O plano "brilhante"



Já estava começando a escurecer em Windsor. Hermione colocou água para ferver e preparar o seu jantar, estava sozinha em casa, como sempre.


Seu pai era um grande empresário e tinha um escritório que era a maior fonte de dinheiro da pequena cidade. Por isso, na maioria das noites ficava até tarde trabalhando.


Moravam somente os dois naquela casa enorme. A mãe da morena a abandonou quando ela tinha somente algumas horas de nascida e deixou, somente uma carta dizendo que não agüentava mais viver em uma cidade pequena e precisava ir embora. O senhor Granger ficou totalmente arrasada quando a mulher foi embora, mas por sorte ele tinha o seu sócio, James Potter, para sempre ajudá-lo no que precisasse.


Todos achavam que Hermione seria uma criança triste por não ter a mãe por perto, mas isso nunca aconteceu. Ela sempre considerou a senhora Potter como sua mãe substituta e os filhos do casal eram como seus irmãos.


Ouviu o telefone tocar na sala e saiu correndo para atender, podia ser o seu pai avisando quando iria chegar.


- Alô! - disse assim que pegou o aparelho e colocou no ouvido – Residência dos Granger.


- Oi Mione! - reconheceu a voz do outro lado da linha – Sou eu, Luna. Tentei ligar para você o dia inteiro, mas o seu celular estava desligado.


- É que eu fui para a biblioteca depois da aula e fiquei estudando lá até agora – explicou enquanto se largava no sofá – A prova final de química é amanhã e o professor Snape pega no meu pé desde que eu decorei todos os elementos da tabela periódica. Ele adoraria ter um bom motivo para me reprovar.


- É tão divertido ver a cara do professor Snape quando está irritado – a outra disse antes de começar a rir – Ele parece um daqueles bruxos que vive naquelas masmorras completamente escuras.


- Como se o laboratório de química não fosse uma masmorra – a morena concordou, também rindo – Mas, eu imagino que não foi para falar do nosso professor que você me ligou.


- É mesmo! - pareceu se lembrar naquele momento – Encontrei a professora McGonagal hoje quando sai da prova. Ela me perguntou como estava indo a reportagem com os formandos que vai sair na próxima edição do jornal da escola. Então eu disse que precisava te perguntar, por que você é a editora.


- Estava dando uma olhada nisso agora pouco – explicou – Só está faltando a entrevista comigo, com o Harry e com o Comarco McLagen.


- Como é que você ainda não se entrevistou Mione? - perguntou – Era o mais fácil de fazer.


- É que eu me sinto meio estranha me entrevistando – fez uma careta, mesmo sabendo que a amiga não podia vê-la – Será que você poderia me entrevistar?


- Tudo bem, eu faço isso – concordou – E quanto o Harry, vocês dois estão sempre juntos, era só fazer a entrevista.


- O problema é que o Harry nunca que conversar sobre a formatura e espectativas para o futuro – revirou os olhos ao se lembrar – Então eu pedi para a Lizzie fazer isso. Tenho certeza de que ele não vai conseguir fugir da irmã.


- Isso é verdade – completou – E quanto a McLagen? Sempre vejo ele pelo colégio, e mais de uma vez me perguntou se eu sabia aonde você está.


- Exatamente por isso! - Hermione suspirou pesadamente – O McLagen tem uma queda por mim desde que estávamos na 7ª série. Não desistiu nem quando eu estava namorando, acho que ele não vai desistir nunca.


- Não suporto garotos grudentos – a outra comentou – Por que você não pede para a Gina fazer isso por você?


- Acho que vou fazer isso mesmo – concordou com a cabeça – Assim eu não preciso ficar ouvindo o McLagen me pedindo para sair.


- E a professora McGonagal também me pediu para te perguntar se você já escolheu quem vai ser a sua substitua – continuou.


Hermione suspirou pesadamente, como já estava terminando o seu curso no ensino médio e indo para a faculdade, teria que escolher quem ficaria no seu lugar como editora do jornal da escola. Ela sempre deixou bem claro que tinha três opções a serem escolhidas: Lizzie Potter, que é a melhor redatora que tiveram em anos, embora ela tenha deixado claro que não quer seguir a carreira de jornalismo; Gina Weasley, que sempre faz um excelente trabalho, mas somente quando quer; Luna Lovergood, que está sempre resolvendo os problemas, os seus e os dos outros.


- Ainda não decidi! - respondeu, por fim – Mas, pode deixar que falo com a McGonagal amanhã de manhã.


- Você sabe que tem que resolver isso logo Mione – lembrou – As aulas terminam em três semanas.


- Sei muito bem disso Luna! - garantiu – Agora eu preciso desligar. Estou fazendo macarrão.


As duas desligaram a morena voltou para a cozinha. Foi então que ela percebeu que tinha começado a chover. Esperava que seu pai não demorasse muito, nunca gostou de ficar sozinha durante a chuva.


Assim que colocou o macarrão para cozinhar, a campainha tocou.


- Não é possível que meu pai esqueceu a chave de casa de novo – reclamou enquanto ia até a porta – É bem cara dele fazer isso.


Mas não era seu pai na porta.


- Harry! - ela deu espaço para que o amigo entrasse na casa – O que você está fazendo aqui a essa hora?


- Meu pai ligou avisando que ele e o seu pai iriam sair para conversar depois do trabalho, e como o seu telefone estava ocupado, resolvi vir aqui te avisar – explicou – É claro que minha mãe não queria deixar, por que amanhã tem prova eu preciso estudar.


- E ela tem razão! - concordou – Essa é a nossa última prova, todo o nosso futuro depende desse resultado.


- Todas as suas notas em química são perfeitas Mione, você vai passar com certa – garantiu – Nem precisaria fazer a prova de amanhã, na verdade.


- Você é sempre desleixado com os seus estudos, Harry Potter – cruzou os braços e ficou encarando o garoto – Não sei como conseguiu passar para Brown.


- Da mesma maneira que você conseguiu, Hermione querida – ficou brincando com os cabelos cachados dela – Tenho meus talentos.


- Estava fazendo macarrão para mim! - avisou, se afastando um pouco dele – Quer me dar a honra de me acompanhar no jantar?


- Claro que sim, senhorita Granger – fez uma pequena reverencia – Sabe que eu adoro o seu molho de macarrão.


- Então vamos lá! - foi em direção a cozinha e o amigo a seguiu.


Harry e Hermione dividiram o berço várias vezes quando eram bebês e a medida que foram crescendo, a amizade foi se tornando cada vez mais sólida, os dois eram vistos juntos em todos os lugares, mesmo na pré-escola quando meninos e meninas brincavam separados, eles não ligavam para isso. Sempre costumavam brincar que era para terem sido gêmeos, mas a garota teve que ir ao banheiro na hora em que eles iriam nascer, então ele foi sozinho e ela só pode ser mandada dois meses depois com uma outra mãe, mas isso não os impediu de se encontrarem na vida. Tem gente que desconfia da amizade dos dois e dizem que não é possível eles serem somente amigos. Mas isso não é verdade, os dois sempre foram como irmãos e é sempre assim que vai ser.


Agora eles estão indo para a Brown University, ele cursando administração e ela jornalismo. Os pais deles até compraram uma casa perto do campus para poderem morar juntos enquanto estiverem por lá.


- Aqui está! - colocou os dois pratos com macarrão em cima da mesa – Vamos comer antes de esfrie.


- Então vamos comer – concordou em quanto se sentava.


Harry pegou um pouco de macarrão em seu garfo antes de levá-lo a boca, engoliu tudo antes de começar a falar.


- Está mesmo muito bom Mione! - falou – Pelo jeito você já pode se casar sem nenhum problema.


- Deixa de bobagem Harry! - ela deu um sorriso sem graça – Não pretendo me casar tão cedo, quero terminar a minha faculdade primeiro.


- Tudo bem, eu não digo que você deva casar, mas namorar – completou – Não te vejo com o cara desde o ...


- Não vamos falar sobre o Rony agora – pediu – Por favor.


- Tudo bem! - respondeu por fim, sabia o quanto esse assunto ainda magoava a amiga – Mas, eu posso dizer que não vou morrer de fome enquanto estivermos na Brown, tenho você para me alimentar.


- Até parece que eu vou cozinhar para você – revirou os olhos – Vamos revezar. Cada um fica responsável pela comida um dia.


- Espero que isso possa incluir pedir comida em algum restaurante – comentou – Por que você sabe que eu não tenho o menor talento para cozinhar.


- Tudo bem! - concordou – Mas vamos ter quatro anos de faculdade, tenho certeza de que vai dar tempo de aprender alguma coisa.


Eles voltaram a fazer a refeição em silêncio. O único som que se ouvia no local era dos talheres batendo no fundo do prato.


- Você já tem algum plano de como vai comemorar a formatura? - o moreno perguntou, por fim.


- Falta quase um mês para a formatura – lembrou – Ainda tem muito tempo para pensar em alguma coisa para fazer.


- A Lizzie, é claro, queria fazer uma grande festa e chamar toda a cidade de Windsor - revirou os olhos – E eu disse quando ela estiver se formando, pode fazer isso.


- Isso é bem a cara de Lizzie mesmo – Hermione não pode deixar de rir – Você não pode culpá-la, ela sempre adorou uma badalação.


- Então estava pensando em um jantar para família, em um restaurante ou lá em casa mesmo – continuou – Você e o seu pai poderiam ir também.


- Essa é uma comemoração para se ter só com a família – explicou – Acho melhor você ficar com os seus pais e a Lizzie e eu vou comemorar junto com o meu pai.


- Você também faz parte da nossa família Mione – completou – Eu me lembro de você em todos os momentos felizes lá em casa.


- Eu não prometo nada, mas eu vou ver – respondeu – Ainda tem bastante tempo para ver isso.


Eles terminaram de comer e, em seguida, levaram os pratos para a pia para poderem lavar.


- Pode deixar que eu lavo isso! - a morena falou – Vai lá para a sala que eu já vou até lá.


- Eu vou te ajudar Mione! - ficaram se empurrando para ver quem iria ficar na frente da pia – Assim terminamos mais rápido.


- Você é visita – lembrou – Seria falta de educação te pedir para me ajudar com a louça.


- Eu nunca fui visita na sua casa Mione – deu um pequeno sorriso – Você sabe muito bem disso.


- Eu lavo e você seca? - sugeriu, por fim.


- Por mim tudo bem! - deu de ombros antes de pegar o pano de prato.


Terminaram de lavar a louça rapidamente, depois foram para a sala e ligaram a televisão enquanto se sentavam no sofá.


- Tem um filme que eu estou louco para ver e vai começar agora – ele falou depois de olhar para o relógio – O que acha de assistirmos.


- É uma boa idéia! - concordou com a cabeça – Não estamos fazendo nada mesmo. Assim esperamos o meu pai chegar.


Ele colocou no canal e o filme estava começando naquele momento. Olhos famintos.


- Eu não vu ver esse filme Harry - tentou retirar o controle remoto da mão do amigo – Você sabe que eu detesto filme de terror.


- É só um filme Mione – tentou convencê-la – É só lembrar que nada disso é real e vai ficar tudo bem.


- Depois quem não vai conseguir dormir e não vai acordar amanhã para a prova de química sou eu – revirou os olhos – Ainda me lembro como foi da última vez em que fomos ao cinema assistir um filme que você escolheu.


- Tudo bem, mas só por que amanhã tem prova de química – respondeu, por fim – Mas na próxima vez que estiver passando um filme de terror, nós dois vamos assistir.


- Por mim, tudo bem! - acabou aceitando o acordo, sabendo que iria conseguir convencê-lo do contrário depois.


O moreno mudou de canal novamente, agora estava passando um desenho animado.


- Fala sério Harry! - ela não pode deixar de reclamar – Quantos anos você acha que temos? Cinco?


- Você nunca está satisfeita com nada Mione – revirou os olhos – Não gosta quando eu coloco no filme de terror, mas também não gosta quando eu mudo para um desenho.


- Eu tinha pensado em um meio termo – explicou – Sei lá, quem sabe um comédia romântica.


- Detesto comédias românticas Mione – ele fez uma careta – Já que você não quer ver o filme de terror, também não pode me obrigar a ver filme de mulherzinha.


- Então está bem! - revirou os olhos – Não acredito que você está me convencendo a assistir desenho animado.


- Eu sempre te convenço de qualquer coisa Mione – deu um sorriso convencido – Você sabe muito bem disso.


- Alguem já te disse que você se acha muito, Potter – deu um tapa de leve nos braços do amigo.


- Você sempre me diz isso – respondeu – Mas eu sou um convencido que você ama.


Ele deu um beijo na bochecha da morena antes de se virar, novamente, para a televisão.


Eles passaram quase duas horas assistindo desenhos animados. Hermione já estava quase dormindo quando ouviu barulho de chave abrindo a porta da frente.


O senhor Granger não estava sozinho, um outro homem o acompanhava.


- Pai! - Harry disse se levantando do sofá – O que você está fazendo aqui? Pensei que fosse direto par casa.


- É muito bom mesmo estar aqui Harry – ele disse enquanto olhava para os dois garotos – Precisávamos falar com os dois e assim não precisamos ter essa conversa duas vezes.


- O que vocês têm de tão importante para falar com a gente? - foi a vez de Hermione se levantar.


- É melhor vocês dois se sentarem! - o outro homem pediu – Essa pode ser uma longa conversa.


Os dois morenos se sentaram no sofá enquanto seus pais foram para as duas poltronas, para pode ficar de frente para eles.


- Hoje nós estávamos conversando sobre o futuro da empresa – foi o senhor Potter quem começou a explicar – Como Hermione vai fazer faculdade de jornalismo e Lizzie pretende estudar literatura, Harry é o único que terá capacidade de controlar a empresa, pois se formará em administração.


- É isso mesmo! - o garoto falou – Mas a Mione já disse que vai ficar na assessoria da imprensa, ela não vai ficar longe da empresa.


- De qualquer maneira você vai ficar no comando da empresa quando não estivermos mais aqui, Harry – continuou – O único problema é que você só terá 25% das ações da mesma maneira que a Lizzie, enquanto a Hermione ficará com 50%.


- Eu posso vender a minha parte para o Harry assim ele fica com a maior parte das ações – ela sugeriu – Não preciso ser acionista da empresa, papai sabe que eu nunca liguei para isso.


- Você será sim uma das acionistas, minha filha – o senhor Granger interferiu – É a minha única herdeira.


- Então a qual solução vocês chegaram? - Harry resolveu perguntar, não sabia o que eles estavam querendo contar.


- Achamos que a melhor solução é uma união entre os dois – continuou – Vocês terão juntos mais ações do que a Lizzie e poderão controlar a empresa.


- Uma união! - a garota não conseguiu fechar a boca, não conseguia acreditar no que estava ouvindo – Vocês querem dizer, um casamento?


- Exatamente! - James Potter explicou, falou com tanta naturalidade como se estivesse contando sobre as próximas férias – Uma união entre as famílias Potter e Granger, é mais do que poderíamos imaginar.


- De maneira nenhuma! - eles falaram na mesma hora.


- Estávamos conversando e nos lembramos daquela vez em que vocês disseram que iriam se casar quando tivessem 18 anos – continuou – Então pensamos, por que não tornar isso real?


- Isso é ridículo! - o de olhos verdes se levantou – Eramos pequenos, não sabíamos o que estávamos falando. Até parece que iriamos nos casar mesmo.


- Vocês estão mesmo indo para a Brown juntos, iram morar na mesma casa durante os quatro anos de curso – lembrou – Só que agora vocês iram fazer isso tudo como marido e mulher.


- Claro, por que não tínhamos pensado nisso antes – deu um sorriso irônico – Vamos mesmo morar juntos, por que não nos casamos logo.


- Harry, você está falando isso como se fosse uma coisa ruim! - o homem colocou a mão sob o ombro do filho.


- E é uma coisa horrível – explicou – Estão querendo que a gente se case contra a nossa vontade.


- Sei que pode parecer uma coisa ruim agora – continuou – Mas as coisas ficaram melhores quando o primeiro filho de vocês nascer.


- Filho? - agora ele não pode evitar gritar – Não basta que a gente se case, você ainda quer que a gente tenha filhos?


- Ele seria o herdeiro de vocês dois na empresa – falou como se fosse óbvio – Quando essa criança crescer também irá trabalhar lá.


- E também querem dizer aonde ele vai trabalhar – revirou os olhos – Mione, você não vai dizer nada sobre isso?


A morena pareceu sair do transe. Ela está tão chocada com o que estava ouvindo, que não conseguia dizer absolutamente nada.


- Isso é mesmo muito ruim! - foi tudo que ela conseguiu falar.


- Acho que isso é tudo! - Harry completou – Eu estou indo embora.


O garoto saiu pela porta em direção a rua, sendo seguido pelo seu pai. Enquanto isso, o senhor Granger ficou olhando, atentamente para a filha.


- Hermione, minha princesinha! - falou calmamente – Você não vai falar nada do que você acha a respeito desse casamento?


- O que eu poderia dizer – deu de ombros – Pelo jeito vocês já decidiram tudo.


- Vocês dois são amigos há tanto tempo, estão sempre juntos – lembrou – A convivência entre vocês dois já é muito boa e esse é o primeiro passo para um relacionamento duradouro.


- Exatamente, o Harry é meu amigo! - enfatizou bem a palavra “amigo” - Ele é somente isso e não temos nenhuma intenção de sermos mais que isso.


- Você não pode dizer nunca, não sabe como vai ser o dia de amanhã – continuou – Até aonde eu sei, você não está namorando ninguém e James disse que Harry também não. Aliais, não te vejo com nenhum outro garoto desde que terminou com o filho mais novo dos Weasleys e ele foi para aquele internato na Alemanha.


- Desde quando você presta atenção na minha vida amorosa, pai? - cruzou os braços e o encarou.


- Você é minha filha Hermione – lembrou – Sempre presto atenção nas coisas que vocês faz, mesmo você pensando que não.


- Acho que eu vou dormir! - ela se levantou e foi em direção as escadas – Está ficando tarde e eu tenho que acordar cedo para a prova amanhã.


Assim que ela chegou no seu quarto fechou a porta com força e a trancou. Não queria ser importunada por ninguém.


Sentou-se na sua mesa de estudos, colocou o seu livro de química de lado e, em seguida, pegou a caixinha de jóias que estava na estante mais baixa. Dentro tinha várias anéis, pulseiras e colocares, mas ela estava procurando um pequeno anel de plástico que estava no fundo da caixa.


Deu um pequeno sorriso ao se lembrar daquele dia no parque em que Harry a “pediu em casamento”, os dois tinham apenas três anos e achavam que a forte amizade entre eles era o suficiente para se formar uma família. Infelizmente, a promessa de casamento acabou tão rápido quando o doce que veio junto com o anel (que eles dividiram no carro a caminho de casa naquele mesmo dia), e a idéia que poderiam que ter algum tipo de romance no futuro acabou quando estavam na 6ª série e Rony Weasley a beijou no canto da boca na frente de toda a sala.


Quem poderia imaginar que uma brincadeira, inocente de crianças poderia causar tanta confusão.


Não queria mais pensar nesse possível casamento que seu pai e o de Harry estavam querendo arranjar, precisava descansar se não amanhã estaria parecendo um zumbi. O que quer que fosse acontecer, teria que esperar até amanhã bem cedo.

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Comentários (2)

  • Bethany Jane Potter

    Amei o capitulo,espero novas atualizacoes. Com o tempo esse amor desabrocha

    2011-03-29
  • rosana franco

    Nossa o Harry ficou muito nervoso com a idéia,e a Hermione passiva demais.Vamos ver agora oq vai rolar.

    2011-03-26
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