Brincadeira Sem-Graça



Nota da Autora: Calma aí pessoal! Cá estou com minha varinha de “Cocobolo e pêlo de unicórnio 39,5 cm”; pronta para lançar um “Protego” se necessário

O Capítulo está aí, espero que gostem!!!
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CAPÍTULO 5 – Brincadeira Sem-Graça


O primeiro mês em Hogwarts havia sido tenso. Harry não estava se divertindo. A bem da verdade, ninguém estava. Não passava um dia sem que o Profeta Diário noticiasse sumiços, mortes e o que havia de pior. As reuniões da AD recomeçaram, mas o clima estava cada vez mais pesado. Todos anteviam que logo o Ministério da Magia se veria obrigado a declarar guerra aos Comensais da Morte oficialmente. Isso estava alterando radicalmente os ânimos na Escola. Os alunos que tinham famílias vítimas de ataques, recebiam acompanhamento dos diretores de suas respectivas casas, e mais de três famílias haviam deixado o país por medo de futuros problemas.

Todos apresentavam uma urgência em aprender, e isso aparecia bem claro também durante as aulas da Prof. Waracnac. Em menos de um mês ela marcou um teste de habilidades intermediárias em DCAT para distinguir o nível da turma. Ele consistiria de 2 provas, uma teórica e a outra prática e a expectativa estava corroendo os estômagos da maioria dos alunos.

- Com as reuniões da AD e os N.O.M.s do ano passado, nós teremos uma boa base para a prova, não é Harry? – Rony perguntou distraído enquanto saboreava um pudim na sobremesa do almoço.

- Sabe, Harry, tenho me preocupado um bocado com isso – Hermione começou – tenho notado nas duas reuniões que tivemos, que seu repertório está acabando... Talvez fosse melhor pedirmos ajuda...

- O que você quer dizer com isso Hermione?

A garota se endireitou na cadeira, o que na opinião de Harry não era um bom presságio.

-Bom... Não se chateie Harry, mas ela é sua madrinha, e, é excelente em DCAT, nunca tivemos aulas tão boas! Em um mês quase todos estão fazendo feitiços não verbais! Ela me lembra o Lupin, só que ela não costuma ser divertida... se você conversasse com ela... quem sabe...

-Ela poderia topar coordenar as reuniões da AD ao invés de mim??- Harry olhou a garota surpreso. Estava evitando Waracnac por todo o mês anterior. Até a Penseira que ela o entregara estava escondida debaixo de sua cama para ele não ter de encará-la após as aulas.

E sua surpresa se agigantou quando Hermione acenou a cabeça de leve para confirmar.

-Não é bem coordenar, Harry, só dar uma ajudinha, propor áreas nas quais você não é tão experiente...

Harry limitou-se a levantar e deixar a mesa. Não queria brigar com Hermione por causa daquela...

“Creio que você entendeu que eu me importo.”

As palavras dela ainda martelavam em sua cabeça de forma dolorida. Não. Ela não se importava, ele podia ler em sua face.

Seu humor não melhorou muito quando ouviu Gina e algumas Grifinórias no pátio externo comentando sobre a Profa. Waracnac e sua incrível habilidade com contra-azarações. Parece que algum engraçadinho, na tentativa de arrancar da professora algum tipo de emoção, tentou acertá-la com um Rictusempra à traição. De uma forma surpreendente o feitiço ricocheteou nela e atingiu o agressor... Era algo quase fantástico demais pra se tomar nota. Ela nem ao menos tinha sacado a varinha.

Gina rolava de rir ao narrar que o Corvinal em questão foi obrigado a ficar até o fim da aula sobre o efeito do feitiço e teve que tomar várias poções para administração do fôlego em seguida .

-Parece que existem apostas sobre quem conseguiria alterar o humor dela... Ela parece tão... asséptica. – Uma das garotas comentou.

- Ouvi falar que já chegam a 80 galeões! E só estamos em aula com ela há um mês! – outra acrescentou.

-Imagina quanto a soma será até o natal!

-É... mas depois dessa duvido que alguém tente de novo. – Gina ainda ria. Harry ia passando por elas ,perdido nas palavras de Gina.


Sem emoções. Era exatamente isso que Acácia Waracnac parecia. E Harry não se sentia preparado para lidar com aquilo: Alguém oco de sentimentos. Uma casca sem vida. Hora vinha em sua mente o que ele ouvira a respeito dela:


“Ela quase nunca sorri”
“...não deu sequer um sinal de vida quando os Potter se foram...”



- Harry, você ficou sabendo? – Gina o segurou pela camisa enquanto passava -
Teremos permissão de ir esse fim de semana a Hogmeade!

- Já estava na hora... - Luna, ao lado da ruiva, observava as pessoas no salão com curiosidade e seu costumeiro olhar deslocado – é por causa desse tempo.

- Tempo, Luna?

- Aqui está infestado de Birnguirls, não percebem? A atmosfera pesada e os ânimos alterados. Devem nos querer fora da escola para fazer uma dedetização...- A garota constatou de maneira simples enquanto Harry e Gina se encaravam arguitivamente.



***


- Se me permite, diretor, não é a melhor hora para excursões à Hogsmeade. – A expressão carrancuda de Severus Snape parecia ter se agravado novamente. Ele fora ter com o diretor imediatamente após entreouvir os burburinhos dos alunos comemorando a saída do castelo.

Dumbledore estava placidamente em sua sala envelopando algumas cartas escritas com tinta verde com sua habitual escrita fina e rebuscada. Sua mesa estava apinhada de papéis

- Ora, Severo, sabemos que a guerra está próxima, pode ser a última chance que terão de fazer um passeio por algum tempo. – o diretor marcou uma das cartas com o selo de parafina do brasão da Escola - Mas eles não estarão sozinhos. Já autorizei todos os professores e a Ordem da Fênix para proteger a vila, e pessoalmente já estou tomando algumas providências. Este fim de semana, Hogsmeade estará segura.

- Isso é insano, Dumbledore. – Snape gesticulou - Quase duzentos alunos livres nas ruas daquele povoado sob a supervisão de um corpo docente de uma dúzia de pessoas. É pedir para serem atacados. Logo todos os pais estarão informados sobre a saída do castelo, incluindo os informantes de Você-Sabe-Quem!

- Não Severus, ele será informado por você.- Dumbledore olhou pra ele por sobre os oclinhos de meia lua. – Você dirá que todos os alunos serão mandados a Hogmeade, incluindo Potter, e também o manterá informado de nosso destacamento de proteção, com os membros da Ordem.

- O que você pretende com isso? – Snape apoiou a mão direita por sobre a mesa do diretor.

- Meu jogo está formado, não correremos riscos nessa empreitada, quero somente fazer um teste. Se der certo, além de conseguir um pouco de diversão para os alunos, treino os membros da Ordem e da AD e mostro a realidade aos nossos jovens. Muitos ainda precisam compreender a seriedade de nossas batalhas.

- Tentando dissuadir os Sonserinos? – Snape sorriu cínico – Algumas coisas são extremamente difíceis de conseguir.

-Então, que Merlin nos dê boa fortuna... – Dumbledore sorriu e dispensou Snape com um aceno de mão.


***

Ele aproveitou fim da tarde para ir para o laboratório. Acácia deveria estar lá desde o meio da tarde, visto que tinha o segundo horário da tarde livre. Chegando lá Acácia percebeu-lhe a agitação.

- Diga. – Ela disse em tom imperioso

Ele a mirou incrédulo.

- Albus está gagá, Acácia! Vai nos levar a uma batalha gratuita com os alunos no meio! – Snape estava alterado.

-Realmente. Já discuti com ele todos os riscos que a situação pode assumir. Mas concordamos que é o momento ideal para colocar em cheque alguns membros do corpo docente e discente. Se uma batalha, mesmo que leve, se demorar a fazer parte do cotidiano desses garotos, poderemos perder muito apoio.

- Então, você Sabia!

Ela anuiu.

- Acácia, é a NOSSA CASA!! É a SUA CASA!!! – Snape gesticulava nervoso.



- Não se preocupe Sev... Se tudo der errado, ainda temos o plano B.- ela remexia calmamente um dos caldeirões suspensos que assobiava de leve e borbulhava uma solução escarlate.

- Que seria... – Snape murchou em seu nervosismo, esperando ser inteirado do que fazia Dumbledore parecer tão seguro a ponto de querer sofrer um ataque de comensais.

-Temo não poder informá-lo, Severus... Não tenho ordens para isso. – ela coletou a solução em um frasquinho e aplicou em cada uma das gaiolas das cobaias por meio de um conta-gotas.

Snape, visivelmente irritado girou nos calcanhares e saiu do recinto batendo a porta.


Virando o corredor mais próximo, encontrou Draco, Crabble e Goyle vindo em sua direção.


- Boa Tarde, professor.- Draco o cumprimentou.

- Boa tarde Senhor Malfoy. Como posso ajudá-lo?

- Estamos procurando a professora Waracnac, senhor. – Crabble respondeu.

-Temos que entregar à ela alguns deveres atrasados – continuou Draco mostrando ao professor três rolos de pergaminho – ela nos disse para procurá-la após as aulas, mas sua sala está trancada.

- Entreguem para mim. – Disse Snape sem embargo, recebendo os pergaminhos das mãos dos alunos. – Entregarei a ela assim que a vir.
E finalizando a conversa, prosseguiu seu caminho até seu gabinete nas masmorras.


***


Acácia acordou cedo naquele sábado. Muitos preparativos para fazer antes de seguir para Hogsmeade supervisionando os alunos. Ainda se lembrava do mal humor cortante de Snape ao contá-la as notícias. Pessoalmente ela pensava que ele talvez precisasse de um pouco de descanso. Por fim ele disse que não deixaria o castelo a pedido de Dumbledore.

Passou apressada pelo laboratório e recolheu os machos que não sobreviveram aos testes do efeito da última poção. O progresso desde sua chegada em Hogwarts ela sutil, mas muito significativo. Fez algumas anotações sobre as concentrações de ingredientes que pareciam se dar melhor nas poções e uma lista de 5 ingredientes que poderiam ser combinados para inibir a próxima fase da maldição. Decidiu comprá-los no vilarejo.

Quando adentrou no Salão Principal ele já estava em alvoroço. Dumbledore fez um discurso de como seria organizado o passeio; Que professores acompanhariam os estudantes e eles deveriam se ocupar em estar sempre à vista em caso de necessidade.

Ela se retirou da escola observando um grupo de cerca de 30 alunos à sua frente, a maioria pertencendo à Sonserina. Eles conversavam animadamente, trocavam idéias descompromissadas, como se não existisse o mundo lá fora. A familiaridade daquilo parecia-lhe muito irônica.

***

Harry encontrou-se com Gina, Luna e Neville para ir ao povoado. Ainda estava evitando Hermione e Rony pela insistência dos dois em sua questão particular com a madrinha. Hermione estava convencida de que ela era uma excelente bruxa e que poderia ajudá-los regiamente nos treinos da AD. Rony por sua vez, apoiava Hermione, apesar de Harry notar que durante as aulas ele facilmente se "dispersava" na figura da professora.

- Hey, Harry, vamos dar uma passadinha na Zonko’s! Nosso estoque de truques está ultrapassado, podemos também encomendar via correio coruja alguns itens das Gemialidades Weasley – Neville convidou. – Estou tendo uma idéias interessantes de utilizar essas “brincadeiras” como armas com o pessoal da AD, o que acha?

-Uau, Neville, a idéia é realmente boa! – Harry sorriu um tanto sem jeito - seus amigos tinham amadurecido muito desde a batalha no ministério. Estava no momento dele crescer também.

-É mesmo! – Gina também tinha se animado – Se falarmos pra Fred e George o por que queremos as mercadorias, poderíamos conseguir um ótimo desconto!

-Eu preciso renovar meu estoque de ingredientes para poções – disse Luna distraída.

- Bom isso é na farmácia - disse Harry animado - Vamos primeiro pra lá, que é mais longe, depois podemos voltar com calma.

Nesse instante, Harry divisou a figura da professora Waracnac andando pelas ruelas, indo na direção da farmácia.

- Bem, pensando melhor, - Ele disse rapidamente se fazendo de distraído. - Estamos mais próximos do empório das corujas...

Luna e Neville o olharam sem entender. Gina, no entanto o observou desconfiada.

***

Rony e Hermione estavam carregando uma série de pacotes quando notaram a silhueta conhecida do homem de vestes puídas e modestas.

-Professor Lupin!

-O senhor também está aqui? –A figura tranqüila de Remus cruzou com os dois ao saírem da Dedos de Mel.

-Olá, garotos! – disse ele um pouco animado enquanto os dois jovens se juntavam à sua caminhada. – Onde está o Harry?

Houve um pequeno silêncio antes da resposta.

Hermione começou:

- Ele está nos evitando. Ele está com raiva porque eu sugeri... – Hermione mirou o chão - ...que ele perguntasse à professora Waracnac se ela não nos ajudaria com o treinamento da AD.

- Entendo... – Remus ficou um pouco cabisbaixo e deu um melancólico sorriso – Sabe, eu poderia revisar uns planos de aula que fiz na época em que fui professor de vocês... Assim vocês teriam um programa de treinamento, e o Harry ganha mais tempo pra conhecê-la.

- Sério?! – Hermione parecia bem mais feliz. – Tenho certeza de que as sugestões fossem suas, Harry as aceitaria.

Remus sorriu agradecido.

***

Ela tinha rodado todo o povoado lentamente.

De certa forma, para fazer a proteção dos alunos, mas por outro lado somente para relembrar cada passo dado por ela e os amigos em seus tempos de aluna.
Era quase automático, ela os via em todas as lojas, pelo caminho, fazendo brincadeiras uns com os outros. Mas havia um lugar de onde eles não se aproximavam, um lugar mais misterioso e sombrio.

E era pra lá que seus passos a guiavam.

Ela estacou na cerca que ladeava a Casa dos Gritos. A construção era totalmente inviável nos padrões trouxas. Não havia um ponto de equilíbrio. O vento que batia nas paredes de madeira as fazia ranger numa melancólica melodia, que para Acácia era quase um bálsamo para sua alma. Quedou-se ali observando a peculiar construção, quando ouviu passos leves e cuidadosos atrás de si.

A mão esquerda tateou rapidamente as vestes até alcançar a varinha, a direita continuava a segurar firmemente a sacola com ingredientes para poções que ela comprara no povoado.

- Boas Lembranças? – a voz soou conhecida.

Ela se limitou a guardar a varinha e responder:

-Você se encontra nelas, Remus. – Acácia fechou os olhos ao ouví-lo.

Remus Lupin postou-se ao lado esquerdo de Acácia, mirando a mesma construção empoeirada e decadente que ela.

- Soube que está tendo conflitos com seu afilhado...- ele disse aparentando estar distraído - Harry não parece muito feliz com a descoberta. E você não está pegando leve. O garoto já tem muitos problemas...

-Era de se esperar. – ela deu uma grande pausa - Creio não ser tão emotiva quanto Molly.

Lupin olhou para Waracnac que ainda mirava atentamente a construção bamba que rangia castigada pelo vento.

- Seja mais paciente, Acácia. Ele precisa de mais tempo para conhecê-la Dê tempo ao tempo.

-Ás vezes sinto que doei toda minha vida ao tempo, Remus. – Ela o olhou nos olhos momentaneamente - E ele simplesmente passou.

Um grande silêncio se ergueu entre os dois. O vento levava os cabelos de Acácia e Lupin pensava como ela continuava tão bela com o passar dos anos.
Acácia por sua vez via o olhar de Lupin, desejando que ele não se parecesse tão melancólico quanto o dela própria, em sua presença.

-Eu estive pensando... Eu realmente nunca te agradeci, Acácia. Pela sua pesquisa... A Mata-Cão... Você aliviou preocupações de muitos da minha espécie.

Ela pareceu mais à vontade com a mudança de foco no assunto.

- Tome como um pedido de desculpas pelo nosso sexto ano. Tinha de me redimir
com você de algum modo.

Lupin sorriu.


-Obrigado. – ele murmurou.


O vento parecia assobiar ainda mais alto, e sua melodia tristonha ao passar pela construção bizarra parecia trazer, aos dois, imenso conforto.


-Ainda me pergunto o que aconteceu naquela noite... – Lupin recomeçou - Você sabe, não é? Ou não poderia ter concluído seus estudos.

Ela deu um tímido aceno com a cabeça, assentindo. Remus pousou lentamente sua mão esquerda sobre a esquerda dela que estava apoiada na cerca.

-E não vai me contar...- ele sorriu lúgubre - Por quê?

-Quem sabe um dia, Remus... - e baixou os olhos - Eu possa...

Ela precisava fugir. Aquela proximidade era perigosa demais. Mas havia algo que inexplicavelmente parecia não deixá-la se mover. Tudo o que ela via eram suas próprias orbes profundas refletida nas dele. E por um ínfimo instante, não havia outro lugar onde ela desejasse estar.

Maybe someday I can, Remus


Mas o chão voltou sob os pés de ambos, acompanhado do terrível som de explosões.





Os dois olharam em direção à cidade ao que parecia ter sido uma explosão de fogos. Dumbledore estava certo, estavam sob ataque. Tinha começado. Fagulhas coloridas e barulhos de feitiços ecoavam por todas as vielas. Lupin e Acácia muniram-se de suas varinhas e correram ao povoado. Os alunos estavam em perigo!






Fim do capítulo 05
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RESPOSTA AOS COMENTÁRIOS

Claudiomir: Snape X Acácia... taí um relacionamento que por hora fica sem nome. Acho que “affair” também não se aplicaria...Mas o Remus concorda com você... Lupin no castelo... bom, isso não vai ser direto... nem pacífico... Mas encrenca é o que não faltará vide o final desse capítulo huahauaua!!! Muito obrigada pelas dicas de formatação!!! Acho que peguei o jeito ^^

Gabriele Black: Perguntas e mais perguntas, né? Eu sei que sou maldosa, mas acho que em um mês você já vai ter algumas dessas questões descobertas( ao menos eu não vou ter que guardar a cena da maldição debaixo do meu colchão!!) * E outra coisa, me fazer desejar q ela fique hora c/ o Lupin, hora c/ o Severus é de quebrar a bicicleta, pq esses dois... Por que você acha que eu não tinha começado a escrever ainda essa história que está na minha cabeça há longos 3 anos? A dúvida realmente é cruel..... Quem tava atrás da armaduraaaaa???SEGREDO! uhaahuahauhauhauhauha

PRÓXIMO CAPÍTULO (Num defini o título ainda... Posso montar uma enquete...)

A BATALHA DE HOGSMEADE(que eu ainda preciso fazer uma pesquisa de campo pra ajeitar a trama...Será que consigo até sexta que vem????)


ACEITO COMENTÁRIOS!!!! ^^

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