora bonzinho? Deve ser um tremendo mala sem alça. – disse fazendo todos rirem inclusive Dumbledore

Eles voltaram a se sentar em seus respectivos lugares, Harry foi para o lado de Hermione que tinha lágrimas de emoção nos olhos, ele sorriu para a amiga que lhe retribuiu mas ela sabia que teria de explicar depois a ele o porque de estar chorando e sorrindo ao mesmo tempo.

─ Bem... depois disso tudo eu quero falar sobre o real motivo que me fez trazê-los aqui hoje...- disse o Diretor retomando o tom enigmático ─ Eu gostaria que vocês seis fizessem parte da Ordem da Fênix. – afirmou o homem com certeza

─ O que? – todos perguntaram juntos

─ Exatamente o que ouviram, quero que participem da Ordem. Todos os outros membros já concordaram com a entrada de vocês, só falta que aceitem.

─ Mas ainda somos todos menores de idade... se não me engano ninguém menor de idade pode entrar para a Ordem... Fred e Jorge só entraram ano passado quando fizeram 17. – argumentou Rony

─ Mas acho que os seis são muito capazes para participarem das reuniões. Bem vocês ainda não poderão sair para as batalhas, mas ficarão sabendo de todas as informações e eu darei ordens aos professores para deixarem que vocês saíam quando ou verem reuniões no Largo Grimmauld. E então vocês aceitam? – perguntou por fim o Diretor.

─ Mas é claro – falaram Draco e Gina juntos e com entusiasmo, eles se olharam e sorriram.

─ Por mim também. – apoiou Rony

─ Bem eu não sei se mereço isso tudo mas... sim eu também aceito. – respondeu Luna meio encabulada

─ Mas é claro que merece... – falou Rony como se aquilo fosse a pior blasfêmia que já tinham lhe contado, a loira sorriu lindamente em agradecimento e Rony retribuiu.

─ Eu também aceito. – falou Hermione olhando para Harry esperando o apoio do moreno que veio logo em seguida:

─ Se a Her – quer dizer se todos concordaram que isso é uma boa a coisa a se fazer eu também estou dentro. – disse meio que tentando corrigir o que tinha falado. Ele iria até o fim do mundo com Hermione e se ela achava que participar da Ordem era um grande passo para derrotar Voldemort ele a apoiaria como sempre e estaria com ela.

{Refrain}
{Refrão}
Tu es ce que j'ai toujours recherché
(Você é o que eu sempre procurei)

Ce que mon coeur a toujours désiré
(O que o meu coração sempre quis)

La lumière quand dans le noir je me perds
(A luz, quando na noite me perco)

Graver le temps
(Gravar o tempo)

Toujours ensemble
(Sempre juntos)

Eternellement
(Eternamente)

Para ele só incomodava algo: vê-la ali participando dos preparativos de uma guerra. Ele sabia que seria quase impossível vê-la longe das batalhas e que ela participaria de todas possíveis porque ela nunca desistia fácil, não era uma covarde para se esconder e não lutar... mas nesses momentos Harry queria que ela fosse uma covarde... pelo menos seria uma covarde são e salva.
Prends le même chemin que moi
(Pegue o mesmo caminho que eu)

Jamais se séparer
(Nunca se separar)

Vieillir au près de toi
(Agir antes de você)

Je l'ai toujours désiré
(Eu sempre o desejei)


{Refrain, x2}
{Refrão 2x}




Mesmo sabendo que ela não aceitaria ficar longe enquanto assistia seus amigos lutarem sem participar ele tinha que tentar... tentar convencê-la a não ir, à ficar em segurança, porque ela era tudo que ele tinha agora e a ultima coisa que queria no mundo era vê-la em perigo mesmo sabendo que ela corria grande parte desse período só por esta junto dele.

Mas ele veria tudo isso depois agora Dumbledore retomava sua fala:

─ Muito bem eu fico muito feliz em ter voes nessa luta... vou mante-los informados e avisarei quando houver a próxima reunião. Agora podem ir.
--------------------------------------------------------------------------
N/A: Bem gente espero que tenham gostado do capítulo eu agradeço infinitamente a todos os leitores da fic mas em especial à rosana franco que sempre comenta e me faz uma autora cada vez mais feliz.
Pra quem gostou da música que está nesse capítulo o nome dela é Eternellement do Tragédie e é linda demais e se encaixa perfeitamente nesse capítulo.
Obrigada mais uma vez a todos e CONTINUEM COMENTANDO!!!! O próximo capítulo eu posto amanhã se possível.
Bjs
Mary Potter Granger

Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.