Resgate.




“Temos uma pista de onde está o Adam.” era a única coisa que Harry conseguia se lembrar naquele momento. Rapidamente atravessou a pequena distância que o separava de Hermione e a suposta pista. Com passos rápidos chegou até a castanha que não ousou desobedecer a sua ordem “Me dá isso!” que o moreno falara.


Após alguns minutos de avaliação do conteúdo da pasta, Harry olhou para Draco, que estava espiando por ciam de seu ombro, e para Rony, que deliberadamente lia todas as informações contidas na pasta amarela ao lado do amigo. Gina e Hermione trocaram um olhar de entendimento ao notar o clima pesado na sala. Harry finalmente tinha uma boa idéia para recuperar seu filho.



_Já sabem o que fazer, não? – Draco falou para Gina e Hermione que sacudiram levemente a cabeça confirmando. – então vão logo. – as duas saíram não sem antes Gina dizer:

_Vamos trazê-lo Harry. – a ruiva saiu da sala com um semblante tão ou mais determinado que o de Hermione.



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Numa casa com aspecto abandonado da pequena Broken Hill, um bebê chorava copiosamente. A mulher loira, de aproximadamente trinta e cinco anos já começava a perder a paciência. Pegou o bebê no colo e foi em direção à janela. “Um pouco de ar fresco vai te fazer bem, pequenino.” ela disse com um sorriso bondoso, que contrastava com seu olhar de insanidade.


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_Eu não posso ficar aqui de braços cruzados. – Harry falou assim que as duas mulheres saíram da sala.

_E o que você sugere? – Rony perguntou observando a reação de Harry.


O moreno andava de um lado para o outro no quarto onde Pansy ainda se encontrava desacordada. Passava as mãos nos cabelos desalinhados, como sempre, num gesto de total desespero. “É meu único filho, eu preciso fazer alguma coisa.” ele falou em voz alta.


_Faça o que tem que fazer Potter. – Draco falou simples – estamos com você.

_Vocês vão comigo então?

_Lógico, ele é filho do meu melhor amigo, como eu não iria? – Rony perguntou numa voz firme.

_Ele é meu afilhado. Também tenho este dever. – Draco falou aproximando-se da porta.

_E de acordo com estas informações, o local não é longe daqui. – Rony falou pegando a pasta, antes esquecida, da mesinha ao lado da cama de Pansy.

_Tem razão, mas não podemos aparatar lá. – Harry falou meio exasperado – pode estar cercado de magia, não é?

_Certo. – Rony concordou – precisamos de uma chave de portal... vou até o Ministério. – e saiu porta afora.

_Não posso ficar aqui de braços cruzados! – Harry explodiu.

_Acalme-se Potter. – Draco falou calmo – não vai conseguir nada se não se acalmar.

_Cansei de ficar calmo. – Harry falou simplesmente saindo pela porta – tome conta dela pra mim, ok.

_Ficarei até o Weasley voltar. Depois iremos atrás de você. – Draco respondeu e virou-se para a cama onde Pansy parecia dormir tranqüilamente.

_Certo. Estarei em Broken Hill ao meio-dia. – Harry parou, explicando – tragam o Esquadrão de Aurores. – e saiu finalmente ganhando os corredores do hospital e seguidamente as ruas.



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_Preciso de uma chave de portal para Broken Hill, Norte da Inglaterra, rápido. – Rony falou afobado à uma secretária mal humorada na recepção do Ministério.

_Qual o motivo? – ela perguntou mecanicamente.

_Resgate. – o ruivo falou com dificuldade em controlar a respiração.

_Nome da vítima.

_Adam Parkinson Potter, cinco meses, filho de Harry Potter e Pansy Parkinson. – ele falou irritadiço.

_O filho de Harry Potter? O que derrotou Aquele-que-não-deve-ser-nomeado?

_Não o outro Harry Potter! – ele gritou exasperado – o filho do padeiro!! É LÓGICO QUE É ESSE!!!

_Ok, próxima porta à direita. Pegue sua chave de portal lá. – e fechou o cortinado da recepção na cara de um ruivo muito irritado.



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_Agora eu acho que você está melhor, não é bebê? – Lizbeth perguntou com o olhar vidrado na janela aberta, onde um vento frio passava cortando o rosto.


O bebê, que antes exibia seus sorrisos todo o tempo e tinha a face sempre rosada, agora parecia pálido. Os pequeninos lábios estavam ligeiramente rachados e sua respiração estava fraca. Mas Lizbeth não parecia se importar, em sua mente perturbada ela apenas via o próprio filho, Matthews e não o filho de Harry Potter. Adam então começou a chorar, fazia mais de cinco horas desde que se alimentara, então os sinais de fome começaram a aparecer. A loira bufou impaciente e colocou o bebê no meio de algumas roupas, que eram usadas como ‘cama’ para ambos.


_CALE A BOCA. – ela falou com um sorriso doentio – mamãe não tem leite aqui. Vai ter que esperar até seu pai voltar. – ela completou sentando-se no chão, do outro lado do aposento – ele vai voltar –ela murmurava em meio ao choro desesperado de Adam – ele vai voltar. Vai voltar.



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_Onde está o Harry? – Rony perguntou entrando esbaforido no quarto onde Draco estava, já que o loiro tomava conta de Pansy.

_Foi na frente. Ele é muito impulsivo, sabe – o loiro comentou com um sarcasmo num tom mais sério. – estou preocupado.

_Com o Harry? – Rony surpreendeu-se.

_Não, com o Adam. – o loiro respondeu de imediato – se bem que o Cicatriz deve voltar intacto...

_E porque você pensa assim?

_Tá brincando? Já viu quem é a minha melhor amiga? - Draco falou apontando uma Pansy adormecida.

_Verdade. Você está numa enrascada – o ruivo comentou rindo brevemente – vamos?

_Vamos – Draco respondeu dando uma última olhada para Pansy e saindo do quarto com o ruivo em seu encalço.


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_Estamos chegando? –Hermione perguntou com um ar cansado.

_Falta pouco – Gina falou enquanto subiam uma das inúmeras colinas de Broken Hill – falei pra você não vir, Mione. – ela ralhou com a amiga.

_Eu não vou ficar de fora dessa – ela falou alisando a barriga grande – ele é filho da minha amiga, lembra?

_Quem diria que você e Pansy ficariam tão amigas. – ela comentou arfando.

_Pois é. E onde está a Luna, afinal? – Hermione perguntou recostando-se numa árvore.

_Ela falou que buscaria agentes especializados, você sabe, no caso de algo ter afetado a saúde do Adam. – a ruiva falou parando de caminhar também.

_Entendo. – a castanha falou num suspiro cansado.

_Quer ficar aqui? Esperar os outros e descansar um pouco? – Gina perguntou preocupada com a cunhada.

_Virgínia Malfoy! – Hermione disse firme – eu não vou ficar para trás, não agora. Vamos! – ela ordenou sendo seguida por uma ruiva risonha.



Alguns minutos depois de subirem a última colina, Gina avistou uma casa de aspecto abandonado. Empunhou a varinha, assim como Hermione que estava ao seu lado, com um olhar de determinação. Com passos rápidos, porém silenciosos, as duas cruzaram o curto caminho de árvores antigas que davam acesso ao portão principal da casa. Gina achou melhor pular uma das janelas do térreo, e sendo assim teve que voltar um pedaço para destrancar a porta dos fundos para que Hermione entrasse. (N/A: gente, ela tá grávida, né!). Andaram alguns passos quando um pranto desesperado se fez ouvir. Pararam estacadas no lugar quando o choro do bebê se fez mais forte.



_Adam. – Hermione constatou num sussurro. – ele está aqui.



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Um moreno arfante acabava de chegar na estação de Broken Hill. O olhar determinado, o andar imponente, a cara de poucos amigos e a vontade de esganar aquela que colocara em risco a vida das pessoas que ele amava.


_Prepare-se para o pior, Lizbeth Marshall. – ele disse aparatando próximo a uma antiga casinha, no meio de uma das colinas mais íngremes.



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No hospital, há algumas milhas de distância, uma morena dava os primeiros sinais de recobrar a consciência. As pálpebras mexiam-se sem contudo se abrirem. Pansy estava presa num pesadelo, sentiu o vento gelado cortar-lhe a face, mesmo estando em um ambiente fechado. Podia ouvir frases desconexas como: Mamãe... pai vai voltar... e um sentimento de angústia tomou conta de seu ser.


Via um amontoado de roupas mexendo-se e sentiu um incomodo, como se estivesse sufocando. Então a visão mudou, lá estava Gina e Hermione, com sua barriga enorme, no meio do nada, cercadas pela neve. Sua mente voltou para o casebre, onde num ato insano ela viu os olhinhos verdes que tanto amava pedindo por socorro. Pôde sentir o desespero do filho, debatia-se na cama. Enfermeiras tentavam acalmá-la sem sucesso. Num grito de completo pânico despertou totalmente.


_ADAM!!





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N/A: Voltei com a corda toda, né não? pode dizer... vai lá... rsrs

Gostaram do cap??
Eu AMEI este!!! Teve um pouco de tudo, desespero, suspense, ação, e mais desespero... adoooooooooooooooooooooooro!!! rsrs

Pansy acordou!!! eeeeeeeeeee
Não me amtem mais pessoas!!! Ei, vc, larga este bonequinho de vudu!! rsrsrs

E o que acontecerá agora, hein?? Alguém tem um palpite?

Próximo cap: Sacrifício.


Bjuuuuuuuuuuu

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^_^



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