Pedido de Casamento

Pedido de Casamento



E o tempo foi passando. Logo, já haviam se passado cinco meses.
Os bebês eram, para variar, perfeitos!
Hugo como dito era ruivo de olhos castanhos.
Lílian era ruiva também de olhos também castanhos.
Corbin era loiro, de olhos castanhos claros.
Ashley era loira, de olhos azul-acinzentados.
Filipe era moreno de pele, de olhos e cabelos pretos.
E Gabrielle era loira, de olhos castanhos.
Depois daqueles acontecimentos, as meninas e os rapazes resolveram não mais dormir juntos, ou seja, aquela relação que demorou o diabo para voltar, regrediu... De novo!
Por os bebês ainda serem pequenos e darem trabalho durante a noite, as meninas se mudaram cada uma para um quarto junto dos filhos caçulas, enquanto os rapazes (depois de muito dizer que elas ficassem com aquilo) ficaram com as suítes.
Estavam no começo de julho, então era verão. Os dias estavam sendo ótimos!
De manhã eles brincavam na piscina, enquanto as meninas trabalhavam. À tarde, iam ao parque, passeavam, tomavam sorvete... Mas nada desses romances irem adiante.
Numa manhã de terça feira, as crianças se sentaram ao lado dos pais, que brincavam com os caçulas, que recentemente haviam aprendido a sentar.
_ Muito bem Sr. Finnigan, não tem para onde ir! – disse Sarah.
_ Que? – perguntou Simas, enquanto impedia Gabrielle de pender para frente.
_ Porque vocês ainda não pediram a mamãe e as tias em casamento? – perguntou uma super-seria Taylor.
_ Bom... Vocês sabem! Aconteceu tudo aquilo, seus irmãos nasceram prematuros e tudo o mais! – disse Dino, pegando Filipe no colo.
_ Mas o fato de agora vocês terem outro bebê deveria aumentar ainda mais o amor entre vocês! O laço afetivo! Porque o amor é algo muito poderoso! – disse Rose.
_ A sua mãe ta fazendo você assistir aquela novela sobre mutantes de novo? – perguntou Rony.
_ Não desvia do assunto tio! – disse Alvo.
_ Sim senhor! – disse Harry, deitando na espreguiçadeira, e pondo Lílian em seu peito.
_ Estamos falando serio! – disse Scorpious – Eu sei como foi chato não ter meus pais casados! Todo mundo enchia o nosso saco, chamava a gente de largado, não amado, bastardo! Eu não quero isso pra Ash. Nenhum de nos quer! Mas isso vai de vocês!
Dizendo isso, entrou em casa com os outros, deixando o pai e os tios estáticos.
_ Algum plano? – perguntou Neville, pouco depois.
_ O mesmo de antes! – disse Rony.
****************
Mais tarde...
Quando a noite caiu, as meninas voltaram.
_ Desculpa a demora! – disse Mione, abraçando Rose – Teve um problema na editora que foi o diabo para resolver!
_ Tudo bem! – disse Marie.
_ Oi anjinha! – disse Gina, pegando a filha – Oi garotões! Cadê o papai?
_ Ele e os tios saíram no meio da tarde e não... – começou Al, mas uma musica vinda lá de fora o fez se calar.
Era uma melodia muito conhecida pelas seis...
Elas se dirigiram para a porta dos fundos, viraram e seguiram a trilha, indo dar de cara com o grande lago que tinha vizinho.
Em frente ao lago, havia um grande palco montado, e nele uma banda tocando, mas repetindo os acordes.
_ Crianças, segurem os irmãos de vocês! – disse Luna.
As crianças obedeceram prontamente, enquanto as mães atravessavam o campo de grama até o palco.
Quando estavam a distancia de uma pista de dança do palco, apareceram seis rapazes de camisa com mangas dobradas e microfone na mão.
_ Rony?
_ Harry?
_ Neville?
_ Draco?
_ Simas?
_ Dino?
A voz saiu como um sussurro, e logo depois eles começaram:

RONY: Quando perco a fé
E fico sem controle
DRACO: Que me sinto mal
Sem esperança
NEVILLE: E ao meu redor a inveja vai
Fazendo as pessoas se odiarem mais
HARRY: Me sinto só (sinto só)
Mas sei que não estou (que não estou)
SIMAS: Pois levo você no pensamento
Meu medo se vai (medo se vai)
DINO: Recupero a fé (recupero a fé)
E sinto que algum dia ainda vou te ver
TODOS: Cedo ou tarde
Cedo ou tarde...

Elas continuaram a caminhar, bem lentamente, quase que nem avançando.

TODOS: Cedo ou tarde a gente vai se encontrar
Tenho certeza numa bem melhor
Sei que quando eu canto você pode me escutar...

Estava tudo perfeito, mais perfeito do que antes, do que daquela vez... Porque dessa vez, significava algo mais!

HARRY: Você me faz querer viver
E o que nosso está guardado em mim
SIMAS: E em você
E apenas isso basta
NEVILLE: Me sinto só (sinto só)
Mas sei que não estou (sei que não estou)
RONY: Pois levo você
No pensamento
DRACO: Meu medo se vai (se vai)
Recupero a fé (recupero a fé)
DINO: E sinto que algum dia
Ainda vou te ver
TODOS: Cedo ou tarde
Cedo ou tarde

A lua estava alta no céu, criando o clima perfeito, para aquele romance perfeito.

TODOS: Cedo ou tarde a gente vai se encontrar
Tenho certeza numa bem melhor
Sei que quando eu canto você pode me escutar

Aquele mesmo vocalista de anos atrás entrou fazendo seu famoso UUUUHHUUUU, UHHHUUUU.

Novamente, os seis largaram o microfone e pularam do palco, correndo em direção a elas. Elas correram em direção a eles, bem a tempo de se arremessar nos braços deles e seus lábios se encontrarem no momento em que foi cantado:

Cedo ou tarde a gente vai se encontrar
Tenho certeza numa bem melhor
Sei que quando eu canto você pode me escutar... AAAAAAA
Cedo ou tarde a gente vai se encontrar
Tenho certeza numa bem melhor

O beijo terminou e eles se abraçaram a tempo de o vocalista dizer:

Sei que quando eu canto você pode me escutar...

Aquele instante pode ter durando minutos, dias, meses, séculos e eles não saberiam dizer.
Quando ele acabou, eles se afastaram delas e ergueram o rosto delas com uma das mãos e pegaram algo no bolso com a outra: uma caixinha:
_ Quer casar comigo?
Elas ficaram atônitas, olhando para eles, com a boca milimetricamente aberta, sem saber o que responder.
_ Diz logo que sim! – berrou Luca lá de cima.
_ Muito parecido com o pai! – disse Lilá, e todos riram.
_ Isso é um sim? – perguntaram eles.
_ Claro que é! – disseram elas – Acha que a gente ia dizer não aos pais dos nossos filhos?
Eles colocaram o anel no dedo delas e se inclinaram para frente, as beijando.
Elas se agarraram firmemente ao pescoço deles, enquanto eles as levantavam pela cintura, fazendo-as rodopiar.
Lá longe, as crianças comemoravam. Os bebês não entendiam nada então, só riam.
Logo eles disparam em correr até os pais, pulando sobre estes, logo após por os irmãos no chão, enquanto ainda se beijavam.
_ É possível se ter um momento privado por aqui? – disse Neville, enquanto pegava Corbin do chão.
_ Privacidade é uma coisa desconhecida por aqui tio! – disse Tiago, nas costas de Harry.
Todos riram, e voltaram abraçadinhos, para dentro de casa, onde comeram um pote de 20 litros de sorvete de bombom.






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