Capitulo 18 – A Primeira Viage

Capitulo 18 – A Primeira Viage



Capitulo 18 – A Primeira Viagem do casal Black. Pt 1. – o passeio no beco diagonal.

Hermione se afastava com cuidado para não se vista entrando no salgueiro lutador, passará o resto da tarde preocupada com Cordy e Draco, mas acabará de receber um bilhete dela avisando que tudo se esclarecera e agradecendo-a.
Fez o caminho conhecido para o quarto de Sirius sentindo a emoção correr em suas veias, seria a primeira viagem dela com um namorado e era justo com Sirius que lhe fazia sentir sempre que nunca haveria limites para o amor que sentia crescer.
Assim que abriu a porta e depositou no canto as malas que estavam diminuídas magicamente, Hermione levou às mãos a boca tentando evitar um grito havia um estranho ali.
Um estranho incrivelmente parecido com alguém que ela conhecia, mas por mais que tentasse lembrar não conhecia, ele permaneceu parado a olhando em silêncio e o coração de Hermione continuava disparado, e sua mente tentava descobrir como alguém poderia ter entrado ali, e onde estaria Sirius.
Foi quando permitiu seu olhar se encontrar com o dele.
Eram os mesmos olhos radiantes.
E ela soube.
- Sirius? É você?
Um lampejo de sorriso apareceu no olhar de Sirius que diminuiu o espaço, entre eles.
- eu sabia que me reconheceria. – ele tocou o rosto de Hermione que ainda estava preso ao novo dele. – e a beijou.
Depois do longo e estupendo beijou Hermione não tinha mais nenhuma duvida, nenhum outro homem poderia beijar tão bem quanto Sirius.
Ela se afastou um pouco e percorreu o olhar pelo namorado, que estava em uma versão diferente, porém estupidamente parecido.
- então era assim que você era quando novo? Sinto lhe dizer meu amor, porém as fotografias não lhe faziam totalmente jus.
Sirius soltou uma risada.
- elas também não lhe fazem, e ai gostou do Sirius aos vinte e um anos de idade? – ele deu uma volta, para que Hermione pudesse apreciar ainda mais ele, era o mesmo jeito charmoso, e os cabelos negros, a pele branca havia adquirido um tom bronzeado, mas ainda eram os olhos azuis que chamavam mais atenção dela.
- eu sempre achei que você, havia sido um daqueles homens que ficam cada vez mais bonitos com o tempo, agora sei, que apesar de ter sido sempre um perfeito exemplar da raça humana, apenas ficou mais interessante com o tempo, como já desconfiava.
Ela o beijou e quando se afastaram Sirius tocou-lhe o rosto com carinho.
- eu sei que direi o mesmo a você, meu amor quando o tempo também passar para ti.
Hermione abriu um sorriso travesso e deu um pequeno soco no ombro dele.
- é bom mesmo, ou será um cachorro morto. Mas me diga pra que isso?
- bom se esqueceu que eu sou um fugitivo? Como poderei passear com minha adorável namorada com minha atual aparência. Então em valendo do conhecimento adquirido quando era auror me lembrei de uma poção que visa dar a aparecia que o bruxo quiser por um tempo indeterminado. E confesso que com a ajuda da Winky que foi treinada e muito bem treinada para este tipo de feitiço, estou pronto para a viagem.
- isso é formidável, depois você vai me ensinar este feitiço, mais por que mudou de idéia, não tínhamos decidido usar o outro feitiço que sua prima havia elaborado?
- eu sei, porém andei vendo nós jornais que as buscas por mim se anteciparam, e que aumentariam a vigilância nos centros bruxos, então tive que mudar os planos, também queria ter usado o outro feitiço que não tem nenhum efeito colateral, mas não podemos nos arriscar, eu até poderia mas você jamais.
Hermione o abraçou.
- que efeitos?
- ele acaba gastando muita força mágica, mas não se preocupe que teremos um feriado perfeito.
- é, mas eu gostaria de lhe ver como sempre vejo, nada contra sua atual aparência pelo contrario. – ela sorriu maliciosa. – mas o Sirius que está nos meus sonhos é você, como é realmente.
- você nunca imaginará como me orgulho de ouvir isso, mas querida você vai se divertir com o velho Sirius de sempre, afinal, os anos só deixaram marcas físicas, Remus vive dizendo que ainda sou o mesmo almofadinhas de sempre.
- eu sei. Bom me diga aonde vamos? – Hermione estava curiosíssima.
- eu lhe darei apenas uma pista do nosso destino final.
Ele se virou e lhe deu um magnífico ramalhete de rosas vermelhas. E não eram rosas vermelhas comuns eram as raras Scarlet Carsons.
- são lindas. Bom elas são nativas daqui, porém por ser um tempo frio não estão em seu tempo natural, seria um lugar aonde elas também são cultivadas, mas que tenha um tempo agradável.
- alguém já lhe disse que é inteligente demais? Assim você vai descobrir antes do tempo.


Os dois saíram juntos da casa dos gritos ainda conversando animadamente, assim que chegaram a homesgade, viram madame Rosmerta sorrindo para eles, principalmente para Sirius, e assim que passaram por eles ainda puderam ouvir.
- quem será que esse rapaz me lembra?

Sirius riu.
- não ria, aposto que freqüento muito o bar dela. – Hermione estava enciumada, e isso fez Sirius rir ainda mais.
- calma, linda dama, eu só tenho olhos para uma única bruxa.
- espero. – ela fez um muxoxo engraçado e sorriu depois.

Pararam em um dos muitos becos vazios de homesgade e Sirius tirou uma chave de portal.
Hermione riu.
- pelo menos não menti para o diretor de como iria até o caldeirão furado.
- como? – Sirius parecia divertido com a cena. – não me fale que se lembrou que tem uma bruxa aqui que trabalha com portais?
- pra falar na hora eu inventei mesmo, mas depois descobri que era verdade.
Sirius se juntou ao riso de Hermione e enlaçou-a ativando o portal, em segundos eles estavam em frente ao caldeirão furado, havia um movimento intenso no beco diagonal, todos pareciam estarem comprando em cima da hora os presentes que faltavam.
Eles caminharam de mãos dadas sem problemas por terem diminuído as bagagens por meios mágicos.
Hermione se sentia completamente feliz ao ver a felicidade estampada no rosto de Sirius, era claro que ele sentia falta de poder andar livremente no mundo bruxo, Hermione apertou levemente a mão dele, que olhou para ela e arrebatou um beijo faiscante dela, no meio da rua.
Assim que se separam em busca de oxigênio, Hermione pode ver que muitos bruxos os olhavam divertidos, e murmurando que o clima romântico do natal estava no ar.
Ela a abraçou e colocou seu braço em torno dela.
- que tal antes de compramos a varinha irmos tomar um sorvete.
Entraram na sorveteira mais concorrida do Beco diagonal, que estava lotada.
Pedirem dois sorvetes, sendo um de chocolate extra com cobertura de nozes e outro de menta com cobertura quente de delicias cremosas.
- hum acho que o seu está melhor que o meu. – Sirius olhava Hermione com a cara típica de quem pede algo, (em suma cara de cachorro carente pedindo atenção, carinho e guloseimas!).
Que Hermione acabou cedendo e dando um pouco do dela, na boca de Sirius, para logo depois receber outro beijo arrasador de recompensa.
Foi quando eles foram interrompidos por uma voz dividida entre o assombro e a felicidade.
- é por isso que você anda tão radiante hein! Que gato!
Cordélia Hale, estava parada na frente deles.
Hermione sorriu, ficando vermelha.
- deixe-me apresenta-los, está é Cordélia Hale, estuda em hogwarts comigo e este é meu namorado Joshua.
Sirius sorriu ao ouvi-la chamando a de meu namorado.
- é um prazer conhece-la senhorita Hale.
- ah, pode me chamar de Cordy, desculpe não poder ficar pois meus pais estão me esperando e está ficando tarde. – ela abraçou a amiga. – obrigada Mione, você salvou minha vida hoje, e não se preocupe vou guardar segredo, apesar de que é uma lastima, afinal vocês formam um par fabuloso e segundo mais fabuloso do mundo mágico.
Hale, sumiu antes que Sirius pudesse perguntar quem era o primeiro.
Ele se virou para mione.
- quem é o primeiro?
- bom pra Cordy é ela e Draco Malfoy!
Hermione riu da cara de desgosto que Sirius fez ao ouvir o sobrenome Malfoy.
- como uma garota tão bonita e inteligente, afinal estava com o uniforme da corvinal, pode gostar daquele loiro?
- acredite ou não Sirius, Draco, pode ser uma pessoa formidável se quiser, há um lado dele muito bom, ele só não descobriu ainda.
Hermione falou isso seria e Sirius, olhou de canto de olho.
- acho que vou proibir você de chegar perto desse ai...
- ah, meu amado você sabe que eu só tenho olhos para um único bruxo. – Hermione falou maliciosa.
- vamos as comprar!

Os dois foram até o Olivaras.
E ficaram esperando enquanto ele não aparecia.
Sirius abraçou encostando o rosto deles, e murmurou.
- eu poderia passar a minha vida inteira te abraçando.
- eu pensaria em outras coisas para fazer tendo uma bruxa tão linda e inteligente ao meu lado, caro senhor Black.
Sirius e Hermione congelaram ao ouvir a voz vinda do um pequeno bruxo de olhos azuis claros que os olhava com um sorriso no rosto.
- não temam, jamais acreditei em nenhuma calunia que inventaram contra você, jovem Sirius, achava que não me lembraria de você, está como eu me lembro de você, quando vinha periodicamente em minha loja, para procurar artigos que pudessem manter sua varinha em perfeitas condições, você era muito zeloso com ela.
Assim como a senhorita Granger, é com a dela.
- obrigado por confiar em mim, creio que foi um dos poucos.
- eu raramente me engano com alguém que vem atrás de minhas varinhas, creio que está à procura de uma para si?
- certo. – Sirius estava voltando a respirar normalmente e Hermione o olhava orgulhosa.
- como bem pode ver, Sirius temos um anjo da guarda.
- um não, dois.
O bruxo retornou com uma pequena e empoeirada caixa, abriu e entregou a varinha a Sirius.
-está é uma varinha irmã, da sua, lembra-se que lhe disse que havia três varinhas únicas de ébanos e com o raro sangue de dragão nelas?
- sim. – Sirius testou a varinha que entrou em perfeita sintonia com ele. – está é a que falta.
- exato, tome cuidado, com a portadora de sua gêmea, ela poderia vir a ser sua amiga, porém o destino assim não o quis.
Hermione olhou para Sirius porém preferiu perguntar somente depois a ele sobre esta historia.
- e tão algo fascinante. – Senhor olivaras sorriu. – mas tanto a sua varinha quanto a da Senhorita Granger foram forjadas sobre o brilho da mesma estrela.
- nossa, isto é fascinante. – Hermione olhou para Sirius emocionada.
- adoraria bater um papo com vocês, meus jovens, mas os aconselhou a saírem pois receberei uma visita ingrata em breve.

Sirius e Hermione se despediram do senhor Olivaras e saíram a tempo de evitar um desagradável encontro com Lucius Malfoy.
- vamos, Mione, nosso destino nos espera. – Sirius guardou com carinho a nova varinha e envolveu Hermione em um abraço, e juntos saíram da parte bruxa de Londres, indo direto para o aeroporto.

- não sabia que gostava de voar em objetos trouxas? – Hermione o provocava.
- não sou fã, porém sei que certa bruxa que eu conheço, não é fã de altura, então preferi o modo trouxa.
Sirius riu da cara Hermione que dizia: eu não tenho medo.
- bom aqui acaba o mistério, de nosso destino...
Mas Sirius não terminou a frase.
- nós vamos para a serra gaúcha no Brasil onde tem o maior cultivo de Scarlet Carsons fora da Inglaterra.
Sirius soltou um suspiro, quando foi que você descobriu?
- quando você me deu as rosas, e confirmei quando vi você guardar dois cachecóis em sua mala, pois sei que lá apesar do bom tempo, nesta época às vezes tem a tendência a esfriar a noite.
- inteligente demais, para sua saúde.
Sirius abraçou Hermione e os dois juntos foram em direção a guichê do aeroporto, agora faltava muito pouco para poderem ficar completamente sozinhos.

- eu te amo, bruxinha.
- idem. Afinal, eu estou saindo de férias, indo para um lugar paradisíaco, tenho rosas, e Sirius Black, não há nada mais no mundo que eu possa querer. Você me faz ser completamente feliz.
Hermione o beijou, imaginando que há tempos atrás lhe dissessem que era capaz de beijar alguém em publico, ela duvidaria, agora ela tinha certeza que por Sirius e com Sirius ela era capaz de tudo, até de vencer sua própria timidez.
- vamos ao paraíso.

Fim do capitulo Dezoito.
Vivian Drecco® - Antes do Véu. © 2006

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