O problema peludo



Nós tínhamos nos esquecido do probleminha peludo do Remo. Descemos para tomar café e o Remo com aquele mal-humor todo.

Tomamos café em silêncio até que as garotas chegaram. Meu lírio, como sempre é a mais doce e carinhosa...

[i]Uhh... Com a gente, né!?![/i]

Cala a boca que ela está legal comigo ultimamente.

[i]Seeii...[/i]

Não vou discutir com você, já que é perda de tempo... Voltando...

Minha ruivinha chegou de boa e perguntou:
-Bom dia, Remo, tudo bem? –disse ela com carinho e sabe o que o estúpido respondeu?

[u]Não sou estúpido, só estava nervoso por causa da lua cheia à noite... [/u]

Mas não precisava descontar nela! Mas voltando à resposta estúpida do Remo...

-Tudo mal, Evans, Mau dia!

-Nossa, o que aconteceu com você? Posso me sentar aqui? –perguntou ela assustada com a brutalidade do lobo mau.

-Não, lírio. Acho melhor você sentar ao meu lado, porque hoje não é o dia do Remo. -Já aleitei-a antes de Remo a magoar.

-Está bem, Potter, mas só vou sentar ao seu lado hoje porque Remo está mal-humorado. –E dizendo isso se sentou ao meu lado.Todos estavam na mesa, menos o Sirius.

-Cadê o Sirius, Potter? –perguntou a ruivinha.

-Deve estar se agarrando com uma menina por aí... –disse eu tomando o meu suco.

-Pontas, Pontas! –Me entra o cão correndo no meio do salão principal. Eu fingi que não era comigo.

-Veado... Sinto em informar, mas colocaram fogo no ursinho de pelúcia que você dorme agarrado! –Disse ele se sentando e fazendo todas as meninas ao nosso rirem da minha cara, exceto a Lily, que arregalou os olhos e me encarou.

-Ah, que mentira mais esfarrapada, Almofadinhas, onde você estava com a cabeça para inventar isso? –Eu disse revoltado.

No meio daquela explosão de risos, o Sirius disse:

-Só pra descontrair o ambiente carregado que o Remo deixou.

Logo o salão ficou silencioso e todos voltaram para seus dormitórios, outros
foram para o jardim, aproveitar o domingo.

As meninas saíram primeiro e se sentaram perto do lago.

Enquanto íamos lá, elas conversavam algo.
[lá no grupo das meninas...]

-O que é que o Remo te hoje, héin? –perguntou a Lily.

-Ah, Lily, todos temos nossos dias maus e hoje é o dia dele. –disse Bruna um pouco receosa, porque ela sabia que o Remo era um lobisomem, mas nunca tinha contado pras amigas a pedido dos marotos, e ela sabia que se as meninas ficassem sabendo sobre Remo, elas iam ficar chateadas com ela porque não tinha confiado nelas e se contasse, os marotos que iriam ficar chateados... E ai... Que situação...

-Olá meninas! –dissemos quando chegamos perto delas.

-Oi! –responderam Ana e Bruna.

-Não mereço seu “oi”, Evans? –perguntei chateado e decepcionado.

-Oi, Potter. – me pareceu que ela tinha despertado de um pensamento e não tardei a perguntar:

- Estava pensando em mim, ruivinha?

-Não! Estava pensando no mal-humor do Remo. E, falando nele, cadê ele? –perguntou o meu docinho, minha tortinha de abóbora, minh...

[i]Pontas, com essa meleira toda, vão pensar que você está demonstrando o veadinho que é, e as meninas vão ficar decepcionadas e ... [/i]

Não importo com o que elas dizem ou pensam de mim, Almofadinhas. O que importa pra mim é o que a Lily diz. Mas isso não tem nada a ver.
Continuando...

-Não sei, lírio. Só sei que ele foi dormir. –disse tentando evitar o prolongamento da conversa, mas foi inevitável. Já estávamos voltando para o salão comunal enquanto conversávamos sobre o Remo.

-Ah vai, conta aí...Prometo que se você nos contar o que ele tem eu voou te dar uma recompensa, Tih! –terminou ela da forma mais simples possível e com cara de menininha pidona. Ela se levantou e foi se aproximando de mim.

Eu até me assustei. Oh! Ela me chamou de Tih!! Nem de Tiago ela me chamava, era só Potter, Potter, Potter. Ué... Aí tem coisa...

-E que recompensa é essa, Lily? –disse passando a mão nos meus cabelos.
-Bom, é uma coisa que você quer desde o seu 2º ano aqui na escola. –disse ela me dando um sorriso maroto que eu mesmo não acreditei que era a Lílian Evans que estava ali. Ana e Bruna já estavam de boca aberta só de ouvir aquelas palavras que saiam da boca da ruivinha.

Eu olhei para os lados para ver se ninguém estava com a varinha apontada para ela, pois só podia ser Império. Pior que não era.

-O que está querendo me dizer com isso, ruivinha? –perguntei a ela descrente de tudo que eu tinha ouvido.

-Que se contar o que o Remo tem, eu prometo que mato a sua vontade. Em outras palavras: Eu saio com você. –terminou ela como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

-O quê... Lily... Eu... Você... Hãã... –Será que eu tinha ouvido bem? Será que não era um sonho? –Lily, esse segredo é do Remo, eu não sei se posso... –fui começar a falar mas ela me cortou.

-É pegar ou largar, Potter. Você só tem UMA escolha. –disse ela se sentando no sofá.

-Os marotos vão ficar bravos comigo, mas eu vou contar. –Eu sei, leitores, eu sei que dei uma de vacilão. Mas se coloquem no meu lugar... Era tudo o que eu mais queria... Ter a Lily em meus braços, mostrar a ela que eu mudei. Então contei tudo o que ele era e como foi que isso aconteceu com ele.

-Mas vocês não vão abandoná-lo, não é?Gente como ele é desprezado, maltratada... Vocês vão continuar sendo amigas dele? – eu disse receoso, pois esse era o medo de Remo.

-Claro que não, Ti. Presta atenção: ele é uma pessoa boa, não o abandonaríamos só por uma coisa boba como essa. –disse Lily me puxando pra sentar do lado dela.

-E você, srtª Evans? Vai cumprir a sua promessa? –perguntou Bruna, que duvidava que a amiga ia sair comigo.

-Promessa é dívida, não é, cara amiga. –disse ela com um sorriso fraco. Essas últimas palavras dela fizeram um balão de felicidade inchar dentro de mim.

De repente, Lily levantou e foi para o dormitório. Depois de uns 25 minutos ela desceu com outra roupa, perfumada e um pouco mais feliz. Chegou perto de mim e disse:

-Vamos, Potter. Tenho que cumprir minha promessa. –e me puxou para o retrato da mulher gorda.

Enquanto caminhávamos, meus pensamentos iam a 1.000 por hora... Essa era a chance de mostrar pra ela que eu mudei, que a amo que ela é única, que ela é especial pra mim, que...

-Chegamos, Potter. –disse ela apontando uma porta de madeira que eu nunca tinha visto. –Esta é a sala precisa, ou sala Vem Vai. Entre.

Entramos na sala. Era muito grande e bonita. Com sofás, decorada com pomos e lírios. Um perfume invadia a sala e ela ficava mais acolhedora a cada minuto.

Sentei no sofá e logo a Lily trouxe uma garrafa de cerveja amanteigada e dois cálices.

E ficou nisso durante um bom tempo, até que ela quebrou o silêncio.

-Vamos para a torre então, Tiago? –disse se levantando.

-O quê? Mas... –comecei confuso mas ela me cortou.

-Mas o quê, Tiago? Eu já não saí com você? –disse ela fingindo-se de boba.

- Mas vai ficar só nisso? –eu respondi simbolicamente e outra vez ela se fingiu de desentendida.

-O que você quer? Que eu pegue um Uísque de Fogo também? –respondeu ela sarcasticamente.

-Bom, pra mim, “sair” tem vários significados... – e fui me aproximando dela. Ela foi recuando até que se encostou à parede. – E com você, “sair” pra mim é bem mais que comer ou beber juntos. –agora eu estava muito perto. Eu sentia sua respiração ficar cada vez mais intensa a cada centímetro que eu aproximava.

-Tiago, você não vai fazer o que eu estou pensando, vai? –perguntou ela já tremendo.

-Depende do que você acha que eu estou pensando.

-Tiago! –implorou ela com a voz fraca.

-Eu sei que você quer, mas não admite que quer. Não adianta dizer que não, eu sei Lily. Seus olhos não dizem o que você quer que eles digam. Pare de se iludir com besteiras, eu mudei, pare de mentir pra você mesma. Pare pra pensar. Todos acreditam em mim, só você que não. Eu te amo Lilian Elizabeth Evans, e é tão difícil de entender assim? –encurralei ela na parede e fui chegando mais perto ainda. –E eu sei que você me ama tanto quanto eu te amo. E sei que esse amor não é passageiro. Pra você eu não sei, mas pra mim é pra sempre. –e dizendo isso eu a beijei. Mas beijei mesmo! Mesmo com medo de levar um tapão no meio da cara. Por sorte minha esse tapa não aconteceu. Ela retribuiu. E como retribuiu. Perdi o chão por um momento. Tudo parecia inexistente diante de nós. Ficamos não sei nem quanto tempo nos beijando. Quando voltei à Terra, parei de realizar o meu maior sonho e disse:

-Vamos, Lily, vamos voltar pra torre. – e dizendo isso, saímos da sala.

Não conversamos durante a volta a torre. Tampouco nos olhamos. Eu estava tão zonzo que nem prestei atenção no que todos diziam. Até que Remo me tirou dos meus pensamentos.

-Pontas, vamos para o dormitório amanhã temos aulas.

Nos despedimos e fomos para o nosso dormitório.

-Anda Pontas, nos conta o que aconteceu lá! –perguntou o cachorro todo animadinho.

Contei a eles como foi e tudo o que eu disse a ela. A mesma história e as mesmas falas estavam sendo repetidas no dormitório das meninas.
-temos um progresso, Pontas. Afinal, ela não te bateu! –Falou Remo que no mesmo instante começou a passar mal. Aí que lembramos da lua cheia. Passamos voando pelo salão comunal, que já não tinha mais ninguém e fomos para o jardim. Remo já estava se transformando e quando nos demos conta, ele já tinha se tornado um lobisomem completo. Nos transformamos em animais e seguimos rumo à floresta proibida.

A semana correu rápida e graças à Merlin, não tivemos problemas.

Não tive tempo de conversar com a Lily naquela semana, e ela sabia muito bem que era por causa do pequeno problema peludo do Remo. Quando a lua cheia acabou é que fomos nos falar. Não era uma conversa, mas era algo que nunca fazíamos: riamos juntos, quer dizer, ela ria das minhas brincadeiras, ela brincava também, coisa que perto de mim ela nunca pensava em fazer. Até que Ana teve uma idéia que mudou totalmente a minha vida amorosa.

-Vamos brincar de Verdade ou Conseqüência?

-Vamos! –todos concordaram exceto o Rabicho, que estava com um baita hambúrguer na boca.

-Eu estou fora! E vou comer! –disse já se levantando do sofá.

-Demorou pra se manifestar contra, seu rato inútil! –É incrível como Sirius implica com o Rabicho em questão de comida!

[i]Claro! Ela não presta pra nada além de ficar se enchendo toda hora! Isso me irrita![/i]

[u]A realidade é que tudo e todos te irritam, Almofadinhas, e você ainda tem um pouco da sua antiga família dentro de si.[/u]

Pois é. Vamos continuar logo com a minha história.

-Não podemos brincar aqui no salão comunal. Temos que achar um lugar mais vazio... –disse a minha ruivinha pensativa.

-A sala Precisa e não se fala mais nisso! Vamos? –se adiantou o Sirius, que estava como um cachorrinho recém-adotado, porque a Bruna ia brincar.

-Vamos. –concordamos e saímos da sala.

Como era domingo e depois do almoço, poderíamos brincar o dia todo sem ninguém pra atrapalhar. Chegamos à Sala Precisa. Os sofás ainda estavam lá, mas a decoração estava totalmente diferente de quando eu e Lily entramos.

Sentamos no tapete e peguei a minha varinha para a gente brincar. Então a Ana já começou com o discurso:

-Como vocês sabem, a varinha nunca mente. O cabo da varinha é a Pergunta e para onde a varinha apontar, Resposta. Combinado? Não vale escolher só verdades. E quem mentir, leva um castigo. Vamos começar.

Ana X Tiago

-Verdade ou conseqüência, Tiago? – perguntou ela sorrindo marotamente pra mim.
- Verdade, querida Aninha!
-É verdade que você não sai com mais ninguém e não olha pra mais nenhuma garota de
Hogwarts desde o ano passado?
-Verdade verdadeira verdadíssima! – disse eu sorrindo e passando as minhas mãos em meus cabelos.
- É verdade, varinha? –e perguntando isso, Ana fez eu por minhas mãos em cima da ponta da varinha.
Saiu fagulhas azuis da minha varinha.
- É verdade, pois se fosse mentira seria vermelhas... –disse ela com um olhar sincero. –Vamos rodar de novo.

ANA X LILY

-Então querida Lilyzinha... –disse ela sorrindo MUITO marotamente pra mim. Eu já até imaginei qual seria a pergunta que ela iria fazer à menina. –Verdade ou conseqüência?
-Verdade. –disse lily bem depressa.
-É verdade que você ama o Ti?- perguntou a menina ainda sorrindo.
-Não, mentira. – meu coração quebrou no meio, mas logo se juntou novamente. Quando
Ela pos a mão na minha varinha saiu fagulhas vermelhas. Ela arregalou os olhos, ficou vermelha e não disse mais nada.
-Castigo, Lily, eu disse que não era pra mentir. Vamos aguardar para vê se vai surgir alguém para cumprir castigo com você. Vamos rodar outra vez.


ANA X BRUNA


-Mas que saco! Só você faz perguntas, Ana. Assim não vale! – disse Bruna emburrada.
-Não tenho culpa de nada, Bru... Em todo o caso, verdade ou conseqüência?
-Conseqüência.
-Hummm.... Isso vai tornar as coisas interessantes. Você e Lily venham cá. E não vale retrucar. Você vai ter um castigo e Bruna a conseqüência.
As meninas foram para um canto da sala e ficaram mais de 5 minutos discutindo. Lily estava vermelha, não sei se de raiva ou de vergonha. Bruna estava com a boca aberta d horror. Mas no fim elas cederam. Ana voltou com um sorrisão pra mim e pro Sirius. E virou-se para encarar as meninas e disse:
-Bom, vão, meninas, mas voltem logo. Não temos o dia todo e temos que voltar logo para a torre e temos ainda que terminar de brincar.
Depois de uns 10 minutos elas apareceram e foram direto para um banheiro com umas vestes pretas nas mãos.

Ficaram se arrumando umas meia hora. Eu e o sirius estávamos intrigados, pois a menina deu um sorriso para nós e não explicou o porquê.
Eu ouvia Lily dizer: ”Eu não acredito que eu vou fazer isso.”. Às vezes ouvia a Bruna: “Merlin que me proteja do Sirius.”. E coisas do tipo: “Eu te mato, Ana!” ou: “Você vão ter 10 crucios depois disso!”.
Quando as meninas saíram do banheiro, o meu queixo, o do Sirius e o do Remo passaram do chão.Merlin!Era a Lily mesmo?
Elas estavam com um vestido preto, super agarrado, mas bem colado mesmo, era tomara que caia, botas com cano alto e salto fininho e com um chicote.

Ana veio até nós e disse:

- Sirius, Tiago, abram os braços e fiquem em formato de cruz(N/A: tipo Cristo redentor).O objetivo central é: A menina que fizer o menino se agarrar com ela primeiro, vence. E o menino que resistir mais tempo vence também. Os dois vencedores com direito à prêmios. Se você ou o Sirius se agarrar com elas primeiro, perde, e a menina que não conseguiu fazer o menino ceder primeiro, perde também com castigos. Os dois que perderem te uma semana de castigo. Entendido? Vamos ver o que vocês acham do castigo. Já!

A Lily e a Bru ajoelharam no chão e disseram juntas:

-Merlin nos proteja! Lá vamos nós!

Lily veio com aquele chicote pra cima de mim e eu fui recuando, pois não estava afim de apanhar. Mas logo cheguei na parede e não tinha como fugir.
Eu ali, de braços abertos, morrendo de medo de sair dali todo roxo e Ana rindo da nossa cara. E o Sirius estava com medo como eu. E o Remo de boca aberta ainda não acreditando no que seus olhos viam.

Ela passou aquele chicote levemente na minha cara e depois jogou-o fora. Eu tinha fechado os olhos mas não agüentei e abri eles novamente. Lily me fitou, seus cabelos ruivos estavam presos. Mas na mesma hora que eu reparei isso ela os soltou e balançou-os.Que tentação! Depoiis disso ela partiu pra cima de mim. Começou a se entrelaçar em meu corpo.

“Meu Merlin, eu quero morrer, eu vou ter um ataque cardíaco... Eu não vou agüentar por muito tempo.”. E o sirius estava pensando na morte também.
Ela passava as mãos em meu peito, descia para a coxa, erguia a perna dela e colocava em cima da minha, me abraçava e ia descendo o seu corpo no meu, virava de costas, colocava as mãos delas no meu pescoço fracamente e ia descendo. Parecia a Dança do Poste, e eu era esse poste. E ia fazendo muito mais movimentos que não é caridoso citar. Só cabe a vocês leitores imaginarem.

Eu já não estava agüentando. Ter a ruiva daquele jeito e eu não fazer nada? Eu não ia agüentar nem mais dez segundos, mas o Sirius foi mais rápido.Quando ele começou a dançar em Bruna a Ana gritou:

-PAROU! Sirius você perdeu e a Lily também! Bruna e Tiago venceram!

-Porque não me agarrou? –perguntou a Lily num sussurro, vermelha e com raiva.

- Agora você queria que eu te agarrasse, né? Não mesmo!- eu respondi sorrindo pra ela. Me virei para encarar Sirius que estava suando. –Valeu mesmo, cara. Fico te devendo essa! Eu não ia agüentar nem mais 5 segundos...

O Sirius fez uma cara de assassino e virou-se para Ana:

-Ana, isso foi uma tortura. Se um dia você fizer isso de novo, eu juro que te mato. Foi pior que ter 10 crucios de uma vez só.- Dizendo isso, Sirius se sentou e ficou respirando fundo por um tempo. Todos nós estranhamos esse comportamento vindo dele. Achamos que ele iria gostar a brincadeira e perguntar quando ia ter de novo. Mas depois de 5 minutos voltamos a brincar.

-O castigo do Sirius por não ter agüentado e o prêmio de Bruna vai ser: O sirius escravizado por Bruna e ser tratado por ela como elfo doméstico. O da castigo da Lily e o prêmio de Tiago vai ser uma semana que a Lily vai ser levada por Tiago a qualquer lugar que ele quiser e fazer o que quiser dela. –então sorri marotamente pra Ana. –menos o que você ta pensando, seu maroto malicioso.Bom, AVISO: Se Lily ou Sirius desobedecer algum de vocês, me avisem, porque a “uma semana” deles vão virar duas semanas de castigo, assim por diante. Vamos voltar a brincar!

-Nem quero mais! Vou para a torre, dormir! Disse Lily se levantando. Então, já que eu podia mandar nela, aproveitei.

-Não! Lily, você vai ficar, mesmo que não brinque, mais fique! –ela me olhou, ficou vermelha, de raiva, com certeza, mas não disse nada. Sentou do meu lado e ficou olhando nós jogarmos. Sirius foi transfigurado para parecer com Snape durante 15 minutos, Lupin teve que se declarar para mim. Bruna teve que dar um selinho em Remo, o que deixou Sirius muito nervoso. Ana teve que tomar veritasserum, o que a fez contar que amava o lobinho. Entre isso, muitas outras coisas.

Fomos para o salão principal, jantar. Na mesa da Grifinória, ao lado do Sirius tinha umas 8 garotas e perto de mim umas dez. Sem contar a Lily, que estava sentada ao meu lado e eu a levava para todo o lugar que eu quisesse e sem ela brigar comigo. Expulsei as meninas de perto de mim, pois a que eu queria já estava ao meu lado. Voltamos para a torre e sentamos na sala comunal. Depois de um tempo a Lily me perguntou:

-Ué Tiago. Não vai me arrastar e me beijar pra lá e pra cá?

- Não, Lily. Eu te respeito e quero sua confiança, e sei que fazendo isso nunca vou te-la. A não ser que você queira, eu posso faze-lo.Você quer? – perguntei olhando nos olhos dela. Ela corou e abaixou a cabeça. Então eu continuei. – Bom, pode fazer o que quiser. Mas, como ainda está sob meu comando durante essa semana, eu só quero uma coisa: Não grite nem brigue comigo, por favor! – sorri e abracei a ruivinha que eu tanto amo.

- ta bom, vou tentar me controlar! –disse ela rindo e olhando nos meus olhos.
Aquela semana foi a melhor da minha vida em Hogwarts. Era tão bom ouvir “Bom dia Tiago, Oi Tiago” do que “Eu te odeio Potter” ou “é Evans pra você Potter”.

Mas nem tudo o que é bom dura pra sempre e logo aquela semana se foi.
Sirius voltou a ser Sirius e não um elfo doméstico e Lily voltou a ser comandada por ela mesma, mas não voltou a ser o que era antes. Apenas voltou a me chamar de Potter.


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