O Novo Começo



Capítulo 18 – O Novo Começo


 


- É tão bom acordar assim. – disse Gina ao abrir os olhos e ver o moreno olhando para ela.


- Eu sei, quero acordar assim pelo resto da minha vida. – disse ele. – Na casa grande no campo, com uma cerca, perto de um lago. Como você sonhou. Mas não vamos ter um cachorro.


- Por que não? – perguntou ela meio magoada.


- Não será necessário, seus irmãos fazem esse serviço direitinho. – disse ele fazendo a olhar em volta deles.


Os seis ruivos estavam de olho neles. Rony era o único que tinha uma expressão de não estar satisfeito de estar ali espionando os dois.


- Como você sabe dos sonhos dela? – perguntou Gui.


- Você se esquece eu sou namorado dela, e que fui por meses na outra realidade? – perguntou Harry. – Mas ela me contou isso nas férias do meu quarto ano, antes de irmos para a copa de quadribol.


- Meninos. Deixem os dois acordarem direito. – disse Molly. – No almoço, que está quase servido, eles vão esclarecer tudo que aconteceu.


 Rony foi o primeiro a sair dali, ele olhava para Hermione como se pedisse desculpas pela cena, mas era culpa dos irmãos.


Os outros foram se afastando aos poucos, mas ainda encarando o moreno.


- Eu estou com fome. – disse a ruiva. – Vencer uma guerra dá fome.


- Vamos logo, senão vão nos tirar daqui para comermos. – disse ele.


Eles seguiram para mesa e viram que os lugares para eles estavam separados. Os adultos não perceberam isso, mas os ruivos tinham um sorriso divertido.


Gina ameaçou reclamar, mas Harry a impediu. Ele simplesmente se concentrou e a mesa cresceu, abrindo espaço para os dois se sentarem.


- Eu avisei que ele ia dar um jeito. – disse Rony. – mas vocês não me escutaram.


Todos começaram a comer rindo da cara dos irmãos Weasley.


- Harry, o que eram aqueles objetos que você entregou para Dumbledore? – perguntou Carlinhos.


- São relíquias que Voldemort recolheu durante a sua vida. O medalhão pertenceu a Slytherin, a Taça era de Hufflepuff e Ravenclaw era a dona do Diadema. Já o anel pertencia a  outro ramo da família dele.


- Quanto ao caderno que você entregou ao seu pai? – perguntou Percy.


- Aquele era o diário de Tom Riddle, sua identidade verdadeira. Na minha realidade esses objetos possuíam uma finalidade diferente. Eles guardavam pedaços da alma dele, sendo a fonte de sua imortalidade.


- Mas o que aconteceu para que perdesse isso? – perguntou Marlene.


- Quando ele realizou o ritual para tentar me destruir, ele precisava usar algo de relativa igualdade com o pedido. Como eu era o único que poderia vencê-lo depois que ele assassinou Dumbledore, ele tentou vencer a guerra sem entrar em batalha.


- Acho que foi pior para ele assim. – disse Gina.


 


Conforme combinado anteriormente, os Potter realizaram um jantar para aproximar as famílias dos filhos. Nada melhor que uma ceia de Natal.


Foram convidados além das duas famílias e agregados, Sirius e Marlene, Remo e Tonks, e os Granger.


Sirius ficava o tempo todo babando pelo filho que ainda não nasceu.


- Coitado dessa criança. – disse Gina apenas para Harry. – Terá esse bando de gente paparicando ela.


- Não por muito tempo. – disse ele.


- Seus pais? – perguntou a ruiva.


- Não, Tonks. – disse ele. – Senti o cheiro assim que ela chegou. Mas acho que nem mesmo ela saiba.


- Mas o Remo deveria saber também. Ele também tem esse olfato de lobo, que você fez questão de desenvolver mais.


- Ele está sempre perto dela, talvez não tenha percebido que o cheiro mudou, como acontece quando o cabelo cresce, quem vê todo dia não repara, mas quem ficou um tempo sem ver logo nota que cresceu.


- O que vocês dois estão cochichando ai? – perguntou Rony, tentando se livrar da vergonha de estar perto dos sogros.


- Só estamos discutindo para saber quem enlouqueceria mais. Se seria a Lene se fosse um menino, cópia do pai. Ou se seria o Sirius se fosse uma menina copia dele. – mentiu Harry, não seria a melhor coisa se um postulante ao cargo de padrinho desse a notícia para os pais.


- Ele achou que seria o Sirius, mas eu acho que seria a Lene. – disse a ruiva, mesmo não sendo verdade.


- A Lene já se acostumou com o Sirius. Cuidar de um filho e ainda podendo colocar o pai para fazer o serviço pesado. E fácil.


- Que seja um menino. - Sentenciou Sirius.


O Sr Granger começou a interrogar Rony sobre seus planos para o futuro, o que deixava o ruivo atrapalhado. Principalmente que o sogro usava a técnica de perguntar as coisas antes que a resposta. Hermione nem sua mãe se intrometeram nessa conversa, sabiam que era uma brincadeira dele.  Mas o ruivo se saiu bem.


Essa foi a primeira de muitas reuniões felizes para aquela família. Não podiam ter o mesmo sangue, mas eram uma família grande e feliz.


 


Era a primeira vez que se enfrentavam. Gina tinha conseguido a vaga de artilheira titular das Harpias havia dois meses. Já Harry foi escalado para artilheiros do Orgulho de Portree desde que foi contratado quando se formou.


Ele conseguia balancear a vida de jogador de quadribol e agente especial do Quartel dos aurores. Ele era chamado apenas em casos especiais, que suas habilidades eram importantes.


Muitos torcedores temiam esse confronto, onde os dois se distrairiam um com o outro, porém, os dirigentes dos dois times pensavam o contrário. Sabiam que aqueles dois eram extremamente competitivos e acabariam por se empenhar mais só para provar que eram melhores.


Depois de duas horas de jogo, o goleiro do time de Harry tremia todo quando a ruiva pegava na goles perto de seus aros. Ela havia marcado nada menos que trezes gols sem contar os passes perfeitos para as outras artilheiras.


O Orgulho só era salvo pela brilhante partida que o moreno fazia, que acabava por motivar os seus companheiros.


Depois de mais de quarenta minutos, Harry se desviou de um balaço e avistou o pomo. Avançou para ele sem muitas dificuldades, nem mesmo a apanhadora adversária conseguiu acompanhar o melhor novato do ano anterior.


Ao apanhar a pequena bola dourada, ele voou para perto da namorada.  E oferecendo-a para a ruiva, usou um feitiço em sua voz.


- Gina aceita casar comigo? – perguntou ele.


- Sim. – respondeu ela usando o mesmo feitiço.


Todo o estádio comemorou, pouco se importando com o resultado. Não era todo dia que via um pedido de casamento entre jogadores de times adversários, e menos ainda ser aceito.


Era o final perfeito para O Menino que Sobreviveu e A sétima Filha.


 


 


AGRADECIMENTOS


Gostaria de agradecer a todos os leitores que acompanharam essa fic, principalmente que eu não dei muita importancia para ela, quanto dei para as outras, especialmente este ultimo capítulo.


 

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