O Beco Diagonal
Imediatamente um buraco surgiu no lugar onde Hagrid tocou e começou a se alargar, criando um arco que cresceu até o ponto de Hagrid poder passar tranqüilamente. atrás do arco, Diêgo viu algo incrível.
- Bem-vindos – Disse Hagrid – Ao Beco Diagonal!
Hagrid riu da cara de espanto dos dois. Eles passaram por baixo do arco, e Diêgo viu o buraco encolher de volta a como estava. Viu o sol refletido em um cartaz de uma loja de caldeirões que estava mais próxima. Caldeirões – Todos os tamanhos, Dizia a placa.
- Vocês vão precisar – Disse Hagrid – Mas primeiro temos de ir buscar o dinheiro da Escola, vocês são os únicos nascidos trouxas desse ano, então Dumbledore deixou que eu tirasse dinheiro do cofre para vocês, vocês tem sorte.
Diêgo olhava para todos os lados, olhando as lojas, as pessoas fazendo compras. algumas crianças saindo de uma loja com corujas e sapos, outras saiam com vassouras, do outro lado uma bruxa reclamava sobre o preço do pêlo de unicórnio.
- E onde é que os bruxos guardam seu dinheiro? - Carla perguntou.
- Em Gringotes, olhe, ali. - Hagrid apontou para o final.
Tinham chegado a um enorme edifício que aparecia sobre todos os outros tinha enormes portas de bronze, e em frente, usando um uniforma vermelho, havia...
- Olhem, é um duende – Disse Hagrid – Deixem comigo.
Tinha um pouco mais de um metro, uma cara escura e inteligente, uma barba em ponta e mãos e pés compridos, o duende fez uma reverência enquanto eles subiam as escadas e em seguida se depararam com um segundo par de portas, agora prateadas, onde estava gravado o seguinte:
Entrem, estranhos, mas prestem atenção
Ao que espera o pecado da ambição,
Porque os que tiram o que não ganharam
Terão de pagar muito caro,
Assim, se procuram sob o nosso chão
Um tesouro que nunca enterraram.
Ladrão, você foi avisado, cuidado,
pois vai encontrar mais do que procurou.
- Só um louco tentaria roubar alguma coisa daqui – Disse Hagrid sorrindo - Gringotes é lugar mais seguro do mundo atrás de Hogwarts, acho, enfim...
Dois duendes se curvaram para eles quando eles passaram pelas portas prateadas e chegaram a um grande saguão de mármore. Havia mais de cem duendes sentados em banquinhos atrás de um comprido balcão, escrevendo em livros, analisando jóias, pesando moedas em balanças de latão. Ao redor do saguão haviam tantas portas que Diêgo desistiu de contar antes mesmo de começar, e haviam também vários duendes que saiam e entravam junto as pessoas. Os três se dirigiram ao balcão.
- Bom dia – Disse Hagrid a um duende despreocupado – Nós viemos sacar algum dinheiro do cofre de Hogwarts.
O duende encarou Hagrid através dos óculos.
- O senhor tem a chave? - O duende perguntou.
- Sim, sim – Disse Hagrid – Agora... Onde eu deixei... - Ele procurou entre os bolsos, e de lá tirou várias coisas para cima do balcão, ratos, botões, objetos diversos, e até uma coruja empoeirada que piou baixo e voou para fora, então Hagrid tirou uma pequena chave dourada e entregou ao duende, em seguida colocou todas as coisas de volta nos bolsos
O duende analisou a pequena chave cuidadosamente, coçando uma pequena barbicha, em seguida voltou-se para Hagrid.
- Parece estar em ordem... Griphook! - O duende gritou para outro duende ao lado do balcão.
- Mostre a eles o cofre 712 – O duende falou quando Griphook chegou.
- Sigam-me – Griphook disse apontando para uma das portas.
- Você está com medo? - Carla perguntou a Diêgo enquanto eles seguiam até a porta.
- Dos duendes? Não, na verdade, eu os acho até engraçados.
- Hum...
Hagrid, Diêgo e Carla seguiram o duende até uma das portas, eles entraram em uma passagem estreita de pedra, e logo a frente deles havia um carrinho parado em frente a uma descida íngreme que tinha trilhos. Grampo fez um sinal e então eles embarcaram com certa dificuldade por causa do espaço que Hagrid ocupava e partiram.
A princípio eles viajaram a uma alta velocidade passando por um verdadeiro labirinto de curvas, o carro parecia guiar-se sozinho, porque Griphook estava ocupado lendo um jornal: “O Profeta Diário”. Carla segurou-se firmemente no braço de Diêgo enquanto eles faziam uma curva fechada rapidamente, em seguida pararam de uma vez só no fim dos trilhos. Hagrid já estava verde.
- Oh, desculpe – Carla disse soltando o braço de Diêgo, cuja mão ficou vermelha por causa do sangue preso.
- Não foi nada.
Eles estavam em frente a um cofre sem portas, não tinham trancas, Griphook apenas disse:
- Afastem-se.
Limpou o dedo e pressionou a porta. Instantaneamente um buraco abriu-se e alargou-se até dar espaço para todos passarem.
- Se não fosse um duende que tivesse tocado a porta, a pessoa seria sugada para dentro da sala e ficaria presa. - Griphook disse com um ar despreocupado.
- E com que freqüência você vem ver se tem alguém dentro? - Carla perguntou.
- Uma vez a cada dez anos – Disse o duende com um sorriso maldoso.
Diêgo observou o interior do cofre, havia algumas pilhas de moedas de ouro, moedas de prata e de bronze, algumas taças e caixotes, Hagrid pegou duas sacolas dos bolsos, e juntou algumas moedas de ouro.
- As moedas de ouro são galeões – Hagrid disse – Dezessete sicles de prata fazem um galeão e vinte nove nuques de bronze fazem um sicle, é bem simples. aqui, tomem – E entregou uma sacola para cada um - Agora vamos voltar, e mais devagar por favor – Pediu ao duende.
- Só tem uma velocidade – Griphook disse sem expressão.
Depois de várias curvas, subidas e descidas, eles voltaram ao saguão do banco, em seguida já estavam de volta ao Beco Diagonal. Hagrid os levou até uma loja chamada Floreios e Borrões, onde se vendia todo tipo de Livro. Segredos e manhas da Magia Negra, Enfeitice uma feiticeira, Azare seu vizinho chato!, FeiticeExpresso – Aulas 1 a 12 e vários outros. Hagrid comprou os livros e em seguida eles seguiram para uma loja que se chamava Madame Malkin – Roupas para todas as ocasiões. Hagrid e Carla entraram na loja.
- Hey, Diêgo e Carla, vocês se importam de eu dar uma saidinha ali no caldeirão furado só uns instantes? Obrigado, eu já volto. - Hagrid disse.
Eles viram uma bruxa velha baixa, gorda, sorridente e toda vestida de lilás, ela media a cintura de um garoto magro e loiro com vestes negras, o garoto sorriu e acenou para eles, que retribuíram.
- Olá – O garoto disse – Hogwarts também?
- Sim – responderam os dois.
- Meu pai foi comprar meus livros ali no lado, eu vou pedir pra minha mãe comprar uma vassoura pra mim. Eu queria que fosse permitido aos alunos do primeiro ano ter vassouras na escola, é o primeiro ano de vocês também?
- Sim – Eles responderam juntos.
- Sabem jogar Quadribol?
- Ah, não – Disse Diêgo, ficando meio envergonhado por não saber o que era aquilo.
- Hum... Em que casa vocês querem ficar? Eu espero que eu fique na Sonserina, minha família inteira ficou, e vocês?
- Eu não sei – disse Diêgo – Eu nem conheço tudo muito bem, pra falar a verdade, mal me lembro dos nomes das casas – Disse Diêgo olhando para Carla que pela cara estava na mesma situação, Diêgo ficou vermelho.
- Vocês são de que família? – O garoto perguntou curioso.
- Oh, não, eu... sou nascido-trouxa... acho que é assim que vocês dizem.
- Ah, claro, é por isso. – O garoto disse sem expressão – Não se preocupem, é assim com a maioria, vocês vão aprender rápido – A mulher terminou de medir as vestes e disse que estava tudo Ok – A propósito, eu sou Antonio Cledevan, e vocês são...
- Diêgo Damohill.
- Carla Luana.
- Foi um prazer conhecê-los, até mais! - O garoto despediu-se saindo.
- Agora você, garoto, venha. - A mulher disse chamando-o.
Depois que eles compraram suas vestes(4 galeões e 15 sicles), Hagrid chegou na loja. Logo em seguida eles compraram ingredientes para poções e alguns materiais em outras lojas. carregando várias coisas, Hagrid conferiu a lista de coisas que faltavam.
- Hum... Parece que só faltam as varinhas – Disse Hagrid – Bem, vamos até Olivairas agora.
- Hum... Hagrid, O que é Quadribol? - Diêgo perguntou.
- Putz! - Disse Hagrid batendo na testa – Eu me esqueci de que vocês são trouxas e nunca viram! Ah Diêgo, é o melhor esporte do mundo, joga-se montado em vassouras e...
E depois que Hagrid tentou explicar as regras do jogo e que nem Diêgo nem Carla entenderam, eles pararam em frente a loja com uma placa que dizia :Olivairas Artesãos de Varinhas de qualidade desde 382 A.C.
A loja parecia uma biblioteca, só que sem livros, haviam várias prateleiras com várias caixas, e havia apenas mais um banquinho, em que um velho de olhos grandes olhava para eles.
- Boa tarde – Disse ele com uma voz suave – Oh Hagrid, quanto tempo?! Carvalho, quarenta centímetros, meio mole não era?
- Era sim, senhor.
- Boa Varinha aquela não? Mas eu presumo que partiram ela no meio quando você foi expulso, não?
- Sim – Disse Hagrid apertando o guarda-chuva com força – Mas eu ainda guardo os pedaços.
- Oh, claro, bem, e vocês meus queridos, vieram atrás de uma varinha nova? - Perguntou o homem se dirigindo a Diêgo e Carla.
- Sim.
- Oh, claro, bem, vamos tentar essas aqui primeiro – Ele apontou para uma pilha de caixas ao lado dele, ele chamou Carla e tirou uma varinha de dentro da caixa, que entregou a ela, dois segundos depois que Carla segurou a varinha, meio sem saber o que fazer, ele a arrancou das mãos dela.
- Tente essa agora querida.
Depois de várias tentativas em que nada aconteceu, uma das varinhas na mão de Carla soltou pequenas fagulhas quando ela a tocou.
- Oh sim, perfeitamente, eu devia saber, 31 centímetros, pêlo de unicórnio e azevinho, muito bom mesmo, agora você garoto – E apontou para Diêgo.
Diêgo se aproximou e começou a testar as varinhas, mesmo sem saber o que devia fazer. Depois de várias varinhas experimentadas, Diêgo já estava começando a pensar que nenhuma lhe serviria, então, ao experimentar uma varinha, ele sentiu um formigamento no braço em direção a mão e a varinha soltou faíscas vermelhas.
- Ótimo ótimo, 28 centímetros, corda de coração de dragão e pêlo de cauda de unicórnio, formidável.
Eles pagaram pelas varinhas e saíram da loja, agora com as sacolas de dinheiro praticamente vazias. Eles voltaram ao caldeirão furado, subiram aos seus quartos, Diêgo logo atirou-se na cama e começou a ler um livro chamado A História da Magia, enquanto Hagrid desceu para beber um pouco, então ouviu a porta bater.
- Entre.
- Carla Luana entrou e sentou-se ao seu lado.
- Você já está lendo esses livros? - Ela perguntou querendo puxar assunto.
- Sim, você não vai ler?
- Mais tarde talvez... Olha, o que você tá achando de tudo isso? - Ela perguntou meio preocupada.
- De tudo isso o quê?
- Dessa história de Bruxaria... Sabe, isso tudo tão repentinamente, e eu não sei de pacas nenhuma, eu não sei se eu estou preparada.
- Eu estou meio confuso também, mas eu tenho fé de que vou me acostumar com tudo.
- Eu não sei se consigo – Disse Carla – Eu já estou com um pouco de saudades, sabe, da minha família.
Diêgo colocou a mão direita por cima do ombro de Carla, ela tinha os olhos cheios de lágrimas.
- Você vai se acostumar, confie em mim. O que acha de eu chamá-la de Sophie? - Diêgo perguntou apontando para a coruja – Eu sempre gostei desse nome.
- Boa idéia.
--- Fim do terceiro capítulo ---
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