Brincando com inimigo



Capítulo 21 – Brincando com inimigo


 


- Voldemort descobriu. – disse Harry.


- Ele descobriu que você está vivo? – perguntou Lilian preocupada. Sabia que Voldemort não perdoava nada.


- Não. – disse ele. – Ele está atrás de um fantasma no momento, não de um Anjo. Ele descobriu que tem alguém trabalhando para destruí-lo, que conhece o segredo de sua imortalidade.


Harry se levantou, recolocou a máscara e se preparou para sair.


- Onde você pensa que vai. – disse Cris.


O moreno esperava que fosse a mãe.


- Preciso aproveitar essa chance. – disse ele. – Voldemort vai aumentar a proteção das duas que faltam. Uma está sempre com ele, então não dá para pegar agora. Mas a outra...


Somente Gina entendeu o que ele disse.


- Vai. – disse Tiago. – Não perca tempo.


As ruivas olharam para o auror, espantadas.


- Eu voltarei. – disse Harry aparatando.


- Parece que vou ter que explicar. De novo.  – disse Gina. – Através da ligação entre os dois Harry descobriu que Voldemort guardou sua imortalidade em alguns objetos. Como ele fez isso, ele não me contou. Desde que fugimos, ele está atrás destes objetos.


- Deve ser muito complicado achar esses objetos. – disse Lilian.


- Os que foram protegidos por Voldemort nem tanto. – Gina disse com um certo orgulho do namorado. – O difícil são as que ele deu para seus comensais favoritos guardarem. Já conseguiu pegar o que estava com os Lestrage. Deve estar atrás do que está com o Malfoy.


- Pode ser qualquer objeto. – disse Sam. – Como ele sabe qual é?


- Até agora foram relíquias, objetos únicos. – disse Gina. – Mas com certeza Harry ia conseguir identificar.


- Acho que não devemos o chamar de Harry. – disse Tiago.


- Sim, ele tem planos de ter uma vida normal depois da guerra. – disse Gina. – Se alguém descobrir sobre ele pode acabar com isso.


-Vamos continuar a chama-lo de Anjo do Caos. – disse Lilian.


- Ele prefere que os amigos o chamem de Caos. Só seus inimigos o chamam de Anjo do Caos. – disse Gina. – Vou pedir para ele tentar algo como o fidelius para manter isso, Voldemort pode tentar usar isso, quando perceber que vai perder.


- Almofadinhas vai continuar a chama-lo assim depois da guerra então. – disse Tiago.


- Se Almofadinhas for Sirius Black, ele não tem razão para isso. – disse Gina rindo, e contando o que o menino fez com suas ‘vítimas’.


 


Harry aparatou dentro das proteções da mansão Malfoy. Ele sabia que tanto a Ordem, quanto Voldemort vigiava aquela casa. Assim pelo menos mantinha sua farsa, e ainda colocava uma suspeita que era um comensal que estava atrás das horcruxes.


Ele revirou os olhos para a ostentação daquela família. Pavão albino era um pouco de mais.


Já que Voldemort sabia que tinha alguém atrás de sua alma, ele não precisa mais ser discreto. Ele dinamitou a porta da entrada, seria o jeito mais fácil de chamar a atenção de Lucius.


Lascas de madeira voaram para dentro da sala. Lucius estava com a cabeça na lareira. Provavelmente falando com o mestre.


O comensal estava com metade do corpo dentro do fogo, possivelmente caiu com o susto. Mas logo voltou sua atenção para a porta.


- VOCÊ. – disse ele tentando voltar para a lareira.


- Esperava quem? – disse Harry destruindo a lareira. – Você não vai avisar o Tio Voldy não.


- Você morreu. – disse Lucius. – Draco te matou.


- Seu filho não é capaz de matar nem mesmo uma barata tonta com uma marreta gigante. Mas eu não vim aqui atrás dele. Ele vai permanecer no seu estado vegetativo por mais algum tempo.


- Se você não veio atrás dele, o que você está fazendo aqui?


- O que todos querem, até mesmo você. – disse Harry. – Destruir Voldemort. Eu sei que você está cansado de receber ordem de um mestiço.


- Você não pode estar atrás... Você atacou Rodolfo. O Lorde das Trevas acabou de me avisar.


- Pensei que já tinha chegado a essa conclusão. – disse Harry. – Você vai me contar onde está ou vou ter que destruir a casa toda. Sabe posso eliminar todas as suas proteções e o ministério vai aparecer aqui rapidinho.


- Está ... CRUCIO. – Lucius lançou a maldição da dor.


- Você sabe muito bem que esse feitiço não me afeta. – disse Harry fazendo com que o loiro fosse elevado no ar com os membros esticados, como se estivesse em uma mesa de tortura trouxa.


- Vai pelo lado difícil mesmo. – disse ele apontando para o retrato da família sobre a lareira, e fazendo o fogo pegar na moldura. – Eles não conseguiram sair daqui. Assim como vocês.


- O Mestre não vai deixar você viver por muito tempo, Anjo do Caos. – disse Lucius.


- Se ele descobrir. – disse Harry. – Seu colega casado com sua cunhadinha não se lembra de mim na casa deles. Você não vai se lembrar também. Isso vai irritar mais o Tio Voldy.


De repente um feitiço verde acerta Harry.


- Precisa fazer mais que isso, Narcisa. – disse ele para a bruxa que estava na escada.


-Deixe ela me paz. – disse Lucius.


- Posso pensar no assunto. – disse Harry fazendo a loira dormir. – Ela vai ficar dormindo por enquanto, mas se ela vai sobreviver depende de você.


Harry estava blefando, Narcisa nunca foi uma comensal, e não ia pagar pelos crimes do marido. Mas Malfoy não precisava saber disso.


- Está no porão, debaixo do tapete. – disse o loiro quase aos prantos.


- Bom garoto. – disse Harry, uma frase que ele ouviu muito nos primeiros meses de treinamento.


Ele convocou o Diário. Que arrebentou a porta do porão.


- Eu sei da armadilha de sangue que você colocou ai, e como não tenho tempo pra perder aqui. Tchau.


Harry liberou os dois, depois de modificar a memória dos dois. 


Três segundos depois que Harry saiu, comensais apareceram para verificar o que tinha acontecido que Voldemort perdeu conexão com a Mansão.


Harry apareceu nos jardins da casa dos seus pais. Abriu o diário e viu que estava em branco.


Retirou o pedaço da alma, como tinha feito nas outras horcruxes.


Por curiosidade, Harry abriu o diário novamente, e viu que estava escrito. Tom precisava ter certeza que alguém saberia o que ele tinha feito na escola. Aquela era a prova.


Assim que entrou na casa, Gina pulou nele.


- Tudo certo? – perguntou ela.


- Sim. – disse ele mostrando o diário. – Esse não é uma relíquia, mas tem mais importância para algumas pessoas. Pode ajudar um grande amigo a limpar o nome.


- Hagrid vai ficar satisfeito. – disse Tiago lendo o que esta ali. – Só teremos que esperar tudo isso acabar.


- Você não se machucou? – perguntou Sam preocupada.


- Que nada. Só recebi um Avada e um Cruciatus.


- Então realmente funcionou. – disse Lilian.


 


 


 


 


 


N/A:


Novidade: Minhas amigas LilyLunaBlackPotterRavenclaw e Leticia Malfoy Potter e eu  estamos criando a SAL: Serviço de Atendimento ao Leitor, que é um lugar onde os leitores e autores que tiverem dúvidas, queiram criticar ou elogiar possam se expressar. Também daremos auxílio para quem precisar. Quem desejar participar entre em contato comigo que eu repasso os contatos.


Mago Merlin


 


 

Compartilhe!

anúncio

Comentários (4)

  • Gigi prv

    SÓ UM AVADA E UM CRUCIATOS........FALA ISSO COMO NÃO FOSSE NADA.......COM SEMPRE ESTA MUITO BOM ....VC É UM GENIO MAGO ASSIM COMO O RAFA(KAWA)  ESTOU ESPERANDO UMA FIC ESCRITA PELOS DOIS VIU....

    2012-05-20
  • Bárbara JR.

    "Que nada, eu só recebi um Avada e um Cruciatus" Harry, você me comove...

    2012-05-14
  • Giselle di Launnblecc

    É impressão minha ou a Fic ta perto do fim? Ta muito boa viuQ! Parabéns voce tem muito talento e a estória ta ótima!

    2012-05-13
  • Natascha

    ficou ótimo! pelo menos o voldie não descobriu q era o harry e agora só falta a cobra......

    2012-05-12
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.