Capitulo 12 - Amores que não s

Capitulo 12 - Amores que não s



Capitulo 12 - Amores que não se podem ter é os que duram por mais tempo


Hermione acordou, com uma forte dor de cabeça, os olhos inchados de tanto chorar, mas se alguém lhe perguntasse o que lhe doía mais era o coração partido, em pequenos pedaços.

- não creio ainda que eu me enganei tanto sobre o sentimento, de Sirius...
Ela sussurrou ainda se levantando, como era época de recesso escolar, todos ainda estavam dormindo.
Ela observou com cuidado, as amigas dormindo sem preocupações, ou sentindo as dores que ela sentia, era ate injusto isso, ela pensava.
Logo após um longo banho, ela desceu as escadarias, em direção ao salão comunal, que por causa da hora ainda estava vazio, ainda eram seis e meia da manhã, e todos deviam ter ido dormir tarde aproveitando as folgas nas aulas.

Sentou em uma poltrona em frente à janela, da onde podia ver claramente o navio de Krum. - o que me dói mais é saber que existe realmente alguém que gosta de mim, mas a quem eu não posso devotar o mesmo sentimento. – ela pensou para logo depois dizer em voz alta.
- Amor que não se pode ter é o que dura por mais tempo, machuca mais profundamente e sente-se mais forte.
- do que você ta falando Mione?
Hermione quase deu um pulo, com o susto, ela pensava estar sozinha na sala, mas logo se virou e encontrou a dona daquela voz.
Gina estava sentada e enrolada em uma grossa manta que praticamente cobria ela toda.
- a Gina, eu quase morri de susto, agora...
Ela ainda tinha o coração batendo rápido com o efeito do susto.
Gina que estava sonolenta piscou diversas vezes para analisar a frase da amiga.
- eu pensei que você estava falando comigo.
- desculpe Gina, eu estava distraída não lhe tinha notado.
- tudo bem. – Gina, sorriu um sorriso fraco, e Hermione pode notar os traços de Lágrimas, no rosto pálido da garota.
- o que você tem Gina, dá pra se ver que andou chorando.
Hermione sentou ao lado da garota, que mordeu os lábios, em sinal de nervosismo.
- pode contar pra mim, Gina, se você tiver com algum problema.
A ruiva ponderou se realmente seria seguro se abrir com amiga, sendo que ela era a causadora de uma grande parte da dor dela. Olhou nos olhos de Hermione, e viu o brilho de preocupação, da amiga e resolveu contar.
- sabe Mione, ontem quando você saiu o Harry, foi atrás de você...
Hermione sentiu um vento gélido, percorrer-lhe a espinha.
- eu não tinha percebido isso.
- é, mas ele foi. E quando voltou estava com uma detenção e com 100 pontos a menos para nossa casa.
- o que aconteceu.
- ele disse que viu, você sorrindo pro Malfoy – Gina pronunciou a frase com ódio, que não deixou de ser notado pela morena. - e foi tirar satisfações com ele, mas foi visto, por uma aluna da corvinal e por isso foi pego, pelos professores.
Hermione ponderou sobre o que à ruiva, tinha dito, e em menos de um minuto, tinha arranjado, uma desculpa para dar a Harry, quando ele, lhe perguntasse por que tinha sorrido para Draco, era obvio que ele não sabia o real motivo, mas logo depois se concentrou no rosto abatido de Gina.
- me diga Gina, você está chorando porque, ele brigou com o Malfoy? Porque ele se machucou?
- não é isso. – ela sentiu seu rosto ficar vermelho. – é que só você não percebeu Hermione, mas o Harry está apaixonado por você.
Hermione se controlou para não rir, diante do absurdo de tal afirmação... Harry apaixonado por ela, impossível. Mas sabia o quanto estava sendo difícil para a amiga estar falando isso pra ela.
- Gina você realmente crer no que está dizendo?
Gina ergueu os olhos inchados para a amiga, respondendo sem palavras.
- é claro, Mione, ele vive lhe observando, fica sempre correndo atrás de você, sempre por perto, sempre lhe defendendo, quando você não está perto, sempre fica com raiva, ou silencioso e pensativo, ontem quando você saiu para se encontrar com Krum, ele, praticamente saiu correndo atrás de você, todos no salão estão comentando isso. E voltou com uma suspensão por causa de um sorriso seu trocado com Malfoy. Agora me diga Hermione o que anda acontecendo, você também vive com Harry, e me fale a verdade você não tem nada com o Draco Malfoy né?
Hermione ia começar a se defender, e enumerar os erros das afirmações da amiga, porém resolveu esperar, pois logo, viu Harry e Rony descendo lentamente e sonolentos as escadas, ao vê-las ali, eles logo demonstraram a raiva em seus semblantes, e já que ela devia dar algumas explicações que fosse de uma vez só.
- bom dia Harry, Rony.
Hermione tentou aliviar a tensão do ar, mas logo viu, que com aqueles três ela tava em mau lençol. Como se não bastasse os próprios problemas.
- só se for para você Hermione, pode-me dizer aonde foi ontem que não lhe vi voltar? E me explique o que há entre você é o bastardo do Malfoy.
Harry praticamente gritava a pergunta para Hermione, que lhe lançou um longo olhar, mandando-o diminuir o tom.
Harry olhou em volta e viu algumas cabeças surgirem nas escadas, e sem perder tempo, segurou a mão de Hermione, praticamente arrastando-a para fora do salão comunal, ao ver que Rony e gina iam segui-lo Harry, disse aos amigos:
- nós já voltamos quando terminarmos nossa conversa.

Gina recomeçou a chorar silenciosamente, e Rony, ficou olhando com raiva para o buraco do retrato agora fechado, separando-o dos amigos.
Não foi preciso dizer, que em poucos minutos não havia nenhum aluno que estivesse acordados ou meio acordados, na grifinória que não soubesse de mais uma briga do casal estelar da grifinória, muitas apostas rolaram apostando que eles fariam as pazes.
E quando os Gêmeos Weasley desceram viram os irmãos desaparecerem em direção ao retrato levando consigo uma raiva difícil de aplacar, se olharam pensando se deveriam intervir, porém acharam que era a hora de eles decidirem o que iam fazer a respeito de seus sentimentos.

Harry arrastava Hermione pelos corredores ainda vazios, e parando na mesma sala, onde tivera outra conversa com a amiga, ele parou olhando-a, com raiva.
- agora que estamos apenas nós dois pode me explicar tudo, pois não quero que minta para mim.
Hermione que não tinha se recuperado do tornado Potter, olhou durante alguns segundo para o amigo antes de explodir.
- quem você pensa que é para me arrastar pelos corredores e gritar comigo Harry James Potter!
Ela tinha um tom calmo e ferino.
- exatamente quem você falou, e acrescento seu melhor amigo!
Ela dá voltas ao redor do nada para se acalmar.
- olha Harry, eu vou lhe responder por que ao contrario de você, pelo visto, eu tenho respeito por você, e não quero que fique pensando coisas sem sentido sobre mim.
Harry sentou no chão olhando para ela e ainda com raiva disse:
- Ok pode começar.
Hermione ao ver que não tinha alternativa senta em frente a ele.
- primeiro me fale suas duvidas - ela lhe falou sarcasticamente.
- estou vendo que ele já esta lhe ensinando a ser sarcástica.
- não meu caro aprendi sozinha mesmo, ou com você se achar melhor.
- olha mione não quero brigar com você...
- não é o que tava me aparecendo.
- pra onde você foi ontem que não lhe vi voltar, e olha que esperei muito tempo.
Hermione sorriu intimamente ao ver que ela tinha tido razão em levar a capa.
- fui ver o Vitor.
Ela não queria mentir, mas a verdade era inviável.
- e como não lhe vi voltar.
- simples, levei a sua capa comigo, pois sabia que todos iam ficar me perguntando o que o Vitor tinha dito e como não estava mais com paciência, tomei esta atitude, e se me recordo bem eu lhe pedi a capa, mas pelo visto você sequer me ouviu.
Harry ficou olhando para Hermione atentamente procurando sinais de uma possível mentira, mas logo se lembrou que era a Hermione que estava na frente dele, a melhor amiga dele.
- desculpe-me não ouvi mesmo. – ele estava começando a ficar sem graça, mas lembrou da outra duvida.
- e o que me diz, sobre a horrível cena que eu vi, daquela bizarra troca de cordialidade, pra não dizer outra coisa entre você e a doninha quicante! Hein?
Hermione sorriu.
- bom eu não sei o porquê dele sorrir pra mim, até porque não havia me dado plenamente conta de que era ele, até ele corresponder ao sorriso, mas ontem eu estava muito feliz, pois tinha tido uma excelente noite. – neste ponto Hermione, segurou uma lágrima e tentou fazer um rosto feliz ao lembrar do que ocorrerá. – e porque estava lendo uma carta de meus pais, então estava muito feliz, simplesmente sorri pra ele, como sorriria até pro professor Snape se ele me aparecesse.
Harry levou uma mão ao queixo, fazendo aquele gesto típico de detetives britânicos pensativos.
- então porque ele correspondeu se ele nos odeia.
- eu tenho uma teoria.
- diga-me. – naquela hora Hermione soube que Harry não estava mais com raiva dela, e agradeceu interiormente o fato do amigo confiar nela o suficiente para não pensar muito a respeito do que ela dizia para se explicar, para a raiva de Harry no caso dela, era apenas por não saber o que estava de fato acontecendo.
- ele quer muito ser tornar amigo de Vitor e sabe agora que se me desrespeitar ou fazer algo contra mim, ele não ficará de braços cruzados, creio, que o que o fez devolver o sorriso foi simplesmente esse fato, ontem no baile, eu o vi conversar com Vitor e ele me tratou muito bem, por causa de que eu era o par de Vitor.
- mas é claro, porque, não pensei isso antes.
- acho que estava com raiva demais, mas por que bateu nele Harry, sabe como era isso que Snape queria para tirar pontos nossos e te dar uma detenção.
- ah fiquei com a cabeça quente, foi uma pena aquela garota da corvinal ter visto eu ataca-lo primeiro. – ele parou para pensar. - será que ela contou algo para Cho?
- de que aluna da Corvinal você está falando? – Hermione sabia bem de quem se tratava, mas resolveu fingir ignorância do fato.
- ah, ela é uma amiga sua Mione, já vi vocês conversarem diversas vezes... Agora só não me lembro do nome... A branquinha, bonitinha, de cabelos longos e negros...
- ah sim já sei de quem se trata, mas duvido muito que ela tenha dito algo a Cho, elas não são amigas, afinal dificilmente alguém com um pingo de discernimento é amiga da Cho. – Hermione alfinetou, mas não foi entendida por Harry, que continuava pensando. - mas pelo visto você está muito interessado nela não?
- sinceramente Hermione, me sinto meio que sei lá...
Ele não tinha palavras para descrever o que sentia para amiga, era como uma montanha russa de sensações.
- tudo bem, Harry, tudo vai se resolver, mas agora você deve explicar ao Rony e Gina tudo o que aconteceu, pois eu tenho que fazer algumas coisas, e logo depois nos encontramos...
- aonde você vai Mione? – Harry não sabia o que, mas de repente um monstro chamado ciúmes nasceu. – Você já vai falar com o Krum?
- claro que não Harry, vou tomar o café da manhã, com a professora Minerva, e logo depois ela me prometeu me auxiliar com algumas traduções em latim, logo depois me encontro com você e Rony.
Ela se abaixou novamente e deu um beijo na face do amigo, saindo rindo da sala.
Harry logo, foi pro salão da grifinória de excelente humor disposto a contar tudo a Rony e a Gina.

E um vulto sorria.

Quando chegou ao retrato viu Rony e Gina saírem furiosos.
- hei pessoal, esqueça a raiva, ela não tem nada com o Malfoy, foi apenas um lapso...
E se pos a explicar para os amigos exatamente tudo que Hermione lhe dissera, mal reparando que a raiva, podia até ter diminuído, porém ainda estava lá.

Hermione chegou à sala da professora Minerva e bateu apenas uma vez, para logo ser atendida, pela professora.
- bom dia Hermione.
- bom dia Minerva. Espero não ter chegado cedo demais. – Hermione sorria, para professora que se tornara uma amiga.
- claro que não querida chegou na hora certa como sempre, vamos os elfos já trouxeram o nosso café da manhã.
Enquanto se serviam minerva falou com orgulho.
- estava belíssima no Baile Hermione, e deu um orgulho imenso a nossa casa, confesso que notei muitos olhares de inveja de alguns alunos e professores ao verem que o belo par do campeão de Durmstrang, era você Hermione. Tem se dado bem com o jovem Krum?
- ah não se preocupe, ele é uma ótima pessoa, completamente diferente do que eu esperava, e muito solitário também, com todos sempre querendo ser amigos dele, apenas pela fama dela.
- aposto que você chamou a atenção dele, justamente por não ser como os outros.
Hermione corou diante da observação da professora.
- é provável.

Elas tomaram o café conversando amenidades, mas enquanto estudavam algumas traduções, Minerva não pode deixar de notar certa tristeza no olhar da aluna preferida.
- querida há algo que gostaria de me contar, pois posso notar que tem algo lhe deixando triste.
Hermione se afastou um pouco da mesa e ponderou sobre se falava ou não para Minerva, afinal, ela não poderia contar nada aos amigos, pois não entenderiam, e resolveu falar sobre o que sentia, porém sem contar nomes.
- sabe, eu fiz um julgamento precipitado e errado sobre os sentimentos de uma pessoa sobre mim, e confesso que estou sofrendo, pois eu gostaria que ele realmente gostasse de mim.
- poderia ser um pouco mais clara querida.
- claro, na noite de natal, eu fui vê-lo, e quando ele me abraçou e olhou eu pude sentir que eu era importante pra ele, que ele, também estava apaixonado por mim, eu vi nos olhos dele, o mesmo que eu sentia e mesmo sem falar nada, nós ficamos abraçados, e pra mim tudo mudou naquele momento, porém ontem, eu vi uma foto dele com outra garota, e constatei que eu confundi os sentimentos dele por mim, era claro, que ele estava feliz, ele me considera uma amiga - ela pensou que talvez até como uma filha, mas afastou o pensamento. – e que ele ainda não esquecerá o amor que sentia pela garota do retrato.
Minerva ficou em silêncio ponderando de quem ela poderia estar falando, mas não quis insistir, pois sabia que se ela não falara ainda o nome é porque ele deveria ficar em segredo ainda, a possibilidade dos boatos de que talvez o Potter estivesse com ela, ou até mesmo o Malfoy lhe passaram a mente, mas ela duvidou que eles não pudessem corresponder a tal sentimento se fosse verdade.
- querida, sinceramente, duvido que você tenha errado sobre algo assim, é claro que você pode se confundir, pois ainda é muito nova, e não tem digamos experiência, mas se quer meu conselho não desista, talvez ele é que, esteja confuso, garotos são sempre confusos, analise bem o que aconteceu e veja, se algo não fugiu a sua compreensão e mesmo que seja verdade não sofra, pois se você olhar bem, creio que verá que outras pessoas que possam lhe retribuir os sentimentos.
Minerva estava pensando no jovem Weasley e em Krum que evidentemente gostavam de Hermione, era uma pena que o primeiro ainda não se dera conta disso e quando isso acontecesse talvez fosse tarde demais.
Elas ainda conversaram um pouco e Mione saiu um pouco mais animada indo se encontrar com os amigos.
O dia passou lento e um pouco confuso, Gina lhe evitava um pouco e Rony, parecia querer dizer algo, mas sempre se calava.

Um pouco antes de dormir foi em direção ao dormitório feminino do terceiro ano, pois estava disposta a terminar a conversa com Gina. Que estava deitada com os olhos fechados, mas se notava ainda desperta.
Aproveitando que estavam sozinha Mione se aproximou.
- Gina.
A ruiva olhou a amiga e se sentou.
- eu vim aqui para conversamos, sabe eu não estou apaixonada pelo Harry nem ele por mim, ele por sinal, sinto lhe dizer está completamente encantado pela cho chang da corvinal.
Gina olhou triste para Hermione.
- eu sei, e desculpe-me por hoje de manhã, eu vi Harry babando pela changalinha hoje.
Hermione tentou mais não conseguiu segurar o riso, e depois de segundos viu Gina lhe acompanhar.
- sabe Gina, você precisa esquecer o Harry, sair com outros garotos, e ficar mais calma perto dele, ele tem que perceber a garota maravilhosa que você é, mas sempre que estão perto um do outro, você fica tímida e quando não cora até a raiz de seus cabelos fica quieta, seja mais livre perto dele, sendo você mesma, ele um dia vai notar você, e até lá não custa, sair com algum gatinho, à escola tem alguns sabe...
- é você ta certa, mas me conte o que você quis dizer essa manha?
- sobre o que?
Mione, não se lembrava de nada especifico, mas viu a ruiva parar e pensar por um minuto.
- você disse isso mione: Amor que não se pode ter é o que dura por mais tempo, machuca mais profundamente e sente-se mais forte.
- ah, sobre isso. – Hermione ficou quieta. – eu acho que estou apaixonada por alguém que não me ama, Gina, mais acho que ele vai ficar preso a mim, de um jeito que jamais imaginei que poderia acontecer comigo, nunca fui do tipo romântica.
- creio que seu conselho se aplica a você também agora.
- é verdade.
- mas me diga, não é o Malfoy né! Porque se for eu vou até lá colocar um pouco de cor naquele rosto albino, estou precisando me distrair mesmo...
Mas a morena a interrompeu, pois tinha ouvido passos.
- claro que não é o Malfoy, por favor, né... Depois continuamos nossa conversa esta vindo gente e preciso dormir.
- é o tal de Joshua...
- é sim.
- eu sabia que isso ia acontecer tome cuidado amiga.
-pode deixar.
E quando as amigas de dormitório de gina entraram viram as duas amigas se abraçando e se confortando, já que estavam de corações partidos.

Mione foi dormir, mas antes de pegar no sono...
Murmurava a frase que ela sentia ia ficar presa, durante muito tempo a ela.
Amor que não se pode ter é o que dura por mais tempo, machuca mais profundamente e sente-se mais forte.

E mal sabia que Sirius também murmurava... A frase que estaria presa a ele...
Hermione, eu te amo.

Ele tinha tido um dia péssimo, andando em círculos, e pensando em escrever algo a Hermione, pensando se deveria correr o risco e dizer pessoalmente a amada o quanto ela era importante.
- você não fará isso Sirius Joshua Black... Ela não merece ser colocada em risco... É mais fácil você fazer algo pra tentar superar isso... Quem sabe se matando? Ou melhor, matando o desgraçado, que pretendia destruir sua felicidade de novo! Isso seria muito bom, parar de falar sozinho e descobrir onde o desgraçado se esconde, pois eu bem sei que ele está vivo, só esperando pra atacar de novo.

E foi se martirizando e falando em meio a sua dor que Sirius passou um péssimo dia, e que passaria o resto da noite...
Sozinho e com saudades de algo, que ele achava que jamais teria.

Cansado de ficar deitado em vão, ele foi até a estante e escolheu ao acaso um livro trouxa de poesia, viu marcado, com a letra graciosa de Hermione uma frase que lhe atingiu como um raio...
Amor que não se pode ter é o que dura por mais tempo, machuca mais profundamente e sente-se mais forte.
E foi lendo aquela frase repetida vezes que adormeceu levando um pouco de dor, para o mundo dos sonhos...

Fim do capitulo doze.
Vivian Drecco® - Antes do Véu. © 2006

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.