Pascoa pra conhecer meus avós

Pascoa pra conhecer meus avós



A historia que Harry Potter era primo de 1º grau de Tiago colou na escola facilmente. Mas não com os professores mais velhos, pois sabiam que o pai de Tiago era filho único, tal como seu filho, Tiago. Mas mesmo assim os professores ajudavam a espalhar os boatos, pois eles sabiam quem realmente era Harry Potter.
A páscoa estava chegando e Dumbledore resolver conceder duas semanas de folga aos alunos. Portanto todos iriam para casa na páscoa, mas os que quisessem, podiam ficar.
-Acho que eu vou ficar. –comentou Harry aos marotos.
-É claro que não. – atropelou Tiago – você vai é conhecer os seu avós paternos!
- Hey, e os avós maternos héin, Potter? –perguntou Lily com as mãos na cintura e uma sobrancelha erguida.
Antes da briga começar, Gina interveio:
-Porque Harry não passa uma semana nos Potter e a outra nos Evans?
-Bom, se vocês me quiserem, eu vou! –brincou Harry.
-É claro que a gente quer! –disseram juntos Lily e Tiago.
-Bem, eu vou ficar! –começou Gina. – porque...
-NÃO VAI FICAR NÃO! –disseram Harry, Lily e Tiago.
-Quer saber? –interrompeu Sirius com uma voz de tédio. –Vamos todos passar a 1ª semana na casa do Pontas e a 2ª semana na cãs ad ruivinha! Pode ser?
-Por mim tudo bem! –todos responderam juntos.
-Só vou escrever pros meus pais! –Lily e Tiago disseram juntos de novo.
-Hey, hoje vocês tão dando para falar junto com os outros héin?! – vocês já conhecem o Sirius né?
-Ótimo! Agora que todos já se resolveram, porque não vamos ao jardim aproveitar essa tarde de sábado sem deveres? –sugeriu Remo e todos concordaram. Bem, esse aproveitar inclui azarar sonserinos, principalmente a trupe de urubus do Ranhoso.

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Nos jardins...



Sirius é sempre um cabeção, começou a refletir a briga de Lily e Tiago sobre qual casa o moleque ia. De repente ele se lembrou de uma coisa.
-Lily, seus pais não estão mortos? Como você disse que Harry vai conhecer os avós maternos?
Os olhos de Lily encheram de lagrimas, mas ela respondeu:
-Sim Sirius, meus pais estão mortos, minha irmã se casou há poucos meses, mas eu moro com meus padrinhos. Eu os considero pais, e me entendem, são trouxas mas conhecem muito bem o mundo bruxo, porque minha madrinha tinha a avó materna bruxa e um primo do meu padrinho era bruxo também.
E seguiu-se um silêncio constrangedor. Tiago abraçou Lily, Harry ficou fazendo carinho dos cabelos de Gina, e Sirius ficou com cara de taxo. Lene estava em um de seus encontros, Remo lia um livro, quer dizer, tentava ler, porque Tonks não deixava. Até que Sirius, como é um xereto, perguntou:
-O quê que está rolando entre vocês? Num namoram, num ficam, ficam com toda essa graça... Héin?
-Aí priminho, sabe como é né!? Eu amo o Reminho aqui, mas ele não tem iniciativa! – Tonks sabia como provocar Remo, até ele ficava abismado de como ela conseguia mexer com ele. Ele levantou os olhos do livro para olhá-la e retrucou:
- Se eu fosse você, não ficava me provocando não!
- Ah é? E se eu provocar? O que você vai me fazer? –disse ela mordendo o lábio inferior com um sorrisinho e erguendo uma sobrancelha, o que Remo julgou ser muito sexy.
-Cuidado, senão você logo vai sentir a pegada do lobão aqui. – e voltou a ler.
Tonks ficou sem reação, Sirius abriu a boca de assombro e os outros olharam apenas de olhos arregalados.
Mas não demorou muito Sirius sorriu maroto e provocou:
- Está provado, Aluado.
-Provado o quê, Almofadinhas? – perguntou Remo calmamente
-Que você virou homenzinho! –e riu.
-Você quer que eu abaixe as calças para você ver o homenzinho, Almofadinhas? – perguntou Remo sorrindo maroto.
-Se você abaixar eu tenho certeza que vou ficar um tempão procurando... –rebateu Sirius com simplicidade. –Mas eu acho que a priminha vai gostar! – e sorriu maroto
para Tonks, que não corou, mas os cabelos ficaram levemente vermelhos. Remo mostrou-lhe o dedo do meio e voltou a leitura. Mas Sirius continuou provocando. – É Aluado, você, até eu enfim, está revelando o maroto que tem dentro de si. Passei a metade da vida achando que nunca veria o dia em que você se tornasse um maroto completo. Com a desgraça de ser monitor e certinho CDF eu bem pensei mesmo que você nunca seria um maroto como eu ou Tiago. Mas que bom que eu me enganei.
Mas Tiago interveio na briga.
-Pare de atazanar o Aluado, Almofadinhas. Guarde toda essa atazanação só pro Ranhoso. – e pegou o pomo de ouro que tinha sempre em mãos e começou a brincar com ele, mas sem deixar Lily sair de seu colo.
-Ah Pontas, deixa de ser aparecido! Largue esse pomo e dê mais valor à Lily. –mas Tiago deu de ombros. –Aff, só tem uma bola e fica correndo atrás de outra para completar a dupla que lhe faz falta entre as pernas. – Mas Tiago retrucou na lata.
-Pior você Almofadinhas, que vive correndo atrás de uma e ainda por cima com o bastão na mão! – toma! 1X0 pro Tiago.
-Se bem que você gosta da minha habilidade com o bastão né? – e sorriu vitorioso, Tiago deu de ombros, mostrou a língua e o dedo do meio, fora o palavrão que ele nem sonharia em falar perto de Sara Potter. O dia se passou assim: cheio de brincadeiras e provocações. Mas uma pergunta que Sirius fez ficou no ar: O que estava rolando entre Nimphadora Tonks e Remo Lupin, héin?
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Naquele mesmo dia, só que no dormitório feminino da Grifinória, às 23 h e 30 min...

As meninas conversavam animadas até que uma coruja bate na janela.
A cama de Lily era mais próxima da janela, então ela foi abrir para coruja entrar.
A coruja foi direto à Tonks e lhe entregou o pergaminho. Leu, e logo exclamou:
-O que o Remo quer comigo?
As outras (incluindo Alice O’Neal, a futura Longbottom.) exclamaram:
-O quê?
Lene, a mais delicada, puxou com toda a força o papel da mão de Tonks.
Querida Tonks,

Queria que você me encontrasse no salão comunal às meia noite.
Por favor,

Afetuosamente...
Remo Lupin.


As meninas leram juntas e terminaram ao mesmo tempo. Olharam para Tonks com ar maroto e responderam:
-Você vai. –vendo que a menina ia expor sua idéia, terminaram. –Nada de mas, você vai e ponto final.
Vendo que não tinha jeito, Tonks foi se arrumar para o “encontro”
No dormitório masculino, depois do pergaminho enviado...
Remo andava de um lado pro outro.
-Aluado, relaxa. Minha priminha é corajosa, não vai te deixar plantado lá.
-Almofadinhas, fica quieto, você tem essa mania de perturbar os outros nas horas mais lástimas em que a gente precisa de apoio e não de alguém para curtir com a cara da gente! – retrucou Tiago já um pouco perturbado com a falta de sensibilidade do amigo.

S: Hey, é impressão minha ou você só está desmoralizando a minha pessoa nesse capitulo?
T: Hey, já não está na hora de eu narrar nessa budéga?
A: Budega você vai ver garoto... Que história é essa de falar mal da minha fic? *cara de mano da favela* Está tirando, boyzinho? Vai levar uns cola já! E fica de boa ae Sirius, que você é insensível mesmo.
S: Claro, num sou veado!*olha de loslaio para Tiago*Vai, pode narrar à vontade.
Tiago bufa, mas fica quieto.

Sirius fica quieto e logo dá meia noite. Tiago deseja boa sorte ao amigo, enquanto Sirius continua perdido em pensamentos. Tiago deseja boa noite ao amigo e fecha o cortinado de sua cama de dossel.

No dormitório feminino...

As meninas continuam conversando enquanto Tonks se troca. Logo dá meia noite e a menina avisa:
-Bom meninas, tenho que ir... Se quiserem, podem dormir sem me esperar!
-É claro que vamos te esperar! –interveio Lily. – Depois você vai nos contar como foi com o lobinho.
Tonks sorriu e deu um simples aceno de “Tchau” para as meninas e desceu.
**No salão comunal...

Tonks desceu as escadas e encontrou um Remo muito nervoso. O maroto andava de um lado para o outro e toda hora passava a mão nos cabelos. (Sim, ele adquiriu essa mania de Tiago.) Tonks o viu sentar na poltrona e começar a bater um pé no chão. Chegou devagar e sem fazer barulho e enlaçou-o com as mãos em seu pescoço. O garoto aliviou nos braços da menina e lhe deu um sorriso.
-O que você queria, Remo? –Tonks não é nada direta, não?
-Bom –começou ele tentando ser calmo o suficiente para ela o entender – Vocês já sabem que eu tenho um problema e nem ligaram para isso –ele disse vocês porque ela, como metamorfomaga tem o poder de entrar na mente sem Legilimência. No beijo que eles deram logo quando ela chegou. – Eu queria te dizer –fez uma pausa e engoliu a seco. –Que eu gosto de você e vocêquernamorarcomigo? –terminou muito rápido, impossibilitando a menina de entender.
-O quê? Você falou muito rápido! –disse a menina um tanto confusa.
-Eu queria saber se você gostaria de ser minha namorada?! –ele terminou de cabeça baixa.
-Remo... –ela começou. –se você soubesse Oclumência, você ia saber que é a coisa que eu mais desejei desde que entrei na escola. É claro que eu quero!
Ele deu um sorriso e a tomou em seus braços e a beijou. Tonks sentia o seu chão sumir, e Remo sentiu que nunca foi tão feliz assim na vida, mesmo quando estava com Ana. Ele nunca acreditou em amor à primeira vista, mas agora acreditava. Era o amor que reinava entre os dois. Se eles estivessem de olhos abertos iam ver a aura branca em volta deles. Ficaram um bom tempo assim, mas precisaram de ar. Se separaram, Tonks sorriu e disse:
-Amor, preciso subir. – passou a mão no rosto do maroto e terminou. –Eu te amo.
-Eu também. –essas palavras escaparam da sua boca sem que ele comandasse.
Os dois subiram radiantes para os dormitórios e narraram a história para os colegas. Sirius sempre cheio de graça:
-Ah não! Merlin você me odeia, cara? Dois veados agora ao meu lado? – e olhou pro teto com as mãos pro ar. – Eu não vou virar veado também não!
-Cala a boca Almofadinhas! –disseram os dois.
No dormitório das meninas, Lily é sempre a mais romântica:
-Ai que bonitinho, vocês dois! Só falta o Sirius agora! Lene, essa é sua missão: Conquistar aquele cachorro safado. Até que não vai ser tão difícil, com as “ótimas” cantadas que ele tem te mandado eihn?
As meninas riram, mas essa conversa rolou um Flashback nas quatro, pois de uns tempos pra cá, Alice andava com elas.
Flashback

Estavam na aula de história da magia, naquele tédio terrível. Sirius estava a tempos dando suas cantadas para Lene, mas elas nem ligava e fingia que nem era com ela que o garoto se jogava. Segundo ela, “tem melhores na escola e que não vão me largar muito rápido como o Black”. Mas as cantadas estavam passando dos limites. Era uma pior do que a outra e algumas no papel. Como nessa aula de historia da magia, com o lendário professor Binns, Sirius usou o método do papel.
( negrito Sirius e itálico Lene)

Oi Lene, tem tempo para mim?
O que você quer Black?
Quanta educação, McKinnon! Eu queria apenas conversar um pouco e me livrar desse tédio de aula me distraindo com você.
Pois bem, pode conversar, também tô chateada com essa aula.
Sabe o que é mais difícil? Remo só sabe prestar atenção nesse fantasma, Tonks não tira os olhos do Reminho, Lily e Tiago ficam perdidos um no outro, e eu sobro, que lástima...
Pare de enrolar e fale do que você entende, que pelo visto, você não entende de amor.
Eu queria apenas te dizer uma coisa...
Você está me irritando, garoto. Fala logo um não fala bosta nenhuma.
Olha, eu não vou ser mal educado com você, porque se fosse os marotos que me dissessem isso, estavam escutando muito agora. Mas eu vou ser direto. Você quer sair comigo?No próximo passeio em Hogsmeade?
Sabe, Black, você é muito insistente. Sabe que não, porque pergunta?
Sabe, não estamos na aula do Flitwick, mas você me enfeitiça!
Black, cada dia suas cantadas estão ficando piores, querido. Precisa fazer um cursinho, senão você vai ficar passado e as outras não vão te querer.
McKinnon, você não sabe com quem você está mexendo. Porque não diz sim logo e acaba com essa brincadeira? Vai se arrepender de não ficar com o gostosão aqui!
Por isso mesmo. Não estou afim de brincar com VOCÊ. Posso pensar nos outros, mas você é O que EU não quero brincar. Agora vê se me erra.
Vou insistir até você disser que sim. Não pense que eu vou ficar quietinho. Pelo contrário, ninguém dá um fora em Sirius Black.
Você esqueceu do mais importante: Ninguém, EXCETO Marlene McKinnon.
Nem essa! Você vai ceder aos meu encantos e charmes e vai ver o quanto Sirius Black é bom, depois de uma noite romântica comigo, você vai precisar de um vira-tempo, porque você vai querer experimentar de novo e de novo.
Me poupe de suas idiotices, Black. E quem disse que eu vou passar uma noite romântica com você, seu retardado?Você tem problema mental ou é surdo e não ouve o que eu falo? É NÃO! QUANDO EU DIGO NÃO, É NÃO!
Isso não vai ficar assim, não querida! Eu sei que você me ama, mas não quer admitir... Eu não vou te usar, se é que você acha que é isso... Você, para mim é como Expelliarmus: Simples, mas desarma! Eu ficarei te esperando, mas não sozinho!
Black, você vai ter que esperar a vida toda, porque eu nunca vou ficar com você.
Nunca diga nunca McKinnon. Olha o Pontas e a ruivinha: ela dizia que nunca ia ficar com ele, que preferia a Lula Gigante, olha só o amor que está os dois! E não vai ser diferente de nós dois!
Black, você cheirou pó de floo?
Não, porque?
Porque você está viajando!

Mas o sinal bateu e eles não puderam continuar conversando, Lene guardou o papel para de noite, na hora de dormir ela mostrar pras colegas.

E foi assim que as meninas souberam da conversa deles.

Fim do flashback.

Elas riram e Lily disse:
-Lene, não sei se você percebeu, mas o Black anda te olhando mais do que deveria olhar para qualquer menina, e, antes ele ficava com uma menina por dia, agora ele fica com 2 na semana... –Lene a cortou.
-Lily, eu entrei no inicio desse ano, já estamos em Abril, na páscoa, já deu muito bem para mim perceber até agora como o Black é em relação a mulheres. Eu não vou dar esse gostinho para ele. Entenda : EU NÃO VOU FICAR COM ELE! EU SOU DIFERENTE DAS FUTEIS QUE LHE DAO ATENÇAO. DESISTA, PORQUE NEM VOCÊ VAI FAZER EU MUDAR DE IDÉIA! -ela tinha alterado um pouco a voz, mas não tinha gritado. – Entendeu ou quer que eu desenhe, Lily? Isso serve para vocês também! –e olhou pras outras companheiras.

A semana se passou e Sirius não mexeu, mas com a menina. Mas ela ia para casa dos Potter também e mal sabia o que a aguardava na mansão.

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A semana da páscoa chegou. Era sábado e todos levantaram no mesmo horário. O primeiro a falar foi Remo, quando todos desciam ao mesmo tempo na escada.
-Eita, se tivéssemos combinado, não daria tão certo assim!
Os outros sorriram, deram seus “Bom Dia” e desceram para tomar café.
Harry estava sorrindo aos 7 ventos e Gina sabia o porque.
Acabando o café, eles foram para os jardins. Haviam arrumado as malas no dia anterior e hoje era só aproveitar a manhã nos jardins. As meninas estavam encostadas na arvore e os meninos no colo delas, elas a fazerem carinhos nos cabelos deles. Ah, é claro, esqueci o detalhes, as meninas, MENOS Marlene McKinnon. Não que Sirius não estivesse se jogando para cima da menina, mas esta por sua vez, nem lhe dava atenção.
Tiago de repente perguntou a todos que estavam ali:
-Todos vocês, sem exceção –e olhou para Lene e Tonks – Vão lá para minha casa né?
Todos confirmaram, menos as meninas mais novas. Lene interveio, bricalhona:
-Você gostaria de nos aturar né Tiago? Sabe, nós podemos ser bastante estorvo na sua casa!
-É claro que não Lene. Sabe que não. Mamãe sempre gosta da casa cheia. Já demos uma desculpa sobre Pedro e estamos de boa! Você também, Tonks, pode fazer o favor de ir lá para casa, viu?
-Está ok, Tiago, de qualquer modo eu ia para lá mesmo, já tinha avisado minha mãe vocês querendo ou não!
Todos riram. Harry e Gina eram os mais quietos ultimamente.
O trem partiria às 3 horas da tarde. Ao meio dia as meninas já desciam seus malões no salão comunal. Sirius pareceu indignado.
-Merlin, porque tanta pressa assim? O trem só parte às 3!
-Pressa não, Sr. Poddle. –brincou Lily –O problema é que 2 e meia aqui vai estar um caos! Azar vai ser o de vocês se decidirem pegar seus malões só esse horário.
Os meninos (diga-se de passagem, apenas Harry, Tiago e Remo) decidiram seguir o conselho de Lily.
Sirius se ferrou. Lily estava realmente certa. Depois no vagão ele veio reclamando.
-Ruiva, nunca mais contesto suas palavras, véi! Como aquele lugar é um inferno! Nunca mais!
Todos riram. Seguiram toda a viagem rindo e brincando, especialmente, zuando com a cara do Sirius. Harry e Gina estavam alheios de qualquer conversa, pois estavam perdidos nas orbes verdes versus amêndoas. Não precisavam dizer nada, apenas se falavam com o olhar, até que o desejo venceu a distância e uniram os lábios. Sirius pigarreou. É claro que ele não ia deixar a cena passar ileza, sem nenhuma provocação.
-Hey, será que dá para os dois ae pararem de praticar coisas insanas? Minha mente ainda é pura e ingênua para ver esses tipos de coisas...
Remo sorriu maroto e provocou:
-Deixe a pura e a ingênua saber disso, Almofadinhas! –e todos riram.
-Mas é verdade! Minha mente é pura... –mas Tiago o cortou:
-Pura bosta! – todos riram novamente e Sirius emburrou.
-Fala o que quer, escuta o que não quer, adorável Padrinho! –disse Harry com um sorriso maroto.
Chegaram na estação de King’s Cross, Tiago avistou os pais de longe e lhe deu um sorriso, mesmo com a distancia. Sirius também viu os ‘pais’ e correu em direção à eles tentando competir com Tiago e ver quem chegava 1º. Mas os dois chegaram juntos, logo o resto do pessoal já estava todos ali. Os dois tentaram puxar o outro e passar na frente, mas não conseguiram. Quando estavam relativamente perto de Sara, eles gritaram e abriram os braços. Passaram direto pelo pai, que ficou com cara de taxo.
-MAMÃE! – e sorriram, tentaram abraçar a mãe os dois juntos, mas Sirius é muito briguento, começou a provocação. –Sai daqui veado, e mãe é minha!
-Sua nada seu Mané! Tudo bem pode ficar com ela! – olhou de descaso para os dois. –Eu vou abraçar o MEU pai. E você trate de ficar com a SUA mãe! Nem queira tirar meu pai de mim! –e saiu fazendo bico e logo deu um abraço no pai. Mas depois trocaram de posição e Tiago finalmente abraçou a mãe.
Harry e Gina estavam um pouco tímidos, meio afastados, mas isso logo se desfez, pois Tiago e Sirius os buscaram para apresentá-los aos pais. Sara, olhou bem Harry e perguntou:
-Novos colegas, filho?
Tiago olhou para Sirius, que olhou para Remo, que olhou para Tonks, que olhou para Lene, que, finalmente olhou Harry e Gina. Harry acenou com a cabeça para Tiago o encorajando a contar a verdade. Tiago deu um suspiro e olhou pros pais.
-Mãe, pai, esse é Harry Potter, ele veio do futuro. –olhou os olhares intrigados dos pais e acrescentou. – demais explicações, só em casa!
Todos seguiram para o carro. Apenas 2 horas de viagem e já estavam n a mansão Potter.
Harry desceu do carro e olhou para casa. Bem, não era bem uma casa, era uma mansão. Ficou um tempão admirando a beleza do lugar até que Tiago chegou perto de seu ouvido e murmurou:
-Bonita, né? É sua também! – e deu um daqueles sorrisos “olhe a perfeição dos meus 32 dentes” para o filho.
Todos entraram e se arrumaram, cada um com seu quarto. Mas alguém ia ter que dividir o quarto e logo Gina se prontificou:
-Eu durmo no quarto com Harry! – mas depois viu o absurdo que tinha falado, ficou extremamente vermelha.
Sirius vendo a situação que a ruiva ficou, sorriu maldosamente e complicou as coisas:
-Sei não, hein ruivinha. Ainda não sei se meu afilhado é tarado como o pai! – e olhou de soslaio para Tiago, que revidou na mesmo altura.
-Fala certo Almofadinhas: não sabe se ele é tarado à ponto de parecer com o padrinho.
Todos seguraram o riso, menos Gina e Sirius, ela, morrendo de vergonha, ele emburrado com a resposta de Tiago.
Harry ficou vermelho, mas respondeu o padrinho, como se fosse um maroto também.
-Bom, padrinho, eu nunca, até essa minha idade, fui para “sala precisa” com nenhuma menina, bem diferente de você. – e deu um sorrisinho maroto.
Sirius arregalou os olhos e disse, tentando parecer surpreso por cima da resposta do moreno.
-Nossa, com tão pouco tempo, já responde às alturas, imagine se convivesse conosco desde o nosso primeiro ano?! Melin que me livre, mais um para competir comigo!
Todos riram. Mas logo James interrompeu a mini discução e foi direto:
-Tudo bem, a ruivinha dorme com Harry (incrível, mas o homem guardou o nome de Harry facilmente, que ele mesmo estranhou) e agora vocês me expliquem direito como esse menino veio do futuro, afim de quê, como vocês o conheceram e tudo o mais!
-Tudo bem, -disse Harry - vamos contar toda a verdade para eles. –olhando para Tiago e Gina.
Eles assentiram e James interveio novamente:
-1º vamos sentar, e aproveitem que eu e sua mãe estamos de folga hoje e temos o dia todo para ouvi-los.
Passaram o dia todo conversando e contando a história de Harry Potter. Só foram terminar uma hora da manhã e foram dormir. Todos foram para seus quartos e por ultimo subiram Harry e Gina. Eles eram os únicos maiores de idade ali, fora os pais de Tiago e podiam fazer magia livremente. Entraram no quarto e olharam para a cama. Era duas camas de solteiro. Harry foi tomar um banho no banheiro do quarto. Enquanto isso, Gina olhou de canto para a porta banheiro, sacou a varinha e murmurou um Abaffiato. Olhou para as camas de solteiro e, com um aceno na varinha, as transformou em uma de casal. Foi até o guarda- roupa e procurou uma camisola branca e leve para dormir. Quando Harry saiu do banho ela passou voando do seu lado e foi tomar banho também. Quando Harry olhou para as camas e viu uma só, arregalou os olhos e pensou: “Será que ela fez isso?” perdido em seus pensamentos, não viu a ruiva sair do banheiro. Ela notou a cara assustada do namorado e chegou perto dele e pegou em suas mãos. Ele sentiu um leve arrepio na espinha quando foi tocado por aquelas mãos tão quentes e macias. Ela perguntou:
-Algum problema, Harry?
-Não... Nenhum, só a cama... Eu... – disse ele meio enrolado, ainda com muitos pensamentos, ela o olhou angelicalmente, e apenas respondeu:
-Foi eu, - mas o olhou com expressão ainda assustada, completou- eu desfaço, se você não quiser... – mas ele respondeu.
-Não, por mim tudo bem, só achei que meu pai ou meu padrinho tinha feito isso. – e virou-se para ela – Você não liga né? – ela riu
-Claro que não Harry, fui eu que fiz isso!
Ele rui nervoso e sentou na cama, enquanto ela trançou o cabelo e logo se deitou, porem ele ficou sentado. Ela perguntou:
-Não vai se deitar, Harry?
O menino corou, mas logo teve uma repentina idéia, deixando de corar.
-Acho que vou ter que adotar dotes do meu pai e do meu padrinho.
-E que dotes seriam esses? – ela perguntou com ar inquisidor.
- O jeito de ser dos marotos. –ela olhou-o sem entender. – traduzindo: virar uma MarOtoO.! – ela riu do olhar travesso que ele mandou.
-Ah Harry, você está andando muito com Sirius. – ele olhou-a de soslaio, com um ar de deboche. – Mas não sei qual eu preferiria: Harry certinho ‘santinho’ ou Harry Maroto “safadinho”? Qual? – ele olhou-a maroto e respondeu:
-Acho que do maroto! – e deitou na cama.
-Boa noite ruivinha! – ela riu e concluiu
-Você está mesmo adotando o modo de seu pai! Boa noite, Potter! – terminou em uma breve imitação de Lily. Ele riu e disse:
-Pena que você nunca me odiou, Lírio, você sempre me amou! E me ama ainda! – e sorriu. Ela olhou-o com olhar de desdém e retrucou do mesmo nível.
-Sorte a sua que eu nuca te odiei. Imagina se o Eleito fosse visto correndo atrás de uma ruivinha estressada? – ele fez uma careta e concluiu rapidamente.
-Sorte mesmo. Boa noite, meu amor!
-‘Noite! – terminou ela com um bocejo.
Viraram-se para dormir. Mas quem disse que o sono veio? Ninguém. Logo após uum tempo, Gina virou para Harry e perguntou:
-Harry, você está dormindo?
-Não – respondeu ele rapidamente. – Você está sem sono, meu anjo?
- Tô… - respondeu ela simplesmente. – tem idéia do que podemos fazer?
Se tivesse claridade no quarto, ela saberia que ele sorriu maroto.
-Tenho… - ele olhou-a. – Varias coisas…- ela olhou-o e perguntou inocentemente
- E quais são elas?
-Uma mais pervertida que a outra… Quer mesmo saber? – ele terminou com um sorriso MUITO maroto.
Ela revirou os olhos corada e respondeu.
-Merlin, você está sendo muito influenciado por seu pai e Sirius. Acho melhor parar de andar com esses marotos, você está ficando igualzinho. – Os dois riram. Ele foi se aproximando devagar da menina que ainda ria sem perceber o perigo eminente do corpo ao seu lado, que queimava como fogueira. Só parou de rir quando sentiu seus lábios pressionados por o de um moreno. Primeiro eles começaram a se beijar docemente, calmamente. Mas logo os beijos se aprofundaram, estavam cada vez mais quentes quando perceberam que o menino já estava sem camisa, com a calça desabotoada, e ela com a camisola quase no pescoço. Harry, percebendo a situação parou bruscamente de beijar a menina e disse:
- Não… podemos… - respondeu ele pegando fôlego. – fazer… isso… não… agora… pelo menos… - concluiu com um sorriso maroto. Ela apenas respondeu:
-É…
E, depois disso, eles dormiram a noite inteira, sem interrupção para banheiros ou outras coisas. Mal sabiam um que o outro estava sonhando com a continuação daqueles beijos, que iam dar em um resultado um tanto pervertido além da conta.

No dormitório ao lado…



Tiago não conseguia dormir. Pensava na sua idolatrada ruivinha. Pensamentos o invadiam, e não o deixavam em paz pelo fato de estar com sua ruivinha e sem pedi-la em namoro. Vozes em sua mente diziam para ele que ela não aceitaria um namoro firme com o Potter, outra voz em seu coração dizia que ele a amava e ela também, e que o menino veio do futuro para confirmar tudo. Lembrou-se então de Harry. O menino era uma ótima pessoa. Seus pais não tiveram reação ao saber de toda a história do garoto. Nem lhe deram um abraço, pelo menos. Mas ele sabia que no outro dia, os pais o tratariam como filho, e Harry igualmente os trataria como pais. Ou avós. Não estava mais agüentando ficar pensando sozinho, levantou-se e foi até o quarto da ruiva. Abriu a porta devagar, com medo de que a garota estivesse dormindo. Foi pisando macio até a cama da menina. Sentou-se. Ele sorriu e disse:
- Se você soubesse, ruivinha, o quanto te amo, desde que te disse essa palavra no final do 4º ano, nós estaríamos juntos a muito mais tempo… - Mas aconteceu uma coisa que ele não esperava. Ela respondeu
-Eu sei que você me ama… Eu também… - e sentou na cama. De inicio o garoto se assustou.
-Desculpe ter entrado assim no seu quarto… Eu não ia te agarrar, eu não sou maníaco… - ela riu. –Mas eu precisava falar essas palavras mesmo que você estivesse dormindo.
Ela não respondeu, apenas o fitou com carinho e ternura. Ele prosseguiu.
-Acho que você pensa que eu nunca vou te pedir em namoro, mas não se preocupe… Estou esperando apenas o momento certo… - ele ia falar mais alguma coisa, mas ela o interrompeu.
- Tiago… Eu tenho plena certeza de que você me ama… - ele a olhou intrigado, mas ela respondeu rapidamente. – VOCÊ quer uma prova? –ela o olhou desafiadora, ele, porém ficou estático, ela sorriu e ele aliviou. – Vá ao quarto ao lado. – e apontou com o dedo pro quarto onde estava Gina e Harry.
-Parece mentira. Parece que é um sonho ter você ao meu lado por vontade própria e sem estar gritando comigo. Você não imagina o quanto esperei por isso…
-Eu… acho que demorei muito tempo para perceber que você me amava de verdade e que eu te amava também, e nunca odiado… Bem, eu não percebi, foi Harry que me falou para não adiar minha felicidade, então eu tive a certeza que eu precisava: Eu te amava também…

Os dois ficaram em silencio, até que Tiago o cortou:
- Fala de novo…
- Falar o quê? – ela perguntou confusa.
- Que me ama… - ele parecia uma criança carente. – Me chama de Tiago também.
Ela sorriu e disse.
- Tiago, eu te amo. Muito.
Ele sorriu e tomou-a em seus braços. Beijaram demonstrando todo o amor e carinho que sentiam um pelo outro. Ele terminou e disse:
-Sei que agora você acredita em mim, então: Eu te amo, minha ruivinha. – ela riu. – Boa noite, minha vida.
- Boa noite, Tiago. – ele parou e fez beicinho.
- óiihnn, Lily, desse jeito eu não vou querer sair daqui! É “eu te amo”, “Tiago”, tudo o que eu mais queria ouvir de você!
- Fique aqui então. Eu não me importo. Eu confio em você. – ela terminou rapidinho, com o olhar desconfiado do rapaz.
-Ok então. Vai ser um prazer dormir com minha ruivinha mais linda do universo.!
ENTÃO os dois se acomodaram na cama da menina e dormiram abraçados.

No quarto de Sirius, não havia paz para o garoto. Andava sonhando muito ultimamente, na opinião dele.

Seu quarto estava muito quente, abafado, e o menino suava sem cobertor, apenas com o lençol da cama. Em seu sonho, ele estava em Hogwarts, no jardim. Estava olhando a Lula gigante nadar tranquilamente, quando sente um perfume forte, o perfume que ele mais gostava. (N/A.: Tipo Kayak feminino, se é que vocês sabem.!), Lene vinha em sua direção, sorrindo para ele. Logo ela chegou e começou a beijá-lo intensamente. Logo foram despindo das roupas, até que quando voltaram a se beijar, Sirius acorda. Todo suado, respirando falhadamente, levanta e passa suas mãos no rosto, depois percebe que estava sonhando, emburra e dá um soco na parede.
-Droga! Essa garota me inferniza até em sonhos… Preciso ficar com ela… Ela ainda vai ser de Sirius Black, ah se vai… - e parte pro banheiro, no intuito de tomar um banho gelado, para ver se passa essa sensação.

As outras meninas ( Tonks e Lene) e remo dormem tranquilamente e sem nenhum inprevisto.

Lá pelas 10 horas da manha todos levantam para o café da manha. Sirius estava com um humor negro. Todos estavam felizes, menos o cachorrinho zangado. Todos perceberam a mudança no humor do garoto, mas dessa vez foi Harry que começou a tiração com o garoto.
- TPAP, padrinho? – perguntou risonho, todos estanharam as siglas.
-E o que seria isso? –perguntou Sirius um pouco grosso.
-Tensão pré ataque de pulgas… - disse Harry simplesmente, enfiando uma torrada na boca enquanto todos prenderam o riso, sabiam que Sirius não agüentava brincadeira quando estivesse nervoso. Mandou um olhar fuzilador ao garoto e não respondeu a provocação, apenas retrucou com certo receio:
- Só não brigo com você porque você já é maior de idade e pode usar a varinha, e se eu usar vai dar merda para mim.
Todos sorriram de canto e continuaram a comer. Lene foi a 1ª a quebrar silencio que tinha instalado.
- O que vamos fazer durante essa mini férias? – Tiago pensou mas não achou o que responder.
-Ah quem sabe… - respondeu simplesmente. – a gente acha o que fazer na hora. – Tonks pareceu pensar um pouco e perguntou
- Posso dar uma sugestão? – Tiago assentiu. – Porque não passamos o dia na piscina?
Os olhos dos meninos brilharam em expectativa. As ruivinhas e a morena recuaram enquanto Tonks permanecia com um sorriso. Lily foi a 1ª a se manifestar.
-Ah claro… Nenhum problema para você né Tonks, você pode fazer o peito, a bunda e as coxas cresceram rapidamente e ficar com um corpão. Agora eu não. Nem pense. Não vou mesmo.
Na verdade, as meninas não tinham muito corpo mesmo. A mais encorpadinha ali era Gina, que era a mais velha. As outras tinham dezesseis e ela tinha dezessete quase fazendo dezoito. Harry também era o mais velho, eles tinha dezesseis e ele, dezoito quase dezenove. Com certeza, eles eram os mais velhos em relação a corpo. Mas Gina interveio para salvação de Lily e Lene.
- Ué, é só não trapacear, Tonks.
Ela ficou com os cabelos vermelhos de vergonha e todos viram o cabelo e riram. Sirius voltou ao humor habitual.
-Ah priminha, nós não ligamos o tamanho que seja a sua comissão de frente, trás e etc. O importante é que o lobinho aqui goste, mas tenho certeza que sendo de qualquer jeito ele vai gostar! – e sorriu maroto para o maroto, que estava roxo, de tão envergonhado.
Passaram o dia todo na piscina, brincando, nadando, flertando (no caso o Sirius, os outros não precisavam) e aos beijos também.
Quando estava dando 5 horas. Todos já estavam cansados da piscina, partiram para um banho. Iam subindo um atrás do outro para seus quartos. Quando Gina ia entrar no banheiro Harry perguntou risonho:
- -Não quer ajuda, meu amor?
Ela corou mas respondeu marota.
-Sei que é difícil para mim esfregar as costas, mas eu dou um jeito. – sabia que as próximas palavras iam fazer o menino corar muito, mas continuou. – Só se você quiser me ajudar, eu não ligo, mas quero ajudar também, e se você quiser correr perigo de acontecer mais que um banho na suíte… Eu não me responsabilizo pelos meus atos, pois tendo um moreno bonito e corpulento tomando banho comigo não iria ser nada fácil… - dito e feito, o menino virou um pimentão. Ela riu e ele respondeu relutante:
-Acho melhor eu ficar aqui mesmo sem correr nenhum risco… - ela riu novamente e foi tomar banho.
O dia amanheceu ensolarado e muito bonito. Já eram 10 horas da manha e nenhum maroto ou menina havia acordado ainda. Mas não demorou nem 5 minutos, Tiago acordou e lembrou-se que não devia estar no quarto com Lily e saiu sorrateiramente do quarto da garota e foi para o seu. Lily acordou meio minuto depois e deu falta de uma pessoa ao seu lado. Mas não levou o caso muito longe porque sabia o que iriam pensar deles se tivessem descoberto se eles dormiram juntos.
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Todos acordaram em meio das 10 e meia e desceram para tomar café. Apenas Sirius e Lene ainda dormiam. Isso não passou despercebido por Tiago, que prestava o máximo de atenção no colega para que fosse uma deixa para ser infernizado. Logo Lene desceu, e Sirius ainda continuou dormindo. Os pais de Tiago tinham ido comprar alimentos para um almoço bem preparado. Chegaram e começaram a tomar café junto com os meninos. Como se a ficha deles caíssem na hora que refletiram mais sobre Harry, terminaram seu café correndo e olharam um para o outro. E disseram ao mesmo tempo.
- James/Sara, eles é filho de Tiago! É nosso neto! (N/A:Não queridos, é MEU neto! Auhsuauhsu) - e correram para dar um abraço no moreno de olhos verdes.
-Tanto sono e canseira ontem que nem lhe demos um “Bem-vindo, Harry” direito! Oh querido, nos desculpe... Tudo o que você passou em sua vida e nem lhe damos um abraço de compreensão. – soltou-o e deixou James o abraçar.
-Não tem problema, avó – ela o olhou com uma careta. – Se é que lhe posso chamar assim... – terminou com um sorrisinho amarelo. – é sempre meio difícil reagir ao impacto de uma história tão perigosa... Molly sempre demorava uns 5 minutos para se refazer e cair a ficha do quanto corremos perigo e durante os cinco minutos, ela abria e fechava a boca várias vezes...
Sara pensou um pouco e logo perguntou:
-Molly Prewett? Que acabou de se casar com Arthur Weasley e fazem parte da Ordem?
-Sim, eles mesmos. – Harry concordou. – Eu adorava passar uma parte de minhas férias com os Weasley’s, eles me tratavam como se fosse da família… -os olhos do menino brilharam por um instante. Ele falava dos Weasley’s como se Gina não pertencesse àquela família. –Sou amigo do 6º menino deles, estudávamos juntos. E agora sou namorado da 7ª filha! – e sorriu para Gina. Sara, James, Lily e Tiago olharam diretamente para ela, que corou fracamente.
-Agradeça aos seus pais quando voltarem para o futuro. Eles fizeram o que nunca poderíamos fazer por esse garoto. -ela sorriu e assentiu.
O almoço não foi diferente. O assunto principal era Harry. A históia de Harry. Logo o assunto virou. Se voltaram para Gina. Quem mudou o assunto foi James.
-Entao, você é filha de Arthur, do departamento do Controle do Mal Uso do Artefatos dos Trouxas?
-Sim, sou. Ele só mudou de departamento quando eu tinha 15 anos. Ele adora coisas inventadas por trouxas.
- Eu trabalho como Auror e soube que ele foi o funcionário mais novo que já entrou nesse departamento e se deu muito bem. Gostaram muito do serviço e aplicação dele.
Gina sorriu. Mas James continuou.
- Mas ele se casou então? – Gina assentiu. – Muito interessante… quantos filho sua mãe teve?
-7 sendo eu a única menina da família e caçula. – os olhos de James se arregalaram. Ele continuou com o questionário, agora todos apenas escutavam os dois. Sara estava pensativa.
- Você sabe que foi lançada uma maldição na família Weasley?
Gina arregalou os olhos. Os outros também. Ela perguntou:
-Maldição? – James assentiu e continuou.
-Quero que você apenas me escute. Essa história é contada desde meus tatataravós e é passado sempre para seus descendentes. Sabe, os Potter gostam muito de historias.

“A muito tempo atrás, Grindewald era um Lord Voldemort. Só que um pouco menos poderoso. Meu avô ainda era menino. Tinha uns 12 anos. A família Weasley, que se opusera a ser seguidores desse bruxo maligno, foi caçada por muitos anos. Ela se escondia onde quer que fosse. O feitiço fidellius ainda não havia sido descoberto. Mas seus laço de amor e generosidade não deixavam os seguidores de Grindewald os acharem. Era magia antiga, sabe. Mas, infelizmente conseguiram achar uma família. Os Weasley’s tinham o costume de ter pelo menos três filhos por geração, se não fosse mais. Mataram os pais das 5 crianças que estavam reunidos para o jantar. As crianças ficaram aterrorizadas, mas continuaram em silêncio. Abraçadas, elas choravam com a perda de seus pais. Mas eram 3 bruxos poderosos contra 5 crianças com cada um com um ano de diferença da outra. A mais velha tinha 14 anos e não sabia duelar ainda. Os supostos “comersais da morte” de Grindewald foram matando do mais velho para o mais novo. Mas quando chegaram no 2º filho mais novo, o menor se jogou na frente do feitiço. Fez a Proteção da Vida, como Lily fez por Harry. O menino menor morreu, mas levou junto de si para morte, o comersal que quis matar seu irmão. Vendo o que aconteceu com o bruxo, os outros, com medo de ser o grande poder do amor e generosidade da família, fugiram. Esse menino que foi salvo pelo irmão foi criado pelos tios e amado como se fosse filho deles. Dumbledore logo soube da tragédia, com essa lendária família, foi atrás de Grindewald. E aconteceu o que você sabe. Dumbledore o derrotou e Grindewald foi para a prisão de Numergard (não me lembro se é assim que se escreve.) e está lá até o dia de hoje. Esse menino protegido cresceu, casou-se e teve 7 filhos. Depois esses filhos cresceram, um deles se casou e também teve 7 filhos, depois um se casou e teve 7 filhos também, dentre eles, Arthur Weasley. Toda essa geração de 7 em 7 eram todos homens. Nenhuma mulher, mas nenhuma mesmo. Essa seria a tal maldição que Grindewald jogou nos Weasley’s antes de ser derrotado. Mal sabia ele que sua maldição era quebrada por uma profecia. Todos na minha família diziam que a única família que tinha uma profecia era a Weasley. Por isso sempre foi uma família muito respeitada pelo mundo mágico. A profecia que meu avô me contou foi que uma vez essa maldição iria se quebrar e que quando nascesse a menina digna da família, ela iria se casar com um mago muito poderoso, e que nunca mais no mundo mágico haveria um casal mais poderoso. Ela teria um pouco do gênio de cada um de sua família, e ainda teria poderes fantásticos. Ela não seria percebida pelos bruxos maus e sempre a achariam apenas uma menina normal. Mas ledo engano. Ela teria poderes sob a morte. Ela poderia salvar a vida de pessoas que amasse mesmo que elas já estivessem mortas. Seu poder de persuasão era inigualável. Seu amor não haveria limites. Ela seria imortal…”
Todos estavam em um silencio profundo. James, vendo que eles aguardavam o resto da história, continuou.

“Mas essa menina teria de ser a 7ª filha de um casal em harmonia. E ela, como sendo imortal, poderia apenas fazer a pessoa mais importante de sua vida se tornar imortal também. Ela teria que escolher a pessoa que amasse para viver junto pro resto de todo o sempre. E essa pessoa teria de amá-la incondicionalmente, como ela o amasse também. E, para que isso se tornasse real, ela teria que tirar sua inocência.Mas, se a pessoa a forçasse a fazer sem que ela quisesse, não o tornaria imortal, para isso ela teria que amá-lo também, incondicionalmente. E assim, com a pessoa que mais amasse, seria imortal.”
-Agora, Gina – continuou James. – Uma pergunta: você é a 7ª filha de 7 gerações?
Ela pensou e disse:
-Sim, sou, apesar de ser apenas três gerações de meu tataravô, para meu avo e meu pai, tenho mais 4 tios que tem 7 filhos também. Mas como a maldição diz: todos homens.
-Então, eu creio que você é a menina que a profecia fala. Você ama muito uma pessoa?
-Você não imagina o quanto! – ela respondeu com um sorriso. James entendeu e perguntou novamente.
-Incondicionalmente?
-Claro. – então ele se virou para o neto.
- E você Harry, quanto ama essa menina?
Harry queria tirar a tensão daquela conversa brincou um pouco.
- Bom deixa eu pensar… - todos o olharam estanho. –Multiplique as estrelas do céu com as gotas do oceano.
Todos sorriram. Mas James continuou sério.
-Harry, você já nos falou sobre sua profecia. Mas você não sabe que fim de uma profecia sempre tem um fim em que, ou morremos, ou nos conta um pouco sobre o nosso futuro. A sua se quebrou antes d você ouvi-la por inteiro.
Todos ficaram em silencio. Sara interveio.
-Pessoal, sei que ficou um clima meio pesado, mas porque não vamos passar uns dias lá na nossa casa na praia?
Com essa idéia, o clima pesado se dissolveu e todos se animaram com a nova temporada na praia.

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