Vidas a Sós



Vidas a Sós



- Por que Hermione, por quê? – perguntou Ronald a Hermione.

Este estava com sua cabeça enterrada no espaço entre a cabeça e o pescoço da garota se lamentando por causa da ida do grande amigo. Em menos de uma semana faria um ano que ele havia desaparecido. Era um início de ano escolar, o sétimo ano, que começara em fim com dois anos de atraso por causa de Voldemort, mas o pior era que Harry não estava com eles.

- Por que ele ainda não voltou? Ou melhor, por que ele tinha que ter ido Mione? Sinto tanta a falta de sua amizade.

Hermione também sofrera com a partida do também amigo, e ainda sofria, mas não tanto quanto o ruivo, pelo simples fato de conseguir controlar melhor seus sentimentos, e por entender a razão de Harry ter partido, diferente do ruivo que ainda lamentava e sofria envolto num abraço que ela lhe dava, para reconforta-lhe, e para o garoto saber que não estava sozinho e que ainda a tinha como amiga, apesar da falta de Harry.

- Não sei, mas ele teve seus motivos Rony, tente entendê-los. – falou a garota passando a mão na cabeça do garoto, tentando acalmá-lo. – Já faz quase um ano que ele se foi, já deve estar voltando. “Espero” – continuou a garota em pensamento para si mesma.


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Rony corria pela escada para a torre de astronomia de Hogwarts junto de Hermione e Harry. Ele iam na direção do inimigo, que provocara aquilo tudo, e provavelmente planejara tudo aquilo. Estavam indo para uma emboscada, tinham certeza, mas os três tinham que ir, era o único modo de acabar com tudo aquilo.

Eles irromperam pela porta já arrombada que dava ao final da torre, para o lado de fora dela. Lá estava parado ele, apenas com a companhia de Nagini, a grandiosa víbora pertencente a ele, a cobra que continha uma pequena parte de sua alma. Voldemort não olhava para eles, olhava para baixo, para os terrenos da escola, onde vários corpos estavam amontoados sem vida, e também onde grande parte da batalha se encontrava, local em que a cada segundo um ser humano caia no chão, morto.

O poderoso bruxo então virou-se e encarou os três garotos com seu rosto viperino, de olhos vermelhos e pupilas na vertical, branco e pálido como um cadáver – e que se não estivesse em pé encarando-os seriam facilmente confundido com um – com fendas no rosto ao invés de um nariz. Um rosto que exalava poder, intimidação, sarcasmos e medo, sim medo, tudo ao mesmo tempo.

- Finalmente nos encontramos mais uma vez Potter, o qual julgo ser o último. Mas vejo que seus imprestáveis amigos não deixaram você vir sozinho. Mas fique tranqüilo, acabarão tendo o mesmo destino que o seu. – disse Voldemort com sua intimidadora voz. Estranhamente ele estava calmo demais.

- Então eles sobreviverão Voldemort, porque viemos aqui para livrar o mundo do ser maléfico que você é. – Harry disse com a mesma calma que Voldemort, mas passando toda a sua ira que o bruxo tinha para com o Lord Negro.

- Repito minha proposta pela última vez Potter, que então você e seus amigos realmente sobreviverão. Mas para isso eles, também precisarão se aliar a mim.

- Nunca faremos isso. – disse Rony que diferentemente falou com uma intensa raiva e repulsão a Voldemort.

- Basta. Agora vocês me temerão e irão me respeitar. Iremos em fim duelar Potter, mas será apenas nós dois. Eles não te ajudarão. – e dizendo isso com uma rápido movimento de varinha acertou Rony e Hermione com um raio roxo em forma de cruz. Cada um recebeu impacto de um daqueles feitiços.

De repente tudo tornou-se negro como um noite sem estrelas, e com a mesma velocidades várias imagens passaram. O funeral de Dumbledor. A descoberta de R.A.B. A destruição das Horcruxes. Voldemort apontando a varinha a varinha para si. Harry e Gina envolta de um corpo caído num gramado. Os dois brigando. Harry partindo para nunca mais voltar.

- NÃÃÃÃÃOOOOOOO - Rony acordou gritando e completamente molhado pelo suor. Neville e Dino estavam a sua volta preocupados. Então rapidamente a porta é aberta e por ela entram várias pessoas que haviam acordo com o grito e preocupadas com o que pudesse ter ocorrido. Dentre elas estava Hermione.

- Hermione, não. Não quero. Aquilo de novo. – disse Rony, e muitas pessoas não entenderam nada do que o garoto havia dito.

- Calma Rony, foi apenas um pesadelo. Venha, vamos para a enfermaria, você está ardendo em febre. – e assim Hermione pegou a mão de Rony e o conduziu para a fora do dormitório, e passando logo depois pelo retrato da Mulher Gorda. Estavam a caminho da enfermaria.

Hermione não sabia qual era o pesadelo do amigo, mas tinha uma vaga idéia do que era. Ela também estava assim, e consequentemente não conseguira dormir. Antes de ouvir o grito estava no salão comunal. Tinha quase certeza que era porque faltava apenas um dia para completar um ano.


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- E agora eu chamo Hermione Granger para vir buscar o seu diploma da Escola de Magias e Bruxarias de Hogwarts! Nossa melhor aluna dessa geração! – falava Minerva McGonagall, a nova diretora de Hogwarts, com a voz magicamente ampliada.

Ao escutar isso Hermione levantou-se de sua mesa onde estavam também todos os Weasley que tinham ido ver a formatura dela e de Rony. Sim, eles estavam se formando, e poderiam finalmente exercer suas profissões bruxas escolhidas. Estavam os dois se tornando bruxos formados e com um grande caráter. Estavam felizes e tristes ao mesmo tempo, porque estavam se formando, mas Harry não estava ao lado deles.

Hermione subiu no palco montado onde deveria estar a mesa dos professores. Ela olhou a sua volta e viu as várias pessoas que estavam sentadas nas mesas redondas que foram postas em todo o salão principal. Havia muitas pessoas que ela conhecia, mas na mesma quantidade havia também as que ela não conhecia, provavelmente pais e familiares dos alunos.

Ela estava olhando diretamente para a mesa onde os Weasleys estavam, quando avistou mais atrás um homem de compridos cabelos castanho, e intensos olhos negros. Este segurava no colo uma pequena garotinha ruiva de um ano no máximo. Esta dormia profundamente abraçada ao pescoço do homem. Ele deveria ter praticamente a mesma idade que ela, ou então ser um ou dois anos mais velho.

Mas não foi nada disso que a surpreendeu, foi o fato de antes de olhar para ela, ele estava olhando diretamente para a mesa dos Weasleys com um olhar de pesar, mas diferentemente para Gina ele direcionava um olhar de profundo “desgosto”. Hermione achara o homem muito suspeito.

Então Minerva a toca no braço sinalizando que era para pegar seu diploma e ir a frente para fazer um discurso, assim como todos os outros. Hermione então foi até a frente e murmurou “Sonorus”.

- Er... – começou Hermione constrangida – Gostaria de dizer a todos que Hogwarts foi como um segundo lar meu. Foi aqui que aprendi tudo que sei, foi aqui que conheci meus melhores amigos. Ronald Weasley e Harry Potter. Sim, queria agradecer muito eles, por terem ser tornado meus grandes amigos, pois foram os únicos que estenderam a mão da amizade a mim em Hogwarts. Todos acham que eu era apenas uma sabe-tudo devoradora de livros, e sim eu era. E foi graças aos dois, que considero como irmãos, que eu finalmente enxerguei o sentido da vida, e a alegria que ela nos reserva. Foi com eles que aprendi a viver, e foi com eles que passei todos os momentos mais marcantes de toda a minha vida.

- Desde o primeiro ano que nós três temos “aprontados” as nossas nesse castelo, todos os anos nos metíamos em confusões, sempre tivemos “sede” por desvendar todos os segredos que existiam a nossa volta. Em todos esses anos passamos por obstáculos, enfrentamos feras, descobrimos verdades e fizemos tantas outras coisas.

- Nunca desistimos de nossos objetivos, e sempre lutamos e justiça. E nos últimos anos tentamos trazer a paz tanto ao nosso mundo quanto ao dos trouxas. Sempre fomos contra as trevas e por isso queríamos proteger as pessoas que amávamos. Travamos diversas batalhas tentando salvar a todos, e no fim conseguimos, pois livramos o mundo de Voldemort. Mas para nós isso custou muito caro, o que muitos julgariam como o preço da amizade, mas eu e Ronald concordamos que o verdadeiro preço que nos custou foi o preço da distancia, pois acabamos nos separando. Muito obrigada, e grata pela atenção. – e após terminar seu discurso ela murmurou “Silencius” e pegou o seu diploma junto de seu premio de aluna exemplar.

Enquanto ia na direção da mesa em que estava ela percebeu que muitas das pessoas ali presentes estavam no mínimo tocadas com tudo que ela havia dito, muitas estavam emocionadas, e duas pessoas chegaram a chorar. Rony e curiosa e estranhamente o homem que observava a família Weasley. Rony estava soluçando e não conseguia parar de chorar, aquilo tinha sido forte de mais para o estado dele. Agora o homem, ela não sabia o porquê dele chorar tanto também.

Após um tempo foi a vez de Rony ir pegar seu diploma, e este ainda não se recuperara do discurso de sai amiga. Ele foi até o palco montado e pegou o seu diploma primeiramente e depois também murmurara o feitiço para ampliar a voz ainda soluçando.

- E-Eu... Gostaria d-de... de agr-adecer a todos e di-di-dizer que Mione já di-sse tudo. Nós e-ramos três e conti-nuaremos t-três.– e após proferir essas poucas palavras ele ficou emocionado mais uma vez e caiu em choro novamente e foi amparado por Hermione que foi correndo em sua direção para acudi-lo.


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Hermione chegara aos jardins dos fundos da Toca – que agora estava bem mais arrumado e espaçoso, e a própria Toca fora reformada após a vitória sobre Voldemort, mas a Sra. Weasley não permitiu que ela reformada além do ponto para ela ficar resistente e não ter o perigo de cair – após um rodopio de vestes levando consigo Rony, pois este ainda não estava emocionalmente bem para aparatar sozinho. Ela o conduziu para dentro da casa e o levou pelas escadas. Subiu estas pensando no estranho homem com a garotinha. Ele lhe parecia familiar, mas não sabia de onde e muito menos quem era. E o mais curioso era o aparente interesse dele na família Weasley, e o que a mais intrigava era o fato dele ter sido o único a chorar além de Rony.

Os dois adentraram o quarto de Rony no último andar, logo abaixo do sótão onde o vampiro continuava a viver gemendo e fazendo barulhos. A jovem colocou o amigo deitado na cama, e passou a acariciar a cabeça dele, mexendo nos cabelos ruivos. Ele logo adormeceu, e bem mais tranqüilo que esteve durante toda a noite após o discurso dela. Hermione virou-se para ir embora quando percebeu uma coruja parda parada no peitoril da janela. Ela esticava-lhe a pata encorajando Hermione a desamarrar o pergaminho que ela viera entregar.

Hermione desamarrou o pergaminho da pata da ave, e esta instantaneamente saiu voando pela noite escura e sem estrelas e lua. Quem mandara não esperava respostas. Ela viu que o pergaminho não fora endereçado a ninguém, mas resolveu não ler, achava que era para Rony. Deixou a correspondência na mesa de cabeceira do quarto do amigo.

A jovem então desceu e lá embaixo encontrou a Sra. Weasley conversando com o Sr. Weasley. Ela já ia sair quando escutou a senhora a chamando – Hermione! – ela virou-se para ver o que a Sra. Weasley queria – Está muito tarde, não quer passar a noite aqui? Você pode dividir o quarto com Gina.

- Acho melhor não Sra. Weasley.

- Fique Hermione, eu insisto.

- Se é assim, estou indo dormir agora, realmente estou cansada. Boa Noite.- e dizendo isso ela subiu alguns lances de escadas e entrou no quarto da caçula Weasley, e esta estava colocando o pijama – uma camisola comprida – para dormir.

- Vai dormir aqui, Mione? – perguntou a ruiva

- Sim, seus pais insistiram, então tive que aceitar.

Depois disso as duas não trocaram mais nenhuma palavra entre si, a não ser um “Boa Noite” de cada uma. Hermione ficou um momento pensando em como Harry estaria. Ela e Rony estavam cansados de esperar pela sua volta. E foi pensando nele que a jovem rapidamente adormeceu.


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Rony acordou cedo naquela manhã. Tentou dormir novamente, mas não conseguiu. Ele ainda estava muito triste, e como costume questionava-se toda manhã sobre por que Harry ainda não voltara.

Ultimamente por causa de seus constantes “ataques” de tristeza, angustia e medo por seu amigo não ter voltado, muitas pessoas passaram a achar que ele estava definhando. Mas ele era forte, ele não desistira de sua vida, e esperaria até a eternidade para ver o trio junto novamente, o que só aconteceria com a volta de Harry. Ele era forte, e não sucumbiria até ver seu amigo novamente. Ele estava determinado.

Levantou-se então de sua cama e foi até o banheiro, e lá tomou um demorado banho para se ver livre daquela tristeza e solidão que sentia diariamente. Se não fosse por Hermione, ele já teria feito uma loucura.

Tinham pessoas que achavam aquilo tudo até um exagero, mas isso porque não sabiam o quão importante Harry fora como um amigo para ele. Fora seu primeiro grande amigo, o considerava como um irmão. Não era a distancia que o afligia, mas sim o fato de ter que conviver sem nenhuma notícia do amigo, algo que indicasse que ele estava bem e vivo. Mas é lógico que também queria que Harry voltasse, não eram apenas notícias que o tirariam desse estado, mas claro que elas melhorariam seu estado.

Voltou então ao seu quarto e foi até a mesa de cabeceira para pegar sua varinha. Encontrou então um pergaminho que não se lembrava de deixar ali. Pegou o pergaminho e o desdobrou. Leu seu conteúdo. Ficou espantado com seu conteúdo. Não podia ser, teria que encontrar Hermione rapidamente e mostrar-lhe aquele pedaço de pergaminho. Vestiu-se rapidamente e saiu pulando de dois em dois degraus na escada, e rapidamente chegou até a sala, e de lá foi até a cozinha.

- Bom dia Rony – falou Hermione dirigindo-se ao ruivo.

- Bom dia. – respondeu ele sem nem notar a quem se dirigia, e então foi até o quintal dos fundos procurar sua mãe, todas as manhãs ela ia para lá.

- Mãe, a senhora sabe se Hermione foi para a casa dos pais dela? – e quando a matriarca Weasley ia responder a pergunta do filho, este percebeu uma coisa pela qual passara batido e deixou sua mãe furiosa falando sozinha após virar-se de costas para ela e ir de volta para cozinha.

- O que aconteceu Rony? – perguntou Hermione após o ver retornar afobadamente ao aposento. Então ele lhe entregou um pedaço de pergaminho.

- Isso. – simplesmente respondeu o jovem.


PARABÉNS RONY
PARABÉNS MIONE,



Hermione leu o pergaminho diversas vezes sem acreditar naquilo.

- Esse pergaminho só por ter sido mandado por...

- ...ele - completou o ruivo, dando um sorriso, um feito raro para ele nos últimos tempo. Sim, ele finalmente dera notícias. Harry não se esquecera deles.


TO BE CONTINUED...

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Gente, espero que gostem desse cap da fic!!! eu sei, demorei mt para coloca-lo aqui!!! mas é que eu tirei umas "pequenas férias" da floreios, sabe, andei passando muito tempo aqui, as vezes todos precisam de um descanço!!!!!
desculpa gente, toh meio sem tempo, então depois volto aqui!!!!

AGRADECIMENTOS: Adriana Roland, MarciaM, Julinha Potter, Mari =* Evans (L)³ Potter, Tonks & Lupin, Christian S. A., Leo Potter, -=|J䣡ñë G¡£¡ö†¡|=-, Molly !!!

OBS.: desculpa por não agradecer aos comentarios individualmente, mas é que estou meio sem tempo sabem?? e estou tendando (ainda) escrever o próximo cap, ainda não tive nenhuma idéia para a continuação!!! bjs e abraços para todos e...
UM FELIZ 2007, COM MUITA SAÚDE, PAZ E ALEGRIA NA VIDA DE TODOS VOCÊS!!!!

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