O Melhor Jogo Da Minha Vida



Capítulo 10
O Melhor Jogo da Minha Vida

'Eu quero acreditar em você quando você diz que tudo vai ficar bem.'

Todas as aulas do dia seguinte foram canceladas. O castelo inteiro estava sendo investigado. E as minhas suspeitas se confirmavam a cada dia. Seria mesmo Melanie quem cometera os assassinatos? Havia chances, embora um dos meus lados prevalecesse. Afinal, Melanie quase tentara me matar no banheiro. Essa garota não era flor que se cheire.
Assim como a de Crabbe, a morte de Goyle não havia deixado indícios.
O resto da semana passou lentamente, sem maiores novidades. Compareci a todos os treinos de Quadribol, mesmo não querendo ver Olívio.
- Mel! Será que eu posso falar com você? – perguntou Rony após o término de um treino.
- Claro, Rony!
- É sobre a viagem...
- Ah, a sua mãe deixou?
- Não.
- Que pena! Por quê?
- Ah, ela disse que o Natal é uma coisa muito importante para se passar longe da família! – falou Rony com um olhar triste.
- Ah, mas eu acho que você vai aproveitar muito a Austrália, Rony! É um país muito interessante! E outra! Se não deu pra você ir com a gente desta vez, outras chances virão! Você vai ver! Temos as férias de julho!
- É... Talvez... Mas eu queria ir com vocês!
- Eu sei Rony, mas você não pode brigar com a sua mãe por isso! Se ela pediu, você tem que ir e aproveitar!
- É... – Rony saiu, enquanto eu ainda tentava bolar alguma estratégia para melhorar seu ânimo.
Bom, se Rony não iria, sobrava mais uma passagem. E ela já tinha dono. Sabia exatamente quem convidar.
- Oi, Mel!
- Oi, Harry!
- Falou com o Rony?
- Falei... Ele não vai. A mãe não deixou! Quer que ele passe o Natal com a família!
- Hum, entendi... Então nisso só sobra eu, você e a Hermione?
- Não. Eu ainda tenho mais uma passagem sobrando! E tenho quem convidar! – respondi animada.
- Por acaso não é o Sr. Diggory, né? – perguntou Harry com um largo sorriso no rosto.
- Não sei! – dei risada – E se for? Por que é que você está com este sorriso? Eu já falei que não quero nada com o Cedrico! Pelo amor de Deus, Harry! Ficar com alguém, agora, é o que eu menos quero!
- Eu sei – Harry me olhou com tristeza – Eu sei que você não quer ficar com ninguém agora!
Subimos para a Torre da Grifinória discutindo Quadribol.
- O quê? Você realmente acredita que o Cedrico pode ganhar da gente? Nunca! – falei – É a minha estréia em campo... Acha mesmo que vou dar esse gostinho à ele?
Fiz Harry sorrir sem vontade.
- É... Mas ele joga bem... – falou Harry.
- Ele joga bem, mas nós também! Enquanto eu fico responsável pelo número de gols, você fica pelo pomo! – suspirei, desanimada – Além disso, pode ter certeza que eu quero deixar o Wood muito surpreso com a minha atuação!
- Pois é... Pena que eu não possa ver esse seu momento de glória! Mas já posso imaginar o Olívio... – Harry não conseguiu evitar um sorriso – É... já está quase chegando o jogo contra a Lufa-Lufa! Já é nesse domingo, então vamos nos focar!
- Com certeza... Mas eu acho que nós estamos mais do que preparados! Não posso negar que nossos treinos foram muito exigentes, mas vamos agradecer por isso neste domingo, acredite!
- É... E a Srta. está muito animadinha para um jogo de Quadribol!
- Ai, Harry! Eu nunca joguei Quadribol assim, em um campeonato! Sempre joguei sozinha! Deixa-me ficar feliz, por que eu vou realizar o meu sonho!
- Ta, OK, não... Está certo mesmo! Quando você fica animada é bom porque você joga pra humilhar mesmo... – ele riu.
Continuamos discutindo na sala comunal. Estava sentada numa poltrona de frente para a lareira. Fazia frio.
- Mel?
- Oi, Mione! – respondi ao ver Hermione passar pelo retrato.
- Oi... Posso perguntar uma coisa pra você?
- Claro...
- Onde é que você vai arrumar dinheiro pra todas essas passagens pra França? Já que você perdeu os pais... E... – ela tomou a devida atenção com as palavras para evitar mágoas -... Não deve ter muito dinheiro...
- Mione! – dei um sorriso – Fique tranqüila! Pode deixar que eu resolvo tudo! Não se preocupe!
- Tá, o.k.! – ela não pareceu muito convencida.
“Ela nem imagina o que a aguarda na França! Os dois vão ter uma surpresinha quando chegarmos lá! Estão pensando que eu não tenho nada... que moro debaixo da ponte!”
Comecei a rir sozinha.
Quando subi para o dormitório, ouvi Hermione perguntar a Harry:
- Ela não é rica, é?
- Claro que não! Quer dizer, eu acho que não...
- Então, como é que ela vai pagar? Pensa bem... Ela está sozinha... Os pais morreram... A não ser que ela seja que nem você, Harry!
- O quê? A Mel? Não... Acho que não... – respondeu Harry com uma expressão de dúvida.
Quando entrei no quarto comecei a rir sozinha.
Dormi antes que Hermione pudesse chegar.
Desci mais cedo do que o normal para tomar café. Estava disposta. Fiz o mesmo caminho para o Salão Principal, a única diferença – que nem é tanta diferença assim - é que encontrei Cedrico.
- Bom dia, Ced!
- Bom dia, Mel! Está mais animada hoje?
- Ahan... Só estou esperando pra te derrotar no jogo de amanhã!
- Ah, sim... Vamos ver então! Que vença o melhor!
- Veremos! Ah, Ced! Posso te fazer uma pergunta?
- Hum... Depende.
- Do quê?
- Ah, de muitas coisas... – ele riu – Anda, fala!
Olhei meio desconfiada tentando imaginar do que dependia. Ele ignorou totalmente a minha atitude, rindo.
- Onde você vai passar o Natal?
- Aqui, em Hogwarts! Meu pai vai trabalhar nestas férias!
- Ah, então eu tenho um convite pra te fazer! Você gostaria de me acompanhar até a França, juntamente com harry e Hermione?
- França? Você deve estar brincando né? Claro que eu gostaria de te acompanhar – ele curvou-se no que pareceu ser um gesto cavalheiro, ignorando totalmente a certeza de que Harry e Hermione iam junto - Meu pai disse que eu poderia fazer uma viagem, se quisesse! Tudo bem, só me diz quanto é?
- Não. Você não está me entendendo. Eu estou te convidando! Geralmente, quem é convidado não paga!
- Como não paga? Está louca? E quem é que vai pagar?
- Como quem? Eu!
- Não. Eu vou pagar.
- Não vai não!
- Vou.
- Não vai.
- Vou.
- NÃO VAI! E pronto acabou! Você é meu convidado e não vai pagar absolutamente nada!
- Você tem certeza? – no rosto de Cedrico, ficara a mesma expressão de Harry e Hermione.
- Tenho.
- Beleza então! Mas eu preciso levar dinheiro pra pagar o Hotel!
- Cedrico Diggory! Pára! Você vai pra França comigo! Não vai pagar Hotel nenhum porque você vai ficar na minha casa! Ou você se esqueceu que eu ainda moro lá? – fiz uma expressão de impaciência - Você pode levar dinheiro apenas para umas compras!
- Ah mas como você é não?! Não, não me esqueci que você ainda mora lá! Está bem! Não vou discutir! – falou Cedrico observando que a minha impaciência aumentara.
Entramos no Salão, e ao se despedir...
- Ah, Mel! Obrigada por me convidar!
- Não precisa agradecer! Só me prometa uma coisa! Que vão ser as melhores férias que eu já tive!
- Quanto à isso, me aguarde! – e ao dizer isso, me puxou pelo braço e me deu um beijo na bochecha.
Fiquei vermelha, e vi a expressão de fúria de Cho, ao me ver com Cedrico.
Quando me sentei à mesa, ao lado de Fred e Jorge, o salão mergulhou em um profundo silêncio. Melanie Addam acabara de cruzar o portal de mãos dadas com Malfoy. Agora todos haviam visto a tatuagem que ela tinha no pescoço. Murmúrios percorreram as mesas. A única pessoa que não pareceu surpresa era eu. Harry, Rony e Hermione estavam boquiabertos.
- Esta garota está passando dos limites! – afirmou Hermione.
- Tenho certeza que ela faz isso para aparecer e não está nem aí com as regras! – falou Harry.
- Pois é... Mas ela está querendo alguma coisa fazendo tudo isso! Tenho certeza que ela está planejando alguma coisa... E eu vou descobrir o que é! – afirmei.
Em seguida, levantei-me, sem tomar o café, e rumei Salão afora. Deixei Rony, Harry e Hermione questionando sobre o que eu havia dito.
Passei pelo corredor do terceiro andar. De repente, fui abordada por Melanie.
- Você se acha a espertinha, não é?
- Do que você está falando?
- Ah, como você se faz de tonta, não? Você é muito ingênua mesmo!
- Posso parecer ingênua, mas sei de muita coisa sobre você! – afirmei.
Uma expressão de preocupação percorreu o rosto de Melanie.
- O que você está dizendo? – perguntou ela.
- Que eu sei coisas que deixariam você definitivamente encrencada! – respondi.
- Ah é? Pois fique sabendo que eu não estou nem um pouco preocupada! E você, vê se toma cuidado...
- Cuidado com quê?
- Algum deslize seu e... – Melanie passara o dedo indicador pelo pescoço.
- Nossa! Isso definitivamente me assusta!
Ela parou, se aproximou e me fitou da maneira mais ameaçadora possível.
- Teste-me.
- Você está achando que eu não sei me defender?
- É o que parece, não? Afinal, em nosso último encontro no banheiro você não soube se defender! Mas o meu aviso é... Sai do meu caminho! No banheiro foi Sectumsempra, mas se mete no meu caminho, e verá coisas piores!
- Não tenho medo de você! Sei que você fez coisas muito erradas, e preste atenção, não vou deixar você em paz até provar a sua culpa!
Saí, deixando Melanie com a mesma preocupação no rosto. Ela sabia que eu era perigosa. Tanto quanto ela era.
Não tinha medo dela. Tinha que provar que ela cometera crimes, já que a certeza se mostrava cada dia mais acentuada. E se cometera crimes, certamente cometeria outros! E pelo visto, eu estava na lista dela. Poderia ser a próxima, ou não. Tinha de ficar atenta. Principalmente com meus amigos. Ela irá querer me fazer algo depois de hoje. E como vira que eu poderia ser tão má quanto ela, com certeza ela apostará em minha maior fraqueza. Meus amigos.
Eu era uma pessoa muito sensível, e não suportaria se algo de ruim acontecesse à Cedrico, Harry, Hermione ou Rony.
À noite, contei a Harry sobre minhas suspeitas.
- O quê? Você acha que ela está querendo te matar?
- Não acho... Tive certeza depois desta conversa que eu e ela tivemos! – respondi.
- Mas, Mel!
- Mas nada, Harry! A única coisa que você precisa fazer é ficar de olho nela! Porque você piscou, ela já está lá, pronta para atacar. – afirmei – Harry quero que se cuide, porque pelo visto, ela não é fácil não!
- Ta, eu sei, mas e você?
- Eu vou tentar descobrir o plano dela e fazer com que ela seja expulsa de Hogwarts!
- Mas, Mel! Isso é muito perigoso!
- É perigoso, mas eu preciso impedir que vidas inocentes tomem rumos injustos! Tem gente pagando por isso! Ela é má, Harry! Pessoas assim, como ela, tem que ser punidas!
Depois disso, dei boa noite à Harry e fui me deitar. Afinal estava cansada e no dia seguinte, seria o tão esperado jogo (e minha estréia) contra a Lufa-Lufa.
Acordei muito cedo. O dia estava perfeito para um jogo perfeito contra a Lufa-Lufa.
Iria jogar contra Cedrico. O meu grau de ansiedade estava superando o meu nervosismo, o que não acontecia com muita freqüência.
Desci animadíssima para o café. Não havia ninguém no Salão. Não tinha muita fome, por isso fiquei brincando com o mingau.
Cedrico cruzou o portal quando o salão começou a encher. Deu uma risadinha gloriosa para mim e seguiu para a mesa da Lufa-Lufa. Ele não sabia o que o aguardava. Estava pronta para o jogo. O que me deixava impaciente era o fato de ter de me encontrar com Olívio outra vez. Falando nisso, lá vinha ele...
- Melissa! Posso saber o porquê que você não me convidou para viajar com você?
- Simples! Por que eu convidei pessoas que são importantes para mim, e você não faz mais parte dessa lista faz algum tempo...!
- E por quê você convidou o tapado e retardado do Diggory? – perguntou Olívio.
- Pra começar ele não é tapado, e muito menos retardado! Para falar a verdade, ele é melhor do que você! E outra, tenho o direito de convidar quem eu quiser!
- Não! Não tem não Srta.!
- Escuta uma coisa, Olívio! A gente não tem mais nada faz tempo! E eu não devo satisfação da minha vida pra você!
- Mas você não podia ter convidado o Diggory!
Deixei Olívio falando sozinho e rumei direto para a Torre da Grifinória.
Parei na frente do espelho no dormitório. Fiz um rabo-de-cavalo alto e coloquei a correntinha que trazia dois dragões entrelaçados, símbolo da união e presente de meus pais, dentro do uniforme.
- Nossa! Você está muito bonita pra um primeiro jogo de Quadribol, não? – falou Hermione ao entrar no dormitório e me fitar – Desse jeito você coloca todos os jogadores no chão, antes mesmo de subir na vassoura! – ela riu.
- Ah, não tem nada demais! Só fiz um rabo...
- Aliás, eu nunca tinha te visto de rabo! Você está sempre de cabelos soltos, ou com uma trança, mas nunca de rabo!
- Agora você viu! – dei risada e me despedi de Hermione, recebendo um ‘boa sorte’ em troca.
Desci o gramado em direção ao campo. Estava um dia lindo. Sem nuvens e com um sol maravilhoso, tudo para que fosse um jogo perfeito.
- Ora, Ora, Ora... Se não é a francesinha! – era Malfoy, seguido de Melanie, que me fitou dos pés a cabeça – É hoje o dia da queda da Grifinória!
Não disse nada. Melanie riu da piada idiota de Malfoy, e os dois seguiram, de mãos dadas, até o campo. Aliás, fizeram questão de parar antes de chegar ao campo, e darem o maior amasso. Quer dizer, se aquilo fosse um amasso... Deixa pra lá vai. Não agüentava aquela cena. Revirava-me o estômago. Entrei no campo. Boa parte da arquibancada já estava ocupada.
Na frente do vestiário, vi a cara de Olívio, que me fitava já há algum tempo.
- Psiu! – chamou alguém.
Virei-me. Deu um largo sorriso. Era Cedrico.
- Preparado para perder, Ced?
- Não, mas espero que você esteja!
- Pois eu não estou! A minha ansiedade é tão grande que eu já posso vencer o campeonato! – ri.
- Que bom ver a Srta. mais animada! Faz tempo que eu não te vejo sorrindo...
- Ah, Ced... Apesar de tudo, a vida continua, não é? Mas o que importa é que eu aprendi com os meus erros, e estou pronta para nunca mais cometê-los!
- É bom mesmo ter a Melissa que eu conheci ocasionalmente de volta! – ele sorriu.
- Bom, Ced... Agora eu tenho que ir para receber as instruções do meu ex.! – fiz uma cara de quem não estava muito feliz com a idéia – Boa sorte!
- Obrigada, e boa sorte também! – ele se despediu e antes de sair, deu meia volta e não disse o que realmente queria, eu percebera, e apenas completou - Te vejo lá me cima, hein?
- Com certeza!
Olívio falou, falou, falou e não disse nada. Apesar de tudo o que havia acontecido, não conseguia odiá-lo. Era um bom capitão. E goleiro também.
- Todos sob suas vassouras! – gritou a juíza.
No mesmo momento todos levantaram vôo sob suas vassouras. Olhei para Cedrico e dei uma risadinha de deboche.
- Muito bem! Capitães apertem as mãos!
Cedrico não pareceu gostar muito da idéia de apertar a mão de Olívio. Mas o fez, assim como mandara a juíza.
- Quando eu contar três... Um dois... Três!
Neste instante, os balaços, a goles e o pomo de ouro estavam no ar. Começara o jogo.
- Eeeeeeeeeeeeeeeeee começou o jogo! – era Dino Thomas quem narrava a partida – Bittencourt tem a posse da goles! Passa para Bell, que joga para Johnson, que devolve para Bittencourt, e... É gol!
Enquanto isso Harry procurava o pomo desesperadamente. Cedrico parecia fazer o mesmo.
Continuamos bem. 20 gols sequenciados. Mas a Lufa-Lufa estava jogando muito bem. Uma artilheira mandara um balaço diretamente na minha cabeça. Parece que os jogadores têm uma certa ‘paixão’ pela minha cabeça.
A dor era intensa, mas não deixei de marcar vários gols por isso.
O placar estava 340 a 300. Grifinória continuava na frente. O placar só mudaria se Cedrico capturasse o pomo.
- Fimmmmmmm de jogo! – apitou a juíza.
Acabou. Minha cabeça doía muito, mas ainda procurava desesperada pelo placar.
- Harry Potter capturou o pomo! – avisou Dino Thomas.
Era o que eu esperava ouvir. Suspirei. Harry conseguira. Grifinória vencera a Lufa-Lufa. Aquele tinha sido o melhor jogo da minha vida. Cansei muito. Fora um jogo difícil. Lufa-Lufa encostava no placar de 5 em 5 minutos. Por fim, acabara.
Apesar da constante dor, tinha um sorriso em meu rosto. O balaço atingira bem perto de minha nuca.
- Eu disse a você, Ced! – falei ao encontrar Cedrico.
- Estou realmente surpreso com a sua atuação em campo, srta. Bittecourt!
- Pois é... Eu disse a você! – falei enquanto massageava a nuca – Mas você também joga muito bem! Não pegou o pomo por sorte!
- É... Mas dessa vez a sorte não foi suficiente! – ele não parecia nem um pouco triste com a derrota, muito pelo contrário - E a sua cabeça?
- Ah, está doendo bastante... Não sei como não a perdi no meio do jogo! – arranquei risadas daquele rosto suado e cansado, porém extremamente bonito.
Ficamos conversando por muito tempo, depois segui para a comemoração, na sala comunal da Grifinória. Até que estava divertido lá, mas a dor e o cansaço pediam uma cama. Não demorei muito para fechar os olhos.

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