Mais 9 meses



Devido à proporção dos “desastres” recentes, Molly arranjou mais três elfas e uma moça, Marrie, para ser babá das crianças.
As mães e “sogras” ficaram por lá mais duas semanas por lá, cuidando das filhas, que passaram mal para caçamba.
_ Quando a Alice ficou grávida, passava super mal! – dizia a avó de Neville, enquanto Luna vomitava o jantar – Mas, muito mais que você Luna.
_ Obrigada D. Ana (nome inventado)! – disse Luna, sarcástica – To me sentindo muitíssimo melhor!
_ Porque mulher passa mal quando engravida? – perguntou Mione.
_ Tem gente que diz que é porque a mulher está rejeitando o bebê! – disse Mary.
Os olhos das seis se encheram de lagrimas.
_ Mas nos não estamos rejeitando eles! – disse Lilá, abraçando a barriga.
_ Claro que não! – disse Jane – Isso é uma teoria furada. A verdade é: quando a mulher engravida, um novo ser se forma. E esse ser vai receber um eu, uma alma, algo muito forte, e o corpo da mãe precisa se preparar para receber isso, por isso passa mal!
Ao final, havia um sorriso bobo no rosto das seis, enquanto elas acariciavam a inexistente barriga.
_ Com licença! – disse Marrie – Os bebês não querem dormir.
_ Traga-os aqui Marrie! – disse Cho.
Logo, as elfas aparecendo com os bebês no colo. Elas os pegaram, armaram o sofá cama, e se deitaram com eles.
Por o sofá ser bem largo, cabia as seis, lado a lado. As crianças deitavam à cabeça na barriga das mães, e as pernas ficavam sobre a cintura das madrinhas.
_ Você acha que eles sabem? – perguntou Gina – Que vão ter um irmãozinho ou irmãzinha?
_ Acho que sim! – disse Luna – Crianças sentem essas coisas!
_ Vamos testar! –disse Lilá – Sa, filha. Olha a mainha! – a menina virou para a mãe – Você sabe que o seu irmão ou irmã ta aqui, não sabe?
Em resposta, a loirinha apenas começou a brincar com a barriga da mãe.
_ Acho que isso é um sim! – disse Pansy.
E ficaram fazendo cafuné nos três, até que eles dormiram. Logo, elas adormeceram também.
Além das mães e “sogras”, seus pais e “sogros” estavam lá, por ocorrência do Natal. Todos os Weasley chegariam no dia seguinte, véspera de Natal, exceto Rony, que estava partindo para o Afeganistão.
_ Arthur! – chamou Molly – Desça aqui, vocês todos!
Logo todos estavam lá em baixo.
_ Jonas, Mike (o padrasto do Dino, não o pai da Cho, que por acaso, também chamava assim) e Teddy (que tinha 7 anos, então agüentava carregar Tiago) peguem os bebês e os levem a seus quartos. – disse Katie.
_ Os outros, peguem as filhas de vocês, porque ta na hora de por as crianças na cama. – disse Jane, sorrindo.
Como Mione estava no canto, Antony a pegou no colo, e elas recostou a cabeça em seu ombro, igual a quando era criança. Ele se dirigiu a escada com a esposa, enquanto Arthur pegava Gina.
Logo, ele havia alcançado o quarto de Mione, que tinha tudo, com exceção do armário, rosa.
Jane arrumou a cama, e eles deitaram Mione, que já estava de pijama, nela. Após cobrir a filha, ficaram uns 15 minutos fazendo cafuné nela. Quando se levantaram da cama, ela acordou.
_ Mamãe? Papai? – chamou ela sonolenta.
_ Volta a dormir filha! – disse Antony, lhe beijando a testa.
A garota se virou, abraçou o travesseiro e dormiu.
Quando eles iam sair, Molly apareceu com Arthur.
_ Venham! – chamou ela.
Eles desceram e sentaram na sala. Marrie tinha ido por Teddy na cama, e logo depois, iria embora.
_ Vocês acham que devemos avisa-las que eles vão sair em missão de novo? – perguntou Xenofilius.
_ Eu não sei! – disse Mike Chang – Eu penso que sim! Senão, dessa vez eles podem nascer não de 8 meses, mas de 6 ou 7, caso algo aconteça!
_ Eu concordo com ele! – disse o outro Mike – Não que eu queira que o Dino ou qualquer um deles suma, mas estou presando pela segurança dos meus netos!
Decidiram avisa-las na manhã seguinte. Logo após, foram dormir.
Na manhã seguinte, todos os Weasley chegaram, ou seja, a casa encheu. Passaram o dia felizes, conversando, brincando, vomitando em alguns casos.
Quando era umas 18h00min resolveram contar as meninas. Elas se desesperaram e choraram um pouco, mas ainda estavam irredutíveis em contar sobre a gravidez.
Seus pais resolveram não brigar, e foram se arrumar para a ceia de Natal.
Próximo à meia noite, elas se sentaram na janela que dava para o quintal, e começaram a fitar a lua, sem saber que lá no Afeganistão, meia dúzia de rapazes também fitava a lua.
_ Eu sinto sua falta! – disseram todos, ao mesmo tempo.
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E assim foram passando os meses. Logo, já era o aniversário de um ano de Tiago, Sarah e Katie.
A casa estava cuspindo gente, na véspera da festa. Então foi um alivio quando as garotas conseguiram dar uma escapada com os três pequenos para o jardim.
_ Vocês tão nervosas? – perguntou Pansy.
_ Para que? – perguntou Cho – A festa ou o ultra-som?
_ A segunda opção! – disse Pansy.
_ Sim! – responderam as seis.
_ Mas eu acho que é menino! – disse Lilá.
_ Porque Li? – perguntou Luna.
_ Porque, tipo, do primeiro para o segundo filho tem mudanças, mas por Merlin! Não podem ser tão drásticas! – respondeu ela.
_ Eu não senti mudanças tão drásticas! – disse Gina.
_ Nem eu! – disse Cho.
_ Eis o xis da questão! – disse Lilá.
_ Então eu acho que eu vou ter outro menino, e a Cho outra menina! – disse Gina, deitando na grama, ao lado do filho.
_ Eu acho que também é menino! – disse Pansy.
_ Porque Pan? – perguntou Lilá.
_ Essas maluquices trouxas! Tamanho da barriga... sei lá o que da agulha! Minha mãe aprendeu todas e fez comigo! Então ela diz que é um menino! – respondeu a menina.
_ Eu tenho certeza que é menina! – disse Luna.
_ Quem te avisou dessa vez, os nargules ou os testralios? – perguntou Cho.
_ Nargules! – respondeu a menina.
_ E você Mi? Vai ter uma menina para ficar tudo equilibrado? – perguntou Gina.
_ Acho que sim! – disse a morena.
Elas estavam às seis deitadas no chão, com os três pequenos entre elas.
_ Alguém já pensou em nomes? – perguntaram as seis, e caíram na risada.
_ Gi, fala você primeiro, e depois seguimos no sentido horário! – disse Pansy.
_ Se por algum acaso improvável for menina, Lílian! – disse a ruiva – Se for menino, Alvo Severo!
_ Mas que raios de nome é esse Gina? – perguntou Lilá.
_ Foi graças a esses dois homens que o Harry ainda está aqui, e consequentemente, que o Ti e esse bebê estão aqui! – respondeu à ruiva – Agora é sua vez Lu.
_ Mellyssa se for menina. Corbin se for menino. – disse a loira.
_ Nomes bonitos! – disse Mione – Cho, sua vez.
_ Taylor e Filipe! – disse a japa – Pansy.
_ Se por milagre for menina, Ashley. Se for menino, Scorpious! – disse ela.
_ Ta zoando? – perguntou Luna – Vai dar nome de bicho?
_ Eu sou do signo de escorpião. E o Draco também tem nome de animal. Então... Já entendeu! – disse ela.
_ Sua vez Lilá! – disse Cho.
_ Luca ou Gabrielle. – disse Lilá – E agora você Mi!
_ Rose ou Hugo! – disse a morena.
E ficaram olhando as nuvens, pensando nos filhos... E principalmente nos pais deles.
Será que eles estariam bem? Será que naquele momento estariam vendo as nuvens, igual a elas, ou estariam combatendo, passando a um triz da morte?
_ MENINAS!! – a voz de Ana Longbotton as acordou.
_ Oi D. Ana? – perguntou Luna.
_ Vocês querem perder a consulta? Vocês têm 15 minutos para chegar lá! – disse ela.
As seis se levantaram na velocidade máxima que a barriga permitia e saíram correndo, com os três pequenos em seu encalço.
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No Afeganistão...
Os seis estavam na barraca, estudando os mapas da região. Fazia quase 4 meses que a vida deles se resumia a isso... Chato!
_ Aff! – disse Simas, se levantando estrondosamente – Cansei!
Ele se dirigiu até sua pasta e pegou uma foto meio amassada.
_ Que é isso? – perguntou Draco.
_ A foto da prima da Lilá! – disse ele – Eu guardei, porque a menina me lembrava dela.
_ Eu também guardei a do seu primo Rony! – disse Harry – Ele me lembrava a Gina, sabe... De um jeito meio estranho.
_ A prima da Cho também lembra ela! – disse Dino.
_ Como será que elas estão? – perguntou Rony.
_ Eu não sei! – disse Neville – Não faço a menor idéia!
Eles olharam as estrelas que a pouco apareceram no céu e se perguntar se meia dúzia de menina em algum lugar do mundo não estariam olhando aquelas mesmas estrelas.
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Na mansão, as seis estavam deitadas, afanando a cabeça de Tiago, Sarah e Katie.
Havia pouco mais de uma hora que havia voltado, e trazido uma feliz noticia: suas suposições estavam certas!
Mione, Luna e Cho teriam uma menina e Gina, Pansy e Lilá teriam um menino!
Agora estavam no quarto de Mione, o único lugar tranqüilo da casa naquele exato momento.
Pensavam novamente nos meninos, enquanto olhavam as estrelas a pouco aparecidas, se perguntando se os seis estavam olhando aquelas mesmas estrelas, e esse pensamento fez os bebês se agitarem, o pensamento dos pais deles...
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Depois disso, tudo continuou a correr bem. Elas estavam conseguindo lidar com tudo, mas no 7º mês, foram forçadas pela medica a tirar licença do trabalho.
Suas mães já havia se mudado de mala e cuia para Paris, afim de cuidar das filhas e dos netos.
Tudo já estava pronto para a chegada dos bebês, e faltavam duas semanas para os bebês nascerem.
Infelizmente, os rapazes haviam desaparecido novamente, mas dessa vez, elas foram avisadas, causando um stress e o afastamento do trabalho.
Tiago, Sarah e Katie se mostravam cada dia mais animados com a idéia de serem irmãos mais velhos, e por isso, faziam questão de ajudar em cada detalhe na preparação para a chegada dos irmãos e primos.
Agora, dos 15 quartos da casa, 7 estavam ocupados. Tiago, Sarah e Katie dormiam em um quarto só, o quarto era grande o suficiente para caber a cama dos três, nove armários e uma pá de brinquedos.
Alvo, Rose, Scorpious, Mellyssa, Luca e Taylor dormiriam no maior quarto da casa, que era multi-color. As paredes tinham vários arco-íris pintados. Os doze armários eram brancos, mas com as maçanetas coloridas.
Os berços eram cada um de uma cor.
Tudo o que seria de Alvo era vermelho e amarelo, em homenagem a grifinoria. Em seu berço já havia um grande leão de pelúcia.
Já Rose como era de se esperar, teria tudo rosa, inclusive uma pantera que Mione comprará em homenagem ao seu desenho favorito quando pequena.
Scorpious teria tudo verde, incluindo uma cobrinha super fofa que teria em seu berço, que mais parecia uma minhoquinha.
Mellyssa teria tudo laranja berrante, mas tudo mesmo, e em seu berço já se encontrava um gnomo de pelúcia, com uma cara super fofa.
Luca teria tudo roxo, mas tudo, tudo mesmo. Em seu berço, Sarah quisera colocar um cachorrinho roxo para “velar” o sono do irmão mais novo.
Taylor teria tudo azul e amarelo, em homenagem a Corvinal, casa na qual Cho torcia para que ela caísse. Em seu berço, havia uma águia azul mega fofa.
Toda a noite, Mione sentava em sua poltrona, virada para a janela e pensava em Rony, enquanto acariciava a filha, ainda em sua barriga.
_ Ai Rony... Cadê você? – dizia ela, sem saber que em um casebre velho e sujo no Afeganistão um ruivo olhava o céu pensando em uma morena e dizia:
_ Mione, como eu queria estar com você...
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No final de agosto de 2005, praticamente dois anos após terem se mudado, as meninas deram a luz.
Mas, infelizmente dessa vez, os meninos não reapareceram...
E mais infelizmente ainda (ou não), dessa vez, os bebês tinham traços muito fortes dos pais.
Alvo era a cópia exata de Harry, assim como Scorpious era de Draco e Luca era de Simas.
Rose era ruiva e tinha os olhos incrivelmente azuis, lembrando muito Rony.
Mellyssa podia ter os olhos de Luna, mas os cabelos pretos, e o jeito alegre e levemente desastrado eram completamente de Neville.
Já Taylor, tinha a pele levemente morena, pouco mais clara que a de Dino, com aquele jeito calmo e tranqüilo, igual ao do pai.
A alegria de Tiago, Sarah e Katie em ver finalmente os irmãos foi enorme. Tiago como era o “homem da casa”, fez questão de mostrar a casa inteira aos bebês quando eles saíram do hospital.
E assim, terminaram esses nove meses. E começou a contagem regressiva do dia em que o destino novamente entraria em ação...




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