Pequenina



Pequenina



Chegou em casa cansado, depois de mais um exaustivo dia. Era bom finalmente poder descansar um pouco.

Não reclamava do que fazia, pois sabia que propiciava o bem para as pessoas, e sempre agradecia a quem quer que fosse, Merlim ou Deus, quando retornava para casa, e sabia que ainda tinha pelo menos mais um dia de vida para viver em razão de sua ruiva. Entretanto, desta vez ele estava, no mínimo, encucado com o fato dela não ter ido correndo recebê-lo com abraços e beijos, como era de praxe. Sabia que ela estava em casa, a aula da garota já havia terminado fazia horas, e se tivesse acontecido algo, ele saberia, devido aos vários feitiços que tinha lançado sobre a casa.

Era possível escutar um pequeno ruído por toda a casa. Não era um barulho que incomodava, mas sim um que transmitia solidão, desespero, tristeza... angústia. Não conseguia identificar de onde ele vinha, mas sabia quem deveria ser, e resolveu encontrar o motivo daquilo.

Procurou por todo o primeiro andar; sala, cozinha, escritório e banheiro, e nada de encontrá-la, embora não tivesse muitas esperanças de conseguir. Partiu então para o segundo patamar, e ao subir e virar o corredor, deparou-se com uma escada que descia do teto. Pronto, sabia que tinha que ir até o sótão, e lá encontrar uma pequena garota ruiva.

Lílian estava de costas para a escada e não percebeu seu pai subindo. Sentada no chão, possuía um livro aberto em seu colo, e contínuas lágrimas escorriam por suas pequenas bochechas e iam de encontro ao livro, que na realidade era um álbum. Harry então deu um forte abraço na garota, e ela sabendo muito bem quem era nem se mexeu. Ficaram vários minutos agarrados, observando fotos e mais fotos, e Lily continuou a chorar.

Eram as fotos de família, de quando ele tirava uma folga para aproveitar o dia com a filha. Tinha uma num zoológico em que Lílian estava nos ombros do pai, fazendo caretas ao imitar os macacos que estavam ao fundo. Outra em que estavam para entrar num teatro, para ver uma peça sobre vampiros e lobisomens; a foto do lado mostrava um Harry carregando a pequena ruiva no colo, enquanto ela dormia, após saírem do mesmo teatro. Havia também uma quarta fotografia em que eles haviam acabado de sair de uma montanha russa num parque de diversão, e Harry vomitava enquanto Lílian ria do pai. Ao virar a página tinham várias do aniversário de sete anos de Lílian, que foi comemorado com todos os seus amiguinhos e amiguinhas. Ao lado das fotos da festa, tinha uma outra em que Harry e Lílian tomavam sorvete na praia, pegando um bronzeado. Havia também uma em que a ruivinha fazia anjinhos de neve e seu pai terminava de fazer um boneco de neve. Todos momentos felizes e inesquecíveis, nos quais eles sorriam e acenavam para a câmera, que registrava a vida e a felicidade de pai e filha. Registrava o amor que um nutria pelo outro.

- Está melhor, princesa?

- Hum-hum – disse ela enxugando as últimas lágrimas, ainda agarrada ao pai.

- E você gostaria de se abrir comigo? Me contar o que a deixou tão tristonha? – perguntou Harry acariciando seus cabelos.

- Sabe papai, acho que está tudo errado. – afirmou ela com convicção.

- Como assim errado?

- Assim, tipo, errr... Só nós dois, entende? Ainda falta uma pessoa aqui do nosso lado. Uma mamãe.

Então era isso. Já havia entendido tudo. Ele era capaz de fazer tudo pela filha, queria dar todo o amor e carinho que não pode ter pela maior parte de sua vida, entretanto esse era um problema que não era capaz de resolver. Infelizmente.

- Lílian! Já lhe disse que isso não depende de mim. A senhorita sabe até mais do que eu que você não pode ter uma mamãe porque ela não pode estar com a gente. Você tem uma, mas.... mas acho que ela não sabe disso. Entende? Sempre quis o melhor para você, eu também adoraria que ela estivesse com a gente, mas não é possível.

- Eu sei disso, mas é que eu queria tanto uma! Não precisava ser minha mamãe verdadeira, uma mamãe qualquer já estava bom. Sempre vejo todos os meus amigos saindo da escola com suas mamães, felizes. E hoje foi o dia das mães irem no colégio, e então o Pierre me perguntou onde estava a minha. Fiquei muito triste.

Harry ficou emocionado ao ouvir a filha e a abraçou novamente, e desta vez os dois choravam. Os dois sempre ficavam tocados quando esse assunto vinha à tona, e desta vez não foi diferente, ficando eternos minutos agarrados um ao outro. Necessitavam da companhia mútua, e era assim que conseguiam sobreviver àquela vida dura que tinham.

- Te amo Lily! Não sei o que seria de minha vida sem você!

- Também te amo papai! Muito, muito, muito.









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Desceram do táxi, e se viram em frente à casa onde passariam duas semanas de férias. Mar, areia, praia, muito sol, e duas semanas sem “regras”, e que poderiam ser aproveitadas ao máximo. Tinham gostado tanto da primeira vez que haviam ido, que resolveram voltar. Entretanto, ao invés de se hospedarem num hotel, como no ano anterior, alugaram uma casa apenas para os dois.

Era toda branca, recheada de janelas num tom claro de azul, com um enorme gramado na frente e uma grande piscina com uma linda cachoeira nos fundos. Possuía duas grandes suítes no segundo andar, e um lavabo, uma boa cozinha, uma sala confortável e uma sala de jantar no térreo.

Adentraram a casa e foram cada um para seu quarto, arrumar as coisas e desfazer as malas. Harry não teria tanto trabalho, afinal, tinha apenas duas malas, porém Lily sofreria, pois trouxera seis grandes malas, duas delas contendo apenas bichos de pelúcia. Ele tentara convencer a garota a deixar algumas coisas em casa, mas falhara nessa “missão”.


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Harry já desfizera as malas e descansado um pouco, devido à desgastante viagem de avião. Levantou-se e foi ver a filha, que ainda arrumava as coisas. Coitada. Resolveu então ajudar a pequena e ela aproveitou então para descansar, e quando ele acabou, percebeu que ela já estava dormindo. Olhou para o relógio. Eram sete horas. Estava faminto, e tinha certeza que sua ruiva também deveria estar, afinal a última refeição dos dois havia sido no aeroporto antes de partirem, e ele não comera nada dentro do avião, por não suportar a comida.

Ficou com pena de acordá-la. Estava tão calma, algo raro, e tão bonitinha, dormindo abraçada ao Teddy, seu unicórnio de pelúcia. Mas ao ouvir o ronco de seu próprio estômago, decidiu que já havia passado muito da hora de se alimentarem, e tentou tirá-la da cama.

- Princesa, hora de acordar – ela virou para o outro lado, e disse algo incompreensível – Vamos, eu sei que você está com fome.

- Mais cinco minutinhos – respondeu a menina de maneira sonolenta.

- O.k., vou indo tomar um banho para a gente sair para jantar, e quando voltar tenho esperanças de ver você arrumada. Escutou, moçinha? Vá tomar um banho também. – ela novamente respondeu algo incompreensível, mas parecia com “certo, tudo bem”, e resolveu deixá-la em paz.

Dirigiu-se para o banheiro de sua suíte, largando suas roupas na cama, e foi para debaixo do chuveiro, ligando a água bem quente, para poder relaxar. Pensamentos e mais pensamentos invadiam sua mente. Pensava como poderia ser sua vida, se uma certa ruiva estivesse ao seu lado, ajudando-lhe a criar Lílian. Se havia sido uma boa idéia trazer a garota para ali novamente. Definitivamente tinha sido, pois agora ela podia relaxar e esquecer um pouco daquelas “idéias” que estava tendo a respeito de uma mãe, após aquele dia que a encontrara no sótão, algumas semanas atrás. Pensou também que poderia curtir a filha durante aquelas semanas, algo que não conseguia fazer com tanta freqüência, e sem interrupções a qualquer momento, devido a uma missão de última hora da COMUNPROMA(1). E finalmente chegou aonde não queria: a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Lílian estava crescendo, já possuía dez anos, e no verão seguinte deveria receber a carta. Não queria se separar dela, mas sabia que era necessário.

Ao sair do banho, se vestiu e teve a precaução de usar uma magia para esconder a cicatriz da testa. Todo o cuidado era pouco, e era ela que mais o identificava. Estava de férias, mas poderia sofrer um “ataque” a qualquer momento, e daria a sua vida se fosse preciso para proteger Lílian.


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Após algumas broncas e alguns berros, eles finalmente saíram de casa e pegaram o táxi que os esperava já quase uma hora. Já passavam das oito, e os dois estavam famintos.

O atraso devia-se ao fato de Lílian não ter se quer se mexido em quanto o pai tomava banho, e só fez o mesmo após ter escutado poucas e boas. Quando a garota foi enfim para o banho, Harry chamou um táxi, achando que o mesmo ainda iria demorar. Engano seu.

Em dez minutos o carro já estacionara na frente da casa e a garota continuava no banho. Harry estava no mínimo desesperado com a demora da filha, e resolveu que bater na porta do banheiro de minuto em minuto iria adiantar alguma coisa. Novamente estava errado. Depois de vinte minutos, que pareceram uma eternidade para o moreno, enrolada numa toalha, e com outra enxugando o cabelo.

Ele ficou ainda mais desesperado ao ver a garota batendo a porta em sua cara, com a desculpa que ainda tinha que escolher sua roupa e se arrumar. Pronto, agora tinha certeza que ainda iria demorar, e muito. Resolveu então adotar de novo a tática de bater na porta, e desta vez ele percebeu que surtiu algum efeito. Ela não demorou muito para sair. Entretanto, com aquela carinha inocente e pidona que ela fazia, logo soube que ainda faltava alguma coisa.

- Papai, o senhor pode me pentear? – perguntou a menina, mantendo aquela mesma expressão que tanto amolecia o pai – Por favor? – e foi o golpe final, ele não conseguia resistir.

- Fazer o que né? Você, sua pilantrinha, sabe que não resisto, e se aproveita disso! – ela ria enquanto o pai reclamava – Mas você vai querer que eu faça o que?

- Primeiro seque o meu cabelo melhor, e depois quem sabe um trança simples.

- Isso é fácil demais, mas melhor assim mesmo, já que estamos sem tempo, e tudo por causa de uma moçinha. – ela riu do comentário do pai

Ele terminou o penteado em tempo recorde e em poucos minutos trancavam a casa e se dirigiam ao táxi. O motorista, emburrado, perguntou para onde iriam, e Harry respondeu que iriam para o Impero, um restaurante de massas que não ficava muito longe dali. Lílian ficou animada quando finalmente soube onde iriam, e ficou falando pizza, pizza, pizza e “pulando” no banco durante a viagem inteira, enquanto o taxista olhava para trás de tempo em tempo, com uma cara não muito agradável.

Quando chegaram ao restaurante, Harry fez questão de ainda dar uma boa gorjeta ao motorista, devido a todo o incomodo, e juntos foram para a porta do restaurante, esperando a vez de serem atendidos.

- Che lingua si parla, per favore?(2) – perguntou o maître(3)

- Inglese. Per favore, un tavolo per due(4).

- Sim senhor. Aguarde um minuto apenas, enquanto preparamos a mesa.

Em pouco tempo os dois já estavam lá dentro e saboreando comidas deliciosas. Enquanto Lily preferira uma pizza de mussarela, Harry escolheu um nhoque de batata ao pesto. A garota rapidamente devorou sua refeição, e partiu para a sobremesa, um pudim de nata. O moreno tinha a plena certeza de que aquele apetite monstruosos não tivera sido herdado por ele, e pensava como ela conseguia comer tanto e não passar mal depois, mas deixou esse pensamento para depois, pois sabia que já conhecera pessoas daquele mesmo jeito. Aproveitou para comer uma sobremesa também, e dividi-la com a filha que continuava com fome.


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- Sabe papai, achei o restaurante um pouco estranho. Como pode ser um de comida italiana, se estamos no meio da França? – falou Lílian, enquanto caminhavam para casa.

- Oh Lílian, nem me pergunte. Esse é um mistério do mundo trouxa. Complexo demais para minha pobre mente. – respondeu a pergunta da filha rindo, enquanto a mesma já o fazia. “Realmente, até que a observação de Lily tem lógica. Esse mundo dos trouxas...”

- Papai. – chamou-o

- Sim, princesa.

- Estou com frio.

Ele então retirou a jaqueta que usava e a colocou em Lílian, que ficou com uma aparência de estatura anormalmente desavantajada. A garota então se agarrou às pernas do pai, e foram andando abraçados pela rua. De vez em quando Harry acariciava a cabeça da garota, brincando com os fios ruivos que teimavam em continuar presos na trança.

Estavam passando por um parque que ficava perto da casa alugada, e que no verão anterior, sempre se divertiam e faziam piqueniques no lugar. Havia balanços, escorregadores, gangorras e um vasto gramado onde normalmente diversas crianças corriam, pulavam e gritavam. Ao fundo frondosas árvores completavam o cenário, disponibilizando sombras durante todo o dia, sendo o local perfeito para o encontro de namorados durante a noite, algo que ocorria no momento.

- Eca papai, eles estão se beijando! – disse a pequena

- Realmente! Cada coisa que as pessoas fazem! – respondeu ele, desejando que a opinião dela sobre o assunto permanecesse intacta por um longo tempo. Não queria ter filas de garotos batendo a sua porta a procura de sua filha.

- ...vete, podemos tomar? – perguntou a ruivinha, entretanto ele só escutou o final, e não sabia o que a garota queria. Respondeu então a primeira coisa que veio em as mente, que ainda refletia sobre aquele assunto.

- Sim, sim, qualquer coisa. – respondeu Harry, que ficou desesperado ao ver que a garota começara a correr assim que ele lhe respondeu.

Lílian correu para bem longe do pai, até que atravessou a rua sem nem olhar para os lados, quase enfartando Harry com aquela atitude. Ele então começou a correr atrás da filha, e atravessando a rua, após ver que carros não vinham em sua direção, percebeu que a menina após correr ainda mais, entrou numa loja com um enorme letreiro colorido. Foi atrás dela desesperado, e ela agora iria escutar, e muito.

- Lílian Potter! Que irresponsabilidade foi aquela? Como você teve coragem de fazer isso? – entretanto a garota nem prestava atenção ao que o pai falava. Ela estava olhando numa “vitrine” vários potes de sorvete, tentando se decidir qual iria querer.

- Papai, acho que vou querer um de morango! Não espere, vou querer de chocolate! Isso, chocolate.

- Você ainda não respondeu a minha pergunta, moçinha! – ele cruzou os braços e olhava zangado para a garota.

- Ah pai, deixa isso pra lá! Aqui nem passa carro direito, e além do mais o senhor disse que eu podia. – disse a pequena fazendo cara de santinha.

- Vai querer mesmo o sorvete? Pensei que a senhorita estava com frio. – respondeu ele já suavizando a expressão. Ele definitivamente não resistia a filha, e ele atendia a todas as suas vontades. Sabia que mimava demais a filha, mas fazer o que.

- Nem estou mais com frio. Na verdade estou até com calor. Nossa, como está abafado aqui, não? – falou retirando o casaco do pai e sacudindo a camisa que usava, num gesto de “amenizar o calor”. O pai riu e foi em direção ao balconista da sorveteria.

- S’il vous plaît, nous voulons deux sorbets. L'un de l'autre chocolat et la creme(5). – disse Harry pegando alguns euros da carteira.

O vendedor prontamente o atendeu servindo-os, e enquanto tomava sorvete, Lílian insistiu que queria voltar ao parque, para usar um pouco o balanço. Como ela adorava o brinquedo. Se pudesse ficava o dia inteiro indo para cá e para lá, descendo e subindo, com a leve brisa a bater em seus cabelos. Dava a sensação de que estava voando, algo que aprendera a gostar com o pai, mas os dois quase nunca tinham oportunidade de o fazer, então convenceu o pai a colocar um balanço no jardim da casa deles, na Irlanda, para que pudesse ainda ter um gostinho daquele prazer único.


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- IUUUPPII!! – comemorava Líly, sendo balançada pelo pai, após terem terminado o sorvete – Mais alto, papai, mais alto!

- Se segura então, ou vai cair, porque você vai praticamente voar! – respondeu Harry ao pedido feito pela filha.

Estavam felizes e se divertindo, algo que os dois tentavam fazer sempre que podiam. Eram realmente uma família feliz, que se amava. Enquanto ela pensava o quanto aquilo era divertido, ele pensava que não existia nada no mundo comparado aquilo, àquela imagem da filha se divertindo, esbanjando alegria. Ele viva por ela e em função dela. Sem a filha, ele não viveria, e naquele momento, ele prometeu a si mesmo que nada iria separá-los. Nada.

E foram então para casa, felizes, com a garota no colo do pai, cansada de tanto se divertir, quase caindo no sono, naquela posição segura e reconfortante, sendo abraçada pelo calor e pelo amor do pai. E ele sorrindo, maravilhado com a filha. Definitivamente eram uma bela família, e nada faltava a eles.









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Não muito longe deles, um homem vestido totalmente de preto, com óculos escuros e um gorro na cabeça, tentava não ser visto pelos dois, e observá-los. Seguira-os a noite inteira sem que o percebessem, e não seria agora que o fariam. Harry, muito entretido com a filha não o notara. Um grave descuido. Um celular tocou.

- Observador falando. – não era possível identificar o que a pessoa do outro lado da linha falava, mas de tão alto que a pessoa falava, com medo de não ser escutada, era possível saber que era uma mulher. – Sim. Sim. Segui-os a noite inteira, e no momento estão voltando para casa. A garota é ruiva, estatura mediana para a idade, magra e tem um temperamento “forte”. Ah sim! Possuiu os olhos verdes. O homem é moreno, alto e forte. O que? Não, não possui nenhuma cicatriz aparente, muito menos na testa. Ok, não desgrudarei deles um só minuto. Quando tiver novidades, retorno a ligação.

O homem desligou o aparelho, e voltou a observar.









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(1) – COMUNPROMA, organização secreta do mundo bruxo para qual Harry trabalha; significa Confederação Mundial de Proteção Mágica. Possui um sede em cada país que assinou o pacto de ajuda e proteção, feito após a queda do Lord das Trevas, com o intuito de evitar que um novo lunático poderoso tentasse chegar ao poder.

(2) – Frase em italiano; significa “Que língua o senhor falar, por favor? ”.

(3) – Palavra de origem francesa, e que significa “chefe”. Em português é o nome dado ao responsável por agendar os clientes em restaurantes, coordenar quem vai servir qual mesa - garantindo máxima eficiência no atendimento - e lidar com as reclamações dos clientes.

(4) – Frase em italiano; significa “Inglês. Por favor, uma mesa para dois.

(5) – Frase em francês; significa “Por favor, vamos querer dois sorvetes. Um de chocolate e o outro de creme.”




Sobre o capítulo: bem, não foi tão importante assim, porém eu tinha que de alguma maneira que Lílian, apesar de não ter a mãe, algo que a "entristecia" muito, era uma criança feliz, e que adora o Harry. Eu tinha que mostrar isso e confirmar e dar um ar mais real a Lilian, que começou como uma das principais personagens, só que depois ficou meio de lado, entendem?? No próximo capítulo, que eu ainda não decidi como será, eu devo revelar um pouco mais da infância de Lílian, com Harry, ou então me focar em Gina e o homem misteriosos.... bem é só isso, por enquanto....

N/A: bom, como o prometido, aqui está o capítulo!!
demorou um pouco, mas saiu!! está grande, não como eu gostaria, mas até que está! aos pouco estou aumentando os caps. da fic.
Foi um capítulo que deu muito trabalho, pois não tinha idéia como iria continuar, como fazer a fic andar. Tive primeiramente uma outra idéia, mas quando já estava quase no fim, percebi que estava um lixo!! resolvi então que reescreveria todo o capítulo novamente, e aos poucos foi saindo. Não ficou perfeito, na realidade nem é um dos meus preferidos, mas até que não ficou ruim. Mas contando com o tempo que tive para pensar - quase um ano e meio!! nossa como o tempo passa rápido!! - devo dizer que ficou uma porcaria! Mas saibam que só tive essa idéia duas semanas atrás, mas como estava em época de provas não podia escrever! então passei os últimos 5 dias escrevendo esse capítulo!! na realidade acabo de escrever mais da metade nesse último dia, parecia até coisa de outro mundo!! ia escrevendo e quanto mais escrevia, mais idéias apareciam!!!
bom, vou ficando por aqui, espero que tenham gostado do capítulo!! beijos, abraços, quem sabe essa não tenha sido minha volta efetiva?? quem sabe não me empolgo a voltar a escrever pra valer??
novamente beijos e abraços a todos, e sinceramente, peço desculpas pela demora!! até a próxima!! Ahh!!! Comentários são muito bem vindos, tanto de críticas, que me ajudarão a evoluir, quanto de elogios, que com toda certeza me incentivarão!!!

Mania do Potter (Pedro)




OBS:
não sou poliglota!! as frases em outras línguas eu consegui através do tradutor do google!! se tiver alguma coisa errada, me avisem, que prontamente irei corrigir!!
ahh!!! as comidas, bem fiz algumas pesquisas!! nada demais, para quem quiser saber, estão no seguinte site: http://www.terra.com.br/culinaria/italiana/massa.htm

OBS 2:
ainda estou a procura de um beta!! quem quiser entra em contato comigo!!

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