Duelo à meia-noite



Cap:6 Duelo à meia-noite




Mal consegui dormir. Enquanto tomávamos café (ou dormíamos, ninguém sabe ao certo), o pessoal estava tão quieto que eu dizia aleluia! Dino caiu com a cara no mingau, Gina dormia no colo de Harry, Parvati se apoiava em mim, Ana dormia apoiada em Caio e Rony dormia no colo dela. Ninguém agüentava de tanto sono, só eu consegui ficar de pé e acordada. Todos fizeram uma “festa” no Salão Comunal até tarde.

Nossa primeira aula era de DCAT. Gina ia para adivinhação e Caio para Feitiços. Finalmente veríamos a professora maravilhosa de quem tantos comentavam. Será que ela era boa mesmo, ou uma Gilderoy da vida?


Todos estavam brincando na sala. Eu os reprovava totalmente. Enquanto eu lia o final do livro de DCAT, algumas meninas conversavam com Harry e Parvati, algumas davam em cima do Harry. Dino ficava conversando com Simas, agora arranjara tempo pra isso, pois acabara com Gina desde o começo do ano. Ana lia também. Mas não lia um livro normal! Era um livro chamado “Senhor dos Anéis” (N/A: adoro ler livros alienados do tipo, Star Wars, hp, mangá, senhor dos anéis...xD).


Quando a professora chegou, todos, sem exceção de ninguém, guardaram tudo e olharam para ela, tomando uma postura de “disciplina”.
-Tudo errado, tudo errado... – disse a professora gesticulando nervosamente com as mãos – levantem-se, peguem essas carteiras, coloquem-nas lá atrás e fiquem a vontade.

Não parecia com nenhuma professora que eu já tinha visto em toda minha vida! Chegou jogando a capa no chão, abriu alguns botões de sua blusa e jogou fora todos os seus gizes.
Ela tinha cabelos castanhos com mechas rosas, dois brincos a cada orelha, um piercing na sobrancelha. Mantinha os cabelos soltos, assim dava pra ver as mechas mais claramente. Era um pink muito cheguei que se desse, iluminava a sala.
-Bem, meu nome é Daila Strancer. Serei sua nova professora de Defesa contra as Artes negras – disse ela e olhou para o chão sonhadoramente e disse muito rápido – é claro que vocês estão imaginando como eu sou idiota de estar dizendo que sou a professora dessa matéria, por que se eu não fosse, não estaria aqui. Nem estaria fazendo essa “arrumação” na sala, nem estaria aqui... a não ser que eu fosse ajudante de Filch e...

Ela continuou filosofando sozinha e todos rindo. Ainda tinha balbuciado algo como “panela de pressão” e “sapos de chocolate”. Ninguém entendia o que ela falava.
-Voltando... – disse ela que tinha parado de olhar para o chão e voltou o olhar pra janela – estudaremos os feitiços maléficos e benéficos que podem ser úteis nesses tempos – agora os seus olhos brilhavam de tanta emoção que ela tinha.
-Mas, professora – disse meio que com medo – aprendemos tudo isso no quarto ano. Ainda precisamos mais, ou será que não? – perguntei e ela veio em minha direção. Manteve aquele olhar sobre mim, como se me examinasse. Cerrou os olhos e finalmente respondeu:
-Não me chame de professora, sim? – disse ela fazendo uma cara triste – me sinto muito velha. – comentou e eu fiquei incrédula.
-CONTINUANDO! – gritou ela repentinamente – vamos estudar esse assunto bem mais à fundo. Até praticarmos corretamente.
-Weba! – gritou alguém lá atrás. Olhei: Malfoy – QUER DIZER QUE PODEMOS MATAR O POTTER?

Arrancou risos de todos. Eu só faltei calar a boca dele com um soco, a professora também riu e Harry e Rony quase avançaram.
-Sim, quando você crescer e aprender para quê serve essa aula, você poderá mata-lo – disse Daila coçando o braço. – ui...


-Sim, quando você crescer e aprender para quê serve essa aula, você poderá mata-lo – disse Daila coçando o braço. – ui...

Todos vaiaram Draco. Ele ficou muito vermelho e insistiu em continuar a batalha de palavras:
-Mas eu já sei para que serve essa aula – disse ele olhando para a professora – serve para prender os alunos para não terem aulas vagas.

Agora foi a vez de todo mundo ficar perplexo. Todos riam e se contorciam nas cadeiras quando a professora retrucou:
-Não brinca? – disse ela cheia de ironia, fazendo ele ficar mais vermelho ainda – acredito que o que o senhor não sabe mesmo, é o por que de estar aqui. Se não sabe, creio que devia procurar o diretor da sua casa e esclarecer o que aconteceu...

-Aí! Quem é VOCÊ pra tentar colocar alguma coisa na cabeça de um Malfoy? – disse Draco que já estava ficando com raiva – você não é ninguém! Só uma professora que tem a obrigação de ensinar aos seus alunos.
-ALUNO EXEMPLAR, adoraria se você se recolhesse à sua insignificância e com todo respeito – fez uma pausa e sorriu – calasse sua boca e acabasse de falar asneiras no escritório de Severo. Se não se importa, poderia sair de minha sala?

Malfoy ficou calado. Não se levantou e ficou calado.
-Ótimo... Vamos começar a aula...

Ela começou a passear pela sala, falando e conversando com outros alunos, quando chegou perto de mim, inclinou sua cabeça em meu ouvido e eu fiquei apavorada. Não estava entendendo a situação, até que ela me disse:
-Olha, Hermione... – ela começou. COMO ELA SABIA MEU NOME, NO PRIMEIRO DIA DE AULA?! – se você magoa-lo, vai ter que se ver comigo, OK?

Não entendi, e concordei positivamente com a cabeça. Ela sorriu por sua vez e começou a andar novamente. Fiquei com medo daquelas palavras.

A noite, contei a Caio o que havia acontecido. Ele simplesmente riu e disse “Não acredito que ela fez isso... De novo?!”. Isso ficava cada vez mais estranho...



O dia passou rapidamente. Todos a expectativa daquele duelo entre Harry e o Malfoy. Mais uma vez... e se ele estivesse armando alguma coisa pra cima de nós? E se fosse igual ao primeiro ano? É... nós só iríamos saber se fossemos. Sabe aqueles momentos decisivos em que você tem descobrir o que quer a todo custo? E que tem que decidir naquela hora? Estava passando por um assim... cara, podia ser a coisa mais idiota do mundo. Mas quando você acha que é um momento importante que vai fazer sempre parte da sua vida, você nunca o deixa escapar e o guarda com todas as forças possíveis.
-Já são 10:00. É questão de tempo para o Salão Comunal esvaziar – disse Harry em um sussurro.

Já estávamos sentados desde o final do jantar – que começara as 7:00! – e conseguimos ocupar os melhores lugares ao lado da lareira. Fazia frio lá fora, era uma noite cinzenta, mas não negra.

-É melhor metade do pessoal ficar aqui – sugeriu Rony – só temos uma capa da invisibilidade. A gente não vai poder colocar esse pessoal todo dentro de UMA capa.
-Você quis dizer duas... – disse Ana tirando uma capa que estava dentro de sua mochila.
-Até você?! – disse Rony rindo e abraçando Ana.
-Papai me deu de presente quando soube que eu vinha pra cá – comentou Ana cheia de si.

Esperamos, esperamos e esperamos. Os últimos a sair foram os irmãos Creevey. Eles deviam estar esperando o nosso convite para conversar. Então se cansaram e foram embora.

Como eu, Hermione Granger, Monitora da Grifinória, estaria fazendo algo daquele porte? Algo tão... proibido. Eu não devia estar com o cérebro em perfeitas condições pra participar de um negocio desses... mas as vezes correr perigo era bom. Mesmo quando eu reclamava, quando dizia cem vezes as regras, era bom e eu não podia negar pra mim mesma. Às vezes você tem que mandar as regras pra passear e aproveitar o gosto do perigo, APROVEITAR A VIDA. Não sempre, mas as vezes é uma pedida tentadora...

-Caio não vai – disse Harry – menos um. Quem não vai também?
-Eu acho que eu tô fora, Harry – disse Dino – ainda tenho que acabar a porcaria do trabalho de Adivinhação.
-Eu posso te ajudar, Dino – disse Parvati e ele concordou. Os garotos não perceberam, mas Parvati estava prevendo algo mais, junto com o item crucial: Parvati era doida por adivinhação.
-Então, legal – disse Rony – tudo bem pra vocês ficarem aqui e...
-E for de preferência, podem ir para o quarto. Lá vocês podem ficar a vontade... – interrompeu Gina.
-Ficarem aqui – frizei bem para que Rony não estrangulasse a Gina! – pra vigiar a nossa saída e a nossa volta.

Nos despedimos e eu, quando percebi que estávamos em cinco, fiquei como se estivesse segurando uma vela dupla. Queria sair logo daquela situação para saber qual vela eu iria segurar!

Decidi ficar com Ana e Ron. Não me sentiria mal em atrapalhar o clímax deles dois. Pedia para o céu que acontecesse alguma coisa, um milagre, para que o caminho encurtasse e chegássemos lá bem rápido. Pelo que me lembrava, da ultima vez que havia ido na sala de troféus, ela ficava no outro lado do castelo e nós estávamos apenas na metado do caminho.

Abrimos a porta – finalmente – na sala de troféus. Malfoy já estava lá desta vez. Nos esperando à sombra. Ele, pela primeira vez que o vira em todo ano letivo, traja uma simples calça jeans e uma camiseta preta.
-Vamos começar logo – sugeri – quero voltar o mais cedo possível pra dormir.
-Tá. Vamos logo com isso, Malfoy – disse Harry.
-Apressados... então que seja. Faça as honras, Crabbe.
-Ok... P-preparar var...
-Eles estão aqui, Nora querida? – perguntou alguém do outro lado da porta.
-Nha! – gemeu Ana.

-É o Filch! – sussurrei.
-Vamo sair daqui, pelo amor de Deus! – disse Rony.

Examinei toda a sala. Lá tinha uma varanda que dava para a cozinha. Tinha uma vista linda e... é isso! A VARANDA! Fui até ela e vi uma cortina que levava até o chão do andar de baixo. Fiz sinal mostrando a cortina. Malfoy tentou ir primeiro.
-Ei, ei, ei! Não senhor! Primeiro as garotas! – disse Rony segurando ele pelos braços – desçam!

Obedecemos mais que satisfeitas. Rony, Harry e Draco vieram depois e Ana falou:
-Eu acho que isso não vai agüentar...
BAM

-Eu sabia... – continuou ela. Crabbe e Goyle tinham descido, mas levaram a cortina com eles. A coitada se rasgara ao meio.
-Seria mais sensato se saíssemos daqui, não? – perguntou Harry olhando pra cima.
-PEEEEGAAAA! – gritava alguém no patamar acima.
-Pra cozinha, rápido! – sussurrou Rony. Saímos em disparada, correndo feito loucos. Eu, Rony, Ana e Malfoy fomos correndo para a cozinha. Harry, Gina e os debil’s foram para um canto oposto. MEEERRDDAAAA!!! Como eu fui tão burra de querer ir pra um negócio desses!

Quando chegamos, estava tudo escuro. Não conseguimos ver quase nada quando Malfoy sussurrou “Lumus” e esclarecemos tudo: Eu estava na frente de Malfoy, sem querer e quase que a varinha dele batia em minha cabeça. Ele estava todo suado e tirou a camiseta. Meu DEUS! Que corpo era aquele?! Nha! Eu e Ana ficamos hipnotizadas, olhando feito bobas. Depois de um minuto, voltei ao meu corpo e despertei.
-D-desculpa – disse sem graça dando um cutucão em Ana que logo despertou também – Filch já deve estar a caminho.

Um barulho de passos discretos. Malfoy falou “Nox” e a luz de sua varinha desapareceu como se quisesse brincar.
-Todos estão aqui, querida? – perguntou. Com certeza era Filch conversando com sua gata inseparável – está bem... eu vou por aqui e você vai atrás dos outros. Se encontra-los venha me chamar.

Rony e Ana se esconderam dentro de um armário e eu... eu fiquei completamente desnorteada. Não sabia o que falar, pra onde ir. Não sabia o que fazer! Pior que cego correndo de bala perdida. Mas graças a Deus, Malfoy me pegou e me jogou na parede de novo, pra variar! Se empurrando junto comigo para trás de uma estante. Vimos uma luz em nossa direção e nos apertamos ainda mais. O Safado do Filcha havia se encostado na estante!
-Pra onde será que eles foram?! – perguntou ele para o nada. A estante ia se apertando mais e mais enquanto eu me espremia na parede, Malfoy se espremia em mim! Que nojo eu tive. Ele estava todo suado e me molhava toda.

A estante tava tão apertada que nem conseguíamos mexer as cabeças. Fiquei na ponta dos dedos e consegui atingir a sua altura. Um olhava de um jeito frustrado para o outro até que nossos rostos ficaram tão colados que os nossos lábios sem querer se encostaram. Ficamos lá, imobilizados até que Filch desencostou.

Filch saiu resmungando. Ficamos lá parados. Se eu ou Malfoy nos mexêssemos, a estante caia.

-Mione? – chamou Ana incerta – Malfoy?
-Aguí! – falou Malfoy.
-Afgasta adstante! – pedi. Nós ainda estávamos de lábios colados e não conseguíamos falar direito. Até que Ana apareceu atrás da estante e eu fiz um sinal do tipo “fica quieta” enquanto ela fazia aquela cara “Meu Deus, Sortuda!”.
-Afgasta adstante. – pedi.
-Afgasta a PGORRA dadstante! – disse Malfoy estressado.
-Cuma? – perguntou Rony.
-Eu acho que eles querem que você afaste a estante – esclareceu Ana enquanto Rony dizia “tá bem...”. Na mesma hora, nos soltamos rapidamente. Ana fez um sinal que queria falar comigo depois.

-Vamos dar o fora daqui antes que aquele maluco volte – disse Rony. Ana pegou a capa de dentro da mochila. Que grande burrice. Tínhamos a capa e poderíamos ter escapado com ela. Mas Malfoy ia ficar de fora.
-E eu?! – perguntou Malfoy indignado.
-Seu Salão Comunal é lá embaixo – disse Rony indo pra baixo da capa depois que eu e Ana entramos – te vira aí.

Fui direto para o dormitório enquanto Ana se despedia de Rony. Quando sentei ao pé da cama, Ana entrou de boca aberta e quase rindo de olhos arregalados.
-Meu-Deus! Você é muito sortuda! – disse ela me abraçando.
-Por que?
-Por que você sempre consegue os melhores momentos com o Malfoy! Imagina beijar o Draco Malfoy?!
-E daí? Eu morreria de nojo! – disse me sentando na cama – ele é Draco Malfoy. Sujeitinho desprezível da Sonserina. Por mais que ele seja bonito, alto, forte, gostoso, tudo de bom... – disse lembrando daquela visão dele sem camisa. Ele era perfeitamente perfeito. Quando voltei a mim parei de falar.
-Continua... – disse Ana rindo e pegando a toalha.
-Você ainda não conhece nada... – falei trocando a minha roupa e olhando para a cara dela incrédula.
-Mas diz a verdade: O Malfoy sem camisa é tuuudo de bom! – disse Ana se jogando na cama.
-Eu também achei, mas mesmo assim, ele ainda é o Malfoy – disse sentando ao pé da cama.
-Tá legal... – falou ela indo para o banheiro e voltando novamente – mas mesmo assim, ainda prefiro meu Rony.




N/A: Vou dizer dinovu: perdão por ter demorado dinovu... + o que eu podia fazer?! Provas, sono, net, ficar, balada, preguiça, curso, net, festa... tou soh o molho hoje! Cansada pa k7... nuss, meus olhos tao entrandu nas órbitas de tanto q eu to escrevendo aqui! Vão dar 10:00 e eu tou nesse estado ainda precisando fazer outra fic! Nhaaaa! Tou ferrada! Uhuahuhah...bem, esse cap. tah em 5 pags aqui no word e como vcs sabem, ele era um capitulo soh, + ia ficar grande dimais ai eu dividi. Well, que terça morgada da porra. Tenho q ir durmir... amanha de 5:00 da madrugada eu tenho q entrar na net ^^
N/A2: Agora falando sério. Eu queria um minuto de silencio em homenagem a um dos caras que mais prestava aqui no Brasil. Que tinha talento e humor para fazer coisas tao extraordinárias nos fazendo rir até nos piores momentos possíveis. Uma homenagem a Golias, o nosso Charlin Chaplin (eh assim o nome?) brasileiro. Que trazia alegria por onde passava. Que trazia alegria até nos piores momentos possíveis... um minuto de silencio ao nosso mestre do humor... claro que nunca haverá ninguém feito ele. Um dia... todos nos estaremos lá em cima, junto com ele e vendo as palhaçadas que ele faz até lá em cima... Que ele esteja vendo isso, de onde estiver... com muito carinho: A pessoa que fez essa fic (no caso eu, Ana Raissa).
Tah, já me emocionei dimais! Vamos aos agradecimentus...Ç.Ç foram pouquíssimos Reviews...Ç.Ç não façam issu... eu fico desanimada de continuar





Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.