Desconfianças e Liderança.

-Como? A Gina? Líder da Ordem? – perguntou Rony, ainda naquela noite, no seu quarto, depois que a reunião acabou e Gina sumira do nada, outra vez.

-Não faço idéia. – respondeu Hermione, com uma expressão no rosto de que estava pensando freneticamente.

-Porque Dumbledore fez isso? – perguntou Harry, falando pela primeira vez depois da reunião.

-Bom, eu acho que a Gina é bastante competente em defesa e ataque. Agora, liderar uma ordem? Ainda mais essa ordem, que tenta salvar o mundo bruxo. – disse Hermione, olhando para o nada na janela.

-Eu acho que não deveriam deixar ela ser a líder. – disse Harry, muito sério, ainda não digerira essa historia.

-Dumbledore deve ter tido um motivo muito sério para isso. – disse Rony, como se finalizasse a questão.

-Continuo achando que isso é uma decisão ridícula. – disse Harry, outra vez.

-Vocês ouviram a McGonagall, deve ser uma decisão irrevogável. – disse Mione – Deveria ter alguma coisa naquele pergaminho.

-Ô Harry, porque que você não leu? – perguntou Rony – Ele estava bem na sua frente!
-Eu não sei....eu acho que parei de enxergar....sei lá. – disse Harry, meio frustrado, era mesmo para ele ter lido.

-A Gina deve ter lido não é? – perguntou Rony. E nesse exato momento, a garota entrou no quarto. Estava com uma ótima aparência, com um sorriso de encantar os olhos. Seus cabelos pareciam estar mais vermelhos e brilhantes que o normal. Harry achou que ela estava ficando cada vez mais bonita.

-Para a sua informação, Ronald Billius, eu não consegui ler a frase, porque estava em outra língua. – respondeu Gina. Ao passar por Harry, ela bagunçou ainda mais o seu cabelo e foi se sentar perto de Hermione.

-Nunca mais me chame assim! – vociferou Rony para a irmã.

-Ah é Billius? O que você vai fazer? Roniquinha da mamãe!!

-Ultima chance Gina!

-Roniquinha, Roniquinha!!

-Você vai ver! – gritou Rony, mais nem teve tempo de pegar a varinha, porque Gina já sacara a sua e com a outra mão estava com a varinha de Rony.

-É Billius......quem impunha a varinha agora hein? – caçoou a garota, entregando a varinha a Rony com um feitiço.

-Onde que você aprendeu a fazer feitiços não-verbais? – perguntou Rony. Na mesma hora, pareceu que uma luz branca passou entre os olhos de Gina, mais sumiram quase instantaneamente como apareceram.
-Eu acho que no devido tempo, vocês irão saber. – disse Gina saindo do quarto meio embaraçada.

Rony, Harry e Hermione se entreolharam, cada um com olhar de curiosidade. O que será que estava acontecendo com Gina? Será que a líder da Ordem da Fênix deixou-se ser possuída com a maldição Impérius?

Harry não dormiu direito naquela noite, pensando que essa foi à decisão mais idiota que Dumbledore havia tomado, depois de confiar em Snape. Só de lembrar desse nome, o seu sangue parecia fluir a cabeça e inundar seu cérebro com um ódio que nem sentia assim por Voldemort.

Harry acordou com o que parecia ser uma pessoa pulando em sua cama. Quando abriu os olhos, não conseguia ver nada por causa da intensa claridade que estava no quarto, mas conseguiu distinguir um cabelo vermelho balançando lentamente á pequena brisa que acabara de invadir o quarto. Muito devagar, a figura de Gina Weasley foi surgindo em meio à claridade.

-Bora Harry, todo mundo já acordou. Só falta você para a reunião começar.

-Reunião?

-É, deve ser para a McGonagall te interrogar.

-Me interrogar?

-Sobre o lance entre você e o Dumbledore. E eu acho melhor você contar a verdade. Talvez a Ordem possa te ajudar enquanto eu não assumo a liderança.

-É.....tem razão.....é melhor mesmo. – disse Harry

-Então ó, anda logo hein?! – disse Gina, saindo do quarto.

Dez minutos depois, Harry apareceu na cozinha da Toca, onde se encontrava, no mínimo, 25 pessoas, muito apertadas e em pé.

-Ah, finalmente Harry – disse a professora McGonagall – a reunião começou. Harry, tem uma coisa que eu queria saber. O que você e o professor Dumbledore fizeram desde o inicio do ano letivo passado?

-Professora, eu sinceramente não iria lhe contar, só que Gina me convenceu. – disse Harry, olhando para a garota, que lhe mandou um sorriso. – Bom...

Em poucas palavras, Harry explicou o que são Horcruxes e como Voldemort as usou, e contou também o teor da profecia, tendo assim varias exclamações de horror e caras assustadas.

-Professora, tem uma coisa que eu também preciso lhe mostrar, talvez você possa ajudar. – disse Harry – Calma aí que eu vou buscar.

-Não precisa Harry, olha – disse Gina, erguendo a varinha e com um simples aceno, o falso medalhão de Slytherin apareceu em suas mãos.

Ela o entregou para Harry que o passou para McGonagall, que o leu, horrorizada.

-Que foi professora? – perguntou Gina

-Eu acho que eu tenho uma idéia de quem é esse R.A.B.

Beliinhá