Águia de Sangue



E aí pessoal, tudo tranqüilo?

É o seguinte. Estou deixando esta nota pelo seguinte motivo: a fic está classificada com censura livre, mas neste cap foram colocadas algumas passagens que considero meio fortes, melhor dizer macabras e até grotescas. É somente um aviso para que depois não haja qualquer tipo de problema. Acredito também que algumas pessoas vão reconhecer uma maldição que coloquei no cap. Quanto a esta maldição darei explicações no final.

É isso aí galera.

Boa leitura.




Décimo capítulo – A Águia de Sangue






Uma corrente de ar fria e úmida castigava o pátio do velho castelo. Em meio aos destroços da parede e do portal que estava destruído Voldemort olhava com repugnância para seus servos de cima de um pequeno palco que conjurara. Nagini circulava entre eles, a língua bifurcada captando o odor característico do medo, esperando apenas uma ordem de seu mestre para que pudesse fazer uma refeição diferente das que vinha fazendo ultimamente. Todos os comensais olhavam para o chão, todos menos um que não havia aparecido: Bellatriz Lestrange.

Os jovens Crable e Goyle estavam ajoelhados em frente ao Lorde das Trevas. Tremiam incontrolavelmente não por causa da corrente de ar que castigava seus corpos seminus, mas pelo medo do que seu Mestre faria. Em meio aos outros comensais seus pais observavam atônitos a cena sem nada poder fazer. Rabicho veio correndo do castelo em direção ao pequeno palco. Voldemort não moveu sequer um músculo diante a aproximação de seu lacaio, somente o acompanhou com o olhar.


- Milorde... encontrei Bellatriz. – Rabicho arfava devido à correria.
- Onde ela está que ainda não se apresentou? – Sibilou Voldemort.
- Ela parece muito fraca Milorde... Encontrei-a caída com metade do corpo dentro de um nicho numa das paredes. Aparentemente ela estava tentando sair lá de dentro...
- Ela lhe disse algo? – Perguntou friamente.
- Não Milorde. Ela parece fraca até para isto.
- Cuide para que ela esteja apta para dar-me explicações.
- Como quiser Milorde. – Rabicho fez uma reverência e saiu correndo.


Voldemort encarou novamente seus servos parando por último nos dois que estavam ajoelhados a sua frente.


- Vejo que vocês dois aprenderam muito bem com seus pais. A idiotice de vocês, bem como a de seus pais é fétida . Crucio.

Os berros de Gregory Goyle ecoaram pelo pátio do castelo. Seus olhos reviravam nas órbitas enquanto sentia a dor indescritível da maldição proferida pelo Lorde das Trevas. Enquanto o amigo se contorcia no chão Crable se afastava horrorizado. Já havia escutado alguém sofrer a Cruciatus, pois isto era bem comum dentro do castelo, mas ver alguém ser torturado era bem diferente. O pai de Goyle se adiantou em direção ao filho, mas não havia dado nem dois passos quando a voz de Voldemort ecoou pelo pátio.

- Mais um passo Goyle e você irá me poupar o trabalho de dar uma chance desse idiota aprender alguma coisa.

O pai foi obrigado a parar para que seu filho não fosse morto pelo seu mestre. Crable se afastava lentamente quando Voldemort ergueu a varinha parando de torturar Goyle. Ele até tentou correr, mas a maldição o acertou em cheio. Por alguns instantes ele ficou em pé como se seus músculos estivessem sendo esticados a ponto de se romperem, mas logo caiu e começou a se contorcer e gritar desvairadamente

O tormento do garoto durou por mais alguns instantes. Quando a maldição foi interrompida ele ficou encolhido com diversos espasmos percorrendo seu corpo. Voldemort encarou seus servos.

- Isto. – Disse apontando para os dois garotos. – É o mínimo que acontecerá caso haja mais alguma falha grosseira como as que aconteceram aqui hoje. Prestem bastante atenção, pois não haverá mais avisos. Severo Snape se revelou traidor... Digo a vocês: os dias de vida dele estão contados. Ele não pode se esconder. Já desconfiava que isto pudesse acontecer e minhas observações se mostraram corretas. Então agora eu pergunto: - Os olhos viperinos faiscaram. – Algum de vocês ainda vacila em sua lealdade para com Lord Voldemort?
- Não Milorde. – Responderam todos juntos.
- Eu não escutei...
- NÃO MILORDE!
- Assim eu espero. – Sibilou Voldemort. – ROOKWOOD!

Um dos bruxos se adiantou a passos rápidos e se ajoelhou em frente a ele. Tinha medo do que poderia acontecer, mas não poderia mostrar desobediência.

- Sim Milorde?
- Reúna os comensais mais antigos. Localize Greyback. Quero vocês na sala do trono em uma hora E... - Voldemort encarou seu servo, um olhar frio e aterrador e com um sibilo baixo emendou. – Não se atrase.
- Como quiser Milorde. – Respondeu Rookwood se levantando e saindo sem dar as costas para Voldemort.
- Jawnehru, quero você lá também.

Voldemort virou-se e entrou no castelo sem nem ao menos ver a reverência feita por Jawnehru.



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Harry encarava Rufus Scrimgeour esperando que ele dissesse mais alguma coisa, mas o Ministro não se manifestou.

- Mas como o senhor acha que Harry pode ajudar, Ministro? – Perguntou Lupin.
- Me desculpe Lupin, mas esta não é uma pergunta das mais inteligentes. Todos já sabem o que o garoto fez. Tanto na casa de seus tios quanto aqui no Ministério. Ele já prendeu mais Comensais da Morte do que todo nosso esquadrão de aurores somando os anos de carreira de todos eles. Preciso de Harry lutando ao nosso lado...
- E novamente o senhor torna a repetir o mesmo erro que cometeu em nossa primeira conversa Ministro, pois não está preocupado se posso me ferir ou até mesmo morrer. Para o senhor tanto faz se concordo ou não com som suas ações desde que eu esteja do lado do Ministério – A interrupção de Harry foi como um balde de água fria para ele.
- Não é desta forma que você está dizendo, Harry. É claro que me preocupo com sua segurança.
- Então me diga Rufus. O que você tem feito quanto à segurança do restante da população bruxa? – Perguntou Moody?
- Bem Alastor... Temos patrulhas constantes de Aurores, o trabalho de alerta à população...
- E quanto às investigações internas? Tem sido feito algo a respeito?
- Bem... Fizemos algumas investigações, mas... Harry provou que não foram nada eficientes quando desmascarou Dolores Umbridge.
- Deixe-me perguntar uma coisa Ministro. – Harry interferiu. – O senhor falou sobre “trabalho de alerta à população”. Por acaso está se referindo àquelas notas sobre como reconhecer alguém dominado pela maldição Impérius, como repelir dementadores e outras coisas que saíram no Profeta Diário?
- Sim. Por quê?


Harry levantou, foi até a porta do escritório e a abriu. Logo que viu Percy ele o chamou pedindo que entrasse no gabinete.

- Percy, preciso de um favor seu. – Disse fechando a porta logo que ele entrou.
- Claro Harry! É só dizer.
- Gostaria que você executasse o feitiço do Patrono, se não for pedir muito.
- Ahn... Desculpe-me Harry. – Disse um envergonhado Percy Weasley. – É que... Bem... Eu não consigo. Já tentei, mas não consegui.
- Não tem problemas Percy. – Harry respondeu sorrindo amigavelmente. – Não pedi isto para te testar, mas para mostrar uma coisa para o Ministro. – E virando-se para Rufus perguntou. – O senhor sabia que Percy foi um dos alunos mais inteligentes que estudaram em Hogwarts? Com diversos NOM’s e NIEM’s em seu currículo inclusive, me corrija se estiver enganado Percy, Defesa contra as artes das trevas?
- Não sei onde você está querendo chegar Harry. – Resmungou Scrimgeour.
- Vou explicar. O senhor realmente acredita que se um bruxo com os conhecimentos que Percy tem não consegue conjurar um patrono, o bruxo da rua conseguirá se ver livre de dementadores também? Sem ter treinamento?
- Mas você consegue conjurar.
- Sim, eu consigo. Mas porque eu tive treinamento com um excelente professor. – Disse apontando para Lupin.
- Escute Rufus. – Rosnou Olho-Tonto. – O que o Potter está querendo dizer é que todos os seus esforços estão sendo em vão. Não sei o que passa em sua cabeça, mas a questão é que tudo que você e o ministério vêm fazendo não está surtindo efeito nenhum. Nós já trabalhamos juntos... Você costumava ser mais perspicaz. Sempre pensou na direção certa, e de repente você está seguindo as idéias do Fudge.
- O que você está querendo dizer Moody?
- O Moody está querendo dizer Ministro que aparentemente o senhor está focado em ações que não estão surtindo efeito algum enquanto existem coisas mais preocupantes.
- Como o que Lupin?

Rufus estava visivelmente enraivecido por estar sendo pressionado daquela forma. Ele não queria que aquele encontro seguisse este rumo. Bastava tentar conseguir a colaboração de Harry Potter para uma ou outra coisa.

- Por exemplo: o que o Ministério está fazendo para encontrar Olivaras?
- O que Olivaras tem a ver com isso?
- Nunca passou pela cabeça do senhor a utilidade que o melhor fabricante de varinhas poderia ter para Voldemort? – Perguntou um surpreso Remo Lupin. – Imagine então que mesmo que a cada ataque de comensais uma varinha fosse perdida. Sempre haveria outra pronta para reposição.
- Não pensei nisto... Mas será providenciada uma investigação.
- Não será necessário ministro, pois Olivaras se encontra em segurança. – Disse Harry.
- Como assim? Ele apareceu? Quando? Como?
- Isto não vem ao caso agora Rufus. Basta dizer que ele conseguiu fugir da fortaleza do Lorde das Trevas e procurou por Harry. – Respondeu Moody. – Por hora isto já é suficiente.

Rufus Scrimgeour estava se mordendo por dentro. “Eles aprenderam bem com Dumbledore. Estão sempre um passo a frente.” Mas ainda tinha que conseguir o apoio de Harry Potter.

- OK... Confesso que não havia pensado no caso de Olivaras desta forma, mas peço que não me ocultem mais este tipo de informação. Quero formar uma... “Parceria” com vocês. Com você Potter. Você terá regalias oferecidas pelo Ministério...
- Não quero regalias Ministro. – Interrompeu educadamente, mas por dentro fervia. Tinha que manter a calma para não estragar tudo. – Por favor, Ministro não tente me comprar, pois não estou à venda e muito menos sou um fantoche para ser manipulado a seu bel-prazer. Estamos dispostos a ajudar, mas temos algumas exigências.
- Você só pode estar brincando Potter! Que exigências? – Disse Rufus exasperado.
- Primeiramente gostaria que Moody ficasse a frente dos aurores.

Rufus encarou Harry, Moody e finalmente Quim. Só podia ser uma brincadeira.

- Me desculpem, mas não vejo razão para Alastor chefiar o departamento de aurores.
- Mas se o senhor pensar que a grande maioria dos aurores nunca combateu bruxos das trevas e sim bandidos comuns... – Quim resolveu sair de seu mutismo. – Acho que seria bom ter uma pessoa experiente no comando, já que o senhor não pode assumir o comando.
- Vocês devem entender que isto não pode ser conseguido da noite pro dia...
- Mas pode ser conseguido Rufus. – Rosnou Olho-tonto. – E não pense que isto foi idéia minha.
- Mais alguma exigência? – Perguntou sarcástico.
- Por enquanto só mais uma. Aliás... duas. Queremos que seja criado um centro de treinamento de DCAT pelo ministério. De início pode ser coisa pequena, para depois criar pequenos grupos de proteção para auxiliar os aurores em missões menores.
- Você está ficando louco Potter. Não tenho tempo nem pessoal disponível para isto. – Alterou-se Rufus. – Grupos de defesa... Quem você acha que participaria disto e que efeito teria?
- Bem... Quanto a pessoas garanto que não irá faltar. Já temos até um instrutor.
- E quem seria este instrutor?
- Um dos melhores professores de defesa contra artes das trevas que Hogwarts já teve. O professor Remo Lupin.


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Voldemort estava sentado esperando que Rabicho trouxesse Bellatriz. Sua ira era tamanha que nem mesmo Nagini se aproximava dele. “Snape pagará caro por esta traição...” Depois de duas rápidas batidas Bellatriz entrou junto com Rabicho. Após a costumeira reverência os dois ficaram aguardando de cabeça baixa.

- Rabicho vá conferir se Rookwood já reuniu as pessoas que mandei.
- Sim Milorde. – Rabicho fez mais uma reverência e saiu da sala.
- Você já está a par de tudo que aconteceu aqui Bella? – A voz de Voldemort era um sibilo gélido.
- Sim Milorde. Rabicho me contou. Sempre desconfiei de Snape. Nunca entendi realmente o porquê de Milorde conf...
- Cale-se! – Bellatriz parou de falar instantaneamente.- O que aconteceu com você?

Bellatriz sentiu o gosto amargo da vergonha em sua boca. Era difícil para ela repetir o que Snape havia feito com ela. Como ela pode ter aberto a guarda daquela maneira?

- Estou esperando Bella.
- Encontrei Snape bebendo num dos cômodos e parei para conversar com ele. Tivemos uma discussão a respeito de...
- A respeito...
- De Narcisa. Não esperava que ele me atacasse, mas foi isto que aconteceu. Não tive como de defender Milorde.
- Será que foi só isto Bella? – Voldemort sabia que ela não estava mentindo. Quando ensinou oclumência a ela, tinha logicamente não ensinado tudo, somente o suficiente, pois Lord Voldemort não confia em ninguém.
- Que eu me lembre sim Milorde. Depois só me lembro de Rabicho me tirando de dentro do nicho.
- Veremos Bella se foi somente isto. – Voldemort levantou e fez um sinal para que ela se aproximasse dele.

Bella sentiu um tremor percorrer seu corpo, pois sabia o que seu mestre ia fazer. Já havia passado por aquilo antes. Era um processo pelo qual ela detestava passar, pois sua cabeça parecia que iria explodir. Sabia que o Lorde das Trevas sempre a submetia àquilo devido ao segredo que havia sido confiado a ela.

“Você já sabe o que deve fazer”. Ele sibilou enquanto segurava a cabeça dela com as duas mãos. Bella fechou os olhos enquanto seu mestre começou a pronunciar palavras em uma língua que ela não conhecia. Sua cabeça começou a latejar. Era como se a maldição Cruciatos estivesse sendo lançada somente em sua cabeça.

Voldemort vasculhou a mente de Bellatriz até que encontrou o que procurava. Viu toda a discussão com Snape. Quando ele insinuou que a real culpada da morte de Narcisa fora ela. Sentiu o ódio que Bella sentia de Snape e viu quando ele lançou um feitiço quando ela disse que ele estava com medo, pois não tinha mais Dumbledore para protegê-lo. Depois que ela foi lançada no chão a ultima coisa que viu foi quando Snape gritou Estupefaça e ela desmaiou. Depois procurou em sua mente e localizou onde estava guardada a lembrança que nunca deveria ser revelada. Vendo que seu segredo estava intacto, ele suspendeu o feitiço.

Bellatriz caiu de joelhos e apertava a cabeça tentando fazer a dor lancinante em sua cabeça parar. Odiava ter que passar por aquilo de novo... Odiava Snape por ter traído seu mestre... Odiava Snape por colocá-la naquela situação. Mas ela teria sua vingança.

- Milorde... O seu... O seu segr...
- Meu segredo continua intacto Bella. Para sua sorte ele continua intacto.
- Mas...
- Sim Bella. Eu apaguei o segredo de sua memória. Você já não sabe mais de nada. Isto será seu castigo por ser desatenta.
- Mas Mi...Milorde, eu... não... não podia fazer nada.
- Sem mas Bella. – Sibilou Voldemort. – Você foi a única pessoa que teve conhecimento de algum de meus segredos devido à sua devoção a Lord Voldemort. A missão que foi executada por você foi se suma importância. Nem Lúcio obteve este voto de confiança. Não posso permitir que exista alguma possibilidade de meus segredos serem descobertos. A essa hora Snape poderia ter uma informação de ouro nas mãos. Se desconfiava tanto de Severo, você deveria ter ficado mais atenta.
- Por... favor... Milorde, permita... que... eu... mate... Snape. – Sua voz saiu entrecortada. O ódio era evidente em cada palavra proferida.
- Depois conversaremos sobre isto. – Voldemort voltou para o trono. – Agora temos assuntos mais urgentes a serem tratados. Os outros já devem estar chegando.

Passados alguns instantes Rookwood, Rabicho, Greyback, Jawnehru e mais alguns comensais entraram no aposento. Bellatriz ainda estava de joelhos, mas quando notou a movimentação se levantou. Todos prestaram reverência a Voldemort e ficaram parados em um semicírculo em sua frente. A reunião foi iniciada.



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“Eles estão querendo me manipular, mas eu também tenho minha exigência”. Rufus olhava fixamente para Harry. Já o garoto imaginava como poderia fazer o ministro aceitar suas propostas...
“O velho Rufus ainda tem alguma carta na manga”.

- E qual é a outra condição?
- Quero que Lalau Shumpike seja solto com as devidas desculpas publicas do Ministério da Magia.

Rufus deu uma grande gargalhada que encheu todo ambiente luxuoso do gabinete ministerial.

- Mas isto eu já tinha prometido Harry.
- Sim, mas eu quero que o Ministério se retrate pela injustiça cometida contra o Lalau.

Rufus conjurou uma bandeja com um serviço de chá completo e pegou uma xícara. “Aceitam chá?” Ficou bebericando em silêncio enquanto os outros se serviam.

- Digamos que eu aceite as suas condições. O que você faria para ajudar o Ministério?
- Para mim é difícil dizer o que poderia fazer pelo Ministério, pois não sei qual seria minha utilidade aqui. O que o senhor sugere?
- Então de início tenho uma condição: quero que você participe destes grupos de defesa que vocês estão querendo criar.
- Participar dos grupos?
- Sim desta forma o terei lutando ao meu lado...
- E também terá um garoto-propaganda. – Completou Lupin.
- Não vejo a coisa por este lado. Eu disse antes que precisava de Harry lutando ao meu lado.

Harry ficou pensativo. Tinha muitas coisas para fazer e ter que comparecer ao Ministério só prejudicaria seus planos. Mas por outro lado poderia ajudar as pessoas a se defenderem.

- Eu aceito suas condições Ministro, porém já deixo avisado que não poderei estar sempre no ministério. Também digo ao senhor que não serei conivente com ações injustas como foi com o caso do Lalau. Ele terá as desculpas do Ministério?
- Pode ficar despreocupado que amanhã mesmo ele será solto com as devidas desculpas.
- Muito bem então Rufus. – Olho-Tonto disse depois que levantou com um gemido. – Ainda esta semana eu e Lupin procuramos por você para discutirmos os detalhes. Espero que a questão do departamento de aurores esteja pronta.
- Farei o possível para que esteja. – Respondeu Rufus levantando-se e contornando a mesa. – Amanhã mesmo o jovem Percy preparará toda a papelada.



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Voldemort estava parado no pátio de seu castelo. Em volta de todo pátio archotes flamejantes lançavam uma luz bruxuleante na noite sem luar. Todos os comensais estavam parados a sua frente com exceção de alguns que estavam em seus postos de guarda nas ameias do castelo. Um Comensal baixo e atarracado entrou correndo pelo portão do pátio e foi em direção a Voldemort. Parou na frente de seu mestre prestando reverência.

- Você conseguiu Savage? – Perguntou Voldemort.
- Sim Milorde. Aqui está. – Respondeu se adiantando e entregando um pequeno cubo.

Voldemort girou o cubo entre os dedos e soltou uma gargalhada aguda. Uma gargalhada aguda, fria e cruel demonstrando sua satisfação em ver que enfim poderia saborear o início de sua vingança.



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Estavam a caminho da porta quando ela se abriu com violência. Um homem alto, com vestes marrons e com cabelos louros cor de palha entrou sendo seguido por Percy. Via-se no rosto dele que o que tinha a dizer era de grande urgência.

- O que está acontecendo Strawcoil? – Perguntou Rufus.
- Senhor Ministro... recebemos um alarme.
- Que alarme homem?
- Azkaban está sendo atacada.
- Atacada? – Perguntou Moody.
- Sim... por Aquele-que-não-deve-ser-nomeado... – Sussurrou Stephen Strawcoil.


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Num ponto do Atlântico norte entre as ilhas de Iceland e Faroes Islands existe uma coordenada que os velhos marujos costumavam dizer que no mínimo era “enigmática”. Nunca conseguiam passar por aquele ponto. Diversos exploradores voltando ou indo para Groelândia já haviam relatado que naquele ponto, as embarcações invariavelmente pareciam estar sendo expulsas da rota. Com as novas tecnologias trouxas foram feitas diversas tentativas de pesquisa para entender o fenômeno que acontecia naquela pequena área. Nem mesmo os mais avançados satélites militares descobriram alguma coisa. A única coisa que aparecia nas fotos era um pedaço de oceano azul. Nunca apareceu numa das fotos a ilha de pedra que lá estava.

Nesta ilha ficava Azkaban, a terrível prisão de bruxos. A ilha era formada de pedra bruta que se erguia no mar a uma altura surpreendente. As paredes escarpadas da rocha não permitiam escaladas e mesmo que alguém tentasse seria arremessado ao mar devido à grande quantidade de feitiços defensivos que impregnavam a ilha caindo nas rochas pontiagudas, que mais pareciam dentes grotescos, que ficavam ao redor da ilha um pouco a cima da superfície da água. A prisão ficava no topo da rocha.

Uma construção quadrada com apenas um grande portão na parede sul. Mesmo o cemitério, para os presos que sucumbiam perante a energia negativa que impregnava o local devido à época que os dementadores faziam a segurança da prisão ficava na parte interna para evitar qualquer movimentação externa. Para se chegar a prisão era necessário um portal desenvolvido para esta finalidade. O portal se abria bem em frente ao portão.

A noite sem lua deixava mais lúgubre aquele lugar. Os aurores que agora faziam a guarda estavam em seus postos. Dawlish era o chefe da guarda e estava em sua sala pensando quando poderia voltar para civilização. Aquele lugar o deixava doente. Considerava tudo ali deprimente... Desde o barulho das ondas quebrando nas pedras até as paredes escuras e limosas de sua sala. Estava pensando em preparar uma xícara de chá quando o auror Charles Silverplate entrou correndo.

- Dawlish... Estamos sendo atacados!
- O que você está dizendo Silverplate?
- Um portal acabou de aparecer... Muitos comensais estão saindo de dentro dele Dawlish. E isto não é a pior noticia. Você-sabe-quem está junto deles.
O mundo pareceu fugir aos pés de Dawlish. “O Lorde das Trevas aqui?” Levantou-se mais assustado do que disposto a lutar e proteger a prisão, mas era seu dever mantê-la incólume ao ataque. Quando foi dar a primeira ordem a Silverplate um grande estrondo fez com que toda a construção tremesse.

- Rápido Silverplate, dê o alarme no Ministério! Precisamos de reforços.

Dawlish saía da sala quando outro estrondo que fez o grande portão de entrada tremer. Três aurores tentavam mantê-lo fechado com feitiços. O chefe da guarda passou por eles em direção aos muros. “Agüentem firme!” Aurores lançavam feitiços de cima dos muros, mas os estrondos continuaram. Quando Dawlish chegou a um dos pontos de vigia achou que estava dentro de um pesadelo.

Um pequeno exército de Comensais da Morte, todos mascarados, estava em frente a prisão e um pouco mais atrás estava Voldemort. Três ou quatro comensais erguiam uma grande pedra e a lançava contra o portão enquanto outro grupo os protegia dos feitiços lançados pelos aurores que estavam no muro. Voldemort parecia estar se divertindo com a tentativa de ataque dos aurores. De repente, quando a pedra foi lançada mais uma vez e finalmente o portão cedeu e os comensais começaram a invadir Azkaban. Todos os comensais que estavam presos tinham um sorriso maligno no rosto. Finalmente seu mestre tinha vindo libertá-los. Mas numa cela minúscula Lalau Shumpike acabava de esconder debaixo da cama.

O ataque estava sendo bem organizado. Logo que entraram os comensais derrubaram os aurores que tentavam manter a entrada fechada e formaram uma linha de proteção conjurando escudos mágicos. A medida que os outros iam entrando a primeira linha ia se adiantando para dar espaço. Os feitiços que vinham do muro e de alguns pontos do pátio de nada adiantavam. A proteção foi muito bem engendrada.

- Vamos sair dos muros! – Gritou Dawlish. – Daqui não conseguiremos nada. Vamos atacá-los de frente! Vamos para o pátio.

Uma linha de resistência dos aurores formada no meio do pátio já havia sido formada impedindo que os comensais avançassem mais. A linha foi engrossada por Dawlish e os outros.

- Temos que tirar aqueles três da linha de fogo. – Disse apontando para os aurores que antes tentavam manter o portão fechado.
- Não adianta Dawlish... Eles já estão mortos... – Falou um auror ao lado dele. – Se os reforços não chegarem estaremos todos mortos.
- O que está acontecendo? – Perguntou outro auror depois de lançar uma azaração.

O grupo de comensais começou a abrir um espaço entre eles formando um corredor. Voldemort veio andando tranquilamente pelo espaço aberto. Um feitiço conseguiu ultrapassar a barreira mágica e foi em sua direção, mas com um gesto displicente de varinha o feitiço foi desviado e atingiu um comensal que caiu desacordado no chão. Ao chegar na primeira linha, Voldemort fez um movimento com a varinha como se estivesse brandindo um chicote em direção ao chão. As pedras do pátio começaram a se erguer formando uma grande onda que foi em direção aos aurores.

Nada que eles fizeram conseguiu parar aquela onda de pedras e logo foram atingidos e jogados para cima. Toda defesa foi desarmada.

- ESPALHEM-SE E LIBERTEM TODOS! – Gritou Voldemort. - MORSMORDRE!

Um jato verde saiu da varinha de Voldemort e a Marca Negra apareceu sobre o muro do lado sul da construção. O grande crânio com uma cobra saindo da boca brilhou intensamente no céu.

Parte dos comensais entravam aos pares para libertar seus colegas, enquanto outros ficaram no pátio para lutarem contra os aurores que estavam lá. Jawnehru tirou sua máscara e partiu para o ataque. Em nenhum momento demonstrou respeito como havia feito com Harry Potter no Ministério da Magia. Aquilo não eram duelos, mas sim chacina. Ele atacava oponentes de outros comensais sem chance de defesa. Um auror correu em sua direção lançando feitiços. Jawnehru conseguiu desviar a maioria, mas um acertou sua perna direita fazendo com que ele desequilibrasse e caísse. O auror parou de correr, o que mostrou ser um grande erro.

Jawnehru mesmo estando caído apontou a varinha para o chão bem abaixo de seu oponente e gritou “Empallium!” Uma estaca negra saiu do chão e penetrou o corpo do auror que começou a gritar apavorado. O corpo foi sendo erguido e quando estava a alguns metros do chão a estaca parou de avançar. Lentamente, o corpo começou a ser perfurado, pois o peso e a gravidade faziam que ele descesse. Por fim a estaca atingiu o coração e o auror deu o último suspiro.

Voldemort estava parado próximo ao portão e teve sua atenção atraída pelos gritos. Ficou extasiado com o que Jawnehru havia feito. Resolveu que iria dar um presente para Vallabh quando estivessem indo embora. Era uma morte que ele desejava realizar, mas daria este prêmio para seu servo.

Dentro da prisão mesmo as celas que não eram de comensais iam sendo abertas. Bella e Rodolfo Lestrange já haviam matado quatro aurores e estavam entrando na ala dos presos de alta periculosidade. Andavam tranqüilamente por um corredor quando um rosto encovado e macilento se prensou contra as grades.

- Bella... Rodolfo... tirem-me daqui.
- Ora, ora, ora... Se não é meu querido cunhado Lucio Malfoy. Você não parece nada bem Lucio.
- Deixe de bobagens Bella! Me solte logo daqui.
- Bem... A ordem é para soltar todos sem exceção. Acho que isto inclui você Lucio. – Bella lançou um feitiço abrindo a cela.
- O mestre está aqui?
- Está lá no pátio. Imagino que esteja ansioso para ver você. – Respondeu sarcástico Rodolfo. Lucio saiu correndo pelos corredores.

Em outro corredor Rabicho estava abrindo algumas celas, mas a maioria estava vazia. Estava na metade do caminho quando um auror veio correndo de outra direção. Logo que viu o comensal, o auror começou a lançar feitiços estuporantes, mas Rabicho se transformou em rato e foi sorrateiramente em direção ao auror que parou ao lado de uma cela procurando pelo bruxo que acabara de desaparecer. Olhava de um lado pro outro quando de repente uma mão prateada segurou seu pescoço e começou a apertar.

A varinha do auror caiu e rolou para dentro da cela enquanto pequenos pontos vermelhos inebriavam sua vista. Primeiro a inconsciência... Depois a morte.

Rabicho soltou o homem no chão e encarou orgulhoso a própria mão. “Obrigado Milorde.” Estava virando para ir embora quando um feitiço foi lançado de dentro da cela. “Petrificus Totalus!” Rabicho caiu petrificado no chão. Dentro da cela Stanislau Shumpike ainda apontava a varinha.

No pátio Dawlish duelava contra um comensal que ainda mantinha a máscara no rosto. A disputa estava acirrada, mas o auror, em um determinado momento, foi distraído por grito de dor e desespero. Ao olhar para o lado, viu que um de seus melhores aurores ser atravessado por uma estaca negra enquanto se contorcia em desespero. Mas aquele instante de distração lhe custou caro, pois ele foi desarmado e jogado ao chão. O comensal se aproximou retirando a máscara para surpresa de Dawlish.

- Você!
- Sim Dawlish. Eu. Surpreso? – Perguntou o comensal com um sorriso no rosto.
- Como você pode fazer isto Savage? O tempo inteiro dentro do quartel dos aurores. Confiamos em você...
- Resolvi ir para o lado certo Dawlish. E estou executando muito bem minhas novas atribuições. Por exemplo... Eu consegui o meio de transporte para o Lorde das Trevas chegar aqui.
- Seu desgraçado! – Gritou Dawlish. – Você vai pagar...
- Avada Kedrava! - O auror foi arremessado contra uma das paredes da construção para depois desabar morto no chão. O chefe da guarda havia caído.


Quase todos os comensais e fugitivos já estavam no pátio. Alguns duelos ainda aconteciam, mas a derrota dos aurores era certa. Voldemort estava parado próximo ao portão com Jawnehru ao seu lado. Lucio Malfoy veio correndo quando viu onde seu mestre estava. Prostrou-se perante Voldemort e beijou as barras das vestes dele.

- Obrigado Milorde... Muito obrigado por me resgatar... Muito obrigado.
- Calma Lucio. Levante-se que logo vamos conversar. Fique ao meu lado. – Voldemort falava serenamente como se quisesse confortar o homem ajoelhado aos seus pés. Lúcio não viu o lampejo vermelho nos olhos viperinos do Lorde das Trevas.

Quando todos estavam em frente ao Lorde e já não havia mais sinal de luta Voldemort falou aos seus servos.
- Hoje vocês estão livres novamente. O mundo prestará reverência e obediência a Lord Voldemort. Então pergunto: A quem será dedicada toda sua lealdade?
- AO LORDE DAS TREVAS!
- Se pensarem em fraquejar em sua lealdade digo que a recompensa será a morte. Vocês irão ver que Lord Voldemort não perdoa fácil. Aliás... ele não perdoa. Hoje uma família irá desaparecer do mundo bruxo, sobrando apenas um nome sujo e decrépito. Lúcio. – Chamou Voldemort.

Lucio Malfoy se adiantou e prestou reverências. Nem passava por sua cabeça o que aconteceria a seguir. O silêncio era absoluto.

- Meu caro Lucio... Tenho notícias fúnebres para você.
- Fúnebres Milorde? – Perguntou.
- Sim Lucio. Narcisa está morta.
- Narcisa morta? Mas como Milorde? Ela estava sobre a proteção de Milorde...
- Eu a matei Lucio. E a morte de Draco também será preparada.
- Mas por que Milorde... não entendo...
- Vocês três falharam comigo Lucio... – Sibilou Voldemort. – Você no Ministério, Draco em Hogwarts e Narcisa... Bem. Narcisa pelo simples fato que a família Malfoy será exterminada. Agora é a sua vez Lucio. Diga adeus para seus antigos companheiros.

Lucio começou a recuar, mas Voldemort o ergueu no ar com um gesto de varinha. “Jawnehru... A honra é toda sua”.

Vallabh se adiantou encarando Lucio que estava com uma expressão de terror no rosto. Pareceu pensar um pouco, então apontou a varinha e gritou: Sanguis aquilae! Um jato mesclado em preto e vermelho atingiu Lucio que começou a gritar. Os braços se abriram em cruz e as partes de cima das vestes esfarrapadas se desfizeram. Grandes cortes apareceram em seus flancos deixando as costelas à vista. Os gritos de Lucio abafavam qualquer sussurro da platéia que assistia àquele espetáculo macabro.

Pedaços de carne e músculos se soltavam das costelas enquanto Lucio continuava com os braços abertos. Alguma coisa no feitiço impedia que ele desmaiasse devido à dor que sentia. Lentamente as costelas foram se abrindo. Era possível escutar o som de cada uma quebrando a medida que iam se abrindo. Finalmente, quando Lucio soltava mais um grito de dor, as costelas foram totalmente abertas ficando parecidas com asas e os pulmões arrancados fazendo que o grito fosse abafado e uma grande golfada de sangue saísse por sua boca. Enfim a cabeça de Lucio pendeu para frente. Uma grotesca imitação de uma ave com as asas gotejando sangue pairava um pouco abaixo da Marca Negra que estava sobre o lado sul da prisão. Uma águia de sangue.

Voldemort sorriu satisfeito ao ver o resultado da maldição lançada por Jawnehru. Ainda tinha muito a conhecer deste novo servo. Os comensais tinham a atenção voltada para a figura de Lucio.

- O aviso está dado. – Falou Voldemort. – Vamos embora. Savage, o portal.

O ex-auror passou por Voldemort e se dirigiu para fora da prisão. Deu quatro toques de varinha num pequeno cubo que tirou de dentro das vestes e um grande portal azul se abriu. Os comensais começaram a sair de dentro da construção e atravessavam o portal. Voldemort observava seus seguidores passarem.

- Você viu Rabicho Vallabh?
- Não Milorde. Talvez já tenha passado.

Voldemort esperou que a grande maioria passasse pelo portal e seguiu atrás de todos. Estava a poucos metros do círculo azul quando outro portal se abriu. Diversos aurores saíram do portal e lançavam feitiços em direção a Voldemort. Poucos comensais ainda estavam no lugar, mas em vez de fugirem resolveram ficar ao lado de seu mestre.

- Seus tolos... – Sibilou Voldemort conjurando um escudo mágico – Atravessem o portal.

Voldemort estava prestes a atravessar quando um grupo que chegava chamou sua atenção. Rufus Scrimgeour, Olho-Tonto Moody, Remo Lupin e Harry Potter acabavam de chegar na ilha.

Harry sentiu uma fisgada em sua cicatriz. “Ele ainda está aqui.” Quando olhou para o outro portal ele o viu. Voldemort reforçou seu escudo para que não fosse atingido por nenhum feitiço que era lançado. Todos com exceção de Harry lançavam os mais diversos feitiços. Os dois se encaravam sem dar atenção ao que acontecia a sua volta. Voldemort abriu um sorriso maligno e apontou na direção da construção. Foi então que Harry viu Lucio Malfoy suspenso no ar iluminado pela claridade da Marca Negra que pairava um pouco acima. Notou que havia algo parecido com asas em suas costas, mas voltou sua atenção para Voldemort que estava parado e mantinha o sorriso. Então ele apontou a varinha para garganta e sua voz saiu magicamente amplificada:

- Não tenha medo Harry Potter. Você não morrerá hoje. Mas aquele, - Disse apontando novamente para Lucio. – será seu fim. Por hora divirta-se contando os mortos. – Virou-se entrou no portal.

Lupin bem que tentou, mas não conseguiu segurar Harry que saiu correndo em direção ao portal que estava se fechando. Lançou um feitiço que conseguiu ultrapassar o escudo de Voldemort, mas o portal se fechou.

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Enfim mais um capítulo postado.

Alguns esclarecimentos sobre a Águia de Sangue.

Tirei a idéia do livro Angus, O Primeiro Guerreiro, cujo autor é Orlando Paes Filho. Um excelente livro. Acho que a maneira descrita no livro é ainda mais grotesca, pois todo o processo é feito na base da espada. Era usada pelos nórdicos principalmente em vinganças quanto a assassinatos de familiares. Na trama geral da fic existe um motivo para os feitiços e maldições usadas pelo personagem Vallabh Jawnehru, como o Empallium, ou o feitiço da empalação. Quem deduzir qual a relação mande um e-mail dizendo a que está relacionado. Responderei com prazer se a indagação está correta ou não.

Agora os agradecimentos.

Rafaela Porto

Rafa, muito obrigado por toda ajuda. Sei que fico importunando, mas é que sem sua ajuda esta fic estaria caída no esquecimento. Seus comentários, dicas e edições contribuem muito com a fic. Brigadão.

Ruggero Rebellato

Obrigado pela ajuda. Gostei muito das partes que vc acrescentou. As vezes uma palavra colocada no ponto certo faz toda a diferença. Obrigado mesmo.

Agradeço também a JM Flamel, Suzana Barrocas, Priscila Bananinha, Expert2001, ??????? Lucas ??????????? (é muita interrogação, hehehe), Natália Camargo, Paulo Borges, Amy Aine e a todos que passam pelo Vaso de Vishnu.

Obrigado mesmo. Vcs não imaginam como fico feliz quando vejo que estão lendo e comentando. Por favor não parem.

Um grande abraço

Rubeo

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