Recovered. Confused.



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Capítulo 7 ou "Recovered. Confused."




Marlene sentiu uma mão afagar seus cabelos, e uma dor no corpo todo. Abriu os olhos devagar, deparando-se com o olhar caloroso de Richard.



-Bom dia. – disse ele – Você dormiu mesmo aqui?



A garota levantou a cabeça e se espreguiçou. Passara a noite sentada na cadeira ao lado da maca de Richard, e acabara pousando a cabeça na maca, ao lado da mão do rapaz.



-Acho que não resisti ao sono. – ela bocejou – Estou horrível, né?



-Se você tá falando dos cabelos bagunçados, honestamente, acho que você está incrivelmente bonita. Natural.



Ela revirou os olhos. Pelo jeito, teria que se acostumar com os galanteios de Richard, e fazer o possível para não se iludir. Ele não daria o braço a torcer, e ela acabaria sofrendo mais.



-Vou ao toalete. – anunciou ela



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Na outra maca...



-James! Acorda, seu tapado! – chamou Sirius. James dormia, sentado na cadeira, com a cabeça encostada na parede, e a boca aberta.



James acordou de um salto, assustado.



-Ah, acordou, cadela? – disse esfregando os olhos, com sono.



-Pra quê você dormiu aí?



-Porque eu sou um amigo muito bom, não é óbvio? – James estralou o pescoço – To quebrado. Daqui a pouco o Aluado aparece. Aí eu vou pra torre dormir o dia inteiro.



-E se Merlin quiser e a Madame Pomfrey deixar, eu saio daqui hoje também!



-Claro, claro. Será uma grande caridade à minha coluna. – James parecia de fato, quebrado



-Onde está a Marlene? – perguntou Sirius



-O que tem ela? – aparentemente, o sono deixava James meio lesado



-Ela esteve aqui? - disse Sirius



-Ela dormiu ao lado da maca do Wentworth, Sirius. Ela veio um pouco aqui ontem à noite, mas obviamente, você já estava dormindo.



Sirius virou a cabeça para o lado, em direção à maca de Wentworth. Madame Pomfrey estava cuidando dele, e havia levado seu café da manhã. Marlene não estava ali.



-Ela fica muito tempo com ele?



-Ah, Sirius, mais ou menos. Ele não tem exatamente muitos amigos para revezar, como você. Se um quarto das garotas que querem entrar aqui, ficassem ali com o Wentworth, o coitado seria praticamente estuprado. – explicou James



Sirius encarou o lençol branco, e permaneceu em silêncio.



Remus apareceu nesse momento, para trocar de lugar com James. Madame Pomfrey também vinha em sua direção, com uma bandeja cheia de poções e seu café da manhã.



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Marlene estava retornando do almoço no Salão Principal quando Remus apareceu afobado ao seu lado.



-McKinnon! – ele chamou – Eles vão ser liberados agora! O Wentworth pediu para você ajudá-lo.



No instante seguinte, ambos os estudantes corriam para a ala hospitalar.



Assim que entraram, viram Sirius e Richard sentados em uma maca, sendo examinados por Madame Pomfrey.



Remus e Marlene aguardaram pacientemente até que a enfermeira finalmente deu alta aos dois rapazes.



Marlene deu um passo à frente, e os dois rapazes levantaram-se da maca, sorrindo. Os dois se entreolharam então, rancorosamente.



A garota permaneceu parada, sem saber o que fazer ou falar.



Para sua sorte, Remus se adiantou.



-Vamos, Sirius! Estamos todos cansados! Vamos direto para a torre, meu amigo. – e dizendo isso, rebocou Sirius para fora da enfermaria



Richard sorriu novamente, indo em direção à Marlene.



-Você me escoltará até os meus aposentos? – ele perguntou, oferecendo seu braço a ela



-Se assim você deseja...



-Sim. Eu preciso. Madame Pomfrey disse que posso sentir tonturas, até desmaiar! – o professor fez cara de pidão



-Ah, sim. Porque eu com todo o meu tamanho sou mesmo a pessoa ideal pra te amparar caso você desmaie. –ironizou a garota de apenas 1,60m.



-É pra isso que você tem uma varinha, sua esperta. – Richard deu uma batidinha na cabeça de Marlene com sua própria varinha



-Não é permitido alunos usarem magia fora da sala de aula.



-Ah, Marlene, vai se danar. Como se essa regra valesse pra além da primeira semana de aula dos alunos do primeiro ano. Até a Minerva sabe que é a coisa mais normal do mundo alunos fazerem feitiços pelos corredores. Ela só fica meio irritada quando pessoas como seu amiguinho Black resolve sair por aí arranjando confusão. E além do mais, se eu desmaiar será uma situação emergencial, e você com certeza terá permissão pra realizar o feitiço.



-Tá, Rick. Anda logo. Quero voltar para a torre. Tenho deveres a fazer. – a morena revirou os olhos, puxando Richard pra fora da enfermaria



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O trajeto até os aposentos de Richard foi um tanto quanto estranho. Os dois se esforçavam para conversar com a mesma descontração de antes do breve e inútil romance.



Richard de fato ainda estava se recuperando, e sentiu algumas tonturas, ao que Marlene teve que andar abraçada a sua cintura para escorá-lo durante alguns instantes. O contato a deixava ruborizada, e fazia algo se remexer no fundo de seu peito.



“Paixonites idiotas. Por que demoram tanto a passar?”, pensava, agora decidida de que o que sentia por Richard era apenas uma paixonite infantil, e que não tardaria a passar. “E então tudo voltará ao normal... A não ser pelo fato de eu não fazer a menor idéia do que é normal.”



-Pronto. Chegamos. – Richard parou em frente a uma tapeçaria com um brasão de dragão.



-Bom, então tá. Fique bem. Qualquer coisa, volte à enfermaria, não hesite. – Marlene recomendou afastando-se um pouco de Richard



-Calma. Você não vai entrar nem um pouco? Nem pra uma xícara de chá? – o rapaz segurou o pulso de Marlene



-Er, Richard, não acho que seja uma boa idéia.



-É só uma xícara de chá. Em agradecimento por você ter cuidado de mim enquanto eu estava na ala hospitalar.



-Quem cuidou de você foi a Madame Pomfrey, eu não fiz nada. – respondeu a garota, resistente



-Você ficou lá na enfermaria um tempão, até dormiu lá, do lado da minha maca. Você cuidou de mim sim. Vem, entra. – ele pediu mais uma vez, tão firme que ela aceitou



-Uma xícara de chá e eu vou embora. Ok?



-Feito. – Richard sorriu, puxando Marlene para dentro de seu apartamento.



O lugar era muito organizado. Uma sala e uma suíte. Não havia paredes dividindo o quarto da sala. Uma grande lareira num canto estava acesa, aquecendo a acomodação.



-Os professores estão bem confortáveis, hein? – disse Marlene sentando-se na ponta do sofá



-É, mas o meu apartamento é bem pequeno. Tem uns gigantes, tipo o do Slughorn. – Richard respondeu, enquanto pegava uma chaleira – Mas admito que é aconchegante.



Marlene observou então um porta-retrato sobre uma mesinha perto da cama. Andando até lá, ela pegou o objeto. A foto mostrava dois rapazes com becas de formatura, rindo e comemorando. Um deles era, obviamente, Richard. O outro era seu irmão, Adam. Havia também uma carta sobre a mesa, e não conseguindo evitar a curiosidade, ela começou a ler:



 



“Rick,



 



E aí cara? Como vão as coisas aí na minha pátria amada?



Está gostando de Hogwarts? Achando tudo tão bom quanto sempre falei?



O castelo é incrível, não é? Admita, é muito melhor que a Academia Barcelona.



Dumbledore é o máximo, não? O cara é meio doido, mas é brilhante, você deve ter reparado.



Hogwarts é uma jóia britânica, é o que digo. Se não tivesse me apaixonado pela Espanha, não teria saído daí para concluir os estudos aqui.



Espero que você esteja se dando bem com tudo, apesar de ainda achar a idéia de você ser professor ridícula. Você podia fazer coisas mais... ativas do que passar os dias enfiado dentro de uma sala cheia de crianças e adolescentes sem-noção. Ainda tenho esperanças de que até o fim do ano letivo você desista dessa idéia.



Quando você falou de se mudar para Londres eu já estranhei, ser professor então... Fala sério. Se queria deixar Barcelona, que fosse para fazer algo que valesse a pena.



Mas tudo bem. Não vou perder meu tempo escrevendo sobre o quanto eu acho enfadonho, ridículo e sacrificante ser professor.



Tem visto a Mars? Quer dizer, obviamente que você está dando aula para ela, mas estou perguntando se você tem falado com ela fora das aulas. Ela é uma nerdizinha, né? O orgulho dos meus pais, se quer saber. E meu também. Conto com você para mantê-la afastada de idiotas. Aja como se fosse a sua irmã Esther, só que com dezesseis anos ao invés de seis.



Me escreva, seu vagabundo borracho!



Com carinho,



seu irmão de consideração,



Adam McKinnon.



 



P.S.: Sua mãe me mandou essa foto nossa na semana passada. Resolvi mandar uma cópia para você. Observe a nossa alegria ao nos livrarmos da escola.”



 



Marlene pensou no que seu irmão faria se soubesse que ela tinha ficado com Richard. Com quem ele se magoaria mais.



A garota, perdida em seus pensamentos, levou um susto quando sentiu uma mão em seu ombro.



-Ai Richard! Quer me matar? – ofegou a garota, com a mão sobre o coração



Ele apenas riu charmosamente e, passando-lhe uma xícara fumegante, disse:



-Aqui está seu chá.



-Obrigada. – ela pegou a xícara e tomou seu conteúdo rapidamente. Richard a observava por sobre a xícara – Quando você recebeu essa carta do Adam?



A pergunta de Marlene o pegou desprevenido, e ele ficou sem palavras por um instante.



-Er... Na segunda-feira.



A morena assentiu, encarando o fundo de sua xícara.



-E você já respondeu? – perguntou, ainda sem encarar o bruxo à sua frente



-Eu...Não sei o quê responder. Pelo menos não à última parte da carta. – a voz de Rick estava insegura.



Ele se aproximou mais de Marlene, segurando seu queixo e obrigando-a a encará-lo.



-Como eu posso contar à ele que estou muito apaixonado por sua irmã? – sussurrou Richard próximo ao rosto de Marlene, seu nariz roçando o dela



-Rick não... – Marlene fechou os olhos, sabendo que estava perdida. Ainda era vulnerável demais à proximidade de Richard.



Richard mordeu o lábio inferior de Marlene, beijando-a em seguida. Suas mãos seguravam firmemente a cintura fina da garota, encostando-a na escrivaninha atrás dela.



Marlene não resistiu. Logo seus braços estavam ao redor do pescoço de Richard, as mãos passando por seu cabelo castanho macio. O beijo ficava cada vez mais intenso.



Richard pressionava o corpo de Marlene contra o seu, ansiando por senti-la mais e mais. O rapaz começou a distribuir beijos e mordidas pelo pescoço de Marlene, fazendo com que ela se arrepiasse.



As mãos de Marlene passaram aos botões da camisa do bruxo, abrindo-os rapidamente. Suas unhas deixavam marcas na pele clara da barriga do rapaz.



E então, ouviu-se um som como uma campainha. Richard afastou-se de Marlene, respirando ofegante. Marlene estava com as mãos na cabeça, confusa.



-Richard, sou eu, Alvo Dumbledore. Abra a passagem, por favor. Preciso falar com você. – quando a voz de Dumbledore ressoou pelo aposento, Marlene arregalou os olhos, em pânico. Richard também parecia um tanto quanto assustado.



-Entre no armário. – sussurrou ele, empurrando Marlene em direção a um grande guarda-roupa na parede. Contrariada, ela escondeu-se.



Richard arrumou sua camisa e tentou ajeitar o cabelo rapidamente.



O rapaz caminhou até a entrada dos aposentos e pronunciou uma senha. Em seguida o diretor entrou.



-Você está bem, meu jovem? Parece um pouco confuso. Quer que eu chame Papoula para vê-lo? – o senhor perguntou observando o professor



-Estou bem, diretor, obrigado. Estava apenas tomando uma xícara de chá. – ele apontou à xícara sobre a escrivaninha



-O senhor estava tomando chá em duas xícaras? – o olhar de Dumbledore por cima dos oclinhos de meia-lua eram de desconfiança e divertimento, e seu dedo longo e fino apontava a outra xícara vazia na escrivaninha.



O homem mais jovem engoliu em seco.



-Er,,, Eu, sou meio desastrado, sabe? Pego uma xícara, começo a beber, aí vou fazer outra coisa e esqueço dela e acabo pegando outra xícara. – explicou-se sem-graça



Dumbledore permitiu-se uma risadinha.



-Certo, certo. Os males da juventude, coração mole e memória fraca, han?



Richard sorriu amarelo.



-Mas... O que traz o senhor até aqui, diretor? Aconteceu algo?



-Ah, meu caro rapaz, - começou Dumbledore sentando-se no sofá – você sabe que o seu acidente com o Sr Black chamou muita atenção na escola, não é mesmo? O senhor já está bem, eu espero. Papoula Pomfrey é uma ótima enfermeira. – Richard assentiu e o senhor continuou – Pois bem, chegaram aos meus ouvidos muitos boatos sobre o que teria levado ao duelo entre vocês dois.



-Mas diretor, o menino que me desafiou e-



-Acalme-se, Richard. – Dumbledore levantou a mão, fazendo sinal para que Richard parasse de falar e se acalmasse – Eu disse que boatos chegaram até mim, não que algum deles seja verdade. O senhor não teria um dragão de estimação que engoliu a vassoura do senhor Black, não é mesmo? – Dumbledore deu uma piscadela de brincadeira – Mas – o semblante do diretor ficou sério – Devo dizer que um desses boatos me preocupou. Eu ouvi que você e a senhorita Marlene McKinnon teriam certo relacionamento, o que levou o Sr Black a uma reação agressiva. Provavelmente por ciúmes. Contudo, apesar de velho, não sou do tipo que se deixa levar por qualquer história e age precipitadamente. Professor Richard, há algum fundamento nesse boato?



Richard abriu a boca algumas vezes tentando organizar uma resposta, mas não conseguia falar.



O olhar do diretor parecia inquisidor por trás daqueles oclinhos. Richard sentia que fosse qual fosse sua resposta à pergunta, Dumbledore saberia a verdade de algum modo.



-Er... Claro que não, diretor. Por que eu me envolveria com uma aluna? Esse boato deve ter se originado porque as pessoas viram que eu e a Srta McKinnon já nos conhecíamos. O senhor sabe que eu estudei com o irmão dela, Adam McKinnon é um grande amigo. Mas de maneira nenhuma eu me envolveria com uma aluna. Ainda mais a Srta McKinnon, ela é só uma garota, tão tola quanto todas da idade dela. Ela é só a irmãzinha do Adam.  No máximo ela deve fazer parte desse tal fã-clube que umas estudantes meio malucas inventaram para mim. Pode ser até que ela mesma tenha inventado o tal boato sobre o duelo entre eu e o Sr Black. – o professor tagarelava, tentando convencer o diretor de que era inocente



De dentro do armário Marlene estava chocada. De onde Richard tinha tirado a cara de pau para falar tanta besteira? Mas o que, em nome de Morgana, aquele cara achava que estava fazendo?



Dumbledore levantou-se e caminhou até o rapaz, com um olhar bastante severo.



-Professor, um ‘não’ seria resposta suficiente à minha pergunta. Creio que o senhor está sendo muitíssimo injusto com a Srta McKinnon. Eu soube que ela cuidou muito do senhor enquanto esteve na enfermaria, a própria Papoula me contou. Ela, no mínimo, o considera como um amigo. E já percebi que ela com certeza não é uma dessas garotas de cabeça vazia. Ela e as Srtas Evans, Meadowes, Vance e Merywheather são talvez as jovens mais sensatas de sua turma. Duvido muito que ela faça parte de qualquer fã-clube desses, e que tenha sido a disseminadora de tal boato. Temos sorte de ela não estar aqui para ouvir as baboseiras que o senhor disse.



Richard engoliu em seco, e desviou o olhar. Marlene sentiu-se um pouco melhor com a defesa do diretor.



-Eu sinto muito, diretor. Quis apenas expressar minha ignorância em relação à este boato, e como ele não se aproxima nem um pouco da realidade. O Sr Black me desafiou a um duelo, o senhor sabe como o garoto é... Teimoso. Como estávamos num clube de duelos, achei que não haveria mal. Mas claramente julguei mal e coloquei ambos de nós em risco. Eu sinto muitíssimo.



-Menos mal. – refletiu o diretor – Já entendi que o desfecho do duelo foi um acidente. Não é a primeira vez, e certamente não a última, em que professor e aluno duelam. Só peço ao senhor mais cautela. E quanto ao boato, eu sugiro que o senhor tenha apenas relações de amizade com seus alunos. Nós em Hogwarts não vemos com bons olhos relacionamentos entre professores e alunos, principalmente quando a aluna ainda é uma menor. Espero que o senhor volte logo ao trabalho e que esteja totalmente bem de saúde. Agora, preciso ir. Ser eu às vezes é muito cansativo. – Dumbledore levantou-se e dirigiu-se à entrada dos aposentos. Dando meia-volta acrescentou com um sorriso – E o senhor deveria olhar também o que guarda dentro de seus armários, sim?



Richard mal teve tempo de reagir, e Dumbledore já tinha ido embora. Ele então respirou fundo e caminhou até o armário onde Marlene estava escondida e abriu a porta.



Marlene estava vermelhíssima, furiosa. Saiu do armário, e empurrou Richard para trás.



-De onde foi que você tirou todas aquelas merdas, Richard??? Tola como todas de sua idade? Fã-clube? Eu que inventei os boatos² - ela começou a enunciar com o dedo indicador apoiado acusadoramente no peito do professor – O que deu na sua cabeça? Pra se livrar agora é mais fácil denegrir totalmente a minha imagem? Me desprezar? Fala Richard!



Richard falou calmamente:



-Marlene, é melhor você ir embora. Você ouviu o que o diretor disse, Hogwarts não vê com bons olhos relacionamentos entre professor e aluno. Você não pode insistir com essa idéia. Esse é o meu trabalho, e ele deve ser respeitado. E respeite seu irmão também.



Marlene arregalou os olhos, sem acreditar no que ouvia.



-Como é que é?



-Marlene, eu agradeço por ter cuidado de mim enquanto estava debilitado. Tenho certeza que qualquer um da minha família faria o mesmo pelo Adam. Mas você ter entrado aqui foi um erro, e me beijar aqui foi um erro ainda maior. Você precisa entender que eu sou seu professor. Agora, por favor, eu gostaria que você fosse embora. – Richard falou friamente, sem encarar a garota.



Marlene respirou fundo, segurando as lágrimas. Num ato impulsivo, deu um tapa na cara de Richard.


-Ridículo. – murmurou antes de sair correndo dali.






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N/A: Oi!


Aí está o novo capítulo. Peço mil desculpas pela demora. Estou com uma pequena reforma aqui em casa, está tudo uma bagunça.


Enfim, espero que gostem.


E agradeço do fundo do meu coração à quem comentou! Fico super feliz com os comentários, e agradeço a confiança de vocês e a paciência também. Obrigada!


beijos

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