Dejá vu



CAPITULO 2 – Dejá vu

No dia seguinte, foi uma correria para a Estação King’s Cross Muitas malas e gaiolas. Um carro com a capacidade interna aumentada transportou os alunos e uma pequena escolta. Artur foi dirigindo. No banco da frente estavam Moody e Tonks. Atrás, Rony, Harry, Hermione, Gina e Remus Lupin, a quem Molly fez muita questão da presença no carro e ofereceu sua vaga nele.

Os demais resolveram aparatar na estação. Eles se encontraram no terminal da estação onde agruparam todas as malas em alguns carrinho para facilitar a movimentação das bagagens. Acácia fez questão de levar sua própria mala à parte. Ela levava na mão esquerda a gaiola farfalhante que era observada atentamente pelos garotos e pelos transeuntes que achavam aquilo tudo, no mínimo, bizarro.

- O que será que tem ali?- Rony estava curioso.

-Tomara que não seja nada tão perigoso como os animaizinhos de Hagrid – Hermione disse sabiamente.

- Pode ser alguma espécie que ela pesquise ou esteja criando... Ela não disse ser pesquisadora? Gina completou.

- Isso seria loucura, a criação de novas espécies está proibida desde 1965 na Grã- Bretanha!

- Não seria a primeira vez que lidamos com isso, não é Harry?

- Anh... É, Rony... Isso mesmo... – Hary estava olhando curiosamente para Lupin que parecia estar se forçando a ficar pra trás, numa melancolia semelhante a do dia anterior. Olho-Tonto Moody e Tonks iam logo atrás dele, como pastores que tentam impedir uma ovelha de se desgarrar do rebanho. Não pareciam ter muito êxito... Tonks tentou dar o braço a ele, mas Lupin se esquivou e continuou caminhando lentamente olhando o nada.

Quando foram atravessar a barreira para a Plataforma 9 e meia, eles se organizaram em duplas para não chamarem muita atenção. Rony ia fingindo empurrar o carrinho que levava as bagagens, ao lado de Acácia com sua mala e gaiola.

No momento da travessia, Rony tropeçou e empurrou o carrinho que foi indo de lado, na direção de Acácia do outro lado da barreira. Ela fora esperta o bastante para sacar a varinha e parar o carrinho, mas para tal manobra, a canhota acabou soltando a gaiola no chão. A gaiola se abriu e no instante seguinte Rony corria em meio a plataforma gritando:

– POR MERLIN!! SOCORRO! ARANHAS!! Abrindo uma espécie de clareira em meio aos pais e alunos de Hogwarts.

Infelizmente Molly e Arthur Weasley foram os próximos a atravessar a barreira. Ao ver Rony correndo e gritando aterrorizado enquanto Acácia fazia calmamente um feitiço para recolher suas aranhas, Molly espumou de raiva e se encaminhou em direção à Acácia.

- Você não muda , COMO OUSA soltar aranhas venenosas atrás do meu Rony!!!





SPLAT!!

A mão desceu em cheio sobre o rosto pálido de Acácia que não fez a mínima menção de esquiva.





-Foi um acidente mãe, eu perdi o controle do carrinho... – Rony se aproximou ainda tremendo de medo das odiosas aranhas.

Nesse instante Acácia sentiu a ardência em sua face. Seus olhos baixaram e ela se abaixou para pegar a gaiola com as aranhas. Seu olhar voltou a encarar a Sra Weasley, num olhar superior.

- Não seja meu algoz antes de me julgar, e não me julgue antes de saber da totalidade dos fatos, Molly. Vocês certamente já fizeram isso antes...

- O que a senhorita fez a Harry e a Lupin já é totalmente sabido, Waracnac... – o olhar de Molly não pareceu piedoso ou complacente enquanto ela sussurrou isto para Acácia.

Acácia se virou e notou que todos estavam assistindo a cena. Ela se virou calmamente, ajeitou as vestes delicadamente e entrou no trem com uma última olhadela perdida para trás...

- Por que sua mãe fez aquilo, Rony? – Harry estava estupefato, nunca tinha visto a Sra Weasley bater em alguém.

- Ela achou que a Prof. Waracnac tinha soltado as aranhas em mim, Harry, mas foi tudo um acidente, eu perdi o controle do carrinho e...

- Mas ela nem pediu desculpas... – Hermione também estava estupefata.

- Eu acho que não é só isso... – mas Gina parou para escutar


- Ela não merece as minhas desculpas nem as de ninguém Lupin, você mais do que ninguém sabe... – Molly gesticulava nervosa.

- Isso foi a mais de vinte anos Molly – Lupin parecia querer se desvencilhar – e o que aconteceu diz respeito somente à mim e a ela. Pare de me tratar feito criança e se você quiser estapeá-la, assuma unicamente as suas razões. – Ele, muito irritado, saiu andando e cruzou a barreira para o mundo dos trouxas, seguido desajeitadamente por Tonks.

Assim que a poeira baixou, os garotos se despediram dos adultos e se dirigiram para o trem, onde continuaram discutindo o acontecido na plataforma.



***



A porta da cabine se abriu e através dela apareceu um rosto conhecido. Era Snape.
Estava sentada do lado da janela, seu olhar vazio rodeava a paisagem do outro lado da estação. Seus joelhos estavam flexionados e seus pés estavam em cima do malão, pressionando-o contra a poltrona logo à sua frente. Ela vestia uma blusa de gola rolê azul esverdeado, calças jeans pretas e calçava um tênis. Passaria tranqüilamente por uma trouxa comum, não fosse a varinha prateada nas mãos, que rodeava nos nós dos dedos.

- Você está bem? – Ele perguntou em seu tom habitual.

- Você tem medo de aranhas? – ela se virou secamente.

- Não.

...

- Agora sim, está tudo como eu deixei à vinte anos. – suspirou – Eu ganhei um tablefe antes da partida e você vem me fazer companhia na cabine... Acho que estou tendo um Dejá vu. É como se o tempo tivesse parado durante esses anos que passei longe daqui.
Snape se sentou ao lado dela.

- Você vai deixar o malão aí no chão?

- Vou. Além dele não caber aí em cima; pensei em te mostrar algumas das minhas anotações, foi tudo da pesquisa que eu pude trazer sem trazer desconfianças sobre mim... - ela o olhou como se pedisse algo – Mas isso é só se você quiser um trabalho extra à noite, três vezes por semana durante o próximo ano...

- Pesquisar aranhas? Acharei muito instrutivo e prazeroso, principalmente se Rony Weasley resolver sair pelos corredores à noite... – ele esboçou um maléfico sorriso – Anh... Pobre garoto! – disse ele fingindo pena – Ele é monitor e tem que fazer rondas à noite. – Snape tinha pegado uma aranha que estava passeando na blusa de Acácia e a via caminhar entre seus dedos enquanto sorria cinicamente.

- Pára, Severus... Sei que você só quer me animar... Pobre criança... – E pausou até ver a aranha passeando nas mãos do Professor – Tenha cuidado... Elas são venenosas. – Ela voltou a olhar pela janela.

- Sei disso... – e guardou a aranha de volta na gaiola.- Você também. Verei as anotações ou não?


***


Harry estava só. Hermione e Rony tinham as cabines dos monitores e ele sinceramente não queria ficar com mais ninguém, fora um custo despistar Luna, Gina e Neville. Ele se sentou ao lado da janela e pôs-se a mirar a paisagem que passava do lado de fora, sem vê-la realmente. Seus pensamentos estavam no último ano e a agonia por ter sido tão estúpido a ponto de levar Sirius à morte. Sim, ele era o culpado e sabia disso. Ele podia ter evitado tudo aquilo se lembrasse daquele bendito espelho de 2 faces. Por mais que as pessoas dissessem que foi tudo um acidente, ele sabia. Já era a quarta pessoa que morria por culpa dele. Seus pais, Cedrico e agora Sirius.

Será que a vida dele valia tanto assim? Lógico que ele não contava a ninguém, mas em sua mente vinham repetidamente pensamentos obscuros: Se eu morresse Voldemort não teria mais trabalho de me matar e quem sabe isso tudo teria um fim. Mas em seguida vinha uma voz o repreendendo: Não seja besta! Ele é o bruxo mais temido da atualidade! E só tem um interesse especial por você por que alguém falou que você era o único capaz de derrotá-lo. E se isso for verdade e você se mata, você só facilitaria o trabalho pra ele e BENVINDA ERA DAS TREVAS!!!

Isso estava acontecendo com tanta frequência que ele estava começando a acreditar que Voldemort estava tentando mexer de novo com sua cabeça. E a raiva que sentiu era tanta, como se quisesse que a raiva fosse tudo em sua mente, para que o Lord das Trevas não conseguisse enxergar nada. Mas ao se permitir sentir toda essa raiva concentrada, sentiu uma pontada aguda em sua cicatriz. Talvez a raiva não fosse uma boa proteção afinal de contas... Mas o que usar? Frustração, loucura? Pois essas eram as coisas que ele julgava mais próximas dele no momento.

Passou então, a olhar o céu nublado do exterior do trem e surgiu nele uma vontade de voar e sentir o vento no cabelo. Ultimamente essa era uma das poucas coisas que ainda o faziam realmente feliz. Ele queria jogar quadribol novamente, perseguir o po...
A porta da cabine rangeu de repente.

- Como vai, POTTINHO! – Era Draco Malfoy. Seus amigos Crabble e Goyle estavam logo atrás. Pelo tom e o sorriso enviesado de Draco, Harry notou que não estavam tirando sarro como das outras vezes. – Espero que não se esqueça que eu fiquei te devendo uma coisinha ano passado... –o garoto caminhou lenta e ameaçadoramente na direção de Harry, segurando a varinha - Sabe, por prender os nossos pais...

Harry já tinha a varinha em punho. Draco riu.Crabble e Goyle também se aproximavam lentamente batento os punhos nas palmas de suas respectivas mãos

- Você quer mesmo duelar comigo, Pottinho? Você está morto... Agora não tem nenhum coleguinha seu pra te proteger aqui... Não há saída pra você.

Draco tinha a varinha apontada para o peito de Harry. O garoto sentiu sua pulsação aumentar,e por um instante pensou que logo não sentiria mais nada.






- Accio varinhas!

As varinhas de Harry, Draco, Crabble e Goyle deixaram as mãos dos mesmos e foram aparadas por Acácia que tinha um Snape de varinha em punho logo atrás de si.

- Bem... Creio que teremos de confiscar as varinhas até a chegada na escola... E também mudar de cabine pra tomar conta dos mocinhos... O que me diz Severus? – A professora perguntou num tom asséptico.

- Não poderia ter dito melhor, Acácia... Potter tem que aprender a viajar pacificamente – ele olhava Harry com seu costumeiro ar superior.

- Mas não vai caber todo mundo aqui, professor! – Draco queria a todo custo escapar de ter dois professores como babá até o fim da viagem.

-Não vejo nenhum problema... – A mulher olhou para o garoto tranqüilamente e fez um floreio na varinha– Dubliuspacum.

No instante seguinte, a cabine que suportaria no máximo 4 pessoas tinha dobrado seu espaço interno. E para a tristeza de Malfoy, Waracnac e Snape mudaram para o vagão levando consigo os malões dos dois (o dela no chão) e a gaiola de aranhas tomando um lugar na poltrona ao lado de Malfoy, que volta e meia dava uma olhadela temerosa à gaiola farfalhante. Harry continuou na janela, separado de Malfoy pela professora, e amparado pelo malão de Acácia à sua frente. Snape tinha Malfoy à sua frente e Crabble e Goyle dos lados. Todos estavam sendo minuciosamente vigiados pelos professores.

Com a vigilância constante dos professores a viagem se tornou tediosa. Logo Crabble e Goyle começavam a dar suas primeiras pescadas. Malfoy ainda tinha os olhos presos na gaiola farfalhante. Harry, por sua vez tentava viajar na paisagem que passava rapidamente por eles na janela.

Snape examinava uns rolos de pergaminho que Acácia o entregava de tempos em tempos e, volta e meia ele passava um bilhete pra ela discutindo o conteúdo dos pergaminhos. Ela respondia e voltava a seu estado distante... Harry, entre um devaneio e outro, mirou um dos bilhetes da professora:

“Seu progresso e quase nulo. Você já pensou em desistir?

Todos os dias. Mas se não for eu que fizer o estudo, quem o fará? Só haverá uma nova oportunidade em aproximadamente 500 anos! E, por pior que seja, meu progresso já é bastante significativo... Eu só preciso de um pouco de ajuda...

Já ouviu falar em levar na esportiva?

Já. Mas nunca soube que Severus Snape se dava a esse luxo...”

Ela terminou de escrever e mandou o bilhete à Snape. E pela primeira vez Harry viu algo inédito, os olhos de Snape pareciam dar um sorriso sincero pouco antes dele voltar à leitura. Acácia fechou os olhos devagar e pouco depois os abriu em alerta.

- Quantas horas?

- Umas sete, por quê? – Snape perguntou distraído, depois pareceu levar um choque elétrico – Elas estão aí, não estão?

Ela fez que sim com a cabeça enquanto agachava e abria o malão o mais depressa que podia. Seu braço desaparecia dentro do malão procurando o que quer que fosse e Harry pode ver roupas, papéis, instrumentos e inúmeras outras coisas. Parecia que a mala tinha uma espécie de portal dimensional porque tinham coisas lá dentro, que Harry via pequenas, que ele jurava que jamais caberiam naquela mala.

O braço da professora finalmente saiu do malão segurando algo que lembrava a Harry, uma pílula de trouxas, quando ele notou que se parecia na verdade com micro bexigas cheias de líquido, dessas que Duda costumava usar pra jogar nele quando tinha 8 anos de idade.

Acácia engoliu a “bexiga” e no instante seguinte pareceu bem mais calma, assim como Snape, que também tinha ficado em alerta desde que ela tinha se levantado.
Draco, Crabble e Goyle pareciam ter acabado de acordar com a confusão na cabine. Acácia se levantou:

- Bem, eu vou me trocar, chegaremos em breve. Alguém virá comigo, depois irão outros fazendo o rodízio.

Harry se levantou e foi com ela. Foi mais que gratificante sair daquela sala. Os dois andavam lado a lado até a porta do banheiro do trem. Harry sentia o tempo todo uma sensação desconfortável. Ela era sua madrinha, e era também uma estranha pra ele...

- Obrigado, eu acho...

- Por te tirar daquela cabine ou por te ajudar com seus “amigos”? – ela o olhou de esgueira enquanto caminhavam.

- Nenhum dos dois.- Harry se forçou a sorrir um pouco - Acho que por estar junto com Snape. Se ele estivesse só, tinha arranjado um jeito de me suspender desde já... – disse Harry meio sem jeito.

Ela inspirou fundo.
- Severus não muda... Esse é um dos defeitos dele... Não consegue perdoar, nem se for para perdoar a ele mesmo... Só me lembro de uma vez que ele tenha perdoado alguém em toda a vida...

- Quem?- Harry perguntou confuso.

- A mim. – e displicentemente entrou no vestiário feminino...

***

O final da viagem foi tranqüilo. Goyle tentou escapar depois de trocar as vestes, e tinha voltado arrastado pelo corredor por causa do feitiço Mobilicorpus que Snape acertou no garoto. Inspirados pelo ocorrido, Malfoy e Crabble não tentaram nada, e permaneceram toda a viagem em perfeito silêncio, bocejando de tempos em tempos.

Quando estavam quase chegando, Hermione e Rony entraram na cabine procurando Harry, e Rony teve um acesso de riso. Ele punha as mãos sobre o abdome como para impedir-se de cair no chão de tanto rir. Hermione, desconcertada, o levou pra fora da cabine o mais depressa que pode.

- Que diabos você tem, Rony?

- Eu não pude evitar Mione... Olha só pra eles!- e indicou o vidro na porta da cabine - Parecem o Senhor e a Senhora Snape e seus quatro filhos pestinhas... – e voltou a rir.


***


Cinco minutos depois, eles estavam na estação. Harry tinha recebido sua varinha e se apressou para achar Rony e Mione e contar tudo sobre a viagem.

Eles viram a grande silhueta de Hagrid se aproximar e cumprimentá-los. Em seguida ele se virou para a professora que saía com suas malas e gaiola num carrinho.
-Meu Merlin! Acácia Waracnac! Achei que nunca mais ia ver você. – Hagrid abriu um largo sorriso – Revivendo os velhos tempos?

Acácia fez um aceno de cabeça para o meio-gigante.
- É... Hagrid.O mundo dá voltas... Soube que agora você é professor. Parabéns... – ela disse sem entusiasmo.

-É! Graças ao Harry aqui! – Disse, empolgado, pegando Harry pelo ombro e o virando estabanadamente para a Professora. – Você viu como ele está grande? Nem parece aquele bebezinho que você e Sirius ajudaram a batizar...

-É Hagrid... realmente impressionante...

Harry não gostou muito de voltar naquele assunto, quis ir embora dali o quanto antes. E aproveitou que Rony já ia entrar na carruagem dos tresálios como deixa.

-O que ele tem, Acácia? – Hagrid ficou sem entender – Eu falei algo que...

-Não, Hagrid. A culpa é minha... Eu não fui o que poderia chamar de uma madrinha exemplar nos últimos anos... – disse Acácia olhando o chão – Mas não se preocupe, nos acertaremos depois... Mas por hora, pra ele eu não passo de uma estranha.

Hagrid sorriu bondosamente para Acácia que se retirou para uma das carruagens onde era aguardada por Snape.


***
A cerimônia de início do ano letivo foi tranqüila e a seleção não trouxe nada de novo, exceto uma nova canção do Chapéu Seletor. Quanto à apresentação de Acácia Waracnac como nova professora, o que mais se ouviam eram comentários sobre a beleza da professora e de como seria interessante, e “dispersante” para os rapazes, estudar DCAT esse ano.

Harry não falou com ninguém sobre a Professora. Mas se perguntava por que ela nunca tinha dado notícias, se ela não estava presa nem nada. Se ela quisesse, teria arranjado um jeito... Talvez não se interessasse por ele. Ela é amiga do Ranhoso! Como meus pais a chamaram pra ser minha madrinha? Mas se Hagrid gosta dela, ela devia ser boa. Ou talvez fossem só aquelas gaiolas com aranhas que ela carregava... E foi dormir com o travesseiro sobre a cabeça, como uma tentativa de calar todas as vozes que falavam dentro dele.

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Notas da Autora:

Obrigada a todos que estão lendo esta fic! É a minha segunda fic, a primeira longa que me proponho a fazer. Aceito Elogios, criticas, sugestões e puxões de orelha!!

Por favor comentem!!

Grande Abraço

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