Sindrome de idiotice



Assim que eu acordei na segunda-feira, dia alguma coisa de outubro... Dois de outubro, é isso? De qualquer forma, assim que eu acordei, vi que tudo estava escuro no dormitório. Nem o barulho das almas penadas era ouvido! Só silêncio, silêncio e mais silêncio.

Levantei, espreguiçando-me, com uma pontada do lado das costelas. É, pra mostrar que o dia vai começar bem eu já acordei com dor...

Olhei para a janela... DIA NUBLADO DE NOVO, que beleza, ahm?

O dia vai ser dos bons. Não está vendo os sinais?

E está escuro, muito escuro. Olhar para o relógio... CINCO E QUINZE! Ah, só pode estar brincando, não é? Não é justo. Eu durmo tarde pra burro, bem pra caramba e acordo cinco e quinze da manhã... O mundo conspira contra mim.

E eu sofro de síndrome de Idiotice, podes crer.

Caminhei até o banheiro, tomei um banho rápido, escovei os dentes, vesti a roupa. Mirei-me no espelho... Estava com uma aparência HORRÍVEL! Minha cara estava sonolenta e eu estava com manchas sob os olhos (culpa do meu sono idiota que está em seca), além de uma expressão estranha.

Tentei sorrir. Consegui apenas fazer uma careta.

Tentei de novo. NÃO CONSEGUI!

Tentei novamente... Merlin. Eu esqueci como sorrir! SOCORRO!

- James, você está mal... – Murmurei baixinho, molhando o rosto com a água fria e voltando a olhar meu reflexo no espelho.

Suspirei, abrindo a porta com um chute... Entrei quase como um furacão no dormitório, com uma raiva repentina, estranha... Então lembrei. Lembrei de como tinha esquecido o que Voldemort fez esses dias!

Tudo bem que eu estava exagerando em querer me afastar, mas esquecer completamente é demais!

São seis horas e eu não tenho droga nenhuma para fazer. Meus amigos estão ferrados no sono e eu já estou completamente vestido, arrumado, cheiroso e perfumado. O jeito foi sair do dormitório e ir logo tomar café...

Então, me animando um pouco, desci as escadas e fui meio que correndo para o salão.

Fiz uma descoberta: o salão não é tão vazio assim de manhã.

Tinham algumas pessoas na mesa da Grifinória, então eu fui lá.

Quase todos calouros... Uns amigos Grifinórios do quinto ano, outros do sexto... Uma garota, um pé esticado de propósito, e o melhor... Um tropeção.

Tropecei no pé do infeliz ser humano e cai com tudo de joelhos no meio do salão. Perdi o equilíbrio, rodei os braços tentando não cair, e... Caí. Dê ênfase! Caí. De fuças no chão, sem chance de proteção.

Guess what! Era ninguém mais e ninguém menos que Lily Evans.

- Hey! – Gritei, levantando, com uma dor forte no nariz e na testa.

Acredita que o microorganismo ruivo estava rindo?

- Lily! Por que você fez isso? – Perguntei, esfregando o nariz e a testa ao mesmo tempo.

- Desculpe, mas não resisti! – Ah, não? – Você parecia tão distraído... Nem olhou pra mim quando te chamei! Então estiquei o pé e você caiu!

Não diga! Se não fosse sua brilhante conclusão eu ainda estaria tentando adivinhar.

Olhei com uma cara de “não me diga!” e ela pareceu murchar. Bem feito!

- Você ficou bravo?

- Bravo não, né, mas sabe como é... – Respondi, olhando para o resto da mesa e procurando um lugar legal.

Ela notou que eu queria outro lugar.

- Não vai sentar aqui? – Questionou, olhando esperançosa pra mim.

- Ah... Eu... Er... Vou! – Mudando de opinião de última hora, sentei-me ao lado dela e tomamos café em silêncio.

O clima entre nós estava um tanto... Inesperado.

Ou seria “esperado”?

Porque, vendo por um lado, ontem nós tivemos um dia muito... Juntos. Mas por outro lado, pensar que quem sabe, se nós fossemos esse tipo de gente, a gente estaria estranho, do jeito que estamos, sem se falar muito porque ambos estariam muito envergonhados de pronunciar uma palavra.

Mas, como nós somos James Potter e Lily Evans, descarte essa idéia ridícula.

- Então James... – ela disse no meio, me assustando. Diga-me, que tipo de gente se assusta com um mísero “Então James”? Agora, não me impeçam de colocar a cabeça da privada e puxar a descarga...

- Di-grafck-ga... – eu falei com um som estranho que foi uma afogada, acreditem.

- Hum... – ela murmurou me olhando estranho. Ela estava com medo de mim. Há, temam a síndrome de idiotice de James! – Então... Você dormiu bem?

- Sim, sim... – eu disse tentando sorrir.

- O que você fez? – ela perguntou me olhando mais estranho ainda.

- Como assim o que foi que eu fiz?

- Você fez alguma coisa estranha com a boca... – ela falou num tom divertido.

- Pois é, eu acho que tentei sorrir... – eu falei baixo.

- Sorrir? – ela falou dando uma risadinha – Claro que não! Não seja bobo! Seu sorriso é lindo... – essa ultima ela falou baixinho.

Cara, o que será de James Potter? Uma das minhas maiores qualidades é meu sorriso! É o sorriso do James!

E agora eu acordo, um dia tão normal e insignificante quanto qualquer outro, vou para frente do espelho e descubro que perdi a habilidade mísera, mas fatal, de SORRIR!

Minha cabeça despencou na mesa, fazendo um baque surdo.

- James! – Lily gritou segurando minha cabeça e levantando-a. Olhou-me com aqueles olhos verdes [não, olhou com a boca verde] e deu um sorrisinho – Qual o problema?

- Lily... – eu disse num tom incrédulo – Eu desaprendi a sorrir!

- Não seja besta James! – delicada... – Bobeira, você deve estar com sono... Só isso, não deve ser nada de mais.

- Lily! O que será de mim sem sorrir!? Que tipo de criatura ridícula eu sou que não consigo nem sorrir?

- Animais não sorriem... – ela falou pensativa.

- Nossa Lily, você não tem noção de quanto isso me anima... – eu disse encostando a cabeça na mesa de novo.

- Ótimo, agora porque você não sabe mais sorrir vai bater a cabeça na mesa até rachar... – ela disse segurando meu rosto.

- Boa idéia.

- James! – ela riu. Eu tentei de novo... – Viu! Viu como ainda consegue sorrir?

- É porque você está aqui... – eu disse sorrindo mais ainda, agora que deu certo.

Ela ainda segurava meu rosto. Parou de sorrir por um momento e ficou vermelha. Eu encarei-a por um momento, prestando atenção nela pela primeira vez hoje. Ela estava com os cabelos soltos e ume leve maquiagem, coisa rara.

- Por que você está de maquiagem? – perguntei sorrindo. [Agora eu não vou parar de sorrir. Vá que ele fuja de novo]

- Hum – ela disse dando um sorrisinho amarelo – Nada... Deu vontade...

- Mas você nunca usou maquiagem... – eu disse, provocando – Não existe uma razão especial?

- Quem sabe... – ela falou se aproximando de mim e sorrindo marota. Cara, essa NÃO é a Lily que eu conhecia.

- E qual seria a razão?

- Será que eu preciso falar? – ela disse com um olhar divertido.

- Desculpe-me, mas não entendo nada nas entrelinhas, sou ignorante... – eu disse – Vai ter que me falar...

- Bom, qual é o problema de uma garota acordar numa manhã disposta a se arrumar mais pra tentar parecer pelo menos mais um pouquinho mais bonita, hein? – ela perguntou som um leve sorriso, disfarçando o olhar.

- Mais bonita? – eu disse pegando a mão dela em cima da mesa – Impossível.

Eu olhava para Lily, que estavam parecendo um pimentão, mas estava muito linda. Realmente, não era impossível, ela estava mais linda...

Então...

- BEYBEEEE!

- Sirius, cachorro inútil, demente e irracional, o que você quer criatura tumular!? – eu disse. Assustei de novo. Ele se partiu de rir.

- Nada, não, só dar um oi pro meu beybe! – ele disse sorrindo.

- E o que vem a ser beybe? – eu perguntei sorrindo.

- Vem a ser uma mudança de “baby”, feita pela minha cabeça genial! – ele sorriu, pomposo. Será que às vezes eu sou tão ignorante quanto ele? Matem-me...

- Ok energúmeno ser, o que vai ser? – eu disse rindo.

- Novos horários... – ele falou sorrindo.

- Mas não éramos nós que deveríamos saber disso? – eu perguntei olhando para Lily, que parecia ofendida.

- O que a McGonnagal tem na cabeça? – ela disse nervosa se levantando – Ela nos quer como monitores chefes, mas nunca fala nada!

- Nossa, calma foguinho! – disse Remus risonho, chegando na mesa junto com Amanda, Alana Alice e Frank.

- Oi Jim! – Alana falou sorrindo.

- “Jim” – eu falei olhando-a com incredulidade. Incrível, sempre tem um tempinho pra zoar o James...

- Cadê o Peter? – Lily perguntou.

- McGonnagal o chamou enquanto estávamos vindo pra cá. – Alice disse sentando-se ao lado de Frank.

- Gonnagal?! – Lily disse. Parecia que ia explodir.

- Calma Lils... – Amanda disse sorrindo.

- Oi gente... Olha, a Profª Minerva me mandou entregar isso pra vocês... – disse Peter chegando com uns papéis na mão. Lily voou nele.

- O QUE É ISSO PETER PETTIGREW?! – ela subiu na cadeira e gritou para o Peter. O salão inteiro olhou.

- São os novos horários... – ele disse baixo.

- E A MCGONNAGAL DEU OS NOVOS HORÁRIOS PRA VOCÊ!? – ela gritou mais forte ainda. Todos os professores olhavam, inclusive McGonnagal. Lily parecia uma louca. Lily Louca! Hahaha! Háha, Ha...

- S-sim? – ele disse nervoso. Eu realmente pensei que ela ia voar nele.

- Srta Evans, bom dia! – disse Dumbledore risonho. Evans desceu da cadeira com uma velocidade que me espantei de não ter se esborrachado no chão.

- Er... Bom dia, diretor! – Depois disso, ela ficou quietinha e o café da manhã passou tranqüilo, tranqüilo...

[...]

Sabe que eu lembrei que meu aniversário é dia 31 de Outubro?

É, como eu sou uma pessoa com MUITA sorte, nasci no dia das bruxas. Não é uma coisa boa?

De qualquer forma, eu estava caminhando pra aula, enquanto olhava para meus horários. O negócio é muito louco! Olhe só: Segunda; 7.30 - café da manhã, 8.00 – DCAT, 10.00 – Transfiguração, 11.30 – Poções, 12.55 – Almoço, 13.55 – Feitiços, 15.10 – Herbologia, 16.30 - História da Magia, 18.00 - Fim das aulas, 19.00 - Período livre, 20.00 – Jantar, 22.00 – Recolher.

Que máximo, agora temos mais período livre! O resto do horário você vê depois... Pois o que eu estou vendo agora, no meio do corredor, indo pra aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, não pode ser perdido de modo algum.

Sirius e Alana.

Sirius estava encostado na parede com os braços cruzados e uma expressão nada boa, e Alana estava em frente a ele, andando para lá e para cá, parecendo meio desesperada. Escondi-me atrás de uma estátua, sem fazer barulho, e fiquei escutando.

Foi uma coisa bem legal e eu NÃO estou me sentindo mal por ter ouvido. Há.

- Sirius, por favor, escute! Não foi um beijo, foi um selinho, você viu! – Alana argumentou, desesperada e com aparência de choro.

- Você fez isso na hora em que eu olhei para você, Cimoc. – Respondeu Sirius, com a voz inexpressiva e um olhar indecifrável [eu estou tentando narrar como narrador-observador, certo? então, até esta cena acabar eu NÃO sou o James]. – Você ficou o tempo todo com ele no Três Vassouras. E só quando eu estava lá.

- Sirius, foi pra te provocar, você não entende? – Tentou ela, desesperada, com os lindos olhos verdes cheios de lágrimas.

- Provocar com que objetivo? Não sabia que eu importava tanto assim.

É tão legal quando isso acontece!

- Por que você faz isso comigo? – Perguntou ela, baixinho, parando de andar bem em frente a ele e começando a chorar mais.

- Isso o quê? Não estou fazendo nada. – Sirius disse, com uma expressão estranha.

Ele estava se segurando para rir, eu conheço bem o cachorro ali.

- Você me desarma totalmente! Eu não consigo me fingir de forte perto de você, Sirius, não mais.

- E por medo de parecer fraca, acabou fazendo aquela ceninha ridícula, é isso? – Sirius questionou, meio que passando o rodo na Alana.

Passando o rodo... Não é uma expressão engraçada? Melhor do que deu um fora...

Alguém já passou o rodo em você [no sentido de passar mesmo, tipo uma rasteira com o pedaço de madeira com uma borracha colada]? Em mim, já. Um dia, nas férias, eu caí no chão por causa do rodo que passaram por meus pés... Trágico passado.

- É... Mas não é só por medo de parecer fraca...

- Qual é o outro motivo?

- Eu gosto de você. – Ela sussurrou, olhando para os pés.

Sabe o que o trasgogro [Trasgo + ogro] falou pra menina que ele levou tanto tempo pra conquistar e que acabou de assumir que gosta dele do mesmo jeito?

- Bom saber disso. – E sorriu, como se não tivesse sido insensível.

Eu nunca, NUNCA quero ser o par romântico de Sirius. Nem nas próximas encarnações. O cara é um insensível! Deu vontade de ir lá e pegar a Alana pra mim. Há!

- Sirius, você não vai dizer nada? – Lana indagou, segurando a manga da blusa dele.

Ele sorriu de novo. Eu entendi, então... Sirius estava provocando a Alana! Não era por maldade, e sim por amor mesmo... Isso vai ser bom, muito bom.

O que não é bom é o fato de meu pé ter afundado num buraco aqui. Eu nem consigo mexê-lo. Socorro! Eu não quero ficar sem meu pé! O primeiro jogo de Quadribol é daqui a uma semana! MERLIN!

- Sirius! – Reclamou ela, parando de chorar, muuito perto dele.

Sabe quando um silêncio mortal parece tomar conta de tudo? Eu mal ousei respirar, só ouvi o barulho da respiração do Sirius e da respiração acelerada da Alana. Eu ainda tenho desconfianças deste castelo... Será que ele conspira a favor do amor?

- Um gesto... Vale mais que mil palavras. – E ele se inclinou pra ela, com as mãos no bolso, e deu um selinho de... Um segundo? Coisa rápida mesmo.

Será que isso funciona com a Lily?

- Dois gestos valem mais que mil reclamações suas... – Mais um selinho. – Mas três gestos, Cimoc, são demais.

E saiu andando bem do jeito maroto, um tipo de andar que todas as garotas gostam, em direção a classe de DCAT, que fica do outro lado do corredor.

Alana ficou parada, olhando para a parede, e colocou a ponta do dedo nos lábios. Os olhos dela brilhavam intensamente... Acho que ficaram mais bonitos do que os da Lily naquela hora. E isso é praticamente impossível.

Agora podemos ir para o jogo de Quadribol? PODEMOS?

[...]

[N/A: O jogo vai ser narrado no presente, certo?]

Jogo. Jogo. Sábado, jogo. Contra Corvinal. Primeiro jogo do ano.

Eu estou aqui, com Samanta [Jhones], Helen [McFell], Diana [Hurray], Adam [Jay], Sirius [Black] e Larry [Andersonm]. Acho que estou tendo um tipo de ataque cardíaco, porque todos estão olhando pra mim como se eu fosse louco. Eu acho que estou parecendo ser louco. Hoje, no café da manhã, Mandy tentou passar um negócio chamado “base” no meu rosto porque eu estava muito pálido. Eu mereço?

Não consigo me controlar. Acabei de levantar do banco e estou andando pra todos os lados, já vestido e completamente preparado.

Mentira, eu estou completamente louco.

Ano passado ganhamos a taça por pontos, porque eu perdi o pomo... A ÚNICA derrota de minha vida. Única. Eu estava bobeando pelo campo e ESQUECI o pomo, acredita nisso? Esqueci que meu objetivo no jogo é procurar o pomo.

E Sirius acaba de vir aqui e me parar, segurando meu ombro. Acho que ele está tão nervoso quanto eu, mas ele não está andando pelo vestiário como um retardado.

E está frio hoje. Sete de outubro e está frio... Apocalipse!

- Prongs, você ai acabar gastando todas as sues energias andando. Chega! – Ralhou ele, soltando-me.

- Certo... Sirius, eu estou nervoso! – Confessei [Mentira, só falei, porque qualquer um via isso], fazendo cara de choro. Eu acho que quero chorar.

Você já sentiu que não tem o mínimo controle de suas ações? Pois é, entre para o clube.

- Nervoso para ganhar? – Ele sorriu, tentando me encorajar.

Mas a derrota da última partida não sai de minha cabeça.

- Sirius, você lembra do último jogo do ano passado, contra a Corvinal? Eu parecia um pateta! – Resmunguei, olhando pra minha vassourinha leal.

- Esta é sua chance de tirar essa imagem... – Ele piscou pra mim e saiu andando, cantarolando.

Ele é louco, mas amo tê-lo como amigo. Eu amo meus amigos, sabe.

O QUE ISTO TEM A VER COM QUADRIBOL? EU ESTOU SURTANDO! AAAH!

Um apito forte. Gritaria. O jogo vai começar!

Eu estou com dor de barriga e acabei de abaixar a cabeça. O time se reuniu em volta de mim, como sempre, pra ouvirem as instruções. Mas eu estou tão nervoso que não sei mais o que falar!

- Vamos ganhar... – Sussurrei, rouco, indo para a entrada do campo.

Subi em minha vassoura e entrei no campo, acompanhado pelo time. Minhas mãos tremiam e eu estava começando a me soltar mais... Paramos no meio do campo, eu em cima de todos os outros, em frente ao apanhador idiota da Corvinal.

Eu mal posso esperar [Lê-se respirar]. Acabei de localizar meus amigos na arquibancada.

- Agora, com os dois times em campo, podemos começar o jogo! – Falou Will Williams, o narrador dos jogos, que é do sexto ano da Grifinória. Olhe o nome do cara! Meu papagaio vai se chamar assim... – Madame Hooch, é com você!

Ela jogou a goles; o pomo já estava “pomoando” por aí, então eu não perdi tempo.

Comecei a voar pelo campo procurando o bendito... Começou a garoar, bem de leve. Parei um pouco. Samanta estava com a goles, bem perto do goleiro da Sonserina... Driblou ele... Isso aí!

- PONTO PARA A GRIFINÓRIA! – Gritou Williams, assim que muitos gritos de comemoração foram ouvidos.

Começou a chover mais... E eu rodando pelo campo feito um maníaco. Cadê o pomo? Cadê?

O apanhador da Sonserina fica me rondando, e isso irrita muito. O cara não consegue tentar ver o pomo sozinho? Acho que vou dar um óculos de presente pra ele, porque o cara deve ser míope. Ou daltônico e confundir a cor dourada do pomo com a verde do campo.

Mergulhei de leve. Ele veio junto. Subi, subi, subi... O cara veio atrás. Sabe o que ele merece? Uma finta bem fintada.

Mergulhei tão rápido que acho que meus olhos só não entraram na cabeça porque estão grudados. Fiquei quase em pé (só que de cabeça para baixo e nos ares) e desci com muita velocidade... A uns vinte centímetros do chão, virei a vassoura e comecei a subir... Com um barulhão lá embaixo.

- E Potter faz uma finta bonita! O apanhador da Sonserina beija o chão e fica impossibilitado! – Olhei para trás e o maníaco perseguidor estava estatelado no chão.

Eu juro que ri pra caramba depois disso.

Bom, quando eu estava procurando o pomo em minha santa paz, os batedores da Sonserina encarnaram em tentar me acertar. A cada segundo um zumbido chegava perto de mim e por pouco eu quase caí! Umas cinco ou seis vezes, até que Sirius bateu pra longe e ficou parado rindo.

O pomo estava nas costas dele! Ele saiu voando pra baixo, pra acertar mais alguém, e eu fui atrás do pomo, que estava indo pra baixo também.

Acelerei demais e logo fiquei encharcado, porque a chuva virou uma “tempestade”. O pomo estava perto, muito perto... Estendi a mão e...

ELE ENTROU NA MINHA MANGA! Merlin!

- E Potter pega o pomo! – Comemoração Grifinória. – Mas esperem, ele está com problemas! Mas, GRIFINÓRIA VENCE!

O pominho foi voando e voando dentro de minha manga e chegou na parte do tórax... Começou a bater as asas e parou de voar. Eu fiquei paralisado.

O campo todo ficou em silêncio. E eu lá... RINDO! Eu comecei a gargalhar que nem um desesperado, com as duas mãos ocupadas em tirar o pomo da minha blusa. Ô pominho tarado! O pior foi que todo mundo começou a rir de mim, e eu rindo mais ainda...

De repente, alguém bate com tudo em mim e eu quase cai, se não tivesse segurado a vassoura com uma mão.

Quando você está pendurado na vassoura com uma mão, a mais de cem metros de altura e ainda com cócegas insuportáveis, você pode chamar de melhor amigo uma pessoa que bate com tudo em você?

- SIRIUS BLACK! – Gritei, rindo por causa das cócegas do pomo tarado e rindo de desespero porque eu estava caindoo!

Ele veio correndo até mim e começou a SACUDIR a vassoura com uma mão. MANÍACO!

- Sirius eu vou cair, pareee! – Gritei de novo, enquanto ele ria, aparentemente achando meu desespero uma coisa bem legal. – Seu louco, eu vou morrer, chega!

- Mau jeito, Prongs! – Berrou ele em resposta, parando de sacudir e estendendo a mão pra mim.

Ele me puxou e eu finalmente pude voltar a minha amada vassourinha, que é bem melhor que o ar. Nossa, meu coração estava acelerado! Enfim, descemos e logo eu fui sufocado pelos abraços de meus amigos.

Depois de quase morrer (de novo), fui sufocado por um abraço vermelho, se é que me entendem.

(O que a Lily tem na cabeça pra me abraçar assim?)

- Parabéns pelo jogo, James! Você foi fantástico como sempre! – Gritou ela em meu ouvido, pendurada em meu pescoço e quase me decapitando.

- Obrigado, Lily... – Respondi, já vendo estrelinhas amarelas. – Mas, sabe, eu estou morrendo enforcado...

- Ah... – Ela me soltou, NADA constrangida. – Desculpe!

[...]

Estávamos voltando para o salão comunal. Eu e Lily. James, eu, e ela, Lily. Só nós dois. A Lily hoje está com algum problema de loucura extremamente perigosa e contagiosa.

Quando acabou o jogo, ela quase me decapitou e agora se ofereceu para vir comigo ao salão, sorrindo e pulando e sem parar de falar o tempo todo.

Eu já tinha tomado banho no vestiário, estava limpo, cheiroso e com roupas novas. Lily estava enganchada no meu braço e apoiada no meu corpo. Quem resiste ao James cheiroso?

- Lily?

- Oi... – ela respondeu, ainda enganchada a apoiada. Eu percebi que estávamos indo cada vez mais para a esquerda, mas... Abafa.

É tão estranho falar abafa! O que abafa tem a ver com, tipo, “esquece”? Abafar é... Abafar! Esquecer é esquecer! Então se eu quero dizer “Aqui ta abafado”, eu posso falar “Aqui está esquecido!”.

Gênio não?

- Você está bem? – perguntei olhando para ela – Parou de falar de repente... Acabou a pilha? – eu sorri para ela, que correspondeu levemente.

- Não é nada... Eu estou com sono, apenas... – ela disse – Mas não quero is para o salão agora. As garotas estão todas acordadas, fazendo bagunça, e eu to com dor de cabeça...

- Por que? – perguntei levantando o rosto dela, seus olhos brilhavam de sono.

- Não sei... Eu estava bem até agora pouco... – ela disse, voltando a encostar a cabeça no meu ombro e a andar.

- Quer ir aos jardins um pouco? A gente fica lá um pouco, conversa depois a gente sobe... – eu sugeri. Ela sorriu e fez que sim com a cabeça.

Continuamos a andar, eu estava devaneando em pensamentos do jogo da tarde. Então...

- AI! – eu disse quando espetei minhas costas na tocha na parede.

- O que foi? – ela perguntou.

- Você meio que me empurrou par parede, mas...

- Abafa. – ela disse sorrindo. Abafa. HAHAHA. Há. Nossas mentes maníacas “menteiam” juntas!

Eu estou tecnicamente anormal...

Saímos do castelo e sentamos em um negocio de pedra que tinha lá. Ela continuava abraçada ao meu braço e com a cabeça no meu ombro.

- Então... – perguntei – Melhor?

- Sim... Estar aqui é muito mais gostoso. Esse ventinho... – ela disse – E com você...

- Por que? – perguntei. Ela levantou a cabeça e olhou para mim.

Eu a encarei. Lily parecia mais linda do que nunca. Havia apenas a luz da lua, grande e brilhante, refletida nos seus olhos. Ela sorria levemente.

Nos aproximamos. Estávamos perigosamente perto.

Vocês já perceberam como eu falo isso? “Perigosamente perto”. Vocês têm idéia do que isso quer dizer? Deixe-me descrever a cena que se passa com o pobre James.

Estamos sentados um ao lado do outro e ela esta encostada em mim, olhado para mim, com a mão no meu rosto [sim, acabou de aconteceu], e ela está olhando meus olhos, minha boca, meus olhos...

Meu coração está disparado. Sinto um leve arrepio passar pelas minhas costas enquanto ela acaricia meu rosto. Eu peguei a mão dela e deu um leve beijo.

- Você é tão lindo... – ela disse baixinho me olhando carinhosamente.

Aproximei-me dela e percebi que ela meio que fechou os olhos, se aproximando também. Eu segurei a nuca dela e dei um longo beijo...

Na bochecha dela!

Quando eu me afastei, percebi que ela parecia um tanto desapontada. Há. Ela não perde por esperar...

Tudo em seu tempo. Se tem um coisa que eu sou é paciente.

- Vamos subir? – eu perguntei, levantando-me e oferecendo o braço.

Ela sorriu e levantou, enganchando novamente e dando um longo suspiro. James, você é mau.

[...]

Chegamos perto do salão. Ela permanecia quieta. Quando entramos Lily virou-se para mim e me deu um beijo na bochecha, murmurando um “boa noite” e sorrindo, subiu.

Sentei na poltrona e fiquei ali, pensando. Deu-me sede. Levantei e fui até a mesinha onde tinha uma jarra de água. Pegue um copo e fique ali, atrás da coluna, tomando água, quando escutei alguém chegando.

Eu ia sair e daí boa noite, mas preferi ver o que ia acontecer. E eu não me sinto culpado disso... Há.

- Então Remus? – dizia Amanda sorrindo. Seus olhos brilhando com a luz do fogo. Ela sorria par Remus, que apenas olhava-a.

- Então o que Mandy? – ele disse sorrindo também.

- Meu presente.

- Que presente? – ele perguntou, inocente. Cof, Cof, ta bom...

- Meu presente de aniversário. – ela disse, parada, com os braços cruzados e uma expressão delicada.

- Mandy, seu aniversário foi dia 5 de setembro [N/A Mila: ram ram... Parabéns pra mim?], hoje é dia 7 de outubro! – ele falou sorrindo. Remus, lobo de méis tigela, não manche o titulo de maroto com tanta estupidez!

- Mas você não me deu um presente. – ela falou, firme na decisão.

- Ok, o que você quer? – ele perguntou próximo a ela.

- Um beijo – caraaa, Mandy não é fraca...

- Ok.. – ele disse dano m beijo na bochecha dela. Idiota.

- Não aí. – ela falou.

- Hum – ele pensou um pouco e deu um selinho rápido nela. Ela parou.

- Hum... Acertou o lugar, mas errou no tamanho. – ela disse. Era tão divertido esses joguinhos que ela fazia.

- Então qual é o tamanho? – ele perguntou, sentando no sofá.

- Esse.

Ela fiou de joelhos em cima do sofá, pegou o rosto delo com as duas mãos e beijou. Nossa, eu fiquei espantado. Os que têm carinha de anjo são os piores.

Remus também, repentinamente esqueceu que era o Remus “certinho”. Ela sentou no sofá e ele abraçou-a. Ficaram uns bons dez minutos se beijando, com direito a selinhos, sorrisos e abraços. Remus sorria. Amanda parecia que ia rasgar a boca de tanto que ria.

- Eu te amo Remus... – ela disse sorrindo e acariciando o rosto dele.

- Você é linda... – percebi um tom receoso na voz dele.

Já até sei o que vai acontecer... Remus agora vai ficar apavorado, porque gosta da Mandy, mas vai ficar com aquela idéia ridícula por causa do problema peludo. Teremos trabalho pela frente.

Oh Merlin. Semana que vem tem lua cheia.

Auch!


BTS


Mila: bts??
Luh: yep! Começandooo AGORA! bê-tê-ésse, os marotos NAO vem aqui né?
Mila: ram ram... *coçando a cabeça* hein?
Luh: omg, se eles vierem, avisem. *rezando pra nenhum louco chegar aqui*

Alana, Lily, Amanda e Alice entram

Luh: O QUEEEE? AS LOUCAAAAAAAS?
Mila: OMGG! *coçando a cabeça* por que loucas?? *cochicha*
Luh: são todos loucos, não são? Não liga.. ela ta meio lerda hoje... XD
Mila: *sorrindo* ahhhh tah!! *para as garotas* LOUCAAAASS!!
Alice: mEU mERLIN...
alana: eles disseram que elas tinham problema...
Mila: shush! ô protótipo de Voldemort, olha o respeito, eu te criei!! e posso te destruir *maquiavélica*
Luh: HAHAHAHAH protótipo de voldemort, AHAHAHHAHAHAHAHAH AHHHHHHHHHHHAHAHAHHHHHHHHHHHHHHAHAHAAAAAAAAAHAHHHHHHHHHHHHHH
Amanda: bom, eu não tenho do que reclamar... eu to com o Remus!! *pulando*
Mila: viuuu!!! um UNICA q reconhece nosso trabalhoo!!
Luh: tah com o remus? que eu saiba foram uns beijos
Mila: *cochicha*deixa ela ser feliz Luh, se ela souber q no próximo cap a gente vai mudar as coisas... não vai ser mto bom..
Luh: MUDAR AS COISAS?? EBAAA! *gritando na cara de Amanda* muahahhaamamahauhamua
Amanda: O QUE??!?!?!
Mila: ** valeeeeeu Luhh....
Luh: Come what may, come what may. I will love you until my dying day! UAHUHAHUHuahuHUHuahuh, mandy... o que? *boiando*
Mila: come what mayy!! *mila pulando e feliz* eu amo essa musica!! eh minhaa!!
Amanda, Alice, Alana, Lily: *pisc pisc* Luh:
Mila: noo, eh minhaaa
Luh: MINHAA!! calada, Caron
Mila: Fernandes, me respeite....
Luh:Suddenly the world seems such a perfect place. Suddenly it moves with such a perfect grace \o\ nem falo seus outros sobrenomes, se nao... xD ou será que falo? Camila... Caron...
Mila: Storm clouds may gather and staaaars may colide *nem ligando, olhando com olhar mortal*
Luh: Suddenly my life doesn't seem such a waste
Mila: but I love you... ultil the end of time...

As duas continuam a cantar, [completamente desafinadas, diga-se de passagem].

Lily: CALEM A BOCAA!! *colocando a mão nos ouvidos, em desespero* eu to morrendo...
Luh: bom, a festa na floresta acabou pra Luh
Mila: pq?
Luh: eu to com uma pontada nas costelas, e meu dedo começou a ficar roxo então, tenho que ir na farmácia
Mila: aff... *rindo histérica* VELHA!!
Luh: amo você, Miloka! *ignorando* amo vocês loucas!

Luh sai, cantando e pulando. Mila olha para as garotas.

Mila: então...
*cri cri ,cri cri*
Alana: to com fome...
Mila: *pulando* TEM BRIGADEIRO NA GELADEIRA!!

Elas se olham, com caras desesperadas

Todas: *correndo, caindo, se chutando, se batendo* É MEEEEU!!

_________________________________________________________

lalalalalalaaa, aqui é a Mee, e ANTESS, antess, beem antes que vcs pensem em nos matar por causa da demora... mas na verdade eu e a Luh esquecemos dessa fic... tipo...

esse cap tava pronro faz MTOOO tempo.. e a gente simplesmetne esqueceu de postar..!! XDD

sorte de vcs q eu tinha esse cap no meu pc, pq a Luh não entrou no msn hj e sumiu tbem... ¬¬ então.. AUHuHAHU...

bom, to sem mto tempo agora ok?? bjos pra vcs!!

=**

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.