Reação



Capitulo 12 – Reação


 


- Crouch foi morto. Ele tem o ministério. – disse Harry.


Lilian abraçou o filho e o ajudou a se levantar. Uma cama foi criada pela sala. Gina conduziu os dois para ela, fazendo os irmãos fecharem a cara quando ela deitou com ele na cama.


- Foi assim com você da outra vez? – perguntou Tiago querendo entender o que estava acontecendo e o como isso repercutiria.


- Mais ou menos. Crouch não era o ministro, era outro. – disse o moreno ainda nauseado,


- Como assim?  - perguntou Arthur preocupado.


- Quando Emília Bagnold se aposentou assumiu Cornélio Fudge, mas o idiota gostou tanto do poder que quando eu falei que Voldemort, ele achou que eu fazia isso para aumentar a minha fama e que Dumbledore queria o seu cargo, já que ele foi cogitado para o cargo antes. Depois que ficou provado que falávamos a verdade ele caiu e assumiu Rufus Scrimgeour, que não foi muito melhor e tentou me usar como garoto propaganda. Ele foi pego no próprio ministério.


- Mas o que aconteceu com Crouch para que ele não assumisse? – perguntou Gui.


- Depois da queda de Voldemort alguns comensais atacaram dois aurores para que eles contassem onde estava o seu mestre. Entre eles estava o filho de Crouch, então ele ficou desacreditado e ficou apenas com a chefia de um departamento. – respondeu o moreno, tentando se levantar.


- Onde você pensa que vai? – perguntou Lilian de forma severa. – Você não tem condição de nada.


- Eu preciso avisar Dumbledore, a ordem tem que estar de prontidão. O próximo alvo será o castelo. – disse Harry.


- Nos conte o que aconteceu que falamos para ele. – disse Tiago sendo apoiado pelas mulheres presentes.


- Voldemort atacou a casa do ministro, usou o filho para entrar. Crouch achou que ele era um refém e tentou negociar com a Cara de Cobra. Mas foi atacado pelo próprio filho, pelas costas. Não teve tempo de reagir. De novo. – disse ele.


- O que faremos? - perguntou Molly para apreensiva. – Seremos alvos fáceis agora.


- Molly, tenha calma. – disse Arthur.


- Seria melhor que permanecessem no castelo. – disse Lilian.


- Mas onde ficaremos. Não podemos aparecer do nada aqui, chamará muita atenção. – disse Carlinhos.


- Vocês podem ficar aqui. Esta sala é incrível. – disse Harry.


Varias camas surgiram na sala.


- Acho que pelo menos os alunos devam voltar para sua cama. – disse Lilian.


- Você os leva mãe? Não chamaria tanta atenção, vocês poderiam dar a desculpa da monitoria.


- Ok. Mas você deveria comer alguma coisa. – disse ela para o filho.


- Pode deixar comigo. Gi, você tem que ir, não acho que seus irmãos vão nos deixar dormir em paz, eles irão se revezar para nos vigiar.


- Ainda bem que você sabe disso, porco espinho. – disse Rony.


- Mas, Thor, eu não ligo para eles. – disse a ruiva.


- Mas liga para seus pais. – disse ele tentando colocar um pouco de juízo na cabeça dela, e depois falou para que apenas ela ouvisse. – Você já dormiu aqui ontem, suas amigas já estão desconfiadas de você.


- Eu volta amanhã cedo. – disse ela dando um beijo nele e se levantando.


Os professores e os alunos saíram deixando Harry com os Weasley.


- Antes de darem uma de irmãos ciumentos, tenho que acatar as ordens da minha mãe. Monstro. – chamou o moreno.


- Mestre Potter chamou o Monstro. – disse o elfo. - Os Weasley estão aqui? O que posso fazer por você?


- Precisamos de comida para todos. – disse o moreno. – Agora e para o café da manhã logo cedo.


- Sim, mestre. – disse ele sumindo com um estampido.


- Mal chegou e já tem um elfo. – disse Fred.


- Menino bom esse. – disse George.


- Deixa disso. – disse Molly. – e quanto a Gina, amanhã vocês brigam com ele. Apesar de isso não adiantar nada.


Logo Monstro voltou com mais dois elfos com comida.


 


Tiago voltou para a sala do diretor esperando encontrar a maior parte da ordem por lá. Infelizmente encontrou apenas os professores, Sirius e Marlene.


- Alvo, Voldemort atacou. Crouch está morto. – disse ele sem cerimônia.


- Como você sabe? – perguntou o diretor preocupado.


- Thor me disse. – disse ele.


- Como você pode ter tanta certeza disso? Ninguém sabe nada do menino. – disse o diretor.


- Eu sei. Ele é meu filho. – disse Tiago irritado.


Dumbledore não conseguiu responder, pois a lareira ficou verde e de lá apareceu a cabeça de Kim.


- Dumbledore, Crouch morreu. – disse ele.


- Como isso aconteceu? – perguntou o diretor.


- Não temos detalhes, mas quem deu o noticia foi seu filho. Disse que o encontrou no escritório caído. – disse o auror.


- Investigue isso. – disse Alvo.


O auror se despediu e se retirou.


Tiago se virou para o diretor esperando o que viria.


- Pode ser coincidência. – disse ele. – mas a morte do ministro causará enorme impacto. Devemos ficar preparados. Alertaremos a todos os membros e quero os Weasley no castelo.


- Thor já providenciou isso. – disse Tiago. – mas acho que você deveria ouvir o menino. Ele sabe o que está acontecendo de uma forma que você nunca conseguirá.


- Estou com ele, Alvo. Thor é muito poderoso, e parece saber o que diz. - disse Minerva recebendo o apoio de Remo e Marlene.


- Quão poderoso? – perguntou Flitwich.


- Ele é um animago, mais precisamente Zeus, o lobo da Srta Weasley. E ele consegue realizar magias nesta forma. Nunca ninguém conseguiu isso antes. – disse a professora.


- Ele percebeu a gravidez da Lene. – disse Sirius reconsiderando a sua opinião sobre o menino. – Apesar de parecer ser pelo cheiro, eu não consegui isso.


- Sempre te disse que você tinha um problema no seu olfato, ele sempre perdeu alguns cheiros. – disse Tiago. – Mas sempre foi bom perseguidor, acho que é por ser um vira-lata gigante.


Tiago saiu da sala deixando Dumbledore pensativo e com a certeza de que os professores que tiveram contato com Thor do seu lado.


 


Harry acordou se sentindo muito bem, principalmente por sentir que tinha alguém deitado com ele. Antes mesmo de colocar os óculos ele sabia quem era.


- Você é mesmo impossível. - disse ele.


- Não gostou. Eu posso ir embora. – disser Gina, mas se aconchegando melhor no peito do menino.


- Eu não disse que não gostei. Alias quem não gostou foi esse bando de ruivos que está olhando para cá. – disse ele.


- Não liga para eles. Eles não podem fazer nada com você. – disse a ruiva.


- Não podem mesmo, eu ainda tenho as varinhas, sou mais forte e poderosos e tenho alem de sua mãe do nosso lado, vários segredos deles. – disse ele rindo.


- Duvido. – disse Carlinhos de forma confiante, recebendo apoio dos irmãos, menos Rony.


- Querem mesmo me desafiar. – disse Harry se levantando. – Então vamos lá.


- Acha mesmo necessário? – disse Arthur. – Se você contar não terá nada contra eles.


- Não se preocupe, eu sei o que estou fazendo. – disse ele se sentando na mesa para tomar o café. – ou devo contar para todos onde você realmente conheceu a Fleur, Gui.


- Se ferrou. – disse Carlinhos.


- Ou quem sabe o motivo par você não ter voltado para a Inglaterra ainda. – disse para o tratador de dragão.


- Não acredito que você não me contou isso. – disse Gina fingindo magoada.


- Você não contou pra ela? – disse o ruivo.


- Como você acha que ela confiou em mim.


- Ele usou um segredo de um Weasley para conseguir a confiança de nossa irmãzinha. – disse Fred.


- Ele realmente é filho de um maroto. – disse George.


- Querem que eu fale o que você faziam no colégio para sua mãe, né? – disse ele levantando uma sobrancelha.


- Estamos do seu lado. – disseram os dois ao mesmo tempo.


- E você Rony? – perguntou Gina.


- Eu prefiro não me meter no namoro dos dois, já que eu estou namorando a irmã dele. – disse ele. – Mas acho que você é melhor que o Dino, ou qualquer outro. Gostei de você.


- Bom agora que resolvemos isso tudo, Aqui estão as varinhas de vocês. – disse Harry devolvendo as para seus donos. – Elas serão muito uteis.


- É melhor vocês se prepararem mesmo. – disse Tiago entrando com Lilian. – Saiu isso no jornal.


 


SOCIEDADE BRUXA DE LUTO. MORRE O MINISTRO BARTOLOMEU CROUCH.


 


Na noite de ontem morreu Bartolomeu Crouch Sr, ministro da Inglaterra. Seu corpo foi encontrado pelo seu filho Bartô Junior, no escritório da casa. Aparentemente sofreu um ataque cardíaco fulminante. (...)


Não se sabe como ficará o ministério a partir de agora. Mas as eleições devem ocorrer o mais rápido possível de acordo com o Assessor Junior do ministro Percival Weasley.


 


- Aparentemente eles conseguiram encobrir o assassinato e provavelmente quem assumira será alguém controlado por Voldemort. – disse o auror. – E não podemos fazer nada contra isso, por que ninguém acreditará em nós. Espero que Dumbledore saiba contornar isso.


- Independente disso, haverá repercussão em Hogwarts. – disse Harry. – Nem todos no ministério gostam de Dumbledore. Não será necessário Tom para que isso ocorra. Enquanto o ministério estiver acéfalo muitos tentarão se aproveitar. 


- O que faremos agora? – perguntou Molly.


- Vocês ficarão por aqui, infelizmente não poderemos garantir a segurança de vocês fora daqui. Arthur, Gui, vocês voltaram para seus empregos, temos que manter as aparências por enquanto, e recolher informações. – disse Tiago.


- E nós? – perguntou Carlinhos.


- Vocês ficaram aqui para garantir a segurança do castelo. Vocês três continuaram nas aulas e tentaram difundir que foi um assassinato. – disse Lilian. – As pessoas têm que ver a verdade, mas façam de forma sutil, conversando entre vocês.


- Thor, você ficará colado na Gina. – disse Molly. – Não quero ela sozinha hora nenhuma.


- Pode deixar, Molly. – disse Harry. – Pai, o que Dumbledore falou sobre isso?


- Ele não acredita que tenha sido assassinato, pelo menos não como foi na sua visão. Mas o Aluado, Minerva, Hagrid, Papoula e Almofadinhas ficaram do seu lado.


- Tenho que conversar com eles. – disse ele. – Principalmente se o Aluado estiver perto da Tonks.


- Isso eu posso arranjar. – disse Tiago. 


-Acho que devemos ir para casa pegar algumas coisas nossas. – disse Arthur.


- Isso mesmo. – disse Molly. – Fred, George, vocês vão com seu pai para a Toca.


- Eu ajudo. – disse Carlinhos.


Depois que eles saíram com Tiago, para utilizar uma das passagens secretas para evitar os alunos, mesmo sendo domingo, Harry percebe uma coisa.


- Gui, quero conversar com você a sós. – disse Harry indicando um canto da sala, Gina não gostou nada disso e ficou mandando olhares desconfiados para os dois que se afastavam.


- Pode falar. –disse o ruivo sabendo que era para a Gina não escutar.


- Onde está a Fleur? Eu não a vi.


- Ela está na França, visitando os pais. Por quê?


- Ela está morando na Toca com você? – o ruivo assentiu. – Então ela tem que ser comunicada que vocês estão aqui. Mesmo com a família ela corre perigo. Eu sei como Voldemort age. Ele vai tentar usá-la para atrair você, e ela é poderosa, principalmente pela descendência dela.


- Sim. Vou mandar uma carta para ela, então.


- Peça para ela te encontrar no lugar do primeiro beijo, acho que ela entenderá que é aqui.


- Você realmente sabe tudo. Mas parece que mamãe e a Gina não gostam dela.


- Foi você mesmo que me contou. Já que estava aqui aquele dia, por que eu competia. Deixa de da Molly e da Gina cuido eu. Mas por que você estava aqui desta vez?


- Os duendes me mandaram para cobrar a aposta do Bagman.


- Certo, então realmente tem coisas não mudam. – disse Harry voltando para perto da namorada.


- O que foi? – perguntou a ruivinha.


- Eu te amo. – disse ele beijando a namorada, a fazendo esquecer o que estava acontecendo. E se virando para Molly disse. – Acho que devemos chamar as namoradas dos ruivos para cá também.


- Não sei o porquê de você se preocupar com elas. – disse Molly.


- Angelina e Alicia jogaram comigo durante cinco anos, e não tenho nada contra a Fleur, alem do que ela pode ser um alvo dos comensais por ser parte veela. – disse ele e vendo a cara que as suas fizeram, assim como a sua mãe ele continuou. – Bem, não queria ter que falar isso, mas vocês me obrigam. Quando invadiram a escola e mataram o diretor, vários membros da Ordem participaram da batalha. Felizmente não houve mais fatalidades do nosso lado. Mas Gui acabou se machucando gravemente, ele foi atacado por Fenrir Greyback. Como não era noite de Lua Cheia, não foi transformado em Lobisomem, ganhou apenas algumas características lupinas. Ele ficou com cicatrizes no rosto, perdendo um pouco do... charme ruivo. Fleur ficou do lado dele durante toda a recuperação, e disse que não se importava com isso ela era bonita de mais para os dois. Ela realmente ama o Gui.


Harry viu Molly ficar com lagrimas nos olhos, Gina abrir a boca, surpresa e Lilian sorrir para ele. 


- Sério? – perguntou Gui.


-Sim. – ele respondeu.


- Vou escrever para ele agora mesmo. – disse o ruivo contente.


- Acha prudente isso, Thor? – perguntou Lilian.


- Melhor agora que todos estão focados no ministério, não levanta tanta suspeita. E eu pedi para ele usar uma coisa que só ela entenderia assim eles não correm riscos.


Gina ficou de pegar uma coruja da escola para mandar a carta, indo com Zeus. No caminho de volta, o lobo sente um cheiro familiar e muda a trajetória.


- Para onde estamos indo? – perguntou a ruiva. – Para a sala do Lupin? Ele tem visita, é isso?


Ela abriu a porta e pode ver Tonks com o professor. E sabia que o namorado ia arrumar confusão com eles.


Dito e feito, o lobo pulou na auror e ficou lambendo ela.


- Aqui eu não tenho que ficar aturando isso não. Vou contar para a sua mãe. – disse Remo.


- Mas Remo, esse lobo é tão simpático. – disse ela, enquanto Gina só ria.


- Você ri, né? Mas ele é simpático demais. – disse o professor. – O que vocês estão fazendo aqui?


- Vim te visitar. – disse Harry na forma humana.


-Merlin! E ele! O cara que invadiu a reunião. Se bem que ele estava lá o tempo todo com autorização do diretor. – disse ela.


- Oi, Tonks. Sou Thor. Essa é Gina Weasley, minha namorada. – disse ele.


- É uma copia perfeita do Tiago. Bem quase perfeita. – disse ela. – Mas o que vocês estão fazendo aqui?


- Queria saber se meu pai já conversou com vocês,  e fazer um pouco de ciúmes nele. – disse Harry fazendo os dois corarem.


- Não era para falar assim abertamente. – disse Gina como se o recriminasse. – Eles deviam perceber isso, sozinhos.


- Seu pai já fez essas piadinhas hoje. Não na presença dela. – disse ele. – E acreditamos em você.


- Então vamos deixar vocês juntos, mas devo avisar que nada do que você falar vai fazer a Ninfa desistir de você. Pouco antes de aparecer aqui você me convidou para ser padrinho do filho de vocês.


- THOR! – gritou o professor. – Ela está aqui, e não sabe da sua historia.


- Pode deixar. Vamos deixar vocês sozinhos, assim você conta para ela, ou faz meu afilhado. Vocês escolhem.


Gina já estava as gargalhadas, vendo o professor e a auror corarem, ela estava ainda confusa com tudo isso.


- Antes de vocês irem, a Assessora Sênior do Ministro Dolores Umbridge, vira para a escola reavaliar o ensino. – disse Tonks.


- Isso é o que ela pensa. A Resistência começará cedo. – disse sombriamente o menino.


 

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