"E quando a gente acha que tá



CHAPTER 6
"E QUANDO A GENTE ACHA QUE TÁ TRANQUILO DEMAIS..."


- Hermio-ni-ni como focê teve corragem de me trocarr porr esse ruivo sem sal?


- EU VOU TE MATAR SEU BÚLGARO SAFADO! – gritou Rony pegando a varinha em cima da cômoda e apontando para o nada quando se tocou de que Harry estava no chão se contorcendo de tanto rir. Rony sentiu seu rosto arder – Isso não teve graça Potter!


- Aaah, teve sim Weasley! – disse Harry com certa dificuldade – Anda, vamos nos arrumar.


Não preciso nem explicar a situação, certo? O fato é que: Harry acordou mais cedo que Rony (novidade) e seu lado maroto falou mais alto, foi acorda-lo ao estilo Tiago Potter.


Harry correu para o banheiro no corredor, se desviando de um travesseiro mandado por Rony, e foi tomar um banho gelado e refrescante. Eles estavam voltando á Hogwarts! Seu lar.


Rony desceu as escadas e viu Molly e Arthur já tomando o café. Eram exatamente nove e meia.


- Bom dia – disse Rony se sentando á mesa.


- Bom dia filho – disseram os dois – Já tomou seu banho?


- Primeiro vou tomar café, tô com uma preguiça! – disse Rony esfregando os olhos.


 


Uma hora e meia mais tarde...


 


- Harry querido, cadê a Edwiges? – perguntou Molly andando de um lado para o outro da casa.


- Na gaiola – disse Harry.


- Hermione, e Bichento?


- Tá na mão – disse Hermione pegando o gato no colo.


- Rony, a Pichi?


- Na gaiola mãe – disse Rony.


- É, só eu que sou excluída nessa dos animais – disse Gina com um biquinho.


Harry á encarou e sorriu sem que os outros percebessem. Gina teria uma surpresa.


- Varinha á postos? – perguntou Arthur.


- Aqui – disseram Harry, Gina e Hermione.


- Aq... – Rony ia dizer enquanto procurava pelas vestes – Meu Merlin, esqueci minha varinha – e saiu correndo para o andar de cima.


- Só não esquece a cabeça porque tá grudada no corpo – disse Gina revirando os olhos.


- E você só não esquece a sua porque não tenho uma serra elétrica aqui comigo – disse Rony bufando.


- Que amor pela sua irmã – disse Hermione segurando o riso.


- Ótimo. Vamos indo!


Arrastando os malões e com os animais seguros, se dirigiram para o carro do Ministério da Magia (que insistia em dar segurança extra para Harry).


Alguns minutos mais tarde já estavam em Kings Kross. Com aqueles mesmos olhares de trouxas que não entendiam o motivo pelo qual adolescentes andavam com corujas em uma gaiola, já os seguranças e outros funcionários pareciam terem se acostumado com o fato e falavam para as pessoas se acalmarem.


- 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 – dizia Arthur á frente enquanto andavam de barreira em barreira – Aqui, primeiro Rony e Hermione.


Rony foi á frente e Hermione logo atrás, correndo.


- Agora vocês dois.


Harry e Gina entrelaçaram as mãos e correram até o outro lado sentindo o peito se enchendo de alegria ao ver tudo em volta.


Plataforma 9 3/4


Nossa! Como era bom ver isso tudo de novo. Esses simples dizeres dava uma grande satisfação, mesmo depois de tantos anos. A mistura de sentimentos e a simples emoção de estar ali, prestes á embarcar no Expresso de Hogwarts, era sempre a mesma. Ansiedade, orgulho, animação e expectativa.


Molly e Arthur apareceram com um grande sorriso, olhando para todos os lados. E acompanharam os quatro até dentro do trem, ajudando-os com os malões.


- Nos prometam que vão se cuidar – disse Molly acenando pra eles já fora do trem.


- Prometemos – disse Hermione.


- Prometam que vão estudar – disse Arthur olhando especialmente para Harry e Rony.


- Claro – disse Gina assentindo.


- Prometam que não vão fazer nada de errado – disseram os dois juntos.


- Isso já não podemos – disseram Harry e Rony com sorrisos inocentes – Adeusinho!


E então o Expresso começou a se movimentar, a fumaça começou a sair da locomotiva e os parentes já acenavam e gritavam últimos avisos.


JUIZO! – eles ouviram Arthur e Molly ao longe.


- Vamos tentar – disseram os quatro ao mesmo tempo, rindo.


- Bom... Eu e Rony já vamos á cabine dos monitores, mais tarde voltamos – disse Hermione pegando a mão do namorado e o arrastando pra fora.


- JUÍZO! – gritou Rony antes de fechar a porta.


Harry e Gina se encararam e sorriram maliciosamente.


- Vamos tentar – disseram um ao outro antes de se beijarem.


*--------------------------------------------------------------------------------*


Ele andava por aquele corredor escuro, de pisos de pedra e paredes de tijolos desgastados. Em cantos eram vistas teias de aranhas, baratas, ratos e outras coisas asquerosas.


Com a brisa de um vento gélido vindo sabe-se lá de onde, já que não havia janelas, poderiam ser sentidos o cheiro da infelicidade, desgraça, descrença e até mesmo da própria morte.


Medo. Qualquer um sentiria esse sentimento só de pisar ali. Mais esse não era seu caso.


O fato dele sempre pisar ali desde que se conhecia como gente fez com que ele se acostumasse com tudo isso, que sentisse até um imenso prazer ao saber o que sempre lhe aguardava atrás daquela porta de ferro no fundo do corredor.


Enfim chegou á porta, girando a maçaneta lentamente e ao entrar na sala iluminada apenas por velas e em aspecto medieval, viu um sorriso satisfatório brotar nos lábios de seu mestre.


- Tem mais novidades do Potter, Severo?


- Sim Milorde – disse Snape com sua voz firme.


Voldemort apontou com a varinha para uma cadeira na outra ponta da mesa, onde Snape não se demorou á sentar.


- E então? – perguntou Voldemort parecendo ansioso para botar os planos em prática.


- Dumbledore e Minerva vão ter uma importante reunião com o garoto Potter, assim que esse chegar á escola – começou Snape – Pelo que eu vi, ele pode ser descendente de uma pessoa muito importante.


E um silêncio brotou entre eles, onde Voldemort encarava Snape com a testa franzida e Snape mantinha um olhar pensativo.


- E então?


- E então o que Milorde? – perguntou Snape confuso.


- De quem o moleque é descendente Snape?! – perguntou Voldemort impaciente.


- Não sei Milorde, isso eu ainda não consegui descobrir – disse Snape suspirando – Mais vou atrás de respostas o mais rápido possível, pois me parece que Draco também têm suspeitas, mais não quer falar nem com o pai.


- Draco vai virar um grande Comensal... – disse Voldemort com outro sorriso satisfatório, mais pra si que pra Snape. Mais de repente Voldemort ergue as sobrancelhas e ri ironicamente – Potter, Potter... Nem sabe o que lhe aguarda.


- Como assim Milorde?


Voldemort encarou Snape com um sorriso diabólico.


- Parece que alguém quer dar as boas vindas ao moleque antes de mim. O que eu posso fazer é sentar e esperar... Por enquanto.


*------------------------------------------------------------------------------------------------*


Harry e Gina ainda aproveitavam o tempo que tinham juntos. Sabiam que daqui á alguns dias começariam a dar duro nos deveres, trabalhos e depois nas provas, e nem teriam tempo para se dedicarem MUITO um ao outro.


Harry direcionou os beijou da boca já inchada e vermelha de Gina até o pescoço, onde sabia ser o ponto fraco da ruiva, e a ouviu arfar em sua orelha. Mais de repente parou e encarou Gina que mantinha uma cara assustada.


- Você também sentiu isso? – perguntou Gina em um sussurro.


Harry só se limitou á assentir e segurou a mão da ruiva com força. Um péssimo pressentimento era sentido pelo moreno, e era algo que ele não sentia faz tempo.


O trem de repente deu uma freada violenta, fazendo com que Harry e Gina caíssem nos bancos da frente.
- O que tá acontecendo? - disse Harry massageando a cabeça - Você tá bem?

- Tô... - disse Gina encarando Harry - Ai, sua cabeça tá sangrando!

Harry olhou a mão e viu o próprio sangue, estava zonzo.

E pra piorar, as luzes começaram a piscar até se apagarem completamente.

- Isso não me traz boas lembranças... - sussurrou Gina se lembrando do episódio dos Dementadores.

O trem tremeu, fazendo muitos gritarem. As janelas e portas das cabines se abriram com tanta força que alguns vidros trincaram e outros se partiram.

- Meu Merlin, O QUE TÁ ACONTECENDO? - gritou Harry assustado.


E tudo parou. Só se ouvia alguns soluços e o barulho assustador do vento.


Assim como o silêncio chegou desapareceu novamente ao ouvirem:


- ONDE ESTÁ HARRY POTTER? – gritou uma voz vinda do corredor do trem, parecia um espirito agourento.


Harry e Gina se encararam de olhos arregalados. Gina sentiu lágrimas se formarem em seus olhos e Harry o coração acelerando cada vez mais. Ela negou com a cabeça como que dissesse ‘Não vai lá, por favor!’ o que fez Harry sentir um grande aperto no coração.


- Ele não está aqui – era Neville, sem aquela voz amedrontada que sempre ouviram do menino.


- EU NÃO SOU IDIOTA LONGBOTTOM, ONDE. ESTÁ. HARRY. POTTER?


- Ele NÃO está AQUI! – agora era Luna, mais firme do que normalmente á viam.


- Ou vocês me falam ou eu mato todos que estão nesse trem! Ainda podem escolher.


E novamente os gritos e choros de medo foram ouvidos por toda parte. Gina mantinha as mãos grudadas com as de Harry para impedir que ele fosse. Sabia que quando pessoas poderiam morrer por causa dele, ele não pensava duas vezes antes de se entregar.


- E quando a gente acha que tá tranquilo demais... – falou Harry pra si mesmo, suspirando. Ele se virou para uma Gina chorosa e sussurrou - Eu tenho que ir, você sabe.


- Por favor... Não vai... E-Ele pode i-ir embo-bora – sussurrou Gina aos soluços.


- Gina, meu amor... Entenda-me! Nada de mal vai acontecer comigo, eu te prometo. Melhor... Te juro meu anjo – sussurrou Harry dando um beijo na testa da ruiva.


Gina, muito á contragosto, soltou suas mãos das de Harry e lhe deu um selinho.


- Te amo – ela disse antes dele sair da cabine.


- Eu também.


Harry saiu da cabine e respirou profundamente. Estava tão determinado á ir ver o que o “ser” queria com ele, que nem se sentia mais zonzo por causa da pancada na cabeça.


Então ele o viu e Harry arregalou os olhos.


Era um humano! Um mero homem, que lhe dava arrepios, mais mesmo assim humano.


Ele pensou ser a mais horrível das espécies de bichos. Nenhum humano teria uma voz tão terrível. Isso fez com que uma pequena chama de esperança se acendesse dentro dele. Ou melhor, uma fagulha de esperança.


O homem era alto, não chegava a ser do tamanho de Kingsley, mais era alto. Era jovem, aparentava ter seus dezoito ou vinte anos. Tinha a pele pálida, um cabelo curto e de cor vinho, olhos pretos e penetrantes e trajava uma roupa totalmente preta. Camisa, calça, bota e um sobretudo. Lembrava muito um vampiro.


O homem ouviu passos atrás de si e se virou. Sorriu maliciosamente ao notar quem era.


- Vejam só! Ele não aguenta não é mesmo? Sempre tem que dar uma de herói.


- Essa é uma das minhas qualidades, sem querer ser modesto... – disse Harry arqueando as sobrancelhas – Quem é você?


- Mais que vergonha Harry, você não sabe quem eu sou? Que feio... – disse o homem com sarcasmo.


- Quem é você? – perguntou o moreno novamente, só que mais firmemente.


- Você irá descobrir com o tempo... – ele disse enquanto se aproximava de Harry á passos lentos, mais o moreno continuou parado – Harry Tiago Potter hein? Ouvi muito sobre você... Pena que não saiba muito sobre mim, provavelmente o velho tosco não se demorará a abrir a boca e...


- Não fale assim de Dumbledore! – gritou Harry em plenos pulmões, tirando a varinha de dentro das vestes e apontando para o peito do desconhecido.


O homem sorriu e apertou o pescoço de Harry tão forte e de repente que o moreno quase deixou a varinha cair, mais a manteve firme em sua mão.


- Não me diga o que eu devo ou não fazer Harryzito, titio não gosta... – disse o homem novamente cheio de sarcasmo – Mais enfim... – e soltou Harry que caiu de joelhos no chão e aspirou fortemente em busca de ar – Vamos ao que interessa.


- O que você quer de mim? – perguntou Harry massageando o pescoço.


- Só uma coisa simples: você sabe onde está a chave da Mansão não sabe? – perguntou o homem agora com a voz ríspida.


- Que chave? De que Mansão você tá falando? – perguntou Harry confuso enquanto se levantava.


- Ora Potter, não se faça de desentendido – disse o homem perdendo a paciência – Me diga onde está e eu poupo sua vidinha.


Os olhos negros ficaram cheios de ódio e Harry arqueou as sobrancelhas. Impressionantemente ele não sentia medo.


- Eu já disse que não sei e se você não quer acreditar, o problema é seu e não meu – disse Harry revirando os olhos.


- Sabe Potter... Vou te poupar, já que essa é só a primeira vez que nos encontramos – disse o homem pegando Harry pelo colarinho. Ele aproximou a boca até a orelha de Harry e sussurrou – Ou você me entrega a chave na próxima vez que nos encontrarmos, ou a sua linda ruiva vai estar... Morta.


‘Morta... Morta...’ isso ecoava na cabeça de Harry. Ele arregalou os olhos e se sentiu fraco. Não podia perder Gina, nunca! Aliás... Como ele sabia?


- Como você sabe dela? – ele perguntou trêmulo.


- Eu sei de coisas sobre você que até te assustariam Potter... Bom, não vou ficar aqui perdendo meu tempo com você – dizendo isso, jogou Harry para o fim do corredor, onde o moreno bateu as costas na parede e escorregou até o chão, soltando um involuntario gemido de dor – Adeus Harry.


Harry viu por sua visão turvada o homem sumir em um circulo de fumaça negra. Assim que ele sumiu, as luzes se acenderam novamente, os vidros das portas e janelas voltaram aos seus lugares e tudo ficou em sua perfeita ordem.


- Estão todos bem? – perguntou o velho maquinista com uma feição preocupada.


- Estamos todos bem – disse Neville antes de correr até Harry e ajuda-lo á se levantar – Você tá bem?


- Mais ou menos né, mais vou melhorar... Obrigado Neville, você também Luna – disse ‘Morta...’ Harry mandando um sorriso fraco para os dois antes de voltar para a cabine cambaleando e se segurando nas portas, o expresso tinha voltado á se locomover.


- Amor, como você tá? Ele fez alguma coisa com você? – assim que Gina viu o namorado entrando na cabine quase pulou em cima dele, só se segurou ao ver que – VOCÊ TÁ SANGRANDO!


- O que? – perguntou Harry cambaleando até a poltrona sem conseguir encarar a ruiva – Cadê o Rony e a Mione?


- Eles estavam aqui faz pouco tempo, agora me deixe cuidar disso! – disse Gina rapidamente, puxando o moreno para se sentar de costas á frente dela – O que ele te fez? Sua nuca tá sangrando muito amor!


‘Morta...’, pensava Harry consigo mesmo.


- Ele... – Harry tentou falar alguma coisa, mais sentia que iria desmaiar em pouco tempo – E-ele...


- Harry? HARRY!


Harry desmaiou no colo da ruiva que ficou desesperada quando viu o namorado desacordado. E sua nuca ainda sangrava muito.


- Acorda, por favor! – Gina implorava desesperada.

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Oi gente, e o Rock in Rio? Quem aí viu o show do Red Hot Chili Peppers, Guns N' Roses, System Of A Down e Evanescence? Cara... Fiquei chorando que nem um bebê nesses shows UASHUAHS' Se vocês soubessem o quanto eu amo o Anthony Kiedis (RHCP) e o Serj Tankian (SOAD). Ai ai... ENFIM! Tá aí o capitulo seis, o que acharam? A partir daí que começa o mistério que eu tanto amo em histórias. Que chave é essa? De que Mansão ele disse? Aliás, quem é esse cara? TAM TAM TAAM. Brexa do próximo capítulo:

PRÓXIMO CAPÍTULO: "EU NUNCA VOU TE DEIXAR, OUVIU?"

- Antes de qualquer coisa, você poderia me explicar o que ocorreu no expresso? - pediu Dumbledore com sua voz tranquila, mais com a feição preocupada.
- Nem eu entendi muito bem pra falar a verdade... Andam acontecendo muitas coisas ultimamente sabe? - disse Harry suspirando.
Dumbledore encarou Harry e sorriu compreensivo.
- Quem era aquele homem que fez aquela bagunça no expresso, professor? - perguntou Harry curioso.
- Homem?
Harry explicou como ele era e tudo o que aconteceu no expresso, mais sem falar que ele talvez mataria Gina. Isso ele resolveria sozinho.
- Interessante... - disse Dumbledore simplesmente.
- Você tem alguma ideia do quem seja? - perguntou Harry ansioso.
- Só tenho que dizer que você deverá tomar muito cuidado. Leia mais, pratique mais e preste atenção na aula de História da Magia... Você conseguirá chegar á conclusões sozinho.
- Mais...
- Tudo em seu tempo Harry. Agora vá, você também tem que jantar não?


Um beijo e um queijo pra todo mundo! :* 

sophya black: Seja bem vinda á minha humilde fic linda! Que bom que você tá gostando, obrigada :D

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Comentários (1)

  • sophya black

    OMM!! quanto mistério...isso é jeito de terminar um capitulo? toaqui quase tendo um ataque do coraçãode tanta curiosidade rsrssrsrssradorei o capituloto aguardando o proximo muito anciosamente...você esta de parabens ...Bjusss!!

    2011-10-05
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