Por que tudo sempre tem um com

Por que tudo sempre tem um com



Cap: 7 – Por que tudo sempre tem um começo


-Hermione, você é completamente maluca! – sussurrou Caio enquanto os outros olhavam nossa pequena discussão.
Estávamos na Ala Hospitalar, como fazíamos todas as noites. Harry não produzira melhora alguma e a cada dia eu me convencia mais e mais que Malfoy era o culpado disso.
-Não sou, não! Até parece que você conseguiria aceitar uma provocação daquele idiota! – retruquei o mais baixo que pude – Harry é meu amigo à quase seis anos! Não podia deixar passar em branco!

-É, eu sei! Mas por Deus, – ele fez uma pausa e ficou muito vermelho – você poderia ter apostado outra coisa. Afinal, você é minha namorada...
Não sei o que me deu. Ao contrário de rir com os outros, eu me irritei profundamente. Não consegui me conter com uma coisa daquelas. Afinal, era impressão minha ou ele estava imaginando que pudesse acontecer algo entre eu e Malfoy?
-Era só o que me faltava. Harry doente, Malfoy enchendo o saco e pra completar, um namorado ciumento! – exclamei – quer saber? Eu vou dar uma volta... é o melhor que eu faço.
-Hermione, volte aqui, agora! Nós não terminamos a conversa! – disse ele autoritariamente vendo que eu saia pela porta da enfermaria, em direção ao nada. Eu não dei ouvidos e apenas saí.

Estava sendo tudo muito estranho pra mim. Eu estava ficando mais rebelde, mais forte, mais VIVA. Finalmente eu tinha parado de pensar pra agir. Mas o que havia acontecido para eu mudar de idéia tão de repente?
Enquanto eu andava olhando para as estrelas, com tantas perguntas na cabeça, com tanta coisa pra pensar, nem percebi onde estava indo. Fui parar nos jardins de Hogwarts. Eu que já estava livre, decidi ficar a toa mais um pouco. Despi a capa do meu uniforme, coloquei-a no chão e me joguei em cima desta.
Fiquei olhando as estrelas. Fiquei olhando a lua. Como ela estava linda... como Deus um dia pensou em fazer algo tão lindo como a lua?
-Ei, sonhando acordada? – perguntou uma voz atrás de mim. Tomei um susto, mas era só o Ernest.

(N/A: Pra quem num leu nenhum hp, esse é o Ernesto Mcmillian, lufa-lufa, meio sabe-tudo feito a Hermione. Mas eu acho q, realmente, ele é afim da Mione...)
-Ai, Ernest. Não faz isso, eu quase morri de susto! – disse rindo.
-Desculpa. – ele desculpou-se. Ficamos um pouco em silêncio – escuta, posso deitar aqui? Obrigada.
Ele também estendeu a sua capa no chão e me acompanhou olhando as estrelas.
-Estranho, né? – comentou ele – a lua está parecendo maior hoje...
-É verdade. – respondi pensativa. Percebi que seu olhar estava preso em mim.
-O que houve, Hermione? – perguntou ele sem tirar os olhos dos meus em nenhum momento.
-Não está havendo nada, Ernest! Você deve estar sonhando! – menti.
-Tá legal... se você não quer falar, também não sou eu que vou te obrigar. Mas até que um veritasserum cairia bem – comentou ele sugestivamente me fazendo rir.
-Só você, hein! – disse me levantando – bem, está tarde. Acho que agora eu vou sonhar de verdade.

Pus minha capa e dei as costas para ele. Parecia tão diferente. Eu e Ernest conversando e brincando como se fossemos amigos próximos... isso me soava estranho, mas parecia o começo de uma boa amizade.
-Espera, Hermione! – exclamou ele se levantando também. Eu já estava a uma pequena distância. Ficamos um pouco em silêncio até que eu perguntei:
-Sim?
-Ah... é que eu queria dizer boa noite. – completou olhando pra mim, eu sorri.
-Ok! Boa noite pra você também! – quase gritei, pois já estava correndo. O toque de recolher soava às 22:00, já eram 21:55 e eu não queria me atrasar para a patrulha. Parecia que os minutos de rebeldia de Hermione Granger haviam se esgotado.


-Mione, você não devia ter feito aquilo com o Caio! – comentou Gina no outro dia. Mal abrira os olhos e lá estava ela reclamando comigo por uma bobagem.
-Eu discordo, Gina! A Mione tá certa em não ter obedecido aquele trasgo! – disse Ana que já estava colocando o uniforme. Treinava todos os dias, e nos sábados, treinava as manhãs inteiras. – ele estava querendo mandar na Mione, e mandar numa mulher é IMPOSSÍVEL, querida!
-Eu sei, Ana. Só que Caio é uma pessoa extremamente carinhosa e é muito fofo! – comentou Gina com um ar “ai, como eu queria ter um namorado desses...” – Mione não devia ter feito essa aposta idiota! Só piorou as coisas.
-Nisso eu concordo com você, Gina! É por causa dela que eu estou nessa correria toda! – comentou Ana olhando pra mim.
-Me desculpem, mas... eu estou aqui, sabiam?! – exclamei. Estava meio estranho, elas falando de mim na minha presença, mas como se eu não estivesse lá.

(N/A: Enrolei tudo nessa parte. Porra, esse começo de cap tah totalmente sem pé nem cabeça... tou cum ódio de mim mesma por tah escrevendu uma porcaria dessas. PQP eu tou uma coisa de loko! Fazendo 3 fics ao mesmo tempo e ainda por cima fazendo uma pra concurso... tah f*da mesmo aqui, viu. Por issu, ignorem todas as porcarias q eu escrevi nesse cap, pois eu estou escrevendo em tremenda correria pra q vocês, q gostam dessa fic, possam ler com mais rapidez.)
-Desculpa, Mione. – desculpou-se Gina – mas você não devia ter feito isso.
-Olha, Gi, eu precisava de um tempo. Tudo bem, eu agi de modo precipitado, mas era o Harry! E eu tenho certeza de que foi o Malfoy – comentei com ódio no olhar. Malfoy um dia iria pagar por tudo que ele estava me fazendo.
-Nha, chega de melancolia! – gritou Ana – Hoje é sábado e você vai me ver treinar, Hermione – Ana assumira o posto de Sub-capitã enquanto Harry estava doente. Todos estavam sofrendo na mão dela, pois treinavam todos os dias da semana, até o dia do jogo.
-Tenho mesmo? – perguntei. Gina soltou um muxoxo.
-Tem, tem sim! – exclamou ela, puxando a sua vassoura – E você também, Gi! Tô falando, nós temos de ganhar esse jogo! E se perdermos, eu dou minha Firebolt pro desgraçado do Malfoy!
-Cara, eu não agüento mais... – comentou Gina.

-Ainda temos que passar no dormitório do Rony – disse Ana sem escutar o que Gina havia dito. – vamos, se arrumem rápido!
Me arrumei com uma pressa inacreditável. Eu queria tomar café, mas não ia conseguir, Ana estava insuportável e talvez isso fosse indiretamente minha culpa. Talvez se eu não tivesse feito essa aposta idiota, tudo estaria como antes. Talvez se eu tivesse beijado o Malfoy, tudo estaria perf... “Deus, o que estou pensando?!”, me repreendi rapidamente.
Saímos do dormitório e corremos para o dormitório dos garotos. Ana e Gina de vassouras nas costas até que chegamos na porta.
-Bem, e se ele estiver se trocando? – perguntei.
-Ele não vai estar – respondeu Ana – e se ele estiver...
-Vai ser lucro pra você, né? – alfinetou Gina, rindo – desculpe, não resisti.
Abriu a porta. Pronta pra fecha-la a qualquer momento.


O.O o.o x.x(N/A isso quer dizer, abrir e fexar os olhos)


-Rony, va... – não consegui terminar a frase. Rony estava só de cueca. Uma cueca-short. Arregalei os olhos e depois os tampei com minhas mãos. Abri novamente e Ana estava de olhos arregalados, mas logo a mão de Gina foi de encontro aos olhos dela.
Estávamos muito vermelhas. Ver o Rony de cueca?! Esperávamos tudo, menos isso. Foi meio engraçado. Lembrei de uma vez quando tinha quatorze anos. Entrei no quarto dos meninos, eles estavam dormindo e quando Rony acordou, puxou as cobertas e disse “O que você está fazendo aqui?! Como você entra assim num quarto sem bater a porta?”. Ri dessa situação, pois eu disse pra mim mesma que um dia, sem querer, os veria pelados.
-A GENTE ESPERA VOCÊ AQUI FORA, MESMO! – disse Gina frisando bem as palavras e olhando pra mim – Perdoem essas taradas aqui, elas não viam a hora de te ver!
Fechou a porta. Abrimos os olhos e vimos que Gina não havia tampado os dela.
-Por que você não fechou o seu? – perguntou Ana.
-E por que me chamou de tarada?! – perguntei.
-Gente, ele é meu irmão. Quantas vezes eu vi o Ron pelado?! – disse Gina rindo e dando as costas pra porta.
Esperamos muito tempo, em silêncio. Gina sentou no chão e Ana encostou suas costas na porta. Eu fiquei em pé, pensando no Malfoy. Aquele nojento, desprezível, insuportável, doninha quicante dos sete mares... idiota! Deu alguma coisa pro Harry beber só pra poder ganhar no Quadribol. Mas ele iria pagar... de alguma forma, ele iria pagar.

Rony saiu do quarto, meio constrangido com tudo aquilo. Estava com as orelhas muito vermelhas, o que significava que estava com muita vergonha. Os três colocaram as vassouras apoiadas no ombro. Ana encostou a cabeça no braço de Rony, que logo a abraçou. Gina que não quis perder a piada disse:
-Bela cuequinha, Rony...
-Não enche! – exclamou ele sem dar muita importância. Na verdade, ele parecia ter gostado que certa pessoa o visse assim...
Saímos de Salão Comunal e fomos em direção do campo de Quadribol. Eu, com meus pensamentos não notava nada nem ninguém. Estava decidida em fazer Malfoy pagar, custasse o que custasse, ele tinha de pagar...
-Hey, Mione! – exclamou alguém que vinha correndo atrás de nós. Olhei para trás e não me espantei ao ver Caio.
-Olá. – disse e me virei pra frente, andando com os outros.
Ele me puxou pela mão me fazendo virar, me agarrou pela cintura e me deu um beijo. Eu fiquei sem ação e ele disse:

-Vão indo, a gente alcança vocês! – disse Caio tentando despachar todo o mundo para nós ficarmos sozinhos.
-Tá. Agora não se inspira muito não, ok? – disse Ana – quero você no campo em 15 minutos.
-Sim, senhora! – exclamou Caio batendo continência. Todos foram embora rindo e eu fiquei rindo em seus braços.
-Senti saudades de você... – disse ele passando os dedos pelos meus cabelos – desculpa por ter sentido ciúmes de você com o Malfoy. Definitivamente, foi muita burrice...
-Até que enfim você entendeu... – disse ironicamente.
-Entendi sim. Entendi também que... – chegou bem perto do meu ouvido e falou – que eu não consigo viver sem você...

Me arrepiei toda com o que ele disse. O agarrei e o beijei antes que ele o fizesse, afinal, aquela era uma das declarações mais lindas que ele já havia feito pra mim. Ele realmente me amava.
-Olha, a gente não pode voltar no tempo pra apagar esses erros, mas nós podemos pelo menos recomeçar tudo e tentar mais uma vez. O que você acha? – perguntou ele.
-Claro que sim, você sabe que isso é tudo que eu mais quero! – exclamei. Mas era isso. Eu o queria de volta e não ia hesitar em momento algum.
Seguimos o nosso caminho, bem devagar, para podermos aproveitar que estávamos sozinhos. Caio estava extremamente doce comigo, eu gostava disso. Estávamos brigados há quase uma semana e eu sentia muito a falta dele. Acho que nunca conseguiria viver sem ele. Era como se um laço eterno nos envolvesse e não nos deixasse soltar nunca mais.
Chegamos a uma pequena distância do campo. Víamos pessoas de vermelho e outras de azul juntas. Isso me preocupou muito, pois um time poderia ter feito a reserva do campo no mesmo horário do outro time, até mesmo sem querer. E do jeito que os jogadores da Grifinória estavam, poderia até sair uma briga(o que era muito comum...). Corri até eles para ver o que era.

-...Luck, por favor! Precisamos de um campo só pra nós! – exclamava um jogador da Corvinal em meio aos outros. Luck era o novo capitão da Corvinal. Um garoto do sexto ano, cabelos castanho-claro, olhos azul profundo, músculos bem torneados e quase do tamanho do Rony. Havia ficado no lugar de Cho Chang, pois ela não jogava mais como antes (suspeitamos que talvez que alguém chamado Harry Potter fosse a causa...).
-Espera aí, Nicholas! – gritou Luck – vamos negociar... meu nome é Luck Blackmont, o seu é...?
-Ana Melville Jam – disse normalmente. Ela e Rony perceberam o quanto Luck olhava para Gina sem pestanejar. Ana nem esperou que ele falasse – e essa é Gina Weasley.
-Um grande prazer, garotas. – disse Luck meio desligado – olha, dava pra dividirmos o campo. Quem sabe até jogamos um pouco!
-Sabe que é uma boa! – disse Ana acima do protesto de outros jogadores. Gina estava meio atordoada com tudo aquilo e ao mesmo tempo lisonjeada.
-Gina, vem pra cá! – exclamou Rony no meio do jogo. Ele já havia percebido quão próximos estavam Luck e Gina, e isso o deixava muito ciumento.
-Ow, Ron! Que eu saiba quem dá as ordens aqui é a Ana! – exclamou ela com raiva – então, fica calado!

O treino transcorreu muito calmo. As vezes Luck parava um pouco pra conversar com Gina, o que desconcentrava demais o treino. Ana nem ligou, estava mais preocupada com o pomo que com os outros. Tudo que eu queria era esperar Caio acabar de jogar para podermos namorar em paz, mas eu estava ficando entediada – Quadribol é um jogo sem graça – por isso pedi licença a todos e fui em direção ao Salão Principal. Mas uma figura loira e escondida me intrigou bastante. Malfoy estava espionando o treino!
(N/A: Ç.Ç I don’t Belive that! Eu, Ana Raissa do Nascimento Silva, tive de escrever que “Quadribol é um jogo sem graça” O______O nhaaaa, logo eu?! [Pure vicio em Quadribol mode on], como diz my love. Os que me conhecem, sabem o quão eu sou vidrada nesse jogo... ai q dor no coração...)
(N/A2: eu sei que tou colocando muitas notas da Autora aquê. Mas tipow, eh q eu fico com vontade de dar uma de Gaovão Bueno e narrar a fic todinha huahuahu... sabe como é... êta coisinha xata. Quem lê as besteras que eu coloco como N/A e q chegara até aqui, plix, não liguem uhahuuah)

-Espionando o treino alheio, Malfoy? – disse ironicamente – Tsc, tsc. Que feio...
Ele agiu de uma forma diferente. Eu achava que ele iria brigar comigo e tudo mais, mas não fez nada. Apenas me puxou pelo braço, com ferocidade e me jogou na parede de um corredor mais deserto possível.
-Escuta aqui, sujeitinha de Sague-Ruim, eu soube que a Melville foi apanhadora da seleção Brasileira – disse ele ainda me encurralando nas suas mãos encostada na parede. Senti uma onda de calor tomar conta do meu corpo e uma vontade intensa de puxa-lo e dar um beijo naquela boca tão chamativa. “Céus, o que estou pensando?!”, me repreendi logo em seguida.
-E daí? – perguntei sem nenhum interesse NO QUE ELE DIZIA.
-E daí que vai ser desvantagem pra mim que sou apenas um apanhador iniciante! – exclamou ele com raiva.
-Não se garante, não, machão? – perguntei rindo – você não é “Um Malfoy”? Você pode muito bem vence-la, além do mais, quem aceitou a aposta foi você. Faço do Rony as minhas palavras... Te vira!

Dei as costas para ele e fui embora, sem dar uma única palavra. Este ficou parado me vendo andar para longe... muito, muito longe. Pelo menos era isso que eu esperava!
Já era noite. Eu e Caio entramos no Salão Principal, abraçados, mesmo ao olhar da Rafaela. Sentamos distantes dos outros e fomos jantar na paz de Deus. É tão bom quando você fica sentada, ao lado da pessoa que você mais gosta no mundo, somente vivendo um momento silencioso de olhares. Isso estava acontecendo comigo. Por mais desaprovação de alguns professores a mesa e por mais desaprovação da Rafaela, nós não ligávamos. Tínhamos apenas a nós mesmos.
-Atrapalho? – perguntou Rony sentando na minha frente com um profeta diário na mão, esperando nossa resposta.
-Claro que não, Cara! – exclamou Caio sorrindo.
-Vocês viram a Ana? – perguntou Rony – não a encontrei por nada nesse mundo.
-Você já a procurou no campo de Quadribol? – perguntei – ela vai pra lá todas as noites. Ou pelo menos, tenta!
-Já procurei lá umas quinze vezes! – exclamou Rony aflito se levantando – eu vou procurar mais! Talvez ela esteja na torre de Astronomia. Brigada!

Rony saiu correndo e até esqueceu o jornal que estava em sua mão. O peguei para dar uma olhada. Havia muito tempo que eu não pegava em um Profeta Diário. Mal abri e já tomei um susto olhando para uma página no Jornal que já dizia:

“Comensais fazem a festa

Comensais abriram sua nova série de ataques. O último ataque realizado por estes, foi no centro da Londres trouxa. Também passaram pela estação King’s Cross e quase a destruíram por completa.
Vendo toda a situação, toda a população da Inglaterra se tornou unida em uma só decisão: Desonerar Cornélio Fudge de seu cargo. Por enquanto ainda não se sabe quem assumirá o seu cargo, mas puderam assegurar que seria uma pessoa de fibra, com mão mais firme nos negócios. ‘Fudge era muito fraco em suas decisões, por isso teve de ser retirado do cargo’, disse um auror que não quis se identificar.
Até agora, o saldo de mortes está em sete pessoas bruxas e quinze trouxas. Enquanto não há nenhum ministro, os comensais praticamente sapateiam na cadeira do Ministério da Magia. Estão praticamente com o mundo dos bruxos em mãos”.


Abri a boca aterrorizada. Tudo isso estava acontecendo fora do terreno de Hogwarts e quase ninguém se tocava. Voldemort estava tomando conta do mundo pouco a pouco e ninguém ligava. Fugde havia sido desonerado por causa dele... Deus, o mundo estava ruindo e eu estava mais preocupada com minha vingança!
-Que houve, amore? – perguntou Caio beijando minha testa. Não disse nada, apenas dei o jornal, meio trêmula.
-SOCORRO! – olhei em direção a porta do Salão Principal. Nicholas Feeld, um garoto do quinto ano da Corvinal, vinha correndo como um louco. Ele estava muito vermelho, correndo feito um louco até que não tinha mais pra onde correr. Ele, que estava correndo em direção à Dumbledore, caiu no primeiro degrau a frente da mesa dos professores.
-Meu caro rapaz, o que está havendo? – perguntou Dumbledore fraternalmente.
-Comensal... entrando no salão da corvinal... por favor... socorro... – disse ele arfante se levantando.

Todos entraram em pânico. Começaram a correr muito rápido pra qualquer lugar que fosse longe do castelo, quase passando por cima dos alunos melhores. Todos os professores ficaram estáticos com a informação até que Dumbledore se levantou e gritou apontando a varinha para sua garganta:
-SILÊNCIO! – quando todos os alunos se acalmaram, ele continuou bem mais calmo – Acalmem-se, por favor! Minerva, Papoula, Filius e Vector... onde está a Daila?! Não importa! Levem os alunos para Hogsmeade e montem o esquema que estava combinado. Os outros venham comigo patrulhar tudo.

Eu e Caio nos levantamos para ir embora junto com os outros. Estávamos apressados, mas não nos largamos de forma alguma. Caio antes de tudo me deu um abraço forte e olhou em meus olhos dizendo que ele estaria lá para me proteger. Logo sorri, mas estava aflita, muito aflita. Era tudo muito estranho. Como um Comensal conseguiu entrar no colégio sem ninguém ver?
Foi enquanto eu me perdia nos meus pensamentos que eu lembrei de algo horrível: Podiam estar atrás do Harry e ele estava indefeso e sozinho na Ala Hospitalar. Não disse nada, apenas agarrei a mão de Caio e corri aflita contra toda aquela multidão de alunos.
-Hermione! Pra onde nós vamos?! – perguntou Caio aturdido correndo comigo.
-Harry! Ele está sozinho e podem tentar mata-lo! – exclamei aflita.
-Deus, podem matar Ana e Ron também! Eles não estão sabendo! – exclamou Caio ficando cada vez mais ofegante pela corrida.
No meio do caminho, encontramos Rony encostado numa parede. Logo paramos, mas mesmo apressados, contamos tudo que está acontecendo.
-Vou com vocês! – exclamou Rony. Queria que ele fosse embora, seria muito perigoso. Mas tínhamos de ir e não podíamos esperar.
Corremos silenciosamente, para não perceberem que estávamos ali. Todos muito vermelhos, muito ofegantes e com medo. Fiquei com muito medo quando entramos na Ala Hospitalar e vimos uma figura negra, com uma cara de caveira. Olhou pra mim e não teve tempo de soltar um feitiço.
-EXPELLIARMUS! – gritei e um corpo caiu pra trás com um jorro de luz. Vi sob a luz do luar, alguns detalhes de sua varinha. Era negra com linhas finíssimas amarronzadas; tinha uns 25 centímetros e era grossa no seu cabo que ia afilando até chegar a ponta.

O Comensal tentou a todo custo se esconder em algum local, mas não conseguiu. Sozinha, me aproximei do Comensal recém-atingido e já ia imobiliza-lo quando ele alcançou sua varinha me atingiu em cheio na barriga. Caí no chão e todos foram me ajudar, deixando a pessoa mascarada ir embora.
-Mione, você tá bem? – perguntou Rony.
-Tô bem, sim. – disse normalmente. Mas sentia uma forte dor na barriga e quase caí, quando Caio me segurou por um lado e Rony pelo outro. Me deitaram em uma das camas e ficaram me olhando.
-Vocês deviam estar correndo atrás dele... – disse cansada.
-E deixar você aqui? Jamais! – exclamou Caio.
Ficamos em silêncio por um tempo. Caio sentado a minha esquerda e Rony sentado no chão, a minha direita. Todos muito ocupados com seus pensamentos, cada um em um mundo paralelo. Eu particularmente ,pensava na varinha. Nunca havia visto aquela em todos os meus cinco anos de vida bruxa. Precisava descobrir de quem era.

Quando eu vi que estava bem, pedi para os garotos me ajudarem a levantar. Andamos até o Salão Principal... estava deserto, exceto por duas pessoas: Luck e Gina estavam no meio do Salão, se beijando. Rony só faltou ter um treco.
-GINEVRA WEASLEY! – exclamou Rony com olhos mortíferos, parecia estar em chamas por dentro. Andou lentamente até eles dois. Gina quando viu aquele protótipo de Rony demoníaco avançando contra os eles dois, soltou um Luck atordoado quase de imediato.
-R-Ron... calma! Não é isso que você tá pensando... – disse Gina cautelosamente. Luck estava olhando pros lados, quase com receio de que ia apanhar.
-Calma uma ova! EU VI! Seu... seu... seu aproveitador de meninas indefesas! – exclamou Rony com ódio partindo pra cima do Luck. – e você, Gina, não vá dizer que ele estava vendo se tinha uma cárie no seu dente!
-Ei, cara, calma aí! – disse Luck se afastando o máximo possível de Rony – A gente tá ficando, mesmo! O que você tem contra mim?!
-Pronto... ferrou tudo – disse Gina batendo a mão na testa.
-Seu cara de pau! Tu tá pegando a minha irmã e ainda tem a audácia de falar! Na minha cara?! – gritou Rony. A essa hora, Luck já dava voltas pelo Salão, correndo sobre as mesas. Rony correndo atrás dele feito um louco. Eu, Gina e Caio ficamos olhando, horrorizados. Caio decidiu tomar uma atitude e correu até o Rony para tentar acalma-lo. Nada. Ninguém conseguia para-lo.

-Pelo Amor de Deus, alguém chame os aurores! – exclamou Caio ofegante, pulando em cima do Rony para tentar imobiliza-lo. Nada. Rony estava tão irado que conseguiu sair da posição que estava e jogar Caio longe. Até que Luck decidiu tomar uma decisão. Pegou a varinha e “tentou” soltar um feitiço.
-Petri... – começou ele. Mas Rony já tinha se levantado e corrido até o Luck, que com o peso do Rony, ficou estatelado no chão, esmagado.
Rony começou a bater nele com muita força. Luck também era forte, virou e começou a bater nele também. A essa altura eles já tinham esquecido de varinha, de Hogwarts, de Comensais... de tudo! Estávamos no meio de uma arena e os dois lutavam como profissionais. Rony socou com força a cara de Luck, que não deixou por isso mesmo e socou sua barriga, jogando-o na mesa da Lufa-Lufa.
-Céus, estamos vendo luta-livre profissional, e de graça! – disse Gina caindo na gargalhada.

-Alguém poderia chamar o Dumbledore?! – exclamou Gina depois de muito tempo. Quando viu que Caio estava jogado no chão, quase imóvel. – ferrou... é nós, Mione...
Rony se levantou e deu um soco muito forte nas partes baixas de Luck que começou a agonizar.
-Isso é covardia, cara! – choramingou Luck – Você sabe o quanto isso dói!
-Pow, desculpa por esse soco... – disse Rony arrependido por apenas um soco. Mas Luck foi mais traiçoeiro: ainda agonizando, se aproveitou da ajuda de Rony e logo deu um chute nas partes baixas dele também, que caiu inerte.
-Ai... essa deve ter doído! – exclamou Gina, que parecia estar gostando da briga.
Passaram um tempo agonizando e depois se levantaram novamente e começaram a brigar, como dois animais. Eles não conseguiam parar. Estávamos quase entrando na briga (tínhamos esquecido que estávamos de varinha) quando alguma alma caridosa chegou por perto e gritou:

-IMOBILLUS!
-É o Harry?! – perguntei.
-É o Chapolim Colorado?! – brincou Gina.
-Não... Sou eu mesma. Ana Melville – disse Ana vindo. Estava caindo na gargalhada.
-Mas o que você tava fazendo que não ouviu isso aqui?! – exclamou Gina “parecendo” estar com raiva.
-Agora você vai me explicar tudinho que aconteceu aqui, mocinho. – disse Ana com um olhar mandão, nem ligando pro que Gina estava falando.
Rony teve de explicar tudo em detalhes. Cada fato, um olhar reprovador de Ana; cada palavra, uma exclamação da mesma. Quando Rony finalizou sua explicação, Ana explodiu.
-Peça já desculpas a ele, a não ser que você queira me ver com raiva! – exclamou Ana estressada. Rony se levantou, apertou a mão do Luck e se sentou novamente, muito contrariado. Começamos a rir – Ah, Gina! Você tem permissão pra ficar com quem quiser! Se você tem de ficar com alguém, não será o Rony que vai impedir. Pode deixar comigo.


-Qual é, Ana! – exclamou Gina. Estávamos no vestiário feminino por que Ana estava mais aflita que nunca, por causa do jogo – desde o dia do ataque dos comensais você não contou onde foi!
-Ah, eu t-tava no meu q-quarto o tempo todo! – falhou em resposta. Olhou para seu relógio de pulso, que mostrava as condições para um jogos de Quadribol – bem, hoje está nublado com probabilidades de chuva. Esse tempo é favorável e desfavorável porque está fazendo calor. O que fica mais difícil de jogar, por que se chover, vamos ficar com mais calor ainda e...

Enquanto Ana falava estratégias malucas, eu saía rindo da situação. Eu fui praticamente obrigada a ir ao jogo, pois ela disse que queria que a vissem jogando. Passei pelos jogadores da Sonserina, que olharam com desprezo pra mim e depois viraram. Nem liguei e fui logo para a arquibancada.
-E mais um jogo de Quadribol vai começar aqui em Hogwarts! – gritava o mais novo narrador, Zacarias Smith, aquele sujeitinho insuportável que participou da AD – Grifinória versus Sonserina! E olhem o que vejo, Harry Potter não está lá! Será que o time da Grifinória vai conseguir agüentar cinco minutos sem o Potter?!
Ana olhou pra ele, calma. Pediu tempo para a juíza, foi voando até Zacarias e tomou o microfone de sua mão dizendo:
-Você vai engolir tudo que está dizendo, Smith – quando disse isso, todas a torcidas da Lufa-Lufa, Grifinória e Corvinal foram ao delírio. Começaram a gritar, bater palmas e pés e ela ainda continuou – We will, we will rock you!
Ana voltou pro seu lugar, se segurando para não rir e esperou o apito da juíza. Enquanto Malfoy rodeava o campo, Ana ficava parada, olhando-o passar. Ninguém entendia a atitude dela, até que Smith tomou as dores e começou a narrar novamente:

-Mas o que é isso?! A Melville agitou a torcida e agora nada faz?! – disse ele voltando para a narração dos artilheiros até que olhou pra Malfoy. Ele estava atrás do pomo.
-Malfoy está voando bem atrás do pomo! Será que a Melville não vai fazer nada?! – quando Smith terminou a narração, Ana voou como um pensamento e já estava ao lado de Malfoy. Parecia que Ana estava brincando com ele, pois ela ria todas as horas. – Malfoy vai se arriscar, ele vai se arriscar a uma parada estratégica! Não, não, ele continua... está mais adiantado em direção ao pomo! Isso... isso é o Giro preguiça! Melville está tomando a liderança usando o Giro Preguiça... mas... ela não vai pegar o pomo?!

Ana começou a roda como um redemoinho e Malfoy apenas ficou olhando. Ela com certeza iria pegar o pomo. Mas não pegou. Parou bem em frente ao Malfoy, fazendo uma barreira de impedimento entre ele e o pomo. Este quase trombou com ela, mas conseguiu parar a tempo.
O jogo transcorria em pura aflição. Os jogadores, o narrador, o público. Todos estavam na expectativa de quem iria pegar o pomo. Ana realmente estava brincando com o Malfoy, pois o bloqueou mais de cinco vezes. Enquanto o placar estava 60x70 para a Sonserina, Ana continuava a nada fazer, apenas bloquear o Malfoy.

-E mais um gol da Sonserina! Sonserina vencendo por uma diferença de 20 pontos! – exclamou Zacarias – é, parece que o jogo está desequilibrando mais rápido e não tem mais o que bloquear! Melville e Malfoy estão indo em direção ao chão. Mas o que eles vão fazer?! Estão usando a técnica do Confusion entre si!

Ninguém entendia nada o que Zacarias falava, mas era só olhar pra baixo que tudo se esclarecia. Ana e Malfoy estavam voando em círculos, bem perto do chão, fazendo uma nuvem de areia e poeira se espalhar por todo o campo. Ninguém via nada, apenas um pontinho dourado no meio de toda a poeira.
-O que é isso?! Essa técnica deveria ser proibida! – gritou Zacarias com raiva, quando a poeira baixou, ele conseguiu narrar com tranqüilidade. Mas Ana e Malfoy estavam emparelhados atrás do pomo – então era isso! Eles estavam atraindo o pomo! Estão quase lá, quase lá. PEGOU! FIM DO JOGO!


No próximo capítulo... O Jogo termina e alguém vai ter de pagar pela promessa feita. Idéias vertiginosas começam a perturbar a cabeça de Hermione... e quem sabe, uma outra cabeça também... Será que vocês podem imaginar? Não percam o próximo capítulo: Idéias Perigosas.



N/A: “Não... Sou eu mesma. Ana Melville” Não contavam com minha astúcia! uhauhauhuah aqui estou eu again. Jogo de Quadribol profissional eh muito rox, principalmente quando incluem todos os nomes das técnicas. Ficou uma droga esse final, neah? E aí, o que cês axaram? Por favor, eu quero comentários =O~~~~~~ por favoooorr! Quero tanto crítica como elogios... e eu quero sugestões Ç.Ç eu passei por uma fase muito difícil aqui... O primeiro bloqueio... a gente nunca esquece... o que vcs axaram desse cap? Eu quero que vocês me digam... podem comentar ou então mandar e-mail ou enton me add: [email protected]

N/A2: Oh, gente. Passei 1 mês CRONOMETRADO pra postar essa fic. Desculpem mesmoooo Ç.Ç. Não minto, tive muita priguiça no começo, mas depois... tudo piorou. Passei pelo meu primeiro bloqueio mental e eu digo mais, não desejo isso a ninguém. É horrível vc morrer de vontade de escrever e não ter idéia nenhuma. Mas hoje(quarta-feira dia 1º de fevereiro) de manhã as 10:00 (hora q eu acordo agora nas férias)eu pensei “porr*, se eu num acabar esse capítulo hoje, eu num acabo nunca mais!” e comecei a escrever. Só hoje eu fix umas 7 páginas no Word. Nhaaa cansei, meu uhauhauha. Ai, cara axo q vou dormir agora. Meus dedos tão me matando. E não esqueçam, EU QUERO CRÍTICAS E COMENTÁRIOS! Ah, soh uma coisinha: Luck Blackmont é uma pessoa real como a Ana Melville Jam (no caso, eu uhahuauh). Ele se chama Lucas e qualquer garota que quiser conhece-lo, tem q passar por cima de mim primeiro!ò.ó [maníaca ciumenta mode on]. Bejos a todos que leram essa "notinha" aquê! Hauhauh! Mas beijos a todos q num leram tb...huauhuhahua\o\ xauuuuu!!!!

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