Malfoys & Blacks



Sombras do Passado
escrito por BastetAzazis


Sumário: Severo tem algumas surpresas quando chega à Mansão Malfoy...

DISCLAIMER: Os personagens, lugares e muitos dos fatos desta história pertencem à J. K. Rowling, abaixo são apenas especulações do que pode ter acontecido com alguns de nossos personagens favoritos!

BETA-READERS: Ferporcel e Surviana – muito, muito, muitíssimo obrigada!

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Capítulo 12: Malfoys & Blacks

A Mansão Malfoy amanheceu na maior confusão na véspera do casamento de Lúcio Malfoy e Narcisa Black. Isabelle acordou com o barulho dos elfos decorando a casa e amaldiçoou a Sra. Black, que teve a infeliz idéia de fazer o casamento na mansão, que seria o futuro lar da sua filha. Quando levantou, encontrou não apenas sua futura cunhada, como a mãe dela, a Sra. Druella Black, e a irmã, Belatriz Lestrange. O motivo do seu mal-humor não era apenas devido ao fato de ter sido acordada pela confusão em que a casa fora transformada, mas pelo fato de ter que passar o dia inteiro com as mulheres do clã Black. Isso não seria um problema até semana passada, quando a Sra. Walburga Black, mãe de Sirius, os viu juntos, e agora o assunto principal das conversas familiares era a possibilidade de mais um casamento entre as duas famílias e em como Isabelle estava trazendo Sirius novamente para convivência com as boas famílias de sangue puro.

– Eu acho que os Potter não devem vir ao casamento, minha filha. – As mulheres conversavam sobre os últimos preparativos para a festa enquanto tomavam café da manhã. – O que é um alívio. Eles e os Weasley estão se transformando em verdadeiros traidores do sangue. Mais alguns anos e estarão se misturando com mestiços e sangues-ruins.

– Falando em traidores de sangue, eu soube que o Sr. Prince vai trazer seu pequeno herdeiro mestiço – Belatriz comentou enquanto Isabelle sentava-se à mesa –, é verdade, mãe?

Isabelle arregalou os olhos ao ouvir aquilo, já fazia um mês desde o dia em que saíra apressada da Mansão dos Prince e nunca mais falara com Severo.

– Edward é um velho amigo da família – a Sra. Black respondeu com um suspiro. – Nós devemos fingir que aceitamos seu pequeno sapo em respeito a ele. Só espero que o moleque saiba se comportar como um bruxo de verdade.

– O Severo é um excelente bruxo – Isabelle defendeu o amigo. – E de certa forma, ele é um Prince também.

– Um príncipe que virou sapo, minha querida. Como o seu pai sempre diz – Narcisa comentou provocando a risada das outras mulheres. – Você ainda é muito nova para entender estas coisas, Isabelle. Mas nenhuma bruxa de boa família vai aceitar se unir a ele no futuro. Quem vai querer largar um nome de prestígio para virar uma... Snape? – acrescentou, torcendo o nariz ao pronunciar o sobrenome de Severo.

– Você é que tem sorte, minha querida – a Sra. Black acrescentou. – Minha cunhada ficou tão feliz em saber que você e o Sirius finalmente se acertaram. Meu sobrinho pode parecer meio rebelde às vezes, mas você vai ver que ele é um ótimo partido.

Isabelle voltou para seu café da manhã revirando os olhos. Ela estava com apenas quinze anos, e aquelas mulheres já estavam lhe arranjando casamento. E não paravam de chamá-la de "minha querida", como se fosse uma delas. Seu dia seria realmente longo.

Olhou para o prato e desejou que sua mãe estivesse com saúde para livrar-lhe do papel de anfitriã das mulheres, enquanto seu pai e seu irmão cuidavam de outros assuntos com os homens da família da noiva. Mesmo sem apreciar a idéia, ela sabia que um destes assuntos provavelmente seria a próxima união que poderia ocorrer entre as duas famílias. Toda aquela pressão para "honrar o nome da família" e "manter a pureza do sangue" às vezes a sufocava e fazia com que ela entendesse porque Sirius brigava tanto com os pais. Ele também se sentia preso à família, e talvez por isso, ela sentira-se um pouco mais próxima dele e resolvera parar de ignorá-lo e dar uma chance às suas investidas. Mas agora que o namoro entre os dois virou o assunto do mundo bruxo, ela perguntava-se como Severo reagiria ao vê-la com seu pior inimigo.

Foi tirada de seus devaneios pela risada alta da Sra. Black, provavelmente fazendo mais algum comentário maldoso sobre um dos convidados. Isabelle apenas levantou os olhos para as mulheres a sua frente e, com uma risada falsa, levantou-se e acompanhou-as para as provas das vestes da noiva e das damas de honra e a todos os demais compromissos de véspera de casamento.

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No dia seguinte, a festa de casamento trouxe à Mansão Malfoy bruxos das mais importantes famílias da Inglaterra, e pela primeira vez, Severo Snape estava entre eles, acompanhando o seu avô. Os noivos estavam deslumbrantes, e todos comentavam a beleza dos recém-casados e como seus filhos seriam lindos. Todos, menos Severo. Ele estava com seus amigos, que também vieram para a festa, mas só tinha olhos para Isabelle. E ela estava linda em suas vestes de gala, recebendo os convidados com um sorriso sempre encantador no rosto. Entretanto, quando chegou a sua vez de cumprimentar a família do noivo, ela murmurou alguma coisa sobre a mãe para o pai e subiu as escadas rapidamente, sem nem olhar para ele.

Enquanto seus amigos aproveitavam a festa, Severo procurava por Isabelle desesperadamente com os olhos. Eles não se encontraram mais depois daquele dia, e Severo realmente sentia-se mal com a possibilidade de tê-la ofendido. Por várias vezes no último mês, ele tentara mandar-lhe uma coruja, mas achou que era impessoal demais depois de tudo o que havia acontecido. Sem coragem de encará-la novamente, resolveu esperar até o dia do casamento do irmão dela, onde os dois seriam obrigados a se encontrar, e então, ele daria um jeito de ficar a sós com ela e pedir-lhe desculpas. Entretanto, como exercia o papel de anfitriã da casa, Isabelle passara a tarde inteira desfilando entre as diversas mesas de convidados, conversando um pouco com todos, cumprimentando-os e dando-lhes as boas-vindas, e ignorando a sua existência.

A bela tarde de sol foi dando lugar à noite quente e agradável, e embora muitos dos convidados já tivessem se retirado, os amigos mais chegados da família continuavam festejando. Severo percebeu que se quisesse falar com Isabelle, a hora era aquela, enquanto ela dava ordens aos elfos sobre como seria servido o jantar. Ele aproximou-se dela vagarosamente pelas costas, segurou-a pelo braço direito e cochichou no ouvido dela:

– É impressão minha, ou você tem me evitado o dia inteiro?

Ele sentiu que ela estremeceu com o toque dele e sorriu maliciosamente. Mas Isabelle não deu o braço a torcer. Recompôs-se logo em seguida e virou-se para encará-lo:

– Desculpe-me, Severo. É tanta coisa para organizar sem a minha mãe para ajudar... – Desviou os olhos para as mesas dos convidados e continuou: – Eu vi a mesa de vocês e adoraria passar a tarde com meus colegas da Sonserina, mas... você sabe...

Severo deu mais um passo em direção a ela, e os dois ficaram tão próximos que seus narizes quase se tocavam. Ele falou baixinho novamente, perto do ouvido dela:

– Eu precisava falar com você, mas num lugar onde não possamos ser ouvidos. Eu queria lhe pedir desculpas por aquela noite...

– Você não tem que se desculpar – ela respondeu, sem coragem para encará-lo. – Nós já tínhamos bebido demais.

Encorajado por esta resposta, Severo levou a mão até o rosto dela, acariciando-o, até que ela segurou a mão dele para fazê-lo parar.

– Isso quer dizer que nós continuamos... amigos? – ele perguntou.

Ela sorriu.

– Claro, amigos.

Ele sorriu de volta, e os dois ficaram assim por um tempo, até que Sirius apareceu por trás de Severo.

– Algum problema, Isabelle? Esse Ranhoso está incomodando?

Isabelle olhou assustada para Sirius. Estivera tão ocupada com a organização do casamento que se esquecera completamente dele. E foi como se um balde d'água tivesse caído sobre a cabeça dela. Ela ficara tão desconcertada com Severo por perto que não sabia o que dizer a ele, ou ao Sirius. Depois daquela noite, ela não tivera coragem de aparecer novamente na Mansão dos Prince, e Severo também não lhe mandara mais notícias. Por outro lado, encontrara-se com Sirius diversas vezes, já que suas famílias estavam cada vez mais próximas com a chegada do casamento, e ele fora sempre tão gentil com ela, que ficou impossível resistir a ele. Mas agora, ela não sabia o que fazer para sair da confusão que arranjara para si mesma. Deu um passo para trás, inspirou profundamente, e respondeu, na voz mais calma que conseguiu:

– Sirius, o Severo é meu amigo. Nós estávamos conversando.

Severo olhou curioso para o outro rapaz. Por que Isabelle está dando satisfações a ele? Ela pode conversar com quem bem entende, não pode?

Mas a resposta às suas perguntas veio logo em seguida, assim que Sirius puxou a namorada para perto dele e falou novamente:

– Você passou a tarde inteira ocupada com o casamento do seu irmão. Acho que agora eu também mereço um pouco de atenção. Venha! Vamos dançar.

E saiu, levando-a pelo braço até o salão de dança. Ela não disse nada, apenas dispensou um olhar pesaroso para Severo, que ficou olhando para os dois, boquiaberto.

Ele ainda estava confuso quanto aos seus sentimentos por Isabelle. Afinal, ela era sua amiga. Jamais a imaginara como uma garota, pelo menos até aquela noite em que, segundo ela, ele estragara tudo. E agora, a visão de Black ao lado de Isabelle, sua mão nas costas dela, tocando nela, mostrando que ela era dele... Sentiu uma onda de raiva crescendo dentro de si enquanto observava os dois juntos, Isabelle sorrindo para o Black, alheia aos acontecimentos em volta dela. Estava com ciúmes? Mas por quê? Eles eram apenas amigos, não eram? Talvez, mas ela estava com o Black - a pessoa que mais desprezava em Hogwarts. Ou talvez, depois de vê-la com alguém, ele tivesse realmente entendido que o que havia entre os dois já era muito mais que uma simples amizade. Mas será que ela sentia o mesmo por ele? Decidiu que não, analisando a maneira como ela olhava para o Black.

– Nossos filhos formam um belo casal. – Severo ouviu uma voz logo atrás dele. – Você não acha, Abraxas?

– É verdade, Walburga – a voz do pai de Isabelle respondeu. – Eu devo dizer que ficaria realmente satisfeito se tivermos outro casamento como esse. Afinal, nos dias de hoje, está difícil encontrar famílias que se mantenham longe de trouxas e sangues-ruins.

– Você tem razão – a Sra. Black continuou. – Mas Isabelle é uma menina de juízo. Ela jamais se misturaria com essa corja. E espero que ensine isso para o meu filho também.

Severo decidiu que se continuasse ali, ouvindo aquela conversa, perderia todo o controle sobre suas emoções. Saiu para o jardim, que estava praticamente deserto depois que escurecera. Ficou sozinho, tentando digerir os últimos acontecimentos. Agora lhe parecia óbvio que Isabelle estivesse com o Black. Ele era de uma das famílias mais respeitadas do mundo bruxo, assim como ela. Seu avô podia ter um nome importante também, mas ele... Ele carregava o nome de um trouxa. Jamais deixaria de ser o amigo mestiço dela, companheiro de Casa e parceiro nas aulas de Poções. Nada mais. Ela mesma dissera-lhe uma vez que o chamava de Mestiço porque era isso o que ele era, e que ninguém se esqueceria disso. O recado já estava dado, ele apenas não tinha percebido ainda.

Permaneceu sozinho no jardim. Na mansão, o jantar começava a ser servido, mas ele não estava com fome. Ficou ainda por muito tempo ali, remoendo os últimos acontecimentos, até que ouviu alguém se aproximando, e logo em seguida, a voz do Black:

– Isabelle!

Severo sabia que não conseguiria manter uma conversa amigável com os dois e resolveu se esconder atrás de algumas árvores para evitar um confronto. Isabelle andava a passos largos em direção ao jardim, mas Sirius logo a alcançou e segurou-a pelo braço.

– Me larga, Sirius! – ela gritou. – Eu já disse que o Severo é meu amigo, e eu não vou deixar de falar com ele por causa dessa briguinha boba entre vocês.

Sirius a soltou e suspirou profundamente antes de lhe responder:

– Eu não estou dizendo para você parar de falar com ele. Mas você é minha namorada agora... Todo mundo vai achar estranho se você passar mais tempo com ele que comigo...

Isabelle riu levemente com o comentário e aproximou-se mais de Sirius, envolvendo-o com os braços.

– Sirius Black está com ciúmes de Severo Snape – ela disse rindo. Depois, continuou provocando-o: – E o que você vai fazer quando formos para Hogwarts? Depois das nove, você vai ter que subir para a torre da Grifinória com seus amiguinhos enquanto eu vou estar nas masmorras, escuras e desertas, com o Severo...

Sirius olhou para ela com os olhos arregalados de espanto, e Isabelle riu novamente:

– Francamente, Sirius! Você acha que eu me sujaria com um mestiço? Eu ainda não acredito que você está com ciúmes dele!

Sirius a considerou por alguns segundos e finalmente cedeu:

– Eu ainda não acredito como você pode levar essas coisas tão a sério. Mas se é para mantê-la longe do Ranhoso, tudo bem. – E sorrindo, levantou o queixo dela para beijá-la.

Severo fechou os olhos para não ser obrigado a ver a cena à sua frente e conseguir se controlar para não revelar sua posição; seria extremamente embaraçoso ser pego espionando os dois. Ao mesmo tempo, tentava assimilar tudo que ouvira, sentindo uma pontada no peito cada vez que pensava nas palavras de Isabelle. Quando os dois se afastaram, Severo viu que Sirius voltava para a mansão, mas Isabelle permaneceu onde estava. Na posição em que estavam, ele não poderia sair dali sem que ela o notasse, então a única coisa que poderia fazer era mostrar-se para a amiga.

– Severo? Eu procurei você por toda parte – ela disse quando o viu. – Você não vai entrar?

– Não se preocupe comigo. Seu namorado não vai gostar de nos ver juntos.

Isabelle sentou-se num banco próximo e, com a cabeça baixa, continuou:

– Não se preocupe com o Sirius. Ele gosta de provocar os outros, mas não morde.

– Ao contrário de você, não é? – Severo parou na frente dela, ainda em pé. – Você se faz de amiga para depois apunhalar os outros pelas costas.

Ela franziu a testa.

– Do que você está falando? – perguntou olhando curiosa para ele.

– Eu ouvi a conversa de vocês – ele respondeu. – Se você não pode se "sujar" com um mestiço, o que foi aquilo que aconteceu no meu quarto?

Isabelle baixou a cabeça novamente. Depois de alguns instantes voltou a olhar para Severo e respondeu:

– Aquilo foi só uma brincadeira entre amigos. Você não entendeu nada!

Severo olhou para ela incrédulo. Como podia ter se enganado tanto com Isabelle. Ainda tentava entender o que ouvira quando ela se levantou e continuou falando, encarando-o com os olhos cheios de lágrimas, imperceptíveis pela frustração dele:

– Aquilo foi um erro. Nós jamais vamos ficar juntos, Severo. Minha família jamais aceitaria um... – Ela deu um suspiro antes de continuar: – Eu não posso... Minha mãe do jeito que está, e o meu pai... Ele parece bem, mas eu sei que está ficando cada vez mais fraco... Eu simplesmente não posso... – E saiu apressada para a mansão, escondendo as lágrimas que não conseguia mais segurar.

Ele continuou parado, ainda pasmo com o que acabara de ouvir de Isabelle. Quando finalmente pensara que estava livre de todos os preconceitos que enfrentara ao ingressar em Hogwarts e no mundo bruxo, sua melhor amiga acabara de provar que ele estava enganado. Quando finalmente achara que tinha uma pessoa em que pudesse confiar incondicionalmente, Isabelle provara ser tão arrogante e insensível quanto qualquer outro bruxo de “sangue puro” que ele já conhecera. Sentiu que algumas lágrimas estavam se formando nos olhos, mas ele as segurou. Não deixaria suas fraquezas expostas àqueles que o tratavam com indiferença.

Lembrou-se da conversa que tivera com o Lorde das Trevas há alguns anos. Ele estava apenas inflando o orgulho das famílias bruxas mais poderosas para atingir seu objetivo final. E como eles eram facilmente enganados, seguindo cegamente um mestre ávido por mais poder. Talvez já estivesse na hora dele se aproveitar disso. Não se sentia com mais nenhum vínculo entre os trouxas, então, se fosse passar o resto da vida no mundo bruxo, não seria como um fracassado, para ser humilhado como agora. Tinha certeza que sua proximidade com o Lorde das Trevas lhe ajudaria quanto a isso, ele já estava lhe ensinando muitas coisas que nenhum aluno em Hogwarts jamais imaginaria saber, com certeza o próprio Lorde já tinha planos para ele. Era apenas uma questão de tempo, e em breve, Isabelle se arrependeria da sua escolha.

Resolveu voltar para a mansão; logo seu avô o procuraria para voltarem para casa. Quando entrou, não viu mais Isabelle, nem quando se despediu do Sr. Malfoy com seu avô. Talvez fosse melhor assim, eles se encontrariam novamente em Hogwarts e teriam mais um ano inteiro pela frente. Já seria difícil ser obrigado a vê-la ao lado de Sirius na escola. Se pudesse evitar se encontrar com eles até lá, tanto melhor.

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Quando Isabelle voltou para a festa, depois de falar com Severo, sentiu que não conseguiria fingir que estava tudo bem. Esquecendo-se completamente que Sirius a esperava, subiu as escadas correndo, para que ninguém a visse chorando, e trancou-se no quarto. Já estava farta dos comentários que ouvira o dia inteiro sobre ela e Sirius, enquanto mal conseguira falar com a pessoa que mais queria durante a festa inteira. Ela ainda não sabia se agüentaria continuar apenas amiga de Severo depois do beijo entre eles, mas era preciso. E se Sirius gostava tanto dela como dizia, esta era a melhor maneira de tentar esquecer o Mestiço. Será? – ela agora se perguntava.

Estava enganando Sirius; ele podia não perceber agora, mas logo entenderia que ela não sentia a mesma coisa com ele. E o que ela fizera com Severo? Dizer a ele que os dois não poderiam ficar juntos porque ele era um mestiço foi horrível. Era verdade, de certo modo, mas não deixava de ser horrível. Ela encolheu-se na cama agarrando um travesseiro e fechou os olhos, ainda úmidos pelas últimas lágrimas. Como todas as noites em que se deitava no último mês, a primeira coisa que lhe veio à cabeça foi seu primeiro beijo. Sirius podia ser seu namorado, mas era com Severo Snape que ela sonhava todas as noites e acordava se perguntando até onde eles teriam chegado se ela não tivesse saído correndo, assustada, naquele dia.

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N.A.: Tadinho do Severo! Tenho que confessar que sofri junto com ele escrevendo esse capítulo. Só espero que vocês gostem, por favor deixem sua opinião!

Brigadinha à Clau, Mia e Ro, que estão sempre prontas para palpitar nos SPOILERS pelo MSN. E à Magalud, que também deu sua sugestão no meu LJ.

Para acompanhar as atualizações basta acessar meu LiveJournal (link no meu profile).

A seguir: A pior lembrança de Snape...

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