Um novo amigo



O mês que se seguiu foi um dos mais tensos da vida de Hermione. Para começar, alguns dias depois da consulta com a médica começaram a aparecer os primeiros sintomas da gravidez: os enjôos, todas as manhãs era a mesma coisa, ela acordava e ia diretamente para o banheiro, por sorte tinha o marido para ajudá-la. Como se isso não fosse ruim, ainda estava tendo bastante trabalho com a faculdade.


Agora, estava começando a entrar no segundo mês de gestação e as coisas pareciam estar melhorando, nos dois sentidos.


A morena pegou sua bolsa e desceu as escadas. Harry estava sentado no sofá da sala lendo o jornal.


- Eu já estou saindo – avisou caminhando em direção a porta – Não devo demorar mais do que uma hora.


- Aonde você vai? - ele perguntou, sem tirar os olhos de sua leitura – Hoje é sábado, não temos aulas no final de semana.


- Preciso passar na biblioteca para pegar alguns livros – explicou – Tenho uma prova muito importante na segunda-feira e vou ter que passar todo o final de semana estudando.


- Você podia ter passado na biblioteca ontem! - lembrou – Teve um horário livre enquanto esperava eu sair da última aula.


- Sei disso! - concordou – Mas eu esqueci completamente que precisava desse livros, é muito coisa na minha cabeça ao mesmo tempo.


- Só você mesma, Mione! - ele sorriu e balançou a cabeça negativamente – Deixa que eu te levo, assim eu também te ajudo a levar os livros até o carro.


- Não precisa Harry! - garantiu – Não quero te dar trabalho, já disse que não vou demorar muito.


- Você não me dá trabalho nenhum, Mione, é a minha melhor amiga, e a minha esposa – continuou – Além disso, está carregando um filho meu e precisa de toda a atenção do mundo até essa criança nascer.


- Eu estou grávida, não doente – não pode deixar de rir – Você não precisa de cuidados excessivos pelos próximos 7 meses, vai acabar cansando disso.


- É que eu fico preocupado com você – admitiu – E se você passar mal no meio do caminho?


- Eu prometo te ligar se isso acontecer – disse – Mas, não se preocupe, eu não tenho enjôos há duas semanas.


- Você acha que eu não te vi indo vomitar na hora em que chegamos em casa ontem de noite? - cruzou os braços e a encarou, bem sério.


- É que eu resolvi comer um salgado enquanto se esperava e ele estava um pouco apimentado – explicou – Está tudo sobre controle.


- Tudo bem! - acabou aceitando – Mas, se você demorar mais de uma hora para voltar, vou ligar para o seu celular.


- Está bem, mamãe! - deu um beijo na bochecha de Harry, que revirou os olhos – Deixa eu ir logo, quero voltar o mais cedo possível para começar a estudar.


Ela dirigiu em direção a Brown, conseguiu para o carro em uma vaga bem próxima a entrada da biblioteca. Haviam vários alunos estudando naquela manhã, então, Hermione foi diretamente até o balcão aonde estava a biblioteca.


- Bom dia! - a senhora sorriu para ela – No que posso ajudá-la.


- Bom dia! - retribuiu o gesto – Eu estou precisando desses livros aqui – pegou o papel de dentro do bolso e entregou para a mulher.


- Nós temos todos aqui, e acho que nenhum deles está alugado – comentou depois de olhar a lista – Vou até ali verificar.


Não demorou muito para estar com os seis livros que precisava. Foi caminhando em direção ao lado de fora do prédio, mas não estava conseguindo enxergar nada na sua frente. Foi quando sentiu um esbarrão e tudo que estava na sua mão caiu no chão.


- Eu sinto muito! - a pessoa que esbarrou nela começou a dizer – Eu subi a escadas correndo e não te vi descendo.


- Está tudo bem! - olhou para frente para poder dar um sorriso se graça.


Foi então que ela viu em quem tinha esbarrado. O rapaz não devia ter mais de 25 anos, era alto, musculoso e com o cabelo preto, tinha uma beleza bem rara, mas não deixava de ser bonito.


- Eu é que não estava vendo para onde ia mesmo! - conseguiu completar.


- Isso não é de se espantar – começou a observar os livros enquanto a ajudava a recolher – Nunca imaginei que alguém do seu tamanho conseguisse carregar o dobro do seu peso em livros.


- Eu só estava levando ele até carro! - apontou para o seu veículo, que não estava muito longe.


- Então deixe que eu te ajudo a levar! - disse enquanto caminhava para o local que ela tinha acabado de apontar.


A morena colocou os livros dentro do porta-malas. Depois que o trancou, voltou a olhar para o homem a sua frente.


- Muito obrigada pela sua ajuda! - falou – Para falar a verdade, esses livros estavam mesmo um pouco pesados.


- Não foi nada! - garantiu – O que você acha de ir tomar um café comigo ali na lanchonete?


- Seria ótimo! - deu um fraco sorriso – Mas eu preciso voltar para casa começar a estudar.


- Não vai demorar mais que dez minutos, eu prometo – garantiu – Esse é o mínimo que eu posso fazer depois de esbarrar com você.


- Já disse que isso foi minha culpa – lembrou – Você não precisa me convidar para tomar café.


- Mas eu faço questão! - completou – Por favor!


- Tudo bem! - acabou aceitando – Esqueci de me apresentar, que falta de educação a minha. Sou Hermione Granger... quero dizer, Hermione Potter. - estendeu a mão para ele.


- É um prazer conhecê-la, Hermione – apertou a mão dela – Eu sou Victor Krum. Acho que agora podemos ir tomar um café.


Caminharam até a lanchonete e se sentaram em uma mesa vazia. A garçonete anotou os pedidos e logo saiu.


- Pelo seu sotaque eu imagino que você não seja americana – o homem comentou – Estou certo?


- Está sim! - balançou a cabeça afirmativamente em resposta – Eu sou da Inglaterra. De uma cidadezinha chama Windsor, fica há meia hora Londres.


- Acho que nunca ouvi falar nessa cidade! - colocou a mão no queixo, pensativo.


- Acho que ninguém conhece, somente quem é de lá – revirou os olhos – Quando se fala nas cidades da Inglaterra, todo mundo só conhece Londres, Manchester, Oxford, Cambridge.


- Mas quem sabe um dia eu vá conhecer a sua cidade – avisou – Então eu posso ir te fazer um visita. É só você me passar o seu endereço.


- Eu nem preciso te passar o meu endereço – garantiu – Minha família é muito conhecida, é só perguntar que vão te dizer aonde é.


- Certo! - completou – É pode ter certeza de que eu apareço por lá, pode ficar me esperando.


- E você é da onde? - foi a vez de Hermione perguntar – Não sou tão boa assim para localizar sotaques, mas acho que você também não é daqui dos Estados Unidos.


- Eu sou da Bulgária! - explicou – Mas eu sai de lá há alguns anos, assim que terminei os meus estudos. Decidi viajar um tempo, por toda a Europa, antes de começar a faculdade no ano passado.


- Eu já estive em Sophia, uma vez, com o meu pai! - a garota falou – Ele teve que ir lá a trabalho e como eu estava de férias, decidiu de me levar junto. Eu era pequena, tinha uns 8 anos.


- Minha cidade é muito longe de Sophia! - explicou – Nunca estive lá, na realidade.


- É uma cidade muito bonita, tenho vontade de ir até lá outra vez – deu um pequeno sorriso – Mas, que curso você esta fazendo aqui na Brown?


- Educação Física! - pareceu totalmente empolgado ao falar disso – Pretendo abrir uma academia quando eu me formar.


- Parece ser bem divertido! - comentou – Eu estou fazendo jornalismo, tenho um pouco de experiência com o jornal da minha escola. Mas eu pretendo mesmo trabalhar na assessoria de imprensa da empresa do meu pai.


- Para mim também parece uma boa perspectiva – observou – Mas, então, Hermione, eu estava pensando de nós dois podia, um dia desses sair para jantar.


Foi nesse momento que o celular da morena começou a tocar. Ela nem precisava pegar o aparelho para saber que o número de casa estaria aparecendo no visor.


- É só um minuto, eu preciso atender – disse antes de colocar telefone no ouvido – Alô, Harry.


- Oi, Mione! - ele disse, bem rápido – Aonde você está? Disse que só iria pegar o livro na biblioteca e já vinha para casa.


- Eu só me atrasei um pouco – explicou – Mas eu já estou indo para casa, não precisa se preocupar.


- Está bem! - completou – Estou aqui te esperando.


- Até daqui a pouco, Harry! - não pode deixar de sorrir antes de desligar – Desculpe-me, mais uma vez, era o meu...


- Marido? - completou a frase, apontando para a aliança que estava no dedo anelar da mão esquerda dela – Eu já tinha reparado no momento em que começamos a conversar, mas esperava que estivesse errado.


- Você não estava errado! - não teve coragem de olhá-lo nesse momento – Era mesmo o marido.


- Eu imagino que você tenha que ir agora! - disse.


- Sim! - balançou a cabeça afirmativamente – Mas, quem sabe a gente se esbarra algum dia por ai?


- É um campus muito grande! - deu de ombros.


Eles se despediram e Hermione voltou para o lugar em que seu carro estava estacionado.


Enquanto voltava para casa, ela não conseguia acreditar no que tinha acabado de fazer. Tinha acabado de paquerar um cara desconhecido, enquanto o seu marido estava em casa esperando, precisava tirar isso da sua cabeça.


Quando abriu a porta de casa, Harry estava sentando no sofá vendo televisão. Assim a viu, abriu um enorme sorriso.


- Oi! - disse – Você precisa de ajuda para tirar os livros de dentro do carro?


- Para falar a verdade, eu preciso sim – respondeu – Esses livros são bem pesados.


Ele foi até o carro e pegou todos os livros, os depositando em cima da mesa da sala. Depois disso, abraçou a esposa e deu um beijo no topo de sua cabeça.


- Como foi que você conseguiu levar todos esse livros da biblioteca até o carro? - perguntou com um sorriso divertido.


- Um cara me ajudou – respondeu, tentando parecer o mais indiferente possível – Isso é, depois de esbarrar em mim.


- Alguém esbarrou em você? - pareceu um pouco preocupado – Você está bem? Se machucou?


- Eu estou bem! - garantiu – Mas nós dois começamos a conversar. O nome dele é Victor Krum, é da Bulgária e está fazendo Educação Física.


- Parece que alguém fez um novo amigo! - observou, sorrindo – Isso é bom, ainda não conhecemos ninguém aqui.


- Estava pensando em chamá-lo para jantar um dia desses para jantar aqui em casa! - sugeriu – O que você acha disso?


- Eu gostei muito dá idéia! - concordou – Marque para a próxima sexta-feira. Você pode fazer a sua famosa macarronada, que eu tanto amo.


- Não poderia pensar em um prato melhor – concordou – Agora me deixe ir estudar, tenho certeza de que você não quer que eu me saia mal na prova.


Mas ela só conseguiu encontrar Victor Krum na semana seguinte. A garota estava caminhando em direção uma de suas aulas quando o viu correndo e acenou em sua direção.


- Olá, Hermione – foi até onde ela estava – Já faz alguns dias que a gente não se vê, não é mesmo?


- Por favor, me chame de Mione! - pediu – É assim que todos os meus amigos me chamam.


- Claro, Mione! - concordou com a cabeça – É impressão minha ou parecia que você queria falar comigo?


- Na verdade, eu tinha sim! - respondeu – Será que você quer ir jantar lá em casa na próxima sexta-feira?


- Jantar na sua casa! - a olhou de cima a baixo – Você quer dizer, junto com você e o seu marido?


- Exatamente! - estava bastante animada – Falei com o Harry e ele ficou super feliz em te conhecer. Você é o nosso primeiro amigo aqui nos Estados Unidos.


- Depois disso, não tem como eu dizer não! - comentou – É claro que eu vou, vai ser uma honra.


- Ótimo! - entregou uma folha de cadernos para ele – Aqui está o meu endereço. Pode chegar por volta das oito horas, é quando costumamos jantar.


- Vejo você lá, mal posso esperar para conhecer o seu marido – disse – Agora deixa eu voltar para a minha corrida.


Sexta-feira, não demorou muito para chegar. Assim que o casal chegou em casa, começou a arrumar as coisas para receber o convidado, que não deveria demorar muito para chegar.


- Acho que já esta tudo pronto! - Hermione veio descendo a escada e colocando o seu brinco – Como é que eu estou.


O garoto a olhou de cima a baixo. Ela estava usando uma calça jeans, uma blusa azul um pouco mais larga na cintura e uma sapatilha baixa.


- Está linda! - foi tudo que ele conseguiu dizer – Sabe Mione, se eu não te conhecesse muito bem, diria que está dando em cima dessa Krum.


- Deixa de ser bobo Harry! - deu um tapa, de leve, no ombro dele – Até parece que eu o traria até aqui se fosse isso.


- Pois saiba que eu te ajudaria, se esse fosse o caso – avisou – Afinal, você ainda é a minha melhor amiga.


Foi nesse momento que a campainha tocou. A morena foi imediatamente atender, Victor estava do outro lado sorrindo para ela.


- Oi Mione! - parecia um pouco sem jeito por estar lá – Meus pais sempre me ensinaram que não é educado chegar na casa de alguém de mãos vazias, então eu trouxe sorvete de creme.


- Muito obrigada! - pegou o embrulho da mão dele – Mas eu encomendei uma torta para sobremesa.


- Então fica para vocês alguma outra hora! - disse.


Ela foi guardar o sorvete dentro do congelados. Quando voltou para sala, os dois já estavam conversando.


- Vejo que já conheceu o marido! - colocou a mão sobre o ombro de Harry – E esse é o Victor Krum, de que eu tinha te falado.


- A Mione me contou que você a ajudou com os livros na biblioteca – comentou – É mesmo muito bom conhecê-lo.


- Eu digo o mesmo! - o outro também disse.


- O jantar já está quase pronto – virou-se para o convidado – Espero que goste de macarronada.


- Eu gosto sim! - respondeu – Como moro sozinho e não sei cozinhar, estou sempre em restaurantes. É bom comer uma comida caseira de vez em quando.


- Tenho certeza de que você vai amar a macarronada da Mione – Harry avisou – É melhor macarronada do mundo.


- Não ligue para o que o Harry diz – pediu – Ele sempre fala isso da minha comida, mas acho que ele exagera um pouco.


- Não estou exagerando! - deu um selinho nos lábios dela – Você tem que parar de ser tão modesta.


Logo eles estavam na mesa de jantar saboreando o prato preparado pela morena. Ficaram em completo silêncio por algum tempo.


- O Harry tem toda razão! - Victor começou a falar – A sua comida é mesmo uma maravilha, Mione.


- Acho que você e o Harry estão exagerando um pouco – as bochechas dela começaram a ficar vermelhas – Não é nada demais.


- Foi por isso que quando decidimos nos casar – o moreno passou o braço em volta do ombro da garota – Eu já sabia que não iria morrer de fome.


- Isso me lembra de uma coisa! - o outro voltou a falar – Há quanto tempo vocês dois estão casados.


- Três meses! - responderam ao mesmo tempo.


- Eu sei que isso não é da minha conta – continuou – Mas vocês dois são tão novos, por que se casaram tão cedo assim?


Os dois se entreolharam por alguns segundos. Todas as pessoas faziam essa mesma pergunta para eles.


- Não vão me dizer que foi por causa de uma gravidez fora de hora? - tentou arriscar.


- Na verdade, não foi por isso! - Harry explicou – O bebê só veio depois de estarmos, oficialmente, casados.


- Bebê! - ficou olhando de um para o outro – Quer dizer que você está grávida, Mione? Não tinha me contado isso, é maravilhoso.


- Estou no meu segundo mês de gestação – falou – Às vezes eu esqueço que essa criança existe, é claro que, sempre tem os enjôos para me lembrar.


- É mesmo muita coragem de vocês dois! - Victor disse – Uma gravidez não planejada logo no inicio do casamento não é uma coisa que muitas pessoas aceitariam.


- Na verdade, essa não é uma gravidez não planejada – a garota passou a mão, rapidamente pela barriga – Ela foi muito bem planejada, por nós dois. Não foi mesmo Harry?


- Claro! - acenou com a cabeça – Afinal, esse tinha sido o combinado antes do casamento.


- Combinado! - agora ele não estava entendo mais nada.


Hermione ficou olhando, chocada, para o marido. Não acreditava que ele iria contar a história dos dois para alguém que tinha acabado de conhecer.


- Já que você vai ser nosso amigo, não tem por que mentirmos – estava bem sério agora – O nosso casamento foi arranjado, para que pudéssemos controlar a empresa dos nossos pais. E o combinado foi termos um filho.


Entendo! - foi tudo que o homem conseguiu dizer nesse momento.


- Sempre fomos amigos, desde antes de aprendermos a falar – continuou – Então aceitamos sem problema nenhum.


- Então deixa eu ver se entendi – colocou a mão no queixo, pensativo – Vocês dois se casaram para poder ter um herdeiro para empresa dos pais de vocês?


- É isso mesmo! - foi a morena quem respondeu – Sei que pode parecer uma situação estranha para a maioria das pessoas. Mas não podíamos negar um pedido vindo dos nosso pais.


- Acho que posso entender a situação de vocês! - completou – E tenho que dar parabéns pela coragem, não é todo mundo que faria uma coisa dessas e nessas condições.


- Só tivemos que nos casar e morar juntos, como já iriamos fazer antes, de qualquer maneira – o moreno falou – E, depois que o nosso filho nascer, estaremos livres para nos envolvermos com quem quisermos.


Foi nesse momento que Victor Krum parece muito mais interessado nesse assunto do que há minutos atrás.


- Espero que vocês dois consigam ser muito felizes – completou – E essa criança que está para nascer também seja. Imagino a quantidade de expectativas que suas famílias vão jogar nele.


- Nós também já pensamos nisso! - a garota concordou – E tentaremos deixá-lo longe de toda essa pressão de controlar a empresa até que seja a idade certa.


Assim que terminaram a sobremesa, foram para a sala tomar uma xícara de chá. Quando viram, já era mais de dez horas da noite.


- Acho melhor eu ir embora! - Krum disse – Foi mesmo um jantar muito agradável. Eu simplesmente adorei essa noite.


- Nós também gostamos muito! - a morena garantiu – Espero que possa voltar outras vezes.


- Pode ter certeza de que sim! - deu um beijo na bochecha dela – Tchau Mione. Foi um prazer conhecê-lo, Harry.


Assim que Hermione fechou a porta, virou-se em direção ao moreno, que também a olhava.


- Foi muito legal você ter contado a nossa história para o Victor! - disse – Pensei que você não fosse gostar muito dele.


- Senti precisava contar o porquê de termos nos casado, realmente – deu de ombros – Pelo menos parecia que você estava com vontade de fazer isso também.


- Não vai começar com isso de novo! - revirou os olhos – Eu já estou indo dormir, boa noite.


- Boa noite! - deu um beijo no topo da cabeça dela, antes de vê-la subir as escadas.

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