Habilidades:Básicas e Lendária

Habilidades:Básicas e Lendária



Capítulo 7: Habilidades Básicas e Lendárias



Ele estava muito contente com o rumo dos acontecimentos. Após a batalha de Hogsmeade os alunos de Hogwarts estavam mais atentos. A história do ataque a um sonserino sangue puro abalou as relações de superioridade da Casa da Serpente com as outras casas. O que se consolidava era uma divisão, dentro da Sonserina. Filhos de comensais começavam a perder popularidade e influência e os herdeiros de famílias nobres não relacionadas diretamente a Voldemort, após informarem suas respectivas famílias sobre o ataque, ocasionaram uma maciça retirada do apoio da elite bruxa aos ideais do Lorde das Trevas.

Mais que isso, o Ministério acionou uma investigação para averiguar se os Atacantes eram realmente aspirantes a Comensais, o que em médio prazo deveria resultar na declaração oficial da guerra, a definição dos aliados e uma conscientização em massa da população bruxa que ainda era extremamente mal informada sobre os acontecimentos recentes. O próprio ataque à Hogsmeade não foi noticiado em nenhum lugar do mundo bruxo e permanecia como um rumor não confirmado pelo Ministério.

E havia o presente que Voldemort o entregara. A caixa com o Promotor. Duvidava que o comensal que a acionara soubesse do real poder da mesma. Fazia muito tempo que imaginava onde seria sua localização desde que a viu em poder de Grindenwald. Realmente Tom era um bom discípulo do antigo mago das trevas.

Ele estava em sua mesa contemplando um tabuleiro vazio de xadrez de bruxo feito de mármore. Girava nos dedos a figura da rainha. E toda vez que a girava no nó dos dedos ela alternava sua cor. Nem branca nem negra.




Houve um toque leve na porta.




-Entre.

Waracnac entrou lentamente, trazendo uma dúzia de papéis que depositou cuidadosamente na mesa do diretor. Alguns segundos se passaram antes dela falar.

- Aqui está toda a papelada da Avaliação. Planos, organização, criaturas, distribuição de pontos e possíveis descontos. – ela disse sem nenhuma alteração no tom de voz. – Agora só preciso que me consiga um “Copycat” .

- Um “Copycat” ? Quando exatamente teve essa idéia? – Ele fez ares de contentamento.

- Após meu encontro com o Promotor >. - Ela disse displicentemente - Deverá ser instrutivo.

Ele olhou com cuidado os papeis que ela depositara em sua mesa. Sorriu afirmativamente.
- Acho que posso conseguir um pra você. Precisarei de mais ou menos duas semanas.




- A prova é em três dias.

- Certo, três dias! - ele riu divertido – Wulfrie te mimou demais, Acácia.

Acácia fez um aceno de cabeça como pedindo licença para se retirar e deixou o aposento deixando Dumbledore rindo sozinho.



***



Ele estava furioso. Mais uma vez aquele velho gagá se dera melhor. Perdera possíveis aliados e sua estratégia de tomada de poder parecia ser tolhida de todos os lados, pelo velho! Ele parecia ser o único empecilho para a conquista do mundo bruxo! O Futuro estava em Hogwarts, e o futuro apoiava Albus Dumbledore. Não importava quanto tivesse torturado Stanislau Shunpike, ou que ele tivesse se tornado apenas uma massa de carne disforme espatifada no chão após todos os procedimentos a que foi submetido. Nada o fazia se sentir melhor.

O idiota perdera a caixa.

E nenhuma morte fora noticiada em Hogwarts.


Stanislau gritara durante sua tortura que cumprira as ordens e que libertara o conteúdo da caixa sobre uma professora. Ela devia ter morrido. Mas segundo seus informantes em Hogwarts, ela se recuperara perfeitamente do encontro mortal com O Promotor. Isso só poderia significar...

...que ela abraçava a maldade que lhe consumia internamente. E se havia algo mau bem aceito, era passível de controle. E essa informação parecia a única vitória que ele obtivera em Hogsmeade.



Professora de quê, mesmo?


DCAT.


Reunindo informações de suas fontes, seus servos montaram-lhe uma ficha sobre a bruxa. Ele a examinava com os dedos finos e compridos:


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Acácia Waracnac

(nascida em 1960-61, impossível precisar a data)

Aluna da Sonserina de 1971 a 1978
Monitora: 1975-78
Monitora chefe: 1977-78

NOM's: 10.
Aritmancia (O)
Astronomia (O),
Defesa Contra a Arte das Trevas (O)
Feitiços (O)
Herbologia (O)
História da Magia (E)
Poções (O)
Runas Antigas (O)
Transfiguração (O)
Trato das Criaturas mágicas (O)

NIEM's: 10.
Aritmancia (O)
Astronomia (O),
Defesa Contra a Arte das Trevas (O)
Feitiços (O)
Herbologia (O)
História da Magia (E)
Poções (O)
Runas Antigas (O)
Transfiguração (O)
Trato das Criaturas mágicas (O)


Olhos: Azuis

Cabelo: Negros

Amigos: Evans, Lílian
Snape, Severus Prince

Filiação: Desconhecida

Sangue: Desconhecido, possivelmente mestiço

Família: Não existem registros de nenhuma família Waracnac na Inglaterra bruxa ou trouxa. Tampouco possui ficha em algum orfanato. Impossível precisar criação e responsáveis legais.

Inimigos: Desconhecido

Relacionamentos: Lupin, Remus Jonh (Hogwarts, 5º ano)
Snape, Severus Prince (Hogwarts, 5º ano)
Belby, Dâmocles (Não confirmado)

Moradia: Infância e adolescência: Desconhecido;
Pós-Hogwarts: Possivelmente Godric’s Hollow
Primeira Guerra: Centro de Pesquisas, Exumpholis, Bélgica.
Atual: Hogwarts

Poderes especiais: Desconhecido


Empregos: Pesquisadora do Centro de Pesquisas de Exumpholis- Bélgica (1979 -1983)
Pesquisadora Solo do CPE - Bélgica
(1983-1995)
Professora de DCAT em Hogwarts
(1996 – ATUAL)

Ficha Policial: Nada consta


Condecorações: Ordem de Merlin, terceira Classe
Pela participação na pesquisa, juntamente com Dâmocles Belby que resultou na descoberta da Poção de Acônito, também conhecida pela Poção do Mata-Cão. (1983)

Associações: Membro não confirmado da Ordem da Fênix

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Impressionante. Um aliado de grande porte. E a melhor parte é que poderia ser corrompido, bastava saber tocar o ponto certo. E sorriu ao pensar nisso.


Houve uma batida firme na porta do aposento escuro em que ele se encontrava.




Entre. – Sibilou.


Snape entrou confiante e se postou na frente dele, curvando-se em atitude de reverência.
- Mandou me chamar, Milorde?

Voldemort estendeu a Severus o pergaminho que continha a “ficha” de Waracnac.

- O que me diz disso, Severus? As informações estão corretas?

Snape recepcionou o pergaminho em suas mãos e, sem esboçar nenhuma reação, o leu atentamente. Parecia examinar com exatidão o conteúdo de cada palavra que ele continha.

- Está quase tudo certo Milorde. À exceção do relacionamento com Dâmocles Belby. Até onde conversei com ela, nada houve entre eles. E devo dizer, em relação a mim mesmo. Não posso dizer que tenha sido um “relacionamento”.

-Ora Severus, não seja modesto. – O Lorde das trevas deu um sorriso maldoso.

- Não o sou, milorde. Tudo o que aconteceu foi parte de um plano para que ela pudesse romper seu relacionamento com o lobisomem, visto que já conseguira as informações que necessitava para sua pesquisa. – Snape elucidara a questão.

- No sexto ano ela já se dedicava à pesquisas? – o Lorde continuava a sorrir. Seus olhos viperinos faiscavam. – Muito interessante. Quem a orientava?

- Não o posso afirmar com certeza, meu Senhor. Ela nunca fala sobre ele. Mas ela o chamava de “Wulfrie”.

Após um momento de reflexão, Voldemort deu ordens a Severus para manter a amizade com Waracnac e convencê-la a mudar de lado. Deveria também procurar descobrir a todo o custo a verdadeira identidade que “Wulfrie” e mais detalhes sobre a infância e criação da moça. Algum ponto que pudessem atingir.

Quando finalmente o Senhor das Trevas autorizou Severus Snape a se retirar, este girou nos calcanhares e seguiu em direção à porta. Antes de deixar o aposento, porém, fez um comentário que deixou Voldemort jubiloso:

-Caso interesse, Milorde, Acácia Waracnac é a madrinha de Harry Potter.


***
Sexta- feira – Manhã

Outubro ia passando e com ele o terror da Batalha de Hogsmeade ia desvanecendo, restando a lembrança dos feitos heróicos dos alunos frente à situação. Queriam aprender. Queriam estar prontos quando chegasse a hora de defender aquilo que lhes era caro. Em conseqüência disso a expectativa e a animação diante da prova de Habilidades Básicas de Waracnac aumentava. Pra descontentamento de muitos, os testes foram marcados para um sábado e a segunda visita à Hogsmeade foi cancelada e não havia previsão de retorno ao vilarejo. Também era de se esperar depois dos acontecimentos que ocorreram durante a primeira visita. As notícias que vinham de fora também não eram animadoras. Aparições de Gigantes e Dementadores se tornavam mais freqüentes. E o Pasquim noticiava a predição de uma espécie de Ataque em Massa de Você-Sabe-Quem por ocasião do dia das bruxas, porém, nada que fosse confiável...

As únicas pessoas que pareciam realmente felizes naquela escola eram Waracnac e Snape. Harry observou como viviam de segredinhos pra cima e pra baixo, e Snape até deixou de tirar pontos de Harry sem motivo. Aquilo não o agradava nadinha. De jeito algum queria ela como madrinha e muito menos Snape como qualquer coisa sua. Justo aquele traidor, aquele que revelou a existência da profecia para o Lorde das Trevas, que tornou iminente a morte de seus pais, e selou o seu destino como o “eleito”.

Harry ainda se achava realmente amaldiçoado por ter sido escolhido a dedo por Voldemort.

Como não estava conversando direito com Hermione, e Rony desde a infeliz idéia de aproximação dele com a madrinha, Harry estava muito absorto conversando com a própria comida no almoço. O garoto andou arrastando os pés por toda a escola, e ainda assim chegou mais cedo para a aula de DCAT. Sentou-se e encarou a professora. Ela demorou um pouco até notar sua presença e o encarar de volta.

-Olá Harry. – disse suavemente.

-Não vai tentar em minha mente hoje professora? – Harry revestiu sua voz de todo o desprezo que ele achava que ela merecia.

Ela demorou um pouco o seu olhar sobre ele.

- Não preciso.

Ela levantou-se. E foi em direção à Harry calmamente. Parou em frente à carteira do rapaz e se inclinou, de modo a olhá-lo nos olhos:

- Talvez seja o fato de eu ser uma Sonserina – Harry fez uma cara de estranhamento quando ouviu isso. Ele sempre achou que a dita melhor amiga de sua mãe seria da Grifinória. Acácia debruçou-se sobre a carteira observando a reação do garoto.

Ahn... Você não sabia... - ela pausou - Pode ser também o fato de que todos os adultos em que você confia me odeiam, à exceção de Dumbledore, Hagrid e de Lupin. E pior, que meu melhor amigo seja Severus Snape, a quem você sinceramente odeia e vice-versa...

Ela sentou-se na carteira da frente e o olhou profundamente.

- Ou mesmo a revelação de que você tem uma madrinha e ela não consegue esboçar nenhum tipo de reação quando te vê. Acredite, Harry, ainda não tenho o poder de mudar isso. – nova pausa – O fato é você não acredita na amizade que eu tive com sua mãe, e de alguma forma me considera uma ameaça, e sobre a última observação devo dizer que você não está enganado... – Harry não acreditava que ela pudesse dizer isso tudo como se estivesse contando carneiros para dormir - Gostaria que você me devolvesse minha lembrança, você não a está estudando, realmente não quer fazer a sua parte...

Pode ser segunda feira da próxima semana na minha sala.- acrescentou calmamente.

E, erguendo-se da cadeira voltou a seu lugar e abriu a porta para os demais alunos entrarem.


Harry foi incapaz de pronunciar uma palavra. Até pensou se ela não poderia ter lançado algum tipo de magia não-verbalizada nele, mas não era o caso. Ela o intrigava, o instigava, o irritava. Havia algo nela, algo familiar e quando pensava nisso, sentia a cicatriz formigando em sua testa.

Os alunos se posicionaram silenciosamente. Com um aceno de varinha ela escreveu no quadro o tema da aula “Maldições Lendárias ou Excepcionalmente Raras”

-Bom dia a todos. Antes que gastem sua saliva para me perguntar; Não, essa matéria não será cobrada no teste de amanhã. Tão pouco consta em seus livros, portanto poderão deixá-los descansar por hoje.

- Continuando. – Ela levantou-se e começou a passear pela sala. - Existem algumas maldições que são realmente difíceis de achar, e mais ainda de se encontrar relatos de testemunhas válidos sobre suas ocorrências. Assim, algumas dessas maldições ancestrais deixaram de figurar nos livros de Defesa Contra as Artes das Trevas por ordem do Ministério da Magia. Mas o imaginário popular não esquece tão fácil. A maioria dessas maldições espera para aparecer somente em historinhas para assustar crianças. Todos têm alguma idéia do que eu estou falando?

Estranhamente, a mão de Hermione não se ergueu. Na verdade ela aparentava estar profundamente incomodada com o rumo que a aula ia tomando. Isso agradou secretamente à Harry. “Quem sabe a Hermione percebe que Acácia é uma lunática e esquece aquela idéia idiota de convidá-la para ajudar na AD”

-Sim, Sr. Finch-Fletchey. – Acácia apontou para o garoto que levantou a mão.

Justino pareceu realmente desconcertado, não participava das aulas com muita freqüência, mas ninguém em toda Hogwarts sabia mais sobre lendas assustadoras do que ele. Era algo do que ele se gabara uma vez nas reuniões da AD, Harry se lembrava bem. O garoto contou um caso muito estranho e cheio de falhas de lógica na narrativa, mas conseguiu apavorar à todos, com exceção de Mione.

- Bom, professora - Justino se endireitou na carteira - eu conheço alguns. Mas sem dúvida o mais terrível que eu ouvi foi sobre a Maldição da Viúva Negra. Meu pai me contou quando eu devia ter uns seis anos. Fiquei tão apavorado que não consegui dormir à noite. – como a professora não fez objeção, todos os alunos continuaram observando Justino em seu momento de glória. – Basicamente funciona como as aranhas viúvas-negras, só que se aplica a uma mulher. Segundo a lenda, ela deve ser nascida de pai bruxo e mãe trouxa e, a partir de seu décimo primeiro aniversário, ela ganha o controle sobre todos os homens, sugando sua energia e os matando em seguida. Seria algo entre um dementador e o que os trouxas chamam de ninfomaníacas.

A cara de Rony ia mudando de cor enquanto Justino contava a história. Harry sabia como o amigo tinha medo de aranhas, especialmente as venenosas, imagina encontrar alguém que se porte como uma. Hermione bocejava.

A história aterrorizante era contada cheia de detalhes sórdidos e muitas vezes impróprios. Dizia sobre o caso de uma garota que morava com a mãe durante toda a vida, porque era uma bruxa no século XVI, quando os trouxas realmente temiam a Inquisição. Ao fazer seu primeiro passeio à cidade, já na idade de 18 anos a garota atacou e matou aproximadamente sete homens e hipnotizando todos os demais antes que sua mãe a acertasse repetidamente com um rifle trouxa até a morte. A mãe, que era trouxa foi morta na fogueira como herege.

-Bravo, realmente muito bom Sr. Finch-Fletchey. Dez pontos pela narrativa cheia de detalhes, Acácia disse sem maiores entusiasmos.

Hermione, irada levantou a mão.

-Sim, Srta. Granger? Tem alguma história para compartilhar conosco?

- Desculpe professora, mas eu não entendo o porquê de estudarmos um monte de lendas. Nós estamos para entrar em uma guerra, e devemos nos preocupar com muita coisa além de fatos não consistentes. Acho suas aulas muito interessantes, mas tenho minhas duvidas em relação a essa.

- Entendo. Alguns de meus colegas diziam o mesmo quando eu tinha a sua idade, Srta. Granger. Foi aí que retiraram essa maldição dos livros de Defesa contra as artes das Trevas. Mas eu tenho uma razão para ensiná-la.

Como vocês bem sabem, – ela andava pela classe - feitiços e maldições ainda podem ser inventados. Criar uma maldição demanda um conhecimento considerável de Artes das Trevas, mas vocês têm que estar preparados. Como a Srta. Granger ressaltou, estamos para entrar em guerra e o outro lado vem gastando muita energia no desenvolvimento de novos feitiços, maldições e venenos. A função do pesquisador, e essa sou eu, é tentar achar contra-feitiços, anuladores de maldições e antídotos para esses males. Não somente os novos, mas também os antigos e inclusive os esquecidos.



O que vocês fariam se algumas dessas “lendas” se mostrassem na realidade?





Houve burburinhos por toda a sala. Vozes de espanto e animação.

- Quero um rolo de pergaminho sobre esse assunto. Escolham 5 lendas e explorem sua capacidade de reação e improvisação perante cada uma delas. Para o fim da aula. E para ajudar em suas pesquisas – acenou com sua varinha e livros intitulados “ Lendas Obscuras do Mundo Mágico” aterrizaram sobre cada uma das carteiras.

A sala permaneceu em silêncio até o fim da aula, todos ocupados preenchendo seus pergaminhos. No fim, Harry não conseguiu encher um rolo. Faltaram 15 centímetros. Andou desconfiado para fora da sala em companhia de Rony e Hermione.

- Ela não está falando sério, não é Harry? – Rony ainda pensava na possibilidade terrível de uma mulher-aranha o perseguindo pela escola.

- Ela deve estar paranóica – Harry deu de ombros – ora, pesquisar lendas... Se não é totalmente inútil, ao menos não parece realmente útil... Vejamos... Qual a real possibilidade de – e pegou o livro que Hermione surrupiara da aula para estudar mais. – você encontrar um amaldiçoado de Gulodis?

Rony riu estranhamente.

- Acho que eu conheci alguém assim. De fato era um tio em terceiro grau meu. Ele comia tanto, mas tanto, que um dia descobriram que ele não conseguia mais sair do quarto. Ele foi aparatado no St. Mungus e exposto a uma dieta terrível. Pouco tempo depois ele ficou magro, mas doidinho. Morou no St. Mungus até morrer.

Hermione não expressou nenhuma reação ao relato de Rony.

-Isso parece estranhamente ilógico... A menos que... Ela saiba de alguma coisa. - Folheou o livro novamente tentando identificar as lendas que de fato seriam mais perigosas se fossem reais. – Não sei se podemos confiar nela, Harry. – e olhou de esgueira para o amigo.

Harry sorriu:
-Você ainda a quer na AD?

Hermione desconversou...
- Só achei que ela podia nos ajudar... Talvez você esteja certo. Confiar nela seria precipitado. E ademais, Lupin nos mandou uns planos de aula antigos dele muito proveitosos. Chegaram semana passada, mas como você não estava conversando com a gente...

- Isso vai ser ótimo! – disse Harry com entusiasmo. Podemos marcar uma reunião logo após a prova de DCAT.

-E podemos estudar pra prova pelos planos de aula do Lupin! – completou Hermione.

- Ai ai ai... Estudar mais?- Rony encolheu os ombros. Hermione já estava fazendo revisões com ele fazia mais de uma semana.

Os três andavam pelos corredores discutindo animados.



A paz no trio havia se consolidado outra vez.
***
Sexta-feira – 16:00

Acácia saía de sua sala após o encerramento das aulas. Deixaria a correção dos deveres para mais tarde. Talvez ela ainda pudesse aproveitar o que restava da claridade para um pequeno passeio nos jardins. Mal havia terminado de trancar a porta de sua sala e um belo origami de pássaro, um tsuru, veio em sua direção e pousou-lhe nas mãos.

“Acácia,

Me encontre na beira do lago. Sua ‘encomenda’ deu um bocado de trabalho para vir comigo.

Saudoso,
Remus”



Parecia até que ele lhe lera os pensamentos. Redobrou cuidadosamente o tsuru, o pássaro dos desejos, e o colocou no bolso das vestes.
Ela e Lupin estavam estranhamente em paz desde o dia da batalha de Hogsmeade. E, sempre que se encontravam, nas reuniões dominicais da Ordem da Fênix, trocavam idéias e informações sobre o que acontecia dentro e fora dos portões do castelo. Mas ela sempre arranjava um jeito de se esquivar antes que as coisas fugissem do controle.

Pensativa, caminhou em direção aos jardins.

Aquele que a observava, no entanto, não a seguiu. Ainda não era a hora.



Ela mal sentiu o percurso de sua sala até o lago. Somente quando divisou a silhueta de Lupin é que se deu conta de onde realmente estava. Ele lhe acenou com o braço direito. O esquerdo segurava uma grande gaiola dourada, coberta com uma espécie de couro de boi.
-Olá!

-Ora, - Ela cruzou os braços e entre sorriu. - Então você foi designado para ser o fiel realizador dos meus caprichos...

Ele riu, enquanto deixava e gaiola no chão e se aproximava dela.

- Parece que sim... – aí ele assumiu um tom mais sério - Dumbledore quer minha presença mais freqüente na escola. Está querendo treinar o Harry.

-Entendo. Vai ser bom te ter por aqui.

- Argumentei com Dumbledore que você o treinaria excepcionalmente bem, mas ele disse algo sobre suas pesquisas com o Snape.



Acácia, discretamente, engoliu em seco.

- O que precisamente ele lhe falou sobre minhas pesquisas?



Remus notou a mudança leve no tom de voz de Waracnac. Não ficou nem um pouco feliz com o gesto. Respondeu com outra pergunta:

- Vocês dois... estão... juntos... de novo?



Dentro de sua expressão contida, ela se assustou com o comentário. Com os braços ainda cruzados, mas um tom de voz mais soturno, ela o encarou novamente.

-Severo é meu melhor amigo, Remus. Está me ajudando em uma pesquisa na qual seus conhecimentos na formulação de Poções é imprescindível. E em menos de 2 meses conseguiu sair do empecilho que me torturava há quase um ano.

-Sobre o que é a pesquisa? – Ele retrucou

- Confidencial. – Ela se limitou a responder.


Era tão claro o quanto ele a conhecia. No leve alterar da voz dela, imperceptível pra todos os outros, ele soube que a havia irritado. Mas algo não estava explicado. Ele não queria que se repetissem os fatos de seu tempo em Hogwarts. Os dois haviam sido muito magoados. Isso tinha que acabar. Ser mais definido. Ou ele ficaria louco no processo.

- E... o que eu sou, Acácia?

Não houve resposta. Acácia limitava-se a fitá-lo com os olhos tristes, como fizera da última vez em que discutiram. A vez que rendeu a ela um tabefe de uma das fãs dos famosos Marotos.

Remus insistiu. Seu braço direito agora a prendia pelo punho esquerdo. Ela não tinha escapatória. Seu tom era triste e inconformado.

- Me diz. Por quê com a gente? Sempre que parece que vamos nos acertar, você foge! Muda pra Bélgica! Fica com o Snape!





Ele estava a centímetros dela enquanto gesticulava. Para os mais românticos bastaria ela se atirar sobre ele e ficaria tudo bem. E ainda sim ela não falara nada, nem tomara nenhuma atitude. Ele estava cansado. A conversa com Dumbledore sobre outra chance, de nada valia!






Soltou o punho dela. Tudo o que lhe restava eram lembranças. Algumas tão amargas que perguntava se não poderia um dia esquecê-las, quiçá entendê-las. Virou- se de costas, para ir.



-Eu... Eu não... não fiquei com o Snape. – ela disse num tom que queria se firmar.

Ele olhou descrente para ela.
-Eu vi, Acácia.- Ele balançou a cabeça sorrindo cínico – Se eu não tivesse te chamado, sabe Merlin o que vocês teriam feito em pleno corredor! Não se lembra mais?

E riu triste. Se virou novamente para ir.

-Volte pra ele. – andando, ele passou pela gaiola que deixara no chão. Ela não o impediu.



Na verdade, demorou um pouco até que ela conseguisse formular as palavras que lhe saíram como um sussurro quando ele já estava longe.

-Nem tudo... É o que parece ser...


E inclinou-se sobre a gaiola coberta com o couro. Pegando-a, rumou para o castelo. Seus pensamentos divagavam na impossibilidade dela congelar o tempo numa noite em particular, à quase vinte anos. Ainda doía. Muito. Mas ela não tinha o direito de desejá-lo. Não quando sempre soube de que lhe seria negado.

Era a sua sina. Melhor seria não envolvê-los nisso

***
Sexta-feira – Após o jantar

Snape adentrou na Sala de Waracnac sem aviso.

- Vamos Acácia, Você não foi jantar e ainda temos que testar aquela infusão com dez por cento a mais na concentração. Estive lá e a mortalidade decaiu pra 40%.

- Excelente. – Acácia não levantou os olhos dos pergaminhos que estava examinando – mas hoje não iremos lá. Tenho que montar as provas práticas de amanhã. Pensei na orla da Floresta. Dumbledore concordou e Hagrid estará livre pra me ajudar em meia hora. Se quiser, está dispensado por hoje.

Snape riu gostosamente, como nunca nenhum aluno o ouvira fazer.

- Você realmente acha que vai me deixar de fora da parte mais divertida? Já tem um mapa do circuito?

Acácia estendeu tristemente a ele um pedaço de pergaminho que se encontrava no canto da mesa. Snape sentou-se do outro lado da mesa e examinou cuidadosamente o mapa cheio de indicações de armadilhas e testes de inteligência.

- Deviam te chamar pra propor tarefas no próximo torneio tribruxo, Acácia.

Ela desviou o olhar dos pergaminhos por um instante ainda desanimada:

- Seria deveras interessante...

- Vamos ver, Kappas, Grindlows, um bicho-papão, um dementador...
Acácia, como você conseguiu um? –Snape a olhou incrédulo

- Digamos que é pra ser uma ilusão. – ela desvencilhou-se da pergunta.

- E o Explosivin?

- Hagrid me cedeu. Já deve ter chegado...

-Não vai trazer nenhum Dragão? – Snape fingiu desapontamento.

- Não. Por hora, se todos saírem ilesos desta estará de bom tamanho. Não me olhe com essa cara, Severus. Irei supervisioná-los um por um amanhã. Aqui eles ainda estão livres de riscos complexos. Mas Remus me trouxe um “Copycat”.

- Bom. – ele anuiu afirmativamente. – Vamos ver se esses alunos possuem algo parecido com o que chamam de cérebro...

Ela não reagiu ao comentário ácido de Severo. Isso não era comum. Ela sempre tinha respostas prontas ou um olhar de reprovação. O que ela havia falado mesmo? Ahn... O idiota do Lupin.


-Vocês brigaram. – Fora uma afirmação. Ele cruzou os braços, mas não obteve confirmação ou recusa.
- Droga, Acácia, Conte a ele!


- Não ia adiantar.- Ela começou a ajeitar sua mesa. - Ele está com ciúmes de você...

-Por que ele não sabe o que eu sei. – Ele cruzou os braços quando ela o olhou surpresa. – Que você é mais insuportável que o Potter e o Senhor das Trevas, juntos.

-Ou seja, traduzo em matéria seus piores pesadelos. – ela balançou a cabeça.


Pronto, Severus pensou. Ela tinha se animado. Não era saudável pra ela guardar tanta coisa sem poder se expressar à respeito.



Toc, toc.


- Sim?

Hagrid adentrou.
- Acácia, digo... Profa. Waracnac, está tudo pronto para a arrumação. Acho que eles vão gostar muito do teste de amanhã! – o meio gigante sorria no meio da barba selvagem - Vamos?

- Sim, Hagrid. – Ela se levantou um pouco menos abatida. – Prof. Snape, se junta a nós?

- Obviamente. – Snape se pôs de pé seguindo os dois.



Durante o percurso para a saída do castelo, Snape pensou ouvir barulhos de passos atrás deles, mas não conseguira ver ninguém. Tocou discretamente no ombro de Acácia e ela fez que sim com a cabeça. Não era imaginação. Estavam sendo seguidos.

De uma só vez, os dois se viraram para trás e direcionando os dois pontos iluminados de suas varinhas para o desconhecido, buscaram em vão pelo perseguidor. Porém, não muito longe dali, atrás de uma porta disfarçada de tapeçaria, alguém desistia de segui-los esta noite.


***

Sábado 7 da manhã

Harry acordou mal humorado. Tinha tido pesadelos a noite toda com a prova de sua madrinha. O teste sempre começava bem, mas ao longo do percurso sempre iam surgindo coisas piores até que no fim ele encontrou uma gigante mulher-aranha fazendo um belo casulo com a figura inerte de Rony.

Não quis comer nada no café da manhã, por mais que Hermione insistisse com ele. Logo, todos os sextanistas foram levados à orla da Floresta Proibida.

Acácia os aguardava. Vestia uma bela veste azul-turquesa, que terminava em forma de uma longa saia-calça e combinava perfeitamente com seu olhos tristes. Montava uma Cleansweep 7 com as duas pernas voltadas para o mesmo lado da vassoura.

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Agitando sua varinha com o feitiço Sonorus, declarou a seus alunos.

- O teste funcionará da seguinte forma. Primeiro faremos a prova teórica. E à medida que forem terminando, vocês poderão começar a prova prática. Vocês serão supervisionados de perto por mim e, caso surja qualquer situação adversa, eu intervirei. Sei que o prof. Lupin fez algo semelhante com vocês no terceiro ano e a configuração de seus N.O.M.s foi muito parecida. Portanto, eu gostaria que vocês se acalmassem e lembrassem que é só um teste.

As carteiras estavam dispostas fora da mata num espaço que parecia ter sido carregado da escola até lá. Não fosse o Sol da manhã sob suas cabeças, a grama nascendo poucos metros adiante e a professora confortavelmente supervisionando a turma de cima de sua vassoura, poder-se-ia jurar estar num ambiente interno num dia normal de aulas.

Harry fez a prova teórica sem maiores dificuldades. Depois ficou se perguntando o porquê dele estar tão nervoso com uma prova tão simples sobre a matéria que ele mais gostava. A prova prática também não estava difícil. Hermione estudara com eles a maioria dos jogos de inteligência e os obstáculos físicos eram fáceis de transpor. Quando viu aquele dementador soube que se tratava de um bicho-papão e logo o fez ser transformado em um pano de chão com o feitiço Ridikkulus. Passou o Explosivin o mais rápido que pode, e quase foi atingido por uma de suas bolas de fogo. Passando mais 2 árvores viu o que pensou ser um novo bicho papão. Usou o mesmo feitiço, porém dessa vez ele não funcionou.

O ar gelou e Harry sentiu a alegria esvanecendo.

Havia algo errado. Aquele era um dementador de verdade!



Ela não podia ter acesso a um, podia?





Buscando a memória mais feliz que tinha produziu seu patrono e o dementador recuou o suficiente para que ele passasse. Olhou pra cima. Acácia observava tudo de sua vassoura.

-Você é Louca! Colocar dementadores de verdade? Contra Estudantes!! – Harry resmungou.

- Precisa de ajuda, sr. Potter? – a ouviuela perguntar com seu habitual tom insípido.

- Eu não quero nada que venha de você!! – rugiu sem olhar pra cima.

E removendo um monte de ramos de sua frente Harry se viu numa clareira. Não soube ao certo quando o viu. Uma cópia dele mesmo estava à sua frente e impedia a passagem. Seus olhos eram negros e brilhantes.

Harry apontou a varinha para seu “clone” e foi imediatamente imitado por ele. Temeroso, decidiu mandar um feitiço mais fraco, só pra testar.

-Tarantalegra!

No mesmo instante, em que o fio luminoso deixou a varinha de Harry, um fio de igual cor e espessura deixou a varinha de sua cópia. E ambos atingiram o alvo, uma vez que tanto cópia quanto original pareciam meio embasbacados com o ocorrido.

Os pés dos dois começaram a mover-se freneticamente como numa dança tresloucada. E, no instante em que Harry conjurou um contra feitiço para si, sua cópia o replicou.
Harry tentou usar seu patrono, mas a cópia também conjurara um patrono idêntico, e os dois cervos prateados saíram à galope floresta adentro. Isso era um sinal interessante. Sinal de que não devia ser nada relacionado às trevas propriamente ditas, pois o patrono é algo que só alguém com bondade no coração pode produzir.
Não conseguia ver claramente um jeito de passar por sua cópia. Tentou um Expeliarmus seguido agilmente de um Protego para se defender do ataque da cópia, mas ele era tão ágil quanto ele. Nem mais nem menos.
Depois de um Estupefaça seguido de um escudo, e de um Impedimenta onde os dois ficaram imóveis por alguns minutos, ele começou a se sentir cansado. Parecia que tinha gastado no mínimo o dobro de suas energias para produzir cada feitiço.
Harry varreu sua mente em busca de um feitiço de pouco dano. Lembrou-se do Levicorpus. Por ser um feitiço essencialmente não-verbal, mentalizou as palavras e lançou o feitiço.
E para sua surpresa, a cópia não o replicou, e Harry viu um gato preto, de aparência e porte egípcio se erguer no ar pelas paras traseiras.

Sua mente deu um estalo e não pôde deixar de sorrir. “Ele usa a minha energia mágica e as minhas palavra para conjurar os mesmos feitiços que eu, por isso fiquei cansado. Mas quando não verbalizo o feitiço, ele não consegue completar a fórmula.”

O gato preto se afastou imponente e abriu caminho à Harry. Ele tinha terminado o percurso.

Em pouco tempo tinha terminado a prova. Ficou esperando Rony e Mione. Eles também não demoraram. Mas os dois estavam realmente preocupados com o fato de haver um dementador real por ali. Já era de conhecimento público que os dementadores tinham deixado Azkaban e se bandeado pro lado das trevas. Waracnac ter um não era bom sinal. Mas ele descobriria.

- Isso não está certo... –Hermione disse preocupada. Como ela conseguiu um dementador?

-Só tem um jeito de descobrir, Mione – Harry falou com um sorriso maroto. – Me encontrem na orla da Floresta assim que todos terminarem os testes. Preciso pegar minha capa da Invisibilidade.




FIM DO CAPÍTULO 7--------------------------------------------------------------
Notas da Autora

1. Pra fazer a “ficha da Acácia” eu utilizei mais ou menos o padrão do Dicionário Madame Pince do Potterish!

2. Não é impressão. As duas primeiras cenas são paralelas. E eu acho que nesse capítulo deve rolar algo em rtelação à portas e pessoas batendo nelas... Contei três vezes!

3. Lupin com Ciúmes e acácia deixando passar a MELHOR CHANCE ATÉ AGORA de se jogar nos braços dele... E o Snape dando uma Explicação bem soturna sobre seu “relacionamento” com a Waracnac.

4. Vixi... Agora a Acácia ta importante... Tio Voldi mandou investgá-la...

5. INFORMAÇÕES SOBRE TSURUS:
Na lenda japonesa, dizem que se você fizer 1000 origamis de tsurus, seu desejo é realizado( normalmente ligado à cura, sorte, paz, felicidade e longevidade)
Mais informações no site:
http://www.arteeducar.com/comofazer/cftecnica/p15cftc01db04a.htm


6. Snape gargalhando... essa eu QUERIA VER!

7. Parece que Harry e Acácia não vão se acertar tão cedo!!Agora ele resolveu espioná-la... Qual será a próxima? Mas “quem fala o que não deve, ouve o que não quer”... ou melhor dizendo: “ quem mete o bedelho onde não é chamado, pode descobrir coisas que não vai gostar...”

8. O que acharam do CopyCat?? Ele também fará participação especial no capítulo 8... inclusive eu já escrevi a cena, mas acho que ela não estava legal ainda nesse capítulo... ia cortar o final de suspense....

Resposta aos Comentários:

Cristiane – Olá moça! Fico muito feliz que tenha gostado da fic! A Acácia é uma personalidade, digamos, singular. Imagino que o Thiago deve ter feito um escarcéu quando Lily a chamou pra ser madrinha do Harry. Um dia escrevo uma cena contando como foi.
Snape com ciúmes... ele preferiria morrer a se trair desse modo. Mas ele faz uns escândalos de vez em sempre... Tudo é possível! ^^

As imagens são de minha autoria. Se quiser dar uma olhada a mais no trabalho é só ir até: fafadibelo.deviantart.com e www.webcomix.com.br/chaosbox



Claudiomir José Canan - Acho que o Gabriel teria alguns problemas com o Promotor. O promotor aceita que a maldade é inerente ao homem e, pessoalmente, acho que ele gosta disso. De acusar. Será que o Gabriel gostaria de rever todos os seus piores pecados e tê-los “esfregados na cara”? Acredito que ele sairia dessa tranqüilo, mas seria muito desagradável pra ele aceitar e compactuar com todas as coisas que ele condena em si mesmo. Gostaria de ler isso!! ^_^

Acho que as casas tendem a se unir, com exceções, é claro. Mas quando o seu pescoço ta na reta as decisões são muito mais “fáceis”. huahuahauhauha
A Acácia foi criada praticamente só. Isso não é bom. Vide o fato dela ter problemas de ordem sentimental até hoje! E 20 anos sem relacionamentos!! O.o Haja Seca!

Chantagem por capítulos??? Onde??kkk! Mas a minha chantagem é bem mais leve que a sua! A Cortadora de almas iria me dar o Maior apoio!

Bom, eu não segui exatamente a sua sugestão, mas o lobinho é que deu faniquito nesse capítulo! Ainda é cedo pra rolar o confronto entre Snape e Lupin, mas quando for, acho que deve rolar de tudo um pouco... de farpas a pianos de cauda amarrados em bigornas!

Estou trabalhando no desenho do Gabriel... Só não posso prometer prazos... Vida CORRIDA e lá vem final de semestre da facul!!!! O.O



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