Capitulo 1 - A carta de Hermio

Capitulo 1 - A carta de Hermio



Capitulo 1 - A carta de Hermione – Pedido de ajuda.

Era uma noite quente de Verão, mas não era o fato do quarto onde estava, estar abafado que tirava o sono de Hermione.
Ela estava deitada de lado com os olhos voltados para a parede, no mais absoluto silencio, temia despertar as garotas que dormiam em suas camas próximas a ela.
Ela podia estar fisicamente em repouso mais sua mente trabalhava febrilmente se concentrando em vários pensamentos confusos. Ela pensava no fato ocorrido do nome de Harry, ter sido tirado do cálice de fogo o tornando o novo campeão de Hogwarts, pensava no que ele estava passando, pois tinha certeza que ele estava tão assustado quanto ela no que se referia dos perigos que isso significava não o bastante ela tinha a certeza de que aquilo era apenas o começo de algo que não terminaria bem.
Ela levantou-se em silencio, colocou um robe e desceu até a sala comunal ficando em silencio, durante um tempo.
- Por que não pensei nisto – Exclamou Mione ao se lembrar de algo – Ele vai me entender.
Subiu ao dormitório e pegou um pergaminho onde escreveu:

“Caro almofadinhas”
Sei que vai estranhar minha carta, mais sinceramente, penso que só posso contar com você para dividir essa angustia que estou sentindo, não queria lhe incomodar, mas como você disse na sua carta que me mandou durante as férias, que se algo acontecesse, ou se quisesse conversar que você estaria esperando, resolvi escrever.
Bem a primeira coisa que direi pode lhe chocar, mas deve me prometer guardar segredo, pois Harry irá lhe escrever contando em breve.
O nome de Harry foi escolhido pelo cálice de fogo, (isso é impossível até agora penso em como isso aconteceu!) tornando o quarto campeão do torneio, eu lhe garanto que ele não o colocou lá, por Morgana e também pelo fato que foi Dumbledore que cuidou pessoalmente dos feitiços de proteção e barreira do cálice. Estou aflita, pois pessoas podem morrer neste torneio, não duvido da capacidade de Harry em se sair bem e de sua capacidade Mágica, porém por ele ser novo e não tão treinado, como os outros campeões.
Acho que já basta ter o lord Voldemort para se preocupar, agora terá as provas, cujas andei pesquisando e minhas expectativas em relação a estas não são boas...
Sei que achará que estou exagerando em me preocupar, mas almofadinhas ele pode morrer! Ele pode até ser um bruxo exemplar, porém os desafios também e segundo ao meu ver, isso pode ser um plano de algum seguidor do Lord das Trevas (pra não citar nem por escrito o nome daquele ser asqueroso que o Rony tinha por animal de estimação), que quer se vingar de Harry usando as tarefas como tentativa, inocentes de assassinatos, bom eu posso estar ficando paranóica, mas é isso, que eu acho; e gostaria de saber a sua opinião.
Desculpe-me incomoda-lo e vê se, cuida-se pode ser tentador se expor, mas saiba que não deve correr riscos à toa, por favor! Estou preocupada com você também, já me basta o fato de você ter voltado ao país. (está se alimentando direito?) Fique calmo e em segurança, muito em breve acharemos um meio de lhe devolver sua liberdade de “fazer loucuras”, até lá se cuide. (Estou procurando em livros de leis mágicas, um meio de provar sua inocência, e há de haver um meio eu tenho certeza.).

Hermione Jane Granger.

Hermione termina de escrever algo no final do pergaminho e sussurra tocando com sua varinha a última frase da carta.
Lacrando-a com o sinete (um presente do próprio Black), a carta levanta-se em silêncio e vai até o dormitório dos meninos, com cautela se aproxima da cama de Harry e procura no malão dele a capa e o mapa do maroto, ao encontrá-los, logo se cobre com a capa e se afasta, por sorte não pisa em Trevor ao sair do dormitório rapidamente.
- JURO SOLENEMENTE NÃO FAZER NADA DE BOM – Sinceramente, que não acredito no que estou fazendo, pois estou quebrando um monte de regras (algumas criadas por ela mesma.) Hermione pensava enquanto consulta e traça a melhor e mais segura trajetória até o corujal.
Sentindo a brisa fresca da madrugada, ela chega rapidamente até o corujal e vê várias corujas, mas se aproxima de uma em especial, uma bela coruja Negra lhe olha de forma que diria uns até ser altiva, mas Andrus a coruja de Malfoy a olha ao vê-la tirar a capa e prontamente lhe estende a pata aonde ela prende o pergaminho e um embrulho minúsculo. Seria certo dizer que a coruja até tinha um ar felicíssimo de ver a garota, ao contrario de seu real dono.
- Olá Andrus, estava já com saudades você deveria vim me ver às vezes – fala sorridente Mione enquanto a acaricia suavemente sua plumagem negra. – Quero que o encontre para mim, ok!
A coruja aquiesce e sai na noite em busca de Sirius, enquanto Hermione suspira e aprecia a paisagem noturna que tanto a agrada, se aproxima de Ediwges e dar um carinho nela, mas prontamente coloca a capa e sai em direção ao castelo.
Hermione pensa que o fato dela saber que Andrus era uma coruja não localizável e saber que pra ela bastaria pensar no destinatário que ela entenderia e encontrá-lo-ia a deixava muito confortável e segura, pensava sorrindo que se um dia Draco Malfoy descobrisse que desde o segundo ano ela conhecerá e cativara Andrus e o usava desde esse período para levar suas cartas, ele ficaria furioso (e mais bonito já que ela o achava particularmente belo furioso, pena que ele sempre ficava furioso com ela ou com os meninos), mas ele jamais saberia, pois Andrus era uma coruja de uma linhagem antiga e protegida com feitiços antigos que evitavam que alguém que não fosse seu dono ou senhor saber qualquer coisa relacionada à sua função. E Malfoy jamais pensaria nisso.
A melhor coisa fora cativar a coruja, pois afinal não poderia sempre usar a coruja de Harry, ainda mais que quando ele com certeza usaria pra mandar sua própria carta a Sirius.
Ela olha o mapa e segue em direção a torre da grifinória, para ao ver o nome de Snape vindo em sua direção no corredor, ela prendeu a respiração ao vê-lo passar, ele parecia estar preocupado, ela pensou até em segui-lo mais logo avistou no mapa o ponto do diretor, e sendo que ela achava que dumbledore podia ver através da capa de invisibilidade, tratou de se refugiar o mais rápido possível na torre da grifinória.
- MALFEITO FEITO.
Subiu até o dormitório e colocou o mapa e a capa, saiu em silêncio e ao fechar a porta, ouviu o som de Rony aparentemente perguntando á ninguém em especial da onde vinha o cheiro de flores; ela sorriu e mais do que de pressa se refugiou em seu próprio dormitório.
Deitando-se fechou os olhos e quase que no mesmo instante adormeceu, com a certeza de ele viria em seu socorro e acharia um modo de acalmá-la, ela só não sabia como.

Fim do capitulo Um.
Vivian Drecco® - Antes do Véu. – 2006

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