O diário! – PT. 1

O diário! – PT. 1



Eles se sentaram na sala, Rony na poltrona, e os outros nos sofás ou chão.
Ele abriu o diário. Começava no dia em que elas haviam chagado em Paris. Normalmente, Mione escrevia e as outras comentavam.
Ele começou a ler, e a cada palavra, ficava mais claro o quanto elas sentiram a falta deles. Finalmente, chegaram ao dia do nascimento de Tiago, Sarah e Katie.
“19 de Maio de 2004.”
“Hoje o Ti, a Sarah e a Kay nasceram! Foi o momento mais emocionante e triste da vida das três! Foi culpa daquele artigo do profeta dizendo que os seis morreram. Elas passaram mal, e os bebês nasceram!”
“Mal? Mal Mione! Eu quase tive um troço!” – Lilá
“Não exagera Li! Foi ruim, a gente tava mal, mas a coisa mais linda foi ver eles hora que eles saíram!” – Cho
“Dá para parar?” – Luna – “Mione, prossiga”
“Bom... há alguns minutos ficamos sabendo que os meninos reapareceram! Isso foi tipo... a melhor noticia do ano!”
“Ano? Foi do século!” – Gina
“Posso terminar! Que droga!” – Mione – “De todo jeito... de acordo com o que ficamos sabendo, Harry, Dino e Simas ouviram um choro quase no mesmo momento em que os bebês nasceram e...”
“... E a gente acha que eles ouviram os filhos! Pronto! Difícil dizer isso Mi?” – Lilá
“Li, você tem que se tão impaciente!” – Pansy.
O resto era uma longa discussão, o que fez eles concluírem que elas estavam usando penas que escreviam o que era ditado.
Depois de ler as besteiras, Rony levantou o olhar. Draco e Neville estavam pensativos, enquanto Harry, Simas e Dino estavam pasmos. Total e completamente pasmos... E emocionados... E... Eles não sabiam explicar!
Continuaram lendo, cada coisa mais linda! Até que chegaram ao 1º encontro.
“07 de Dezembro de 2004”
“Legal... tamo ferrada!”
“Ferrada? Só isso?” – Luna
“Quieta!! Deixa a Mione falar!” – Gina
“Bom, como vocês sabem, nos estamos acampando com os meninos noite passada, ficamos presas, separadas umas das outras, mas com eles!”
“Ou seja, fizemos cagada!” – Pansy.
“Exato! Nos fizemos o que não devíamos!”
“Mas foi bom...” – Lilá
“Li... por Merlin!” – Cho – “Você já pensou que a Sarah pode estar pra ganhar um maninho?”
“Eu sei! Mas...” – Lilá.
Nesse ponto, Rony parou. E todos ficaram aflitos.
_ Que foi? O que a Lilá falou? – perguntou Simas aflito.
_ É uma descrição sobre o seu corpo e a maneira que vocês fizeram! – disse Rony, de olhos esbugalhados.
_ Se ferro Mané!! – riu-se Draco.
_ Cara, não ri! Todas elas descreveram! – disse Rony, e todos ficaram pasmos.
_ Podemos pular essa parte! – disseram os seis, e Rony começou a virar a página.
Chegaram ao Natal.
“25 de Dezembro de 2004”
“Bom, 20 minutos atrás, fomos avisadas de que...”
“Os rapazes vão sair em missão de novo!! AAAAAAAAAAAAA!!” – Lilá.
“Mano, toma um calmante!” – Pansy
“AAAAA, é isso mesmo! Eles vão sair em missão... De novo!”
“E a gente teve um troço!” – Gina
“Troço é elogio!” – Cho
“Bom, então se eles sumirem de novo, vai ser prega!”
“Porque eles entram em missão somente nessas épocas?” – Luna.
“Eu não sei!” – Gina
“Bom, prosseguindo... A gente vai criar essas crianças sozinhas, com ou sem eles no Afeganistão!”
O resto era comentários bestas, sem noção e estressados. Eles continuaram passando, até um dia que emocionou os seis.
“19 de Maio de 2005”
“Bom, hoje é um dos dias mais felizes das nossas vidas!!!”
“Um dos? Eu acho que É o dia mais feliz da nossa vida... por enquanto!” – Pansy
“Hoje, além do Ti, Sarah e Kay fazerem um ano, nos descobrimos os sexos dos bebês!”
Depois disso havia comentários bestas, até a parte que importava.
“Bom, vamos ao que interessa! Eu, a Cho e a Luna...”
“Vamos ter uma menina!” – Cho e Luna.
“Então, se só nos três teremos meninas, deduz-se que as outras três terão um menino!”
O resto era sobre a alegria dos três mais velhos de ganharem primos e irmãos, de como a festa foi boa, da alegria delas e principalmente, da tristeza delas, de os seis não estarem lá para viver esse momento.
“Eles estão desaparecidos novamente. Mas, mesmo que não estivessem eles não saberiam dos bebês e não estariam aqui! Às vezes, a gente pensa se não devia ter contado, tentado se acertar... mas não nos arrependemos!”
Dentro da página, havia as fotos dos ultra-sons e da festa. Rony descobriu de qual bebê era qual foto, e entregou aos rapazes, enquanto admirava sua pequena Rose.
Ele sabia o porquê do nome, mesmo não estando escrito. O primeiro presente de dia dos namorados dele para Mione, fora uma rose vermelha, com uma aliança dentro.
Não era a toa que a pequena tivera esse nome, lindo e maravilhoso. Depois de algumas lagrimas, ele passou as fotos da festa.
As seis estavam tentando controlar os pequenos atrás do bolo, mas Tiago havia arremessado um punhado de glacê longe, e Molly estava o limpando. Todos estavam rindo.
Naquele momento, eles desejaram duas coisas: a primeira, e que eles não tivessem aceitado ir para a Alemanha, tivessem ficado com elas, com seus filhos. A segunda, era não ter gritado com elas.
Continuaram a ler, passando as paginas meio rápido, procurando noticias do nascimento de seus filhos. E assim as tiveram.
“28 de Agosto de 2005”
“Ta legal, eu sei que já colocamos muitos dias mais felizes de nossa vida aqui, mas nenhum chega perto deste.” – Mione – “Acabamos de chagar em casa, da maternidade, onde acabamos de...”
“TER OS BEBÊS!” – todas.
“Eles são as coisas mais lindas do mundo. Foi doido para eles virem ao mundo, mas valeu a pena!”
“Doido? Cara, tenta passar uma melancia por uma fechadura! E exatamente isso!” – Pansy.
“Bom, mas que eles são lindos eles são!” – Gina.
“Claro que você acha Gina... o Al e o Harry cuspido e escarrado!” – Lilá.
“Da mesma maneira que o Luca é o Simas” – Cho.
“Podemos parar?“ – Luna.
“Bom, o Ti, a Sa e a Kay estão eufóricos! O Tiago “apresentou” a casa inteira aos bebês! Ele se acha o homem da casa!”
“Agora o homem da casa e suas comparsas estão dormindo aqui na nossa perna, ao lado dos irmãos!” – Cho.
“Agora são 4:30 da manhã, e nos acabamos de amamentar, então, acho que até o sol nascer a gente dorme né?” – Gina.
“Se ninguém sujar a fralda!” – Luna.
“Infelizmente, nem sinal dos meninos de novo. Foi realmente triste ter que dar a luz sem eles por perto, sem nem saber onde eles estão!” – Mione – “Não sei como vocês agüentaram isso duas vezes”.
“Na hora, você pensa... é mais importante ficar fazendo drama, ou fazer força e por seu filho no mundo antes que ele pague pelos seus erros?” – Lilá.
“Olha, sem querer ser chata, mas a gente teve um dia do cão! Podemos dormir?”
“Sim!” – todas.
Havia uma única foto, que parecia ter sido tirada no estilo “orkut”. Fora tirada por Mione, e pegava parte do rosto dela, Rose deitada em seu colo, e as outras cinco com as crianças. Era uma foto trouxa, preto e branco, muito linda.
Mesmo sem cor, eles conseguiam ver os bebês e ver a enorme semelhança entre eles e os filhos.
Rony continuou a virar as paginas. Descobriram sobre o Afeganistão, sobre a primeira palavra das crianças. Descobriram que havia sido seus filhos que os haviam chamado. Eles começaram a chorar de maneira meio compulsiva.
Era emoção, tristeza, alegria, raiva, orgulho... Tudo junto!
Continuaram até o momento que lhes chamou a atenção, o reencontro de 7 meses antes!











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