Régulos Alexander Black .



-Quem professora?? – perguntou Harry. Seu coração quase que saia através da pele, era impossível que Gina, que estava do seu lado não o ouvisse bater tão desesperadamente. Será que agora chegaria até o fim do mistério?

-Vocês lembram o irmão do Sirius? Régulos, aquele que Voldemort fez questão de matar pessoalmente? Ele deve ter feito alguma coisa realmente grave para isso acontecer. Será que foi descobrir seu segredo? – disse McGonagall, olhando para Harry.

-Mas ele morreu professora. – disse Gina – Como vamos saber se ele destruiu ou não a Horcrux?

-Só tem um jeito de descobrir. – respondeu McGonagall – Se ele fosse guardá-la, onde seria?

-No Largo Grimmald..... – disse Harry

-Vamos pra lá imediatamente. – disse McGonagall, se levantando de um pulo, assustando Harry e Gina, que estavam ao seu lado. – Quem vai?

Na mesma hora, todos ergueram a mão.

-Ótimo, quem sabe aparatar, aparate com quem não sabe, não precisam se preocupar com os trouxas, aquela rua hoje está interditada. - disse a professora McGonagall, desaparecendo num piscar de olhos. Todos entenderam que era hora de agir. Pouco a pouco, as pessoas foram sumindo, até que só restou Rony, Hermione, Harry e Gina na cozinha.

-Bom, até lá. – disse Rony, sumindo com um estalo.

-Você leva a Gina Harry? – perguntou Hermione.

-Quê....ah sim, levo. – disse Harry, meio receoso, só fizera uma vez uma aparatação acompanhada.

-Ok então. – disse Hermione, e desapareceu igual a Rony.

-Bem, agora somos nós. – disse Gina – Você sabe aparatar né, Harry?

-Sei sim. – respondeu Harry, meio delirante com o perfume da garota, estava vendo tudo cor-de-rosa.

-Ótimo. – disse Gina, passando o braço na cintura de Harry. O garoto contornou o ombro da menina e mentalizou com toda a sua destinação: LAGO GRIMMALD!

Na mesma hora, ele e Gina entraram numa sensação de horrível compressão. Quando Harry pensou que ia sufocar, a sensação acabou e ele sentiu-se despencar para o nada. Antes que pudesse pensar no que estava acontecendo, Harry sentiu seu corpo cair com toda força num lugar que parecia ter água, e muito fundo, porque sentia que estava caindo cada vez mais, até que sua cabeça bateu levemente num fundo. O garoto abriu os olhos e não viu mais nada a não ser um cabelo vermelho flutuando ao seu lado. Levantou imediatamente e viu que a água batia no seu ombro. Abaixou-se rapidamente e ergueu Gina, que estava pálida, muito pálida e imóvel.
Derrepente, um medo terrível pareceu lhe inundar de forma sobre-natural. Não conseguia pensar em outra coisa a não ser em Gina, que parecia ter se afogado.

-Ennervarte!! – gritou Harry, apontando a varinha para a garota – Ennervarte!!

E nada aconteceu, Harry já estava começando a ficar realmente desesperado quando levou um jato d’água no meio do rosto. Gina estava com a varinha apontada para o garoto, rindo. Na mesma hora, Harry largou Gina, que caiu no lago, ainda rindo loucamente.

-Que coisa Gina!! – exclamou Harry – Você quer me matar?

-EU? – perguntou Gina, ainda rindo, querendo ficar da altura de Harry, uma tarefa realmente difícil, porque a água batia no seu queixo. -VOCÊ quer me matar né? Olha a sua volta. Onde nós estamos?

-Eu sei lá, só sei que temos que ir para o Largo, agora. – disse Harry, saindo da lagoa onde caíram. A garota, mais uma vez segurou o braço de Harry e o garoto pensou com uma certa destinação que parecia ter exagerado no aperto-você-sabe-onde. LARGO GRIMMALD!

Outra vez, Harry e Gina mergulharam naquela horrível sensação. Quando abriu os olhos, Harry estava parado a frente de duas casas em uma rua deserta.

-Nossa, vão nos matar se chegarmos molhados na casa. – disse Gina largando o braço de Harry.

-Você sabe o feitiço que seca roupas? – perguntou Harry a garota, porque se dependessem dele, teriam que ficar se secando a luz solar.

-Sei. – respondeu Gina erguendo a varinha e apontando primeiro pra si, depois para Harry, cujas roupas ficaram instantaneamente quentes e secas.

-Vamos Harry? – perguntou a garota.

-Calma aí. Ainda tenho que pensar na casa. – disse Harry, pensando mentalmente – A sede da Ordem da Fênix fica no Largo Grimmald, 12.

De repente, as duas casas que se encontravam na sua frente pareciam estar sendo empurradas para o lado e no meio delas, surgindo uma outra, grande e cinzenta.

-Agora sim. – disse Harry, indo em direção a casa. Quando chegou á cozinha com Gina, encontrou todas as pessoas que estavam na Toca, ainda pouco.

-Porque demorou Harry? – perguntou Lupin, quando o garoto se sentou ao seu lado.

-Desaparatei num lugar errado. – respondeu Harry, olhando pra Gina, que agora narrava o acontecido para Hermione, que ria.

-Ah ta. – disse Lupin.

-Bom – começou a professora McGonagall – vamos começar as buscas. Acho prudente nos dividirmos em grupos de quatro. Procurem em todos os lugares possíveis da casa, incluindo os quartos e lugares suspeitos. Quando alguém achar, coloque a voz no Sonorus e fale: “Tarefa Cumprida!” e vá para a cozinha. Confirmado?

Todos acenaram com a cabeça e se levantaram, saindo da cozinha.

-A McGonagall está meio pirada, não está? – perguntou Rony, quando só restavam ele, Gina, Hermione e Harry na cozinha, outra vez.

-Ela não está pirada Ronald, ela esta agindo certo. A decisão dela foi muito correta, e o raciocínio também, ao contrario do seu não é? – disse Hermione, lançando ao garoto um olhar de desprezo.

-Vamos logo? – perguntou Harry, quando Rony abriu a boca para retorquir, já estava farto da discursão dos dois.

-Vamos.......... mas vamos pensar: onde pode estar? – perguntou Hermione.

-Não sei..... mas tem alguém que pode nos ajudar, e muito. – disse Gina.

-Quem? – perguntou Rony

-O Monstro. Ele conhece a casa melhor do que ninguém. – disse a garota – Chama ele Harry, ele é seu.

-Monstro? – chamou o garoto para o nada e na mesma hora surgiu no meio da cozinha, uma criatura pequena, com uma larga cabeça e dois pares enormes de orelhas, quase nu, só usando um pedaço de pano sujo como uma tanga.

-Chamou senhor? – disse Monstro, demonstrando muita má vontade na voz e na reverência.

-Chamei.

-E agora? Onde iremos procurar? – perguntou Hermione, com uma cara de quem estava com muita raiva. A garota odiava que fizessem os elfos de escravos.

-Vamos pensar....se Régulos escondeu mesmo o medalhão aqui, deve ter sido num lugar onde ninguém ia conseguir achar, ou provavelmente removê-lo dali, a não ser ele mesmo. - disse Gina.

-O quadro da mãe do Sirius! – disse Harry, olhando maravilhado para Gina. Como ninguém havia pensado nisso? – Mas como vamos removê-lo de lá se está colado com um adesivo permanente?

-É o que vamos descobrir agora. – disse Gina – Harry, pergunte ao Monstro se o quadro é colado com o tal adesivo, por favor.

-Monstro, você ouviu a Gina, responde. – disse Harry.

-Monstro não quer! Monstro não quer! – urrou o elfo, se debatendo no chão.

-Monstro não tem que querer, tem que obedecer – disse o garoto, começando a se irritar com o elfo. – Responde Monstro, aquele quadro é colado com o tal adesivo?

-Não – disse o elfo, como se esse “Não” o tivesse dado uma sentença de morte.

-Mas então.......porque o Sirius nem ninguém conseguiu tirá-lo? – perguntou Rony.

-Deve ter algum encantamento que Sirius desconhecia.... ou.... a mãe dele fez questão de esconder dele. – disse Hermione.

-Monstro, você sabe tirar aquele quadro do lugar? – perguntou Harry

-Sei. – respondeu o elfo, se alto-enforcando logo depois.

-Então, tire-o de lá. – disse Harry – Vamos gente.

Os quatro mais o elfo seguiram em direção ao quadro da mãe do Sirius. Assim que Harry e Rony puxaram a cortina vermelha que o cobria, a velha pintada nele começou a berrar.

-Mestiços imundos! Saiam já da minha casa! Traidores do sangue! Tirem essas mãos imundas a minha nobre casa!.....

-Tira logo, Monstro!! – gritou Harry, para o elfo poder escutar em meio à gritaria.

Assim que o elfo tocou no quadro com suas mãozinhas nodosas, a velha parou de gritar. Atrás do quadro havia um cofre que pareia ser de prata, que ia até o chão.

-Genial! – exclamou Rony, olhando surpreso para o grande cofre na parede.

-Abra, Monstro. – ordenou Harry.

-Você poderia pedir por favor, Harry. – disse Hermione, olhando o garoto com um olhar de raiva.

-Mione, este é um assunto realmente sério. Você poderia deixar para fazer essa sua greve com os elfos domésticos depois? – disse Gina tão seca, que espantou a todos. Harry nunca a tinha visto tratar alguém assim, a não ser Rony, porque esse ela implicava mesmo. Harry, percebendo o embaraço de Hermione, resolveu pedir ao elfo para abrir o cofre mais uma vez, ó que desta vez, acrescentando um “por favor” no final. O elfo passou a unha num lugar do cofre, que se abriu.

-Mais... mas ta vazio!!! – exclamou Rony.

Beliinhá

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