Epílogo



Epílogo



 



 



A sala de espera do Hospital St. Mungus nunca esteve tão lotada. De um lado estava a família Potter e Weasley, e do outro, os Malfoy. Cada família esperando a notícia de seus respectivos membros.



Rony andava de um lado para outro, impaciente. Harry puxava os próprios cabelos, enquanto observava seu filho, James Sirius, brincar com a avó Lilian. Draco praguejava em todos os idiomas que conseguia se lembrar, enquanto Narcisa e Lucius tentavam acalmá-lo.



Por que aquelas crianças decidiram nascer no mesmo dia? Aquilo parecia até obra do destino. E o pior de tudo era que os pais não podiam entrar na sala para acompanhar o parto. Os medibruxos vetaram a entrada deles, alegando que os três teriam o ataque de pânico e piorariam a situação das esposas – o que era verdade.



De forma que lá estavam eles, andando de um lado para outro, nervosos demais para ouvir qualquer pessoa que lhes dirigissem a palavra.



- Sr. Potter? Sr. Weasley? Sr. Malfoy? – um enfermeiro apareceu com uma prancheta na mão.



Imediatamente os três se adiantaram e começaram a bombardear o pobre homem com perguntas.



- Ok, senhores desesperados, vamos deixar o rapaz falar. – Lily disse com meio sorriso – Vocês o estão enlouquecendo.



O enfermeiro olhou para Lily com gratidão e então tornou a encarar os três homens a sua frente.



- Parabéns aos três! – o rapaz disse – Os bebês nasceram perfeitamente saudáveis. A Sra. Potter e a Sra. Malfoy deram a luz a um menino, e a Sra. Weasley a uma menina.



- Eu sou pai de uma menina! – Rony esqueceu-se que estava em um hospital e gritou de tanta empolgação.



- Ok, Rony, agora grite mais alto, porque acho que as pessoas da cidade vizinha não te ouviram. – Fred comentou.



Rony ficou vermelho como seus cabelos, e Harry aproveitou o silêncio momentâneo para falar.



- Como está a Gina?



- E a Astoria? – Draco aproveitou o embalo.



- Todas estão bem, assim como seus filhos. – o enfermeiro respondeu e, após olhar os papéis em sua prancheta, deu uma risada baixa.



- O que foi? – Rony quis saber.



- Os bebês... Aqui diz que as crianças nasceram exatamente no mesmo horário. E isso inclui os minutos e segundos.



- Como isso é possível? – Draco perguntou.



- Não é! – o rapaz respondeu – Pelo menos, eu nunca vi nada parecido. – ele piscou e então sorriu – Há sempre uma primeira vez para tudo, não é?



 



 



~*~



 



 



Era madrugada quando Harry aproveitou para ir ao berçário conhecer sua sobrinha e ver seu filho mais uma vez. Chegando ao local, ele encontrou um homem e uma mulher – provavelmente medibruxos – discutindo.



- Ah, veja se não é o Sr. Potter! – a mulher o cumprimentou.



- Desculpe, essa é uma má hora para ver as crianças?



- É claro que não! – a mulher sorriu.



Pelo canto do olho, Harry pode ver o homem andar de um lado para outro, olhando os bebês.



- Por favor, Dest., escolha de uma vez. – a mulher revirou os olhos – E não esqueça o que combinamos.



- Algum problema com... – a pergunta de Harry ficou no ar, pois foi interrompida pelo homem:



- É este! – e então, depois de tocar o filho dos Malfoy, simplesmente desapareceu.



Harry piscou confuso.



- Eu achava que era proibido aparatar e desaparatar aqui. Pelo visto, me enganei.



- Sabe, menino, há coisas na vida que estão destinadas a acontecer. Até mesmo aquelas que não deveriam. Às vezes podemos evitar e alterar o curso da história, mas, no final das contas, o que está destinado a acontecer não pode ser impedido.



- Por que estamos tendo essa conversa? – Harry perguntou.



A mulher abriu um sorriso sinistramente familiar e deu um passo em sua direção.



- Porque as coisas precisam acontecer como estão planejadas. – ela andou pelo berçário até ficar em frente ao bebê dos Malfoy – Essa criança vai ser amada, mimada e linda... Por isso, eles não vão desconfiar.



- Desconfiar de que? Há algo errado com o Scorpius?



A mulher sorriu para Harry.



- Nada errado! Três crianças, três destinos e uma única sentença...



- O que quer dizer? – Harry perguntou – Quem é você?



A mulher tocou o braço do bebê dos Malfoy e suspirou.



- O que está feito, está feito!



Harry sentiu um frio percorrer sua espinha e correu para conferir o menino. Ele respirava, o que era ótimo. Mas, quando Harry o encarou com atenção, viu que em seu pequeno antebraço esquerdo havia uma marca semelhante a...



- Marca Negra? – Harry sussurrou e então ouviu uma gargalhada fria e ao mesmo tempo divertida.



“Não se pode fugir do Destino, criança! O que está feito, está feito!” e então, após ouvir essa voz em sua mente, Harry gritou:



- NÃO!



*



- Harry? Harry, querido, acorde!



Harry abriu os olhos e viu Gina o encarar com certa preocupação. Ela usava o roupão do hospital.



“Ok, foi só um pesadelo!” ele pensou e respirou fundo.



- O que aconteceu, querido?



- Nada, Gi, você pode voltar a dormir. Eu tive... Tive só um pesadelo, mas já passou. – ele sorriu para a esposa.



Gina o beijou levemente nos lábios e voltou para a sua cama. Não demorou para que ela caísse no sono novamente. Harry levantou de sua poltrona e caminhou até janela, para observar a rua escura.



Por um segundo, teve a certeza de que vira uma figura encapuzada o encarar de volta do outro lado da rua, mas depois de piscar os olhos, não havia ninguém ali.



- Eu devo estar ficando louco. – ele murmurou, mas uma voz em sua mente retrucou aquela afirmação com um “Será?”.



 



 



 



 



 



~~



 



 



 



 



 



N/A: Aeee, finalmente o último capítulo + o epílogo. E aí, gostaram? Sinceramente, espero que sim. Nossa, essa fic foi muito divertida de escrever, apesar dela ter mais drama que comédia. Sinceramente, me apeguei muuuuuito a ela e é com o coração partido que cheguei ao final.



Antes que perguntem, o “Dest.” citado no epílogo, é o “Destino”, ok?! hauhauhauha



Agradeço, de coração, a todos que estiveram comigo desde o início, sempre comentando e me dando força. Deixo um beijo especial para Hell Yeah e Natti Black, que estão comigo desde sempre *-* A todos que comentaram também, vocês são muito, muito, muito especiais.



Muito obrigada mesmo, de coração!



Xoxo,



Mily.



 



 



 



Ps.: Sei que dúvidas sobre o epílogo vão surgir e alguns vão querer saber se vai haver continuação, mas já aviso que provavelmente não terá. Se houver alguma mudança, acrescento um capítulo aqui e aviso a todos vocês, ok?! A princípio, a fic termina aí.

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Comentários (5)

  • Fernanda

    Acho que fiquei loka. Quê? Cûmoassim? Tendi nada. Foi sonho? Não doi? Não gostei. DEIXA O SCORP EM PAZ ADEUS

    2018-01-14
  • Marcela Prince Snape

    Caraca, essa fic foi demais! Vou correr ler a outra! Beijos!

    2011-12-19
  • Lana Silva

    Nossa tô correndo agora pra fic nova *-* porque já tô morta de curiosidade *-----------------*

    2011-12-08
  • Camyla Freitas

    please, cooooooooontiiiiiiiiiiiiiiiiinuuuuuuuuuua. tipoo viciei na fic. 

    2011-10-24
  • hell yeah

    AH NÃO! continua, por favor, por favor! :~

    2011-08-29
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