No Lado Sombrio De Londres.



Capitulo -4-

No Lado Sombrio De Londres.

A quilômetros de distancia da Rua dos Alfeneiros número quatro, onde Harry Potter enfrentava uma noite de sono ruim e desconfortável, um homem de cabelos negros e oleosos se esgueirava tentando não deixar rastro no caminho que percorria. Esse homem era seguido de perto por um jovem alto, magro, elegante, com os cabelos loiros bem alinhados.
Severo Snape percorria o caminho com uma rapidez assombrosa. Suas pernas já conheciam aquele atalho melhor do que ninguém. Quem encontrava dificuldades em acompanhar o ritmo de Snape, por sua vez, era Draco Malfoy.
- Aonde está me levando? Eu não reconheço essa região, ainda estamos em Londres? – não era do feitio do menino ser guiado às cegas.
- Ainda não estamos seguros, não seja tão precipitado. – Snape respondeu com rispidez. Você sabe onde estamos indo, Draco. Não entendo a pergunta. – conclui ainda em tom seco.
Draco sabia que não obteria resposta alguma de Snape no momento. O loiro sentia uma sensação desagradável. Houve falhas no plano e Voldemort esperava por sua cabeça em uma bandeja de prata nesse exato momento, contudo tinha como consolo o fato que Severo Snape o guiava. Contra ou a favor a sua vontade, o garoto não sabia dizer, mas sabia que a única coisa que lhe garantia que não tivesse uma morte precoce era o pacto inquebrável que sua mãe fizera com Snape em favor de proteger a sua vida.
Os dois já estavam caminhando há trinta minutos quando Snape parou de chofre e se virou para olhar Draco, que o seguia ofegante.
- Aqui já está bom. Presumo que já tenha experimentado aparatação acompanhada? - perguntou Snape.
- Claro. – respondeu Draco arrogante, tentando disfarçar a sua falta de fôlego.
- Desse ponto já é seguro aparatar para o esconderijo, o plano prossegue. Temos que nos encontrar com o Lorde das Trevas. Seja cauteloso, se agirmos conforme o combinado não haverá problemas. – acrescentou Snape.
Draco segurou firme no braço de Snape reconheceu a sensação da aparatação, mas o que lhe preocupava era o nó que sentia em seu peito.
- Pode soltar. – disse Snape para o garoto.
- Eu já sabia. – respondeu Draco com petulância.
- Mas não vou te soltar até ter certeza de como agir na presença do Lorde. Quer dizer: Ele vai me persuadir e quem sabe o que mais... Não executei a tarefa conforme ele desejava. E se ele suspeitar de nossas intenções? – perguntou o garoto.
- Inseguro Draco? Eu creio que a essa altura não é hora de ter dúvidas. – disse Snape com uma das sobrancelhas levantadas em sinal de incredulidade.
- Não estou inseguro. Você me pediu cautela em todos os momentos, não se lembra? Já tivemos falhas demais... Não é hora de se dar ao luxo de cometer mais erros. – concluiu o loiro, ainda segurando firme o braço do outro.
- A sua observação não acrescenta nada a nossa tarefa. Já perdemos tempo demais com essa conversa. Quanto mais demorarmos, mais as coisas fugirão do previsto. Posso assegurar que se você agir conforme o combinado não ira te acontecer nada de muito grave. Eu garanto. – Snape se desvencilhou do aperto no braço dando a conversa por encerrada e seguiu para um casebre muito velho e pouco simpático mais a frente.
O lugar ficava a beira de uma longa estrada de terra batida. A estrada fazia uma sinuosa curva para a direita a uns oitocentos metros do casebre. Mesmo a certa distância, podia-se ver a luz fraca e tremeluzente que saia de uma fresta da porta. A única janela estava fechada com muitas madeiras pregadas e o telhado deixava bem claro que o casebre esteve abandonado por muito tempo. Na porta onde se via a fraca luz, montava guarda uma cobra muito grande com o olhar fixo em um ponto dando a impressão de estar à espera de um convidado.
Assim que Nagini sentiu a presença de Draco e Snape, ela se preparou para atacar. Quando os dois chegaram a uma distancia razoável da cobra, ela reconheceu a temperatura dos corpos, e se certificou que se tratava de dois humanos. Deslizou para dentro do casebre para avisar o seu dono das duas pessoas que se aproximava. O homem ouviu o seu recado e respondeu em língua ofídica, que ele aguardava os dois visitantes e que Nagini não fizesse nada a eles, pelo menos por enquanto.
Assim que Draco e Snape chegaram à porta, a cobra deslizou para o lado dando-lhes passagem. Antes de Snape dar as três educadas batidas na porta, a mesma se abriu mais ainda dando passagem a ele e a Draco.
Snape entrou primeiro Draco em seguida, sendo recebidos por Rabicho.
Draco não pode conter a careta de nojo por estar em um lugar tão miserável como aquele e Snape cumprimentou Rabicho entre o divertido e o enojado também.
- Boa noite. – disse Snape, ainda em tom zombeteiro.
- Boa noite. – com sua mão esquerda brilhante e clara Rabicho fez sinal para que Draco e Snape adentrassem um pouco mais a sala.
- Ora, ora, Rabicho que surpresa agradável. Fico feliz em ver sua dedicação ao Lord das Trevas. Diga-me como vai a sua mão esquerda? Ainda sem nenhuma utilidade como todo o resto que habita em você? Que desperdício. Você consegue de recompensa uma mão poderosa e mágica e provavelmente não sabe usa-la. Realmente a misericórdia do Lorde ultrapassa todos os limites...
Snape só queria ser ouvido, então continuou pondo o seu plano em prática, e conseguiu o efeito que queria quando ouviu uma risada fria e cruel soando baixa e sibilante de um canto escuro do recinto.
- Snape não seja tão cruel com Rabicho. – falou Voldemort. - Eu concordo com o seu ponto de vista, mas Rabicho não tem inteligência suficiente para ser alguém além de um rato. Porém, até os ratos têm sua serventia. No caso de Nagini não ter como se alimentar já tem Rabicho. Pobre Nagini, antes se alimentar de ratos imundos a morrer de fome, mas por enquanto isso não será necessário. – conclui Voldemort.
- Boa noite, Milorde. – cumprimentou Snape com uma reverencia modesta e respeitosa.
- Boa noite, Milorde. – com um pouco menos de segurança Draco imitou o gesto de Snape.
- Boa noite, meus caros – disse Voldemort com uma expressão traiçoeira e satisfeita no rosto.
- Draco. Quero uma explicação e não ouse mentir para mim. Você já deve saber que ninguém consegue mentir para mim. Vamos garoto, ou você não tem coragem o suficiente para explicar por que se acovardou e falhou? – Voldemort questionou a atitude de Draco sem rodeios. Mesmo estando sentado em um canto escuro da sala, a presença dele deixava o ambiente mais escuro ainda.
- Eu peço a sua clemência Milorde. Eu fracassei e isso não tem desculpa. Tive pena do velhote e não consegui. Eu sei que pena é um sentimento inútil e indigno, mas eu não consegui. Estou aqui para servir o senhor da maneira que achar melhor e reconheço que mereço o pior dos castigos – concluiu Draco, abaixando a cabeça se concentrando ao máximo para não ser descoberto.
- Alguém já lhe disse o quanto você lembra Lucius? Tentando sempre salvar a pele antes de qualquer coisa! Não aja como um cachorrinho acuado, Draco. Não costumo ser indolente com quem falha, e muito menos com quem é covarde. Sua simpatia e o fato de querer consertar o seu erro não vão fazer com que você não receba um merecido castigo. – agora Voldemort estava de pé, seu olhar sério sobre Draco. Mas quando Severo Snape viu o brilho rubi faiscar nos olhos de Voldemort ele já sabia o que estava prestes a ver. Se manteve quieto, esperando a terrível e previsível atitude de Lord Voldemort.
- Milorde eu...
Draco não conseguiu completar a frase. Ele sabia que seu castigo seria exatamente esse, só não queria ser castigado depressa demais como estava acontecendo.
- Crucius! – Voldemort apontou a varinha para o loiro que caiu no chão e começou a se retorcer de dor.
Snape ficou parado assistindo a cena. Parecia impassível até mesmo entediado, mas cravava as unhas na palma de sua mão para não transparecer a raiva e ódio que sentia de Voldemort por fazer Draco sentir dor aquele ponto. Nesse momento e quando não suportava mais ver o menino no chão se retorcer, interrompeu com a voz mais serena e desinteressada que pode fazer.
- Milorde. Se me permite o menino ainda é útil. Se o matar agora perderemos uma ótima isca. -Snape falava ainda enterrando as unhas na palma das mãos.
- Eu não preciso de Draco para nada, Snape! Já basta um Malfoy imprestável, que serventia tem esse menino a não ser aperitivo para Nagini? – Voldemort procurou com desconfiança sinais de razão no que Snape lhe falava.
- Milorde. Potter agora quer vingança. Não só de seu ex-professor de poções como também de Draco. Ele passou o ano inteiro tentando convencer Dumbledore de que eu tramava alguma coisa e Draco também. A essa altura todos sabem quem consertou o armário, e quem foi que matou Dumbledore. A vingança contra nós está em seus patéticos planos de herói. Deixe que Draco sirva de isca para Potter, assim pouparia o trabalho de trazer Potter para o senhor por outros caminhos, isso me parece infalível. Eu posso continuar a servi-lo da maneira que desejar, já que não preciso mais ser agente duplo. – dando andamento em seu plano, Snape não pretendia falhar, e tão pouco o fez. Sabia que essa conversa era de extrema importância para que tudo saísse como o combinado.
- Potter é muito impulsivo e volúvel, não raciocina, vai cair na armadilha com certeza. – conclui Snape.
Os olhos de Voldemort perfuravam os de Snape, nenhum dos dois piscava, quem desviou o olhar para olhar na direção de Draco caído no chão ainda gemendo de dor foi Voldemort.
- Dessa vez você teve sorte Draco. Vai contar com a minha generosidade. Vou atender o pedido de Snape, pois hoje é uma noite para festejar. Como Severo executou a sua tarefa Draco, ele ganha o seu prêmio, um pedido concedido por Lorde Voldemort. Porém, Severo, eu esperava mais de sua ambição. Interceder por Draco não me parece inteligente de sua parte. – Voldemort perguntou com cordialidade, deixando subentendido a desconfiança.
- É somente para servi-lo da melhor forma Milorde. – respondeu Snape. - Não me importo com Draco. Não sou dotado de sentimentos nobres, contudo analiso sempre a utilidade das coisas. Draco pode servir como alimento a Nagini assim que o senhor exterminar Potter e comandar nosso mundo. Ninguém jamais foi ou será páreo para o Milorde. A Lealdade ao senhor é somente o que me importa! – Snape conclui resoluto.
Rabicho alisava a sua mão esquerda prestando muita atenção na conversa. Voldemort abriu uma fenda que poderia ser considerado um meio sorriso e ordenou que Rabicho buscasse três bebidas. Draco ainda estava no chão. Não gemia mais. A dor parou, mas ele ainda não conseguia se levantar, não sabia dizer ao certo se era puro medo ou uma vontade louca de ferir Voldemort com toda a sua força.
- Rabicho. Providencie três bebidas. Agora!
- Mestre? – chamou Rabicho hesitante.
- O que é agora Rabicho? – respondeu Voldemort impaciente.
- Por que três copos? – perguntou Rabicho temeroso.
- Você espera brindar conosco Rabicho? - Voldemort falava ressaltando o desprezo que sentia pelo homem com trejeitos de roedor. - Por acaso vermes podem perguntar, participar ou dar opiniões? Responda Rabicho: Você realmente pensou nisso? – Voldemort deu uma risada sonora em quanto balançava a cabeça em sinal negativo. - Que petulância a sua...
- Mestre eu só...
- Rabicho você não obedeceu minha ordem ainda? O que está esperando? Ou vai negar uma ordem minha? – Voldemort desafiou Rabicho sabendo que o homem tremia só de pensar na idéia de não obedecer uma ordem dele.
- Claro mestre... Estou indo...
- É o que eu esperava Rabicho. Uma vez verme, sempre verme. – falou Voldemort sério olhando para Rabicho que saia do recinto para apanhar bebidas tremendo de medo de ser pego de costas por Voldemort.
- Agora meus caros, podemos falar abertamente. Rabicho não ousaria ouvir atrás da porta. Não na presença de Lorde Voldemort. – em seguida olhando na direção de Draco ordenou que o garoto se levantasse.
- Draco. Levante-se. Sua atitude é patética, não precisa ficar com medo. Eu pouparei a sua imprestável vida. Pelo menos por em quanto. – Voldemort voltou a se sentar na poltrona no canto escuro do aposento, fez um gesto com a mão oferecendo os outros dois lugares a sua frente.- Diga meu caro Snape? Como foi a sensação de ver Alvo Dumbledore cair sem vida aos seus pés?
“Belatrix e os outros vieram imediatamente para cá depois de Hogwarts e já me deixaram a par dos detalhes da invasão. Mas quero saber de você como foi ver Dumbledore se dando conta de que lado realmente você pertence!” – Voldemort fazia as perguntas com entusiasmo. Snape tentou não parecer enojado com isso, respondeu no estilo do Lorde com satisfação na voz. Embora estivesse com vontade de sacar a varinha e fazer Voldemort sofrer as piores torturas. Mantendo a compostura, Snape usou seu lado frio e calculista. Era mais que útil nessas situações e como um excelente oclumente Voldemort não notou o que se passava com ele.
- Foi patético. Se tivesse lhe dado mais um minuto ele tentaria implorar por sua vida! Pude ver o choque de ser traído em seus olhos antes que eu o matasse. Excitante, muito excitante mesmo...
Snape dava detalhes da morte de Dumbledore exatamente com a satisfação que Voldemort desejava.
- Que bom, que bom... - disse Voldemort satisfeito.
- Saiu quase tudo como eu havia planejado. Nem a falha de Draco pode me aborrecer nesse momento. Draco, só aceito que você brinde conosco por que manteve o imundo do Potter longe daquele armário, e conseguiu consertar ele. É uma tarefa extremamente fácil, até um elfo doméstico teria consertado aquele objeto mais rápido que você, mas pelo menos isso você conseguiu. – Draco sentia o desprezo vindo em ondas quando Voldemort falava com ele, mas teria que ser firme ou botaria tudo a perder.
- Perdão Milorde eu...
- Chega de explicação por hoje. Vocês dois não vieram só para comemorar. Eu tenho uma tarefa para vocês. - antes que Voldemort continuasse a falar, Rabicho voltou trazendo a as bebidas em três copos miseráveis.
- Rabicho a onde você conseguiu esses copos? Você não encontrou nada mais decente para apresentar para nós? – Voldemort perguntou com indignação.
- Foram os únicos que achei na cozinha, eu...
- Nem por um momento na sua existência insignificante você age como um bruxo decente? Por que não conjurou algo? Ou você é tão medíocre que não consegue? Fora daqui Rabicho. Deixe-nos a sós, e leve essas coisas abomináveis com você. E não ouse ouvir atrás da porta e nem me interromper. Fui claro? – Voldemort se levantou e caminhou em direção a Rabicho fazendo com que o homem se encolhesse de medo. Rabicho saiu da sala olhando com medo para Voldemort, menor do que já era.
- Se me permite Milorde...
Severo conjurou três belos cálices com o melhor vinho feito pelos elfos.
- Assim está melhor Severo....
Voldemort falava com uma falsa gentileza e uma desconfiança tamanha no olhar, quando apanhou sua taça no ar, cheirou o vinho verificando o buquê, e claro se não avia nada que pudesse matá-lo traiçoeiramente. Severo e Draco beberam o vinho sem cerimônias.
Rabicho se recolheu choroso deixando os três bruxos a sós. Voldemort voltou ao seu acento e continuou a falar dá onde tinha sido interrompido.
- Como eu dizia tenho uma tarefa a vocês. Realmente Draco pode ser útil como isca. Mas no momento vocês vão atrás de um velho amigo...Você, Snape, acompanhará Draco. Já que demonstrou ter aptidão para babá... Eu quero que vocês encontrem Olivaras. Ele não pode se esconder por muito tempo. Aquele vendedor medíocre de varinhas não conhece e nem sabe até onde vai o poder de Lorde Voldemort! E como vocês agora são os assassinos mais procurados do mundo mágico, vão ter oportunidade de fazer as coisas sem levantarem suspeitas... Pela própria segurança de vocês é claro... Tragam-me o Olivaras vivo e intocado, ele será crucial para os meus planos...
“E quanto a Harry Potter, ‘O ELEITO’, com a morte de Dumbledore, eu já o considero morto... Mas quero essa honra para mim! Belatrix está encarregada de dar um recadinho meu ao Potter. Não se preocupem por enquanto com ele. O que vocês têm a fazer é encontrar Olivaras e não serem pegos. Será que é possível? – Voldemort encarava seus convidados olho no olho em quanto lhes delegava ordens. Snape e Draco sustentavam o desafio não desviando do olhar de Voldemort um segundo se quer. Por outro lado, Voldemort não estava convencido de que estava sendo enganado, mas algo na falsa segurança de Draco e no comportamento intercessor de Snape lhe dizia para ser mais cauteloso, como se isso fosse possível. Já achando a visita muito enfadonha, dispensou os convidados sem cerimônias.
- Podem ir meus amigos. Quero ficar só. A única recomendação que faço a vocês é que comecem essa tarefa imediatamente. E quero estar a par de todos os detalhes sempre. Severo, sempre, entendeu?
- Sim Milorde. Eu virei pessoalmente lhe informar.
- Perfeito.
– Draco?
- Pois não, Milorde.
- Que essa pequena demonstração de afeto que você recebeu hoje sirva sempre como um aviso de que não se deve falhar em realizar uma ordem minha. Não serei tão amável caso você falhe novamente.
- Muito obrigado Milorde. Eu não falharei!
- Assim espero.
Com isso, os dois saíram do casebre para a noite fria. Voltaram ao mesmo ponto e desapareceram com um estalo. Quando chegaram ao lugar que aparataram para o casebre, Draco soltou do braço de Snape e fitou o homem com raiva. Snape percebeu o olhar do garoto e perguntou.
- Algum problema Draco?
- Por que deixou que ele me amaldiçoasse daquela forma? Foi horrível sabia? Caso você não tenha notado mais um pouco e eu não estaria aqui.
- Você queria que fizesse o quê? Diga Draco? Queria que eu o impedisse e botasse tudo a perder? - Snape questionava o garoto esperando uma resposta plausível. - Ou você acha mesmo que foi agradável ver você estirado no chão se retorcendo de dor? Não sou tão cruel a esse ponto com as pessoas que me cercam. Se é o que você pensa, eu lamento. Acho que fui muito precipitado de ter interferido no seu castigo tão rápido como fiz. Isso levantou suspeita. Ou você não percebeu? – Snape começou caminhar mais devagar dessa vez, dando oportunidade de Draco segui-lo sem problemas.
- Claro que eu notei. Não sou tão obtuso a esse ponto. Mas achei que iria morrer naquele momento. Só continuei no chão mais um tempo para fechar minha mente. Estou sentindo vontade de matar ele até agora por ter me feito sentir tanta dor! – Draco espumava de raiva ao falar de Voldemort.
- Eu sei Draco, a cena não me agradou em nada. Eu garanto. Mas saiu tudo como tínhamos combinado. Então se dê por satisfeito por enquanto. Não se esqueça que a sua segurança está atrelada a minha vida. – disse Snape lembrando Draco do pacto inquebrável feito com Narcisa.
- É graças a minha mãe. Eu sei, não precisa me lembrar. - respondeu o loiro com a sua habitual falta de gentileza.
- Exatamente Draco. Agora vamos. Tenho um novo esconderijo, não podemos mais utilizar aquele. Mas antes é de extrema urgência que falemos com Olivaras. Avisar que tudo está saindo na mais perfeita ordem.
- Vamos encontrar com ele agora? – perguntou Draco indignado a Snape.
- Claro. Ficamos de avisar quando a segunda parte do plano fosse concretizada.
- Tá... Se não tem outro jeito...
Draco e Snape continuaram o caminho para o esconderijo de Olivaras. Mais tarde, Snape se prepararia e prepararia Draco para o futuro. Era isso ou a morte. E com certeza morrer agora não fazia parte do miraculoso plano em que os dois e muitos outros estavam envolvidos.

N/A: Mais uma vez SORRY!!! Por atrasar a atualização desse capitulo, eu realmente sinto muito mesmo...
Mas falando de coisas boas ele está ai prontinho para ser comentado...
Espero que vocês gostem, esse particularmente é o meu queridinho....
Hehehehehehehehe....
Agradeço a todos os comentários do capitulo 2 e 3, aos quais na sua grande parte fiz questão de responder o comentário por e-mail, adoro receber comentários e respondo todos com o maior prazer!!!

Até o próximo capitulo, que Merlin me ajude!!!
Mérope Shytherin Houghton.




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