Adeus





-Meu punhal de iniciação, mas, que criatividade a sua, não?-disse olhando para quem havia lhe atacado.

E Gina fez o mesmo.Bem, todos fizeram isso...

O sangue escorria pelas vestes dele, mas, não parecia sentir ele conseguia parecer tão bem, quando um punhal acertou seu coração?

A face de Gina tomou uma expressão de espanto... Por Merlim, não podia ser.

Como?

Dumbledore sorriu.-Vamos, Tom...-começou a falar.-Você não acredita que alguém conseguiu acertar você no coração.Ainda mais, alguém que você acha fraco.

-Cale-se!-ordenou.-Seu moleque atrevido...-disse aproximando de quem tinha lhe apunhalado pelas costas.

-Não toque nele, Riddle.-ordenou Dumbledore.

-Quando ele apareceu?-perguntou Harry.

-Agora, há pouco...-respondeu Snape.

Voldemort o segurou pelo pescoço, e o levantou do chão.-Seu destino era ser meu aliado.

O garoto não respondeu.

-Pare com isso.-pediu Gina.

Mas, Voldemort não escutava.Gina segurou o braço que Voldemort segurava o punhal.-Por favor, pare com isso.Ele não te fez nada!

-Não?-ele perguntou irônico.-Então, me diga porquê tenho um buraco no peito e ainda atravessa minhas costas.

Ela respirou fundo.Claro que Voldemort tinha algo, um buraco... Que não era tão pequeno assim.

-Oba!Um show de luzes... E ainda tem uma briga.-falou Lilá se aproximando de Harry.

-Eu não pedi para você ficar lá?

-Sim... Sim... Mas, sabe... Eu quero ficar aqui, também quero ver o espetáculo.-ela disse sorrindo.

Ele suspirou cansado.Tudo isso ia demorar quanto para acabar?

-Largue ele!-gritou Gina.

-Faça o que ela pede, Tom.-disse Dumbledore.

-Gina saia já daí!-era Rony.

Todos olhavam aquela cena bizarra se analisassem mais.Gina abraçando o braço de Voldemort, enquanto, este segurava pelo pescoço no alto quem havia lhe atacado.

-Não.Eu não saio enquanto, Tom não o largar.-ela retrucou.

Voldemort se irritou e a empurrou para longe.

Ela caiu perto do corpo de Draco e Lúcio.

Não... Não era Draco que tinha atacado Voldemort.Gina tinha se ralado um pouco, e doía também... Mas, ela não ligou.Arrastou-se para mais perto do corpo de seu amado.-Por que tem que ser assim?-ela perguntou triste.-Eu só queria que você voltasse para mim.

-Seu moleque idiota.-apertou com mais força o pescoço de tal.

-Pare de fazer isso.-disse um dos comensais.

-Está com medo, senhor Zabini?-perguntou com ironia.

-Não... Claro que não.-disse tremendo.

-Seu filho, seria um dos nossos, senão, fosse tão burro.-disse com um meio sorriso.

Gina se levantou.-Pare já com isso!

De repente uma rajada de luz vôo contra Voldemort que largou Blaise no chão e foi arrastado longe.

-Faça o que ela diz, Tom Riddle.-era Dumbledore, e pior, um Dumbledore começando a se irritar novamente.Não fora algo assim, do nada.Mas, ao ver que a intenção de Voldemort era matar Blaise Zabini... O diretor precisava para-lo e assim o fez.

-Não me chame por esse, nome ridículo.-disse demonstrando irritação.

-Esse é seu nome, e nada vai mudar isso.-retrucou o diretor, enquanto, a rajada de vento... Começava novamente.

-Nunca, meu nome é Voldemort!-exclamou.

-Tom Riddle. -disse Harry.

-Tom Riddle.-repetiu Hermione e Rony juntos.

-Tom Riddle.-falou Tonks e Lupin.

-Tom Riddle.Tom Riddle.Tom Riddle!Tom Riddle?Tom Riddle… -disse Lilá, toda alegre, imitando os outros.

-Parem de me provocar!-ordenou o Lord.

-Por que está tão bravo Voldemort, não é assim que goste que lhe chamem?-perguntou Dumbledore, caminhando até onde estava sua varinha.

Blaise se levantou com dificuldade.E olhou para o corpo de Draco e o pai deste.-O que fez com eles, seu monstro?-perguntou irritado.

-Você é sempre assim?-perguntou Voldemort a Blaise.-Tão protetor?

-Sua cobra...-Blaise nunca pensou que um dia estaria fazendo todos, ficou sabendo da iniciação de Draco.Mas, ele sabia que estava tudo errado.Primeiro... Draco e Blaise seriam iniciados no mesmo dia, e ainda por cima, só depois, de se formarem, mas, vejam bem... Agora tudo estava mudado.Blaise nunca estivera tão animado com fato de ser mais um comensal, que provavelmente, iria preso, ou pior, morreria... Talvez, nem na mão de alguém aliado á Dumbledore e sim nas mãos do próprio mestre, que não media esforços para ter o poder.

Os comensais caminharam até seu mestre.

-Então, pai... Você realmente, se aliou á esse crápula.-comentou Blaise.

-Filho...-murmurou o senhor Zabini.

-Acho que já está na hora de dizer, quem realmente, é o rei.-falou com ironia estendendo a varinha.E todos os comensais fizeram o mesmo.Até mesmo, o senhor Zabini e Rabicho, que ninguém sabia porque ainda não tinha fugido.

-Sim, realmente já está na hora.-falou Dumbledore e também levantou sua varinha, que tinha acabado de pegar.Todos da Ordem também levantaram a varinha, o trio também o fez, Gina e Blaise os acompanharam e até Lilá que se divertia com o que estava acontecendo... Levantou a varinha.

E realmente era hilário, todos ali estarem levantando suas varinhas e tudo mais.

-Você me traiu... Essa é a questão, filho.-começou senhor Zabini.

-Não, não... Quem traiu a todos foi você.-Blaise respondeu, angustiado.

-Eu sirvo o meu Lord.

-Eu sei pai.-ele respirou fundo antes, de continuar.-E eu pai... Sirvo a mim mesmo.

Um silêncio predominou, tirando os galhos das árvores que balançavam com a força do vento... Alguns grilos podiam ser ouvidos.Mas, nada, além disso.Ninguém falou mais nada... Quando finalmente, de cada varinha saiu uma luz, cada uma de um tom...

As árvores se balançavam de um lado para o outro, e cada um ali sentia mais fúria do que fazia.Gina tentava junto ao irmão, Hermione e Blaise protegerem os corpos de Draco e Lúcio e também de Molly e Arthur.Enquanto, Harry protegia Lilá, mas, também lutava junto á Dumbledore contra Voldemort.E os outros, que já estavam tão cansados não importando se eram comensais ou da Ordem da Fênix... Aurores no caso.

Sangue vindo de pequenos cortes não era resmungos e trocas de insultos.

Explosões aconteciam.Enquanto, mais feitiços, azarações, maldições eram ditas...

-Vamos, Dumbledore, você já está cansado...-disse Voldemort cheio de sarcasmo.

-Eu sou um velho, eu sei muito bem disso.Mas, nada me impede de cumprir minha missão.

-Lutar em vão?-ele gargalhou, enquanto, desvia de um ataque.

-Não...-disse com um sorriso tonto nos lábios.-Lutar para que o bem prevaleça.

Harry se sentia sufocado, não conseguiria usar sua varinha contra a de Voldemort, pois, elas eram irmãs... Assim dizer.E como irmãs, não podiam se confrontar.

Todos ali sentiam um certo receio, um embrulho no estômago, uma vontade imensa de fugir dali, todos sabiam que seria o fim para muitos, mesmo que sobrevivesse.

Gina queria gritar, era horrível, ver tudo aquilo e não conseguir conter toda aquela fúria que vinha de ambos lado.

O medo se misturava com a dor, com o sofrimento que sentia.

Fechou os olhos, mas, foi um erro... Bellatrix tinha visto, isso... Tinha visto seus olhos se fechando e lhe jogou um feitiço, não era uma maldição.Mas, que lhe atingiu em cheio e lhe fez cair desmaiada ao chão.Pronto!

Era só isso que faltava.

A luta era cada vez mais violenta.E todos mesmo que negassem estavam se cansando, estavam querendo que tudo aquilo acabasse.

-Não...-começou Rony.-Não conseguiremos agüentar muito...

-Eu sei...-Harry sabia, e como sabia, seu corpo estava dolorido, estava cansado.

...

-Estou com medo, muito medo.-ela falou se abraçando.

-Então, venha comigo, Gina.-disse o homem que usava um capuz.

-Mas, eu não quero deixa-lo...-ela murmurou olhando para os lados, mas, não havia mais ninguém com ela, além, daquele homem.

-Segure minha mão.-ele pediu.

E ela o fez.Os dedos longos, as unhas compridas, a mão gélida, fazia ela se arrepiar...

-E venha comigo.-ele disse novamente.

-Mas, para onde?-ela perguntou tentando olhar por dentro do capuz, mas, só viu aqueles olhos assustadores.

-Para o meu mundo.-ele respondeu.

-Seu mundo?Mas, você tem um mundo?

-Ainda não... Porém, eu e você faremos um mundo só nosso.-ele respondeu com ironia, e aos poucos toda aquela escuridão foi tomando cor.-Veja o começo de nosso mundo, Gina.

E ela olhou.Hermione, Rony, Percy, os gêmeos, Carlinhos, seus pais, Harry, Gui... Seus professores, amigos e colegas de escola, todos estavam mortos.

-Eu não quero viver nesse mundo!-ela exclamou horrorizada.

Ele apertou com mais força a mão dela.-Este é o seu mundo e nada vai mudar isso.

-Pare, me deixe em paz, eu não quero esse mundo.Faça tudo voltar ao normal!-ela dizia desolada, desesperada...

-Nunca!Este é meu mundo, este é seu mundo...

-Não!Não!-ela exclamava com as lágrimas nascendo em seus olhos.


O desespero...

Todos estavam mortos, amigos, familiares, professores, todos... Ela não queria mais ficar ali.

Ele tirou o capuz.-Você é minha, Virgínia.Você é minha para sempre.

Era ele... Como podia ser ele?Voldemort, aquele monstro nojento.E ela não queria estar com ele, ali.

-Seu idiota!-ela gritou...Se afastando com tudo, dele.-Nojento não toque mais em mim.

-Mas...-ele não terminou de repente, sumiu do se tivesse aparantado, ou algo, assim.

Ela caiu sentada no chão, olhando para todos ali mortos.-Eu não quero que seja assim... Não quero.-ela murmurava.

Sentiu uma mão pousar em seu ombro e virou-se, para ver aqueles olhos azuis acinzentados a encarando.-Então, faça algo para que não seja.-sugeriu.

-Me diga, o que fazer então, Draco.-ela pediu.

-Eu não posso.Mas, não se esqueça, eu confio em você.

Ela não agüentou, precisava provar aqueles lábios, e assim fez.Quando se afastaram e ela abriu os olhos para voltar a vê-lo, ele não estava mais lá.


-Está na hora de alguém te dar uma lição...-ela disse fechando os olhos novamente.


-Sim, já está na hora.-disse abrindo os olhos, e vendo todos lutando.Aquilo só fora um sonho.Um sonho, bobo.

-Voldemort, a brincadeira já passou dos limites.-disse com firmeza Dumbledore.E ele apontou a varinha para tal, e todos que estavam ao seu lado, fizeram isso... Resistindo aos ataques dos comensais.

-Se são fieis ao seu mestre...-começou o diretor.-Então, irão tentar se sacrificar por ele.Mas, prestem atenção: Será em vão.

Os comensais escutaram.Mas, quase nenhum prestou atenção no que ele disse.E foram tentar proteger seu mestre.

Dumbledore e os outros começaram a juntar os poderes de suas varinhas, formando uma imensa bola de energia...

-O que pensam que estão fazendo?-perguntou Voldemort com curiosidade.

Harry riu.-Como dizem os trouxas: A curiosidade matou o gato.

Mas, poucos dali entenderam o que ele quis dizer, também, mal deu tempo de raciocinarem, quando aquela imensa bola de energia disparou em direção de Voldemort e seus comensais.Eles foram atingidos...

-Pai!-gritou Blaise.-Pai!

Uma forte luz surgiu, não deixando ninguém ver o que estava acontecendo, mas, se ouvia gritos desesperados e pedidos de ajuda.

-Adeus, Tom.-sussurrou Gina.

Quando finalmente, a luz foi sumindo... Podiam se ver as vestes daqueles que foram atacados pela bola de energia, tinha sangue por quase todo canto... E era um cenário muito melancólico e vazio.Angustiante.

-Pai!-Blaise gritou, caminhando na direção de um pedaço da vestes de seu pai, que ele reconheceu no momento que o viu.

Hermione e Rony caminharam até ele o abraçando, com pena.Havia muitas árvores caídas e cheias de sangue.

-Finalmente, acabou...-murmurou Harry.

-De um jeito, horrível e triste.Mas, não havia outra forma.-concluiu Dumbledore.

Lilá olhou para o rosto triste de Harry.-Não fica triste.-disse o abraçando.

Gina começou a chorar.-Acabou... Eu mal posso acreditar que acabou.

-Vamos, leva-los daqui.-falou Lupin se referindo á Draco e Lúcio.

Dumbledore balançou a varinha e de repente, surgiram várias cruzes, ele as fixou na terra.Cada uma tinha o nome de quem havia morrido ali.E ainda, tinha a maior, mais larga e mais alta com os descritos: Lord Voldemort... Todos o temiam, mas, poucos sabiam que ainda era apenas, Tom Riddle.

Gina engatinhou até onde estava Draco.

-Meu amor, finalmente, tudo acabou.-ela não conseguia o tocar, queria mais... Não conseguia.Não queria sentir o corpo dele, sem vida.

Molly e Arthur aos poucos foram abrindo os olhos.E viram como tudo estava, e que tudo estava acabado.

-Espero que um dia nos perdoe, filha.-era Molly.

-Acabou, Draco, por isso, vamos, se levante... Vamos...-ela precisava toca-lo.Ela precisava... Mas, não conseguia.

-Vamos.-ordenou Dumbledore.

...

A enfermaria da escola estava lotada.Muitos estavam apenas, com alguns cortes, outros estavam feridos de leve e até uns gravemente.

Gina se levantou de sua cama.Caminhou até a cama de Draco.

Se ele estivesse vivo, ele já teria acordado.Madame Pomprey ainda não tinha os analisado, claro, eles tinham acabado de chegar e tudo estava uma grande confusão.

-Voldemort foi morto, meu amor.-ela encarava o rosto dele, uma expressão vazia.-Eu queria tanto escutar sua voz, mais uma vez... Por que quando finalmente, podemos ficar juntos isso acontece?

Ela chorava, e não queria evitar, preferiria chorar agora tudo o que tinha pra chorar, do que segurar e viver chorando pelos cantos depois.

-Mesmo assim, eu lhe digo que te amo, e te amo, muito.

Apoiou-se na cama, e foi aproximando seus lábios do dele.Antes, que tudo acabasse... Ela queria sentir um beijo dele.E nada mais.Quem sabe ele não retribuía?

Mas, quando se afastou nada aconteceu.Ele não a retribuiu como ela pensou que faria.

-Por quê?

-Vamos, Gina, vá para seu quarto descansar.-era Harry.

-Eu não vou.-ela disse com a voz chorosa.

-Por favor,...-ele tentou insistir.

Mas, ela apenas, abraçou Draco.-Por quê?-ela se perguntava.

Harry encostou as mãos em suas costas.

-Eu não vou sair daqui!-ela exclamou irritada.Virando o rosto para encarar o rosto de Harry...


-.-.-.-

Olá!

Como vocês vão?

Eu espero que todos estejam bem...

Então, o que acharam desse cap.?

Finalmente, Voldemort morreu.E bem, ele levou muitas pessoas consigosnif...

Que triste!

Mas, a fic ainda não acabou.Mesmo que eu tenha que dizer, que o fim não está tão longe quanto antes.

Eu sei... Muitos acharam que Draco tinha renascido dos mortos, mas, desculpem... Blaise é um grande amigo de nosso herói, mesmo que nem um ou outro confirme isso.E ele realmente, precisava entrar em ação.

É só por hoje galera!!!

Agoora só sabado...

Valeu pelos comentss

Jessiiih Potter Malfoy

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