Capitulo 3



Capitulo 3

-Já estamos no terceiro dia – Harry queixou-se, ao passarem pelos portões ainda vigiados por policiais. – Quanto tempo mais vamos ter de suportar isto, Rony?

-Creio que até que encontrem quem colocou a bomba. A propósito, Malfoy reclamou hoje por você estar deixando a área protegida.

-Ótimo. Não o processe se eu for morto, certo? E vou a meu escritório apenas para trabalhar por algumas horas. – Harry guardou silêncio por alguns segundos, pensando mais uma vez se devia ou não revelar o que ocorrera. Por fim, achou melhor dizer, para o caso de precisarem solucionar seu assassinato: - Tive visitas ontem, sabia? Ela apareceu assim que você se foi.

-Ela? Quem?

-A srta. Smith.

-Mas por que não disse logo?! – Rony pegou o celular e começou a digitar um número. – É por isso que você precisa, sim, de segurança redobrada!

-Desligue.

-Não. Você e essa sua mania inglesa de ser! Se ela o ameaçou...

-Pare com isso! Será que não pode me dar crédito algum, Rony? Não foi a garota quem tentou me matar! E se contar a Malfoy que ela esteve em minha casa, de nada vai adiantar.

-Para ela, não. Mas, afinal, como pode ter certeza de que não foi a moça?

-Por que a srta. Smith me disse.

-Pelo amor de Deus! Você não vai ser assassinado diante de meus olhos! – Rony continuou com o telefonema, mas Harry tomou-lhe o aparelho da mão.

-Agora, pare de tomar atitudes e ouça-me, ou não lhe contarei mais nada.

Rony cruzou os braços e, contrariado, assentiu.

-Fiquei inconsciente por, pelo menos, cinco minutos depois da explosão. E, em vez de me deixar lá para morrer, a garota me arrastou escada abaixo, arriscando-se, antes de ir embora. Ontem à noite, quando apareceu pela clarabóia de meu escritório, lembrou-me disso e mostrou que poderia ter me assassinado ali mesmo, se quisesse. Ela nos ouviu conversando! Revelou-me que estava atrás da pedra troiana, que não a levou e me pediu para dizer à polícia que nada teve a ver com os explosivos.

-E você respondeu o que?

-Não concordei. – e isso, Harry percebera no meio daquele banho frio, o perturbara. Não apenas por ter ficado excitado ao vê-la, mas porque queria lidar com a situação sozinho e a srta. Smith lhe dera tal oportunidade. Mas, como não fora em seus termos, recusara. – E depois ela me desejou boa noite e se foi, com a mesma facilidade com que entrara.

-Só isso?

-Só. Na verdade, também se ofereceu para me dar uma mão para descobrir quem colocou a bomba, se eu a ajudar a ver-se livre da acusação de assassinato. E agora estou pensando que deveria ter aceitado a proposta.

Harry já analisara muito o ocorrido e chagara à conclusão de que ele e Hermione eram muito parecidos em seus diferentes ramos de atividade. Se estivesse em situações opostas, também teria procurado a pessoa com mais poder para tentar influenciar no curso dos fatos. Ao que tudo indicava, ela detestava perder as rédeas dos acontecimentos tanto quanto ele próprio.

Rony continuava encarando-o, até que, por fim, comentou:

-Vejo que está, de fato, ponderando muito a respeito.

-Sou um homem de negócios. Confio em meu julgamento das pessoas e situações.

-E se decidir unir forças com a tal moça, como fará para entrar em contato com ela?

-Não vou lhe dizer, por que sei que diria a Malfoy.

-Oh, pare de bancar o inglês! Estamos na América!

Harry olhou-o, sério.

-Você vem repetindo muito isso nos últimos dias, Rony. De qualquer modo, é bom que tenha mesmo isso em mente: eu sou inglês!

-E é meu amigo! Se pretende pular de um avião, irei atrás, mas levarei um pára-quedas sobressalente. Porém, não admitirei que coloque sua vida em risco.

-A vida é um risco, Rony. Bem, como podemos encontrar alguém que a polícia não consegue?

Adiante deles, o prédio da Weasley, Rhodes & Critchenson Associados se erguia, imponente. O motorista avisou que havia mais fotógrafos à entrada. Devolvendo o celular a Rony, Harry raciocinou depressa e ordenou:

-Pare no meio fio.

Tanto o motorista quanto o advogado olharam-no, sem entender.

-Rony, finja estar ao telefone e passe-o para mim assim que eu for começar a falar com os jornalistas.

Quando o automóvel parou, Ben saiu de trás do volante e abriu a porta para os passageiros. Rony apareceu primeiro, e Harry veio logo depois. Detestava a imprensa, ainda mais porque, dois anos antes, tinham feito de seu divórcio, por si só doloroso, um prato cheio. Mas agora faria com que trabalhassem a seu favor.

Dezenas de perguntas soaram ao mesmo tempo e muitos microfones foram colocados diante de sua boca. Rony passou-lhe o celular e ele começou a falar:

-Srta. Jones? Sim, quatro horas. Rony irá preparar a papelada. Obrigado. – devolveu o aparelho e esclareceu uma das questões: - Não revelarei o que se perdeu na explosão, mas saibam que havia peças de porcelana Meissen entre as perdas, que eram antiguidades muito preciosas para mim.

-E Samantha Potter-Wallis, sua ex-mulher? Teria algo a ver com o atentado?

Harry ignorou aquilo, mesmo porque o nome que Samantha ainda usava, ligado ao do novo marido, o tirava do sério. Entrou no prédio com certa dificuldade, escapando dos repórteres mais insistentes.

-O que achou de minhas palavras?

-Maneira inteligentíssima de mandar um recado para a srta. Smith, meu amigo. Confesso apenas que não entendi por que falou do que foi perdido na explosão.

-A loja que tem a mais vasta coleção de peças de porcelana Meissen fica bem aqui, na Worth Avenue.

-Ah... Espero que essa srta. Smith seja mais esperta do que eu, então.

-Se não for, terei de comprar uma peça Meissen às quatro horas, sem motivo aparente...

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Harry estava na loja havia dez minutos, e a funcionária solícita mostrava-lhe várias peças, fazendo questão de apresentar-lhe o busto parcialmente descoberto também. A breve entrevista que ele dera fora para o ar inúmeras vezes, portanto a srta. Smith devia tê-la visto e entendido o recado.

Começando a se aborrecer com o atraso dela, Harry concentrou a atenção ao que se passava a seu redor. Mais uma vez viu o guarda-costas que Rony insistira em fornecer-lhe. E o advogado, sempre a seu lado, parecia um tanto enfadado com a compra.

-Não sei por que pergunto o preço – queixou-se. – Você sabe o valor de tudo.

-Não, não sei. Não tenho peças Meissen em minha casa.

-Mas...

-Por isso a srta. Smith entenderia meu recado, Rony.

-E como acha que ela saberia disso, com tantos outros objetos de porcelana antiga que você possui?

Harry achou melhor ignorá-lo e se concentrar nos demais compradores. De repente, arrepiou-se. Viu a mulher inclinada sobre uma bandeja delicadíssima; não era de admirar que não a tivesse reconhecido. Dessa vez, ela se vestia de acordo com o lugar, com uma elegância e um apuro sem par. Parecia uma milionária acostumada a ser atendida como rainha. Sem vacilar, aproximou-se, fingindo também observar aquilo que ela avaliava.

A mesma sensação da outra noite o tomou. Existia uma vibração entre ambos, e Harry se perguntava se ela sentiria também.

-De onde vem essa habilidade de aparecer onde bem entende?

Um vago sorriso curvou os lábios de Hermione.

-O que importa é que sei atender a chamados. Estou aqui. Mas mantenha-o longe de mim. – ela deu uma olhada rápida para Rony.

-Vá ver outras peças – Harry ordenou de imediato a seu advogado, que, no entanto, quis saber:

-Srta. Smith, suponho...

-Rony Weasley, advogado. Não gosto de sua profissão. – Hermione mostrava frieza.

-Também não gosto de ladrões e assassinos.

-Rony, afaste-se – Harry repetiu, ainda murmurando, mas firme.

-Por que quis me ver aqui? – Hermione resolveu ignorar Rony.

-Mudei de idéia quanto a nossa conversa.

Mesmo parecendo surpresa, Mione seguiu o vendedor que a atendia até outro canto.

Harry se virou para Rony, ordenando:

-Cuide da compra daquele pote para mim, sim?

-Mas...

-E dê-me cinco minutos a sós com ela!

-É, depois de vê-la, sei bem por que está interessado...

Sem nada dizer, Harry chegou perto de Hermione mais uma vez.

-Acho que disse algo correto ontem à noite.

-Então, vai garantir que eu não seja acusada de assassinato?

-Farei tudo a meu alcance.

-E não deixará que me prendam por roubo.

-Na verdade, você não roubou nada de mim. Roubou?

-Não, se não notou...

Harry concordou. Gostava da forma como Hermione sorria.

-Muito bem, então, terá de confiar em mim. E terei de confiar em você também. Quando isso terminar, nada estará faltando em minha casa, certo, srta. Smith?

Pela primeira vez, ela o olhou de frente nessa tarde. Suas intensas íris castanhas brilhavam.

-Hermione – sussurrou. – Ou Mione, se preferir. Saberá meu sobrenome quando eu achar que posso, sim, confiar em você.

Harry lhe ofereceu a mão direita.

-Prazer em conhecê-la, Hermione.

Ao aceitar o cumprimento, Mione causou um arrepio ainda mais forte em Harry, que subiu-lhe pela coluna. Fosse o que fosse que viesse daquela sociedade, não seria nada simples...

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-Não entrarei nesse carro com você – Hermione protestou quando saíram para a calçada.

-Por que não? Acha que irei raptá-la?

-Prefiro encontrá-lo em sua mansão, à noite. Sei como entrar.

-Não entrará escondida outra vez. Sei que não vai poder passar pelos carros de polícia parados à entrada.

-Potter, ou entro sozinha em sua casa, ou nada feito.

-Por que não colabora antes que chamemos os policiais, srta. Smith? – interferiu Rony, cansado daquela conversa.

-Acho melhor entrar na limusine, Hermione.

-Não, Potter. Tenho de pegar minhas coisas.

-Podemos passar em sua casa, para isso.

-De jeito nenhum!

-Olhe, querida, entre aí e não discuta mais. Não irei às autoridades, mas terá de ser do meu jeito.

Hermione vacilou; sabia quando estava em desvantagem. Entrou na limusine sem esperar que lhe abrissem a porta, sabendo que, se ficassem ali, a imprensa logo os encontraria. E publicidade era a última coisa que desejava.

-E não é que cheguei a achar que ninguém detestava mais os jornalistas do que eu? – Harry comentou, assim que se sentou ao lado de Rony.

-Cuido de meu carro depois – disse Hermione, sem encará-lo.

-Mandarei buscá-lo para você. Ben, leve-nos para casa.

-Prefiro que o deixe onde está.

O advogado ergueu as sobrancelhas, olhando para Harry.

-Essa me surpreendeu, harry. Está levando a raposa de volta ao galinheiro...

-As galinhas do sr. Potter estão todas a salvo – Mione afirmou, com ironia. E, virando-se para harry, indagou: - É preciso, mesmo, que ele esteja aqui?

-Por enquanto, sim.

Mione se voltou para a frente, irritada. Passados alguns segundos, tornou a falar.

-Por que voltou atrás?

-Curiosidade. Diga-me, tem alguma idéia de quem possa ter levado a pedra troiana e colocado a bomba?

-Levaram a pedra? – Mione estranhou.

Ele concordou.

-Desapontada?

Sem responder, hermione amaldiçoou Etienne por instantes. E também a pessoa que ele contratara.

-Isso faz diferença, Potter. Sobre a intenção do crime, quero dizer. A propósito, tem noção de como me ajudará?

-Mais ou menos. Mas esteja certa de que vou quere algo em troca.

-Eu também.

Hermione sempre soubera que não podia confiar em ninguém se queria sua liberdade e sua vida intactas. Porém, imaginava, sim, quem roubara a pedra e colocara a bomba. Etienne jamais confessaria, e ela jamais o entregaria. Era importante, primeiro, encontrar o chefe dele.

-Isso não vai funcionar – Rony interferiu mais uma vez.

-Com você por perto, acho que não, mesmo – Mione rebateu.

-Já chega! Se continuarem, vou para o carro!

Hermione acomodou-se melhor. Seu pai devia estar se revirando no túmulo. A filha estava numa limusine com um advogado e um dos homens mais ricos do mundo! Se estivesse vivo, já teria roubado tudo de Potter. Mas fora exatamente por essa sua postura que passara os últimos cinco anos de sua vida na cadeia.

A cada quilômetro que rodavam, Hermione se sentia mais distante da segurança que a cidade oferecia. Ao chegarem, o portão se abriu sem que tivesse havido maiores problemas.

-Viu? Eu lhe garanti segurança – Harry comentou.

-Pelo que sei, sua segurança é péssima.

-Temos policiais nos portões – Rony observou, com ar inteligente.

-É. E eles nem verificaram o porta-malas, muito menos quem vinha dentro do automóvel. Alguém poderia tê-lo aqui como refém. Sei que deram uma descrição minha à polícia e, no entanto, estou aqui, dentro da propriedade, sem impedimento algum.

Um silêncio pesado se abateu sobre todos, até quando o veículo parou diante da porta principal da mansão. Hermione foi a primeira a descer, aliviada. Assim que colocou os pés no chão, Harry voltou-se para o advogado:

-Encontre-me no escritório daqui a pouco. E Ligue para William Benton.

-Benton? Mas... olhe, essa garota pode ser bonita, mas você ainda é um alvo e...

-Rony!

-Sim, milorde! – Rony subiu a escadaria, ainda olhando para Hermione, mas ela analisava um vaso numa mesa próxima.

-Por que deixa um objeto de quinhentos anos tão perto da porta, Potter? – e aproximando-se mais, continuou: - Ou... você também tem réplicas?

Harry se espantou. Neville levara horas para descobrir a peça falsa.

-Comprei-a para ajudar num leilão de caridade, mas sabia que não era verdadeira. Conhece arte?

-Conheço antiguidades. E seus criados?

-Devia saber sobre eles, visto que entrou aqui.

-São seis quando não está na Flórida, durante o dia. À noite, são dois, mas só pessoal da segurança. Seu gerente de aquisições também fica aqui, de vez em quando. Mas não sei quem fica quando você se encontra.

-Umas dez ou doze pessoas, mas não chamei nem metade deles de volta desta vez. Não quero colocar ninguém em risco.

-Entendo. Tem um mordomo?

-Sim. Sykes.

-E seus empregados mais próximos viajam com você? – conforme falava, Mione dirigia-se pelo corredor, até uma grande sala aberta.

Harry a seguia, vendo que ela ficava mais à vontade sem a presença de Rony.

-Alguns deles, sim. Como Sykes. Ele mora em Devon, em minha propriedade. Por quê? Suspeita de algum funcionário meu?

-Não vai me dizer que a polícia não fez perguntas assim?

-De fato, sim. Contudo, creio que preferem continuar atrás de você.

Ela deu de ombros.

-Quantos de seus empregados sabiam que viria para a Flórida mais cedo?

-Os que estavam no avião comigo: Ben, meu motorista, e Reinaldo, o caseiro. Mas tenho certeza de que não foi nenhum deles.

-E suas famílias?

-Também não.

-Bem, não fui eu. Tem amigos pessoais na Alemanha?

-Quer saber se tenho alguma namorada em Stuttgart?

-É. Tem?

-Não, nesta viagem. Fui a negócios.

Hermione concordou, deu mais alguns passos e voltou-se.

-O que pensa disso? Porque, para me convidar até aqui, deve saber que não fui eu. Tem suspeitos? Motivos? Disse-lhe que o ajudaria a investigar, mas terá de me colocar a par de tudo que sabe.

-Não tenho inimigos. Ficará para o jantar?

A mudança no assunto a fez encará-lo.

-Não.

-Por que não? Está segura aqui, pelo menos até convencermos o detetive Malfoy de sua inocência.

-Estarei segura nesta casa até que alguém tente explodi-la de novo... Obrigada, mas prefiro continuar viva. – Hermione já estava próxima da porta e tocou a maçaneta.

-Farei soar o alarme se sair – Harry ameaçou, sorridente.

-Achei que tínhamos um acordo?

-E temos, querida. Auxílio mútuo. No entanto, pensei em um jantar, já que você e Rony estão aqui.

-O menino inteligente dorme aos pés de sua cama também?

-Ele é meu amigo e acha que estou sendo tolo. Mas não se preocupe, Rony irá embora logo.

-Mesmo assim, obrigada.

-Para onde vai? Sua casa em Pompano Beach?

-Acha que é onde moro?

-Alguém acha. Venha, vou acomodá-la. Em seguida, resolverei alguns negócios com Rony e então poderemos jantar.

Hermione sentiu uma ponta de irritação.

-Não pode me manter sua prisioneira aqui.

-Evidente que não. Mas você é uma ladra confessa, não se esqueça disso.

-Não esquecerei. Onde fica minha cela?

Harry conduziu-a até o segundo andar.

-Vai encontrar roupas no closet e artigos de higiene no banheiro – explicou, no caminho.

-De sua ex-mulher?

Harry cerrou os dentes.

-Sempre mantenho artigos que deixam meus hóspedes mais confortáveis.

-Quer dizer que falar a respeito ainda dói...

Não, nada escapava à perspicácia daquela mulher, Harry avaliou. Abriu a porta do quarto que reservara para ela e, ao senti-la passar, o perfume de seus cabelos aguçou-lhe os sentidos. Viu-a olhar em volta, admirando cada detalhe do cômodo.

-Gosta?

-Sim, é bonito.

-Então, encontre algo propício a um churrasco, porque é o que vou preparar para nós. Volto em alguns minutos.

-Não trancará a porta?

Harry achou graça.

-Isso a deteria?

-Não.

-Sendo assim, para que me dar ao trabalho, não é? – deixou a chave do aposento sobre a cômoda, mas tinha uma chave mestra sempre consigo.

E seguiu para seu escritório, no fim do corredor.


Obs: oi pessoal!!!!eu ja tinha postado o capitulo 3 mas hoje quando fui ver ele nam estava na fic!!!estou postando ele de novo. o capitulo 4 vem assim que estiver pronto!!!bjux!!!!

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