Uma fraqueza?



- ALANA! – Gritou Sirius, saindo debaixo da capa.

Eu saí também, por impulso. Guardei a capa no bolso e fui para o lado de Alana, olhando incrédulo e irritado pra ela. Ela perdeu a cabeça? Ficou dedéu ou algo assim? Mas que ódio! Ela não tem noção do perigo que sofre...

Mas eu tenho.

Virei pro vulto que provavelmente era o Voldemort, e encarei bem aqueles olhos vermelhos. Meu sangue gelou denovo, mas dessa vez eu só continuei a olhar, até que ele falou, olhando pra MIM:

- Ora ora ora... Se não é o Potter...

Eu o odeio. ODEIO, COM TODAS AS MINHAS FORÇAS. Se meu olhar matasse, ele ‘tava morto há ERAS.

- Deixe-a em paz. – Falei, olhando mortalmente pra ele.

Mais relatos sobre essa cena no BTS, porque agora eu estou ocupado demais em experimentar uma morte pelo olhar e não consigo contar nada para vocês.

- E por que faria isso, Potter?

- Deixe-a em paz. – Repetiu Sirius, com os dentes cerrados e um olhar mais furioso que o meu.

- E veja quem temos aqui! O traidor Black...

- DEIXE ALANA EM PAZ E VÁ EMBORA DAQUI! – Eu gritei, não me controlando mais. Os comensais que estavam lá começaram a rir.

Fui pra frente da Riddle (nota mental meio fora de hora: eu AINDA estou bravo com ela) e empurrei-a pro Sirius, que empurrou ela mais pra trás ainda.

- VOCÊ NÃO TEM NADA PRA FAZER AQUI! SOLTE ESTA GAROTINHA E DEIXE-A IR TAMBÉM!

Ele soltou a garotinha, que caiu inconsciente no chão. Fez um feitiço, ou seja lá o que for, de modo que ninguém podia chegar perto de NÓS DOIS. Nem os comensais que riam e se afastaram, nem Riddle e Sirius que caíram no chão, e nem a garotinha inconsciente. Como se houvesse um tipo de círculo de força invisível.

Sobrou pra mim.

Mas eu não tenho medo. Se eu morrer agora, que seja assim. Pelo menos eu vou morrer lutando, assim como meus avós. A família Potter é guerreira; não existe nenhum covarde nela. Nunca existiu. E eu não vou ser o primeiro.

- Está com medo, agora, Potter? Queria tanto encontrar você... Mais um Potter pra minha lista.

Como assim? MAIS UM POTTER? O QUE AQUELE DESGRAÇADO QUERIA DIZER COM ISSO?

- É, Potter. Já foram seus avós e parentes distantes... Muito em breve seus pais... Mas hoje é você.

Meu coração pulava cada vez mais forte dentro do meu corpo, eu sentia meu auto-controle fugir de pouquinho em pouquinho. Senti meu sangue ferver, minhas veias palpitarem de tanta raiva, e, sem agüentar mais um minuto, falei:

- Você não vai mais fazer nada contra minha família, seu covarde. – Minha voz falhava de tanta raiva. Eu senti que Riddle e Sirius prenderam a respiração. Mas eu não vou ceder, de jeito nenhum. – Você pensa que é grande e poderoso, Voldemort. Mas você não é. Nunca foi, e nunca será.

Ele olhou pra mim, meio bravo, e balançou a varinha. Então, de repente, eu senti como se uma grande faca gelada me cortasse do umbigo até quase o pescoço. E isso aconteceu. Logo eu estava manchado de sangue.

Mas naquele momento minha raiva era tão grande, tão incontrolável, que eu lancei o primeiro feitiço que me veio a cabeça.

- SECTUMSEMPRA! – Vários cortes surgiram no corpo de voldemort, e não sei como, ele desapareceu.

Os dois comensais saíram correndo, pisando em Sirius e Riddle. Eu senti meu corpo cair, meus olhos se fecharem, e...

[...]

Eu acabei de acordar, e não sei onde estou. Estou com MUITAS faixas no lugar da camisa. Acho que é porque eu fui cortado. Levantei-me de um pulo, e vi que Sirius e Riddle não estavam lá. Eu ia sair de lá, quando...

Dumbledore e McGonagall entraram e eu fui obrigado a sentar na minha cama. Cara, já era a noite. Eu preciso saiir, alô!

- James. – Começou Dumbledore. Oh, não, lá vem... – Acho que você sabe o que fez hoje. Aqui, esqueceremos as formalidades. Diga-me, como sabia que Voldemort estava lá?

Cara, o tio parecia um RAIO. Meu Deus, eu quase me assustei. Mas se nem na frente de Voldemort eu amarelei, imagine na de Dumbledore...

- Sirius teve uma intuição, ouvimos sua conversa no campo de Quadribol e fomos pro salão comunal. Riddle não estava lá, e acabamos encontrando Voldemort.

- Tem consciência do que fez, Potter? – Ralhou McGonagall. Pensando que pode me dar lição de moral!

- Você por acaso brigou com a Riddle ou com o Sirius, professora?

Dumbledore pareceu considerar a pergunta, e disse:

- James, você não entende que está em maior perigo do que os outros? – Não, eu não tenho a menor idéia!

É claro que eu tenho! Eu não sou burro, estou bem longe disso. Muito mesmo.

- É claro que eu entendo! Por que você acha que eu fui lá? Não quer que eu morra aos pés dele, quer? – Eu fiquei realmente furioso, e me levantei de novo. Fechei os punhos e encarei os dois, com muita raiva.

- Mantenha o respeito, Potter. Você ainda é estudante. – McGonagall disse, censurando-me. Eu lancei um olhar mortal pra ela, e voltei a olhar para Dumbledore, que me encarava de um jeito igual ao dela.

Quer saber? Eu não me sinto intimidado por nenhum deles. Se eles querem que eu fique sentado enquanto eles resolvem tudo, estão bem enganados. Se for para defender minha família, eu até fujo de Hogwarts.

- James, basta. Você só tem que ficar quieto, com cuidado, e outras pessoas resolverão isso para você. Você não pode entrar em perigo.

Cara, aquilo foi demais pra mim.

- SE VOCÊ ESPERA QUE EU FIQUE QUIETO ENQUANTO MINHA FAMÍLIA ESTÁ SENDO DESTRUÍDA, DIRETOR, VAI FICAR ESPERANDO SENTADO, POIS EU NÃO VOU FICAR QUIETO VENDO MINHA VIDA DESMORONAR!

McGonagall e Dumbledore se entreolharam, e McGonagall olhou para mim. Dumbledore pareceu meio decepcionado e saiu da enfermaria. McGonagall me olhou de um jeito muito severo, e começou, como se fosse um raio:

- Esta, Potter, não é a forma de se tratar o diretor. Você está suspenso do primeiro jogo de Quadribol da temporada e vai ter uma semana de detenções. Evans olhará você. Nunca esperei isso de um monitor-chefe...

- Vocês deviam tentar entender. Mas nem isso fazem. Tchau, professora.

Virei as costas e nem ouvi o que ela disse. Peguei meu uniforme, que estava em cima de um balcãozinho e voltei para a paz do salão comunal. Ou pensei que ia voltar pra paz, porque aquilo parecia é um inferno.

Tudo bem que eu entrei de calção de hospital, o peito todo enfaixado e uma bandana na cabeça, mas mesmo assim subi numa poltrona e informei, infeliz:

- Atenção queridos grifinórios... Pelo jeito, a maioria aqui já sabe do meu pequeno duelo com Voldemort. – Falei, ignorando as caras de horror que eles fizeram. – Bom, eu tive uma pequena briga com Dumbledore e McGonagall, e...

A sala se encheu de murmúrios, e pelo rabo do olho eu vi as meninas me olhando. Sirius, com uma faixa na cabeça, estava sentado num sofá com Remus e Peter, que me encaravam também. Tomei fôlego e coragem, e continuei:

- Eu fui suspenso do time de Quadribol. Não posso nem treinar vocês, então, tudo fica com o Sirius, capitão temporário. Obrigado. – Desci da poltrona, e fui em direção aos marotos. O que não foi muito fácil, já que eu estava totalmente dolorido e minha cabeça parecia feita de papel.

Mas, quando ia me sentar, senti uma mão bem quentinha no meu ombro. Pena que eu já conheço esta mão.

Soltei um suspiro, e a mão me soltou. Ela sabe que eu sei quem é ela. Virei-me, e olhei bem naqueles olhos irritantemente verdes, dizendo:

- Evans.

- James...

Agora é James, ahm?

- Não lembro de ter pedido pra você me chamar assim.

Ela acha que não, mas eu vi os olhos dela se encherem de lágrimas. Esperei um momento, totalmente em silêncio, até ela falar:

- Você está bravo comigo?

Soltei uma risadinha e encarei ela, com um tipo de sorriso superior. Eu poderia falar que não... Eu ia falar que não, mas nessas condições, não sou capaz de mentir.

- De quê isso te importa? Não importou muito quando você estava em Hogsmeade com outro. Se me dá licença, Evans, eu preciso descansar um pouco... Não é pra qualquer um enfrentar Voldemort.

Eu até fiz menção de subir as escadas, mas no segundo degrau a Evans me segurou e olhou bem pros meus olhos. Ela estava meio que dizendo “desculpas, me perdoe e vamos voltar a ser como era antes”.

- Eu fiquei preocupada quando soube...

- Que bom! – Ironizei, sorrindo falsamente. Acho que descobri um novo talento em mim.

Dessa vez realmente escorreu uma lágrima do olho dela, e ela segurou meu braço mais forte, como se quisesse me impedir de ir.

Eu suspirei meio rindo, tipo querendo dizer “está bem, criança, pode falar”.Ela entendeu isso.

- Por que você torna tudo mais difícil?

- Eu? Eu torno tudo mais difícil? – Incrédulo e com riso no rosto, eu parecia um cara de novela. Legal, não? – Pra mim, Evans, já acabou tudo. Você não acha que eu passei tempo demais correndo atrás de você? Eu nunca desisti porque nunca te vi com outro... Mas agora, pra mim, CHEGA.

Ela começou a chorar mais forte, ainda me encarando, e eu resolvi falar tudo que sentia. Desabafar às vezes faz bem...

- Além do mais, agora, estou começando a achar que você só me quer atrás de você pra poder se achar. Uma boa teoria, não é? A adorável Lily Evans tem o James Potter, um maroto, atrás dela e ainda o despreza! – Ironizei novamente. Desfiz o sorriso, levantei o rosto dela com a mão e falei, olhando bem no olho dela: - Você teve tempo de sobra pra gostar de mim, Evans, então se agora está apaixonada ou algo assim, CORRA ATRÁS, pois eu já cansei de mentiras e de sofrer por sua causa. Boa noite.

Voltei para o salão, chamei Sirius, e ele veio comigo até o nosso dormitório. Ele sentou na cama, e eu no chão, com a cabeça recostada na madeira.

- Preparado pra comandar o time, capitão?

Ele riu, meio preocupado, e veio se sentar ao meu lado. Olhou bem fundo (bem previsível) pra mim e disse:

- E agora, Prongs?

Fechei os olhos e suspirei, pensando no futuro... Será que Voldemort vai mesmo fazer algo contra a minha família?

- Sirius... Eu tenho medo... Voldemort está arruinando minha vida!

- Eu sei... Infelizmente...

- Ele vai matar meus pais, Sirius, eu sei! – Olhei para ele, e senti uma lágrima queimar meu olho.

Cara, eu odeio chorar. Mas naquela hora eu não agüentei... Aquela pressão, aquela expectativa, e todo aquele medo eram demais pra mim...

- James, não chora! – Sirius exclamou, preocupado, enxugando minha lágrima.

É muito bom ter um amigo assim.

Mas de repente ele se levantou, e estendeu a mão pra mim. Eu segurei, e ele me levantou. Mas... Sirius? O que... Credo!

Ele ficou muitoo estranho. Ficou com um olhar meio vidrado assim. Então simplesmente virou pra mim, com aquela cara meio maluca, eu me afastei um pouco dele, com uma cara meio desconfiada... Pô, o Pads tá estranho ultimamente... Sabe o que ele disse?

- Evans quer falar com você. Vai pro salão comunal, ameba.

E ele me empurrou para a escada. Legal, não? E depois chamou a Alana pro nosso dormitório! Merlin...

Quando eu cheguei lá embaixo prestei atenção em tudo. Eu to com medo do Pads. Irônico né? Enfim... Vamos lá.
AH! Aqui está ela. Bela e formosa em toda sua ignorância.

- O que quer Evans? – eu perguntei, frio, como sempre. [desde... hum... esses dias]

- Preciso falar com você James... – ela disse, mexendo nos dedos.

- Desde quando eu te dei a liberdade de me chamar de James? – eu falei, seco. Go, James, Go!

- Você sempre me chamou de Lily mesmo eu não querendo, agora eu te chamo de James mesmo contra tua vontade! – ela falou brava. Depois suspirou... – Preciso falar com você... Posso?

- Depende.

- Do que?

- Eu não to a fim de falar com você... – eu disse passando as mãos nos meus cabelos – Qual é o assunto? Importante?

- É importante James... – ela disse depois de um suspiro... Aff.

- Ok.

Ela andou e eu fui atrás dela. Saímos do salão comunal e andamos um bom tempo sem falar uma palavra. Eu andava com as mãos nos bolsos e pensava nas coisas que via. O povo realmente tava ficando doido com aula... Ninguém mais fazia nada... Só estudava.

E de repente aqueles pensamentos de Voldemort voltaram à minha cabeça... Só pra me perturbar. Eu tinha tanto medo... Não por mim... Pelas pessoas que eu amo... Odeio ver esse tipo de gente em perigo, e meus pais, que são as pessoas que eu mais amo, estão em extremo perigo... Eu sinto que tem alguma coisa muito sinistra acontecendo.

Eu abaixei a cabeça, tentando esquecer disso, quando senti que meus olhos começavam a arder de novo... Então eu comecei a murmurar uma música pra me distrair.


(Broken - Seether & Amy Lee (Creed & Evanescence))

- I wanted you to know I love the way you laugh – quando eu cantei um pouquinho, percebi que Lily olhou para mim, mas eu nem liguei, continuei a cantar - I wanna hold you high and steal your pain away... I keep your photograph, I know it serves me well. I wanna hold you high and steal your pain... – agora eu percebi que ela sorria levemente... Por que? – ‘Cause I'm broken when I'm lonesome and I don't feel right when you're gone away... – ela olhou de relance para mim - You've gone away... You don't feel me here, anymore

Eu estava parando de cantar, então ela fez uma coisa que eu nunca esperaria que ela fosse fazer. Olhei para ela surpreso e ela sorriu levemente.

- The worst is over now and we can breathe again - ela cantou! Haha, essa é nova... – I wanna hold you high, you steal my pain away... Theres's so much left to learn, and no one left to fight - a voz dela era tão suave... Que isso James?! Entregar os pontos? NUNCAA! – I wanna hold you high and steal your pain...

- Conhece a música? – eu perguntei e ela virou-se para mim sorrindo.

- Aham. Eu cantava essa música com as meninas... – ela disse ainda sorrindo, num bom humor que tava bom demais pra ser verdade... Por isso eu desconfio. Melhor prevenir do que remediar... (James filosofando, que mundo perdido...) – Aqui, vamos ficar nessa sala aqui...

Entramos em uma salinha qualquer... Não tinha nenhuma luz, então ela acendeu uma vela que tinha em cima de uma escrivaninha.

- Ok, eu vim, agora fale logo que eu não tenho tempo de sobra pra gastar com você... – eu disse encostando na mesinha.

- Será que você poderia pensar no mínimo em ser um pouquinho mais delicado? – ela falou, parecendo sentida. To nem ai...

- Não.

- Por que você está agindo assim comigo? Ultimamente, você está grosso, de um jeito que nunca foi... – ela disse.

- Quer que eu te diga?

- Foi por isso que eu te chamei...

- Então você vai ter que escutar até o fim. Topa? – eu falei, olhando-a nos olhos.

- Ok... – ela disse um pouco assustada.

- Lily, eu te amei. Eu te amei muito... Muito mais do que eu mesmo já imaginei que pudesse amar alguém – eu comecei, ela estava sentada na cadeira e eu estava de pé – E o que você fez? Jogou isso na minha cara. Disse que alguém como eu nunca seria capaz de amar alguém... Você acha isso legal?

- Mas eu...

- Mas nada Evans! – eu disse à beira do grito – Você brincou comigo... É exatamente isso! Você... Brincou comigo. Com meus sentimentos. Não deu a mínima. Pois saiba Evans, eu sou humano, eu tenho sentimentos, EU POSSO AMAR! – dessa vez eu gritei. Ela ta encolhida na cadeira, assustada, à beira do choro. Mas eu não ligo. Preciso colocar tudo pra fora, não agüento mais isso... Eu estava me segurando também. Estava nervoso, triste, magoado...

- James...

- Evans... – eu disse interrompendo-a de novo – Eu não quero saber de nada que você tenha pra me dizer... Mas eu preciso que você saiba o quanto eu te amei... Pra que um dia você se sinta muito arrependida de ter feito isso comigo...

- EU JÁ ME SINTO ASSIM! – ela gritou de repente, explodindo em lágrimas. Eu parei de falar e fiquei olhando para ela com frieza... – Será que você não consegue entender? Eu... Estou... Arrependida! – seus olhos brilhavam de raiva, tristeza e lágrimas... – Era muito difícil para eu aceitar que... Que alguém como você gostasse de mim!

- Como assim “alguém como eu”? – eu perguntei.

- Ah James... – ela falou enxugando as lágrimas e se acalmando – Alguém tão bacana que nem você... Eu achava que você iria brincar com meus sentimentos...

- Então você fez isso comigo antes que eu fizesse com você? Ah Evans... Conta outra... – eu falei com raiva. Não agüentava mais as mentiras dela.

- Não! – ela disse – Mas eu perguntei para umas garotas o que elas achavam de você, ela me falaram que você era o pior cara do mundo, que só brincava com as garotas...

- E você preferiu acreditar em umas idiotas que gostavam de mim? Pensa Evans! – eu gritei – Você acha que elas iriam falar pra você ficar comigo?! Você acreditou em umas amebas idiotas e não acreditou no garoto que te amava!

- EU JÁ DISSE QUE TÔ ARREPENDIDA! – ela gritou de novo, chorando -ISSO NÃO É O BASTANTE PRA VOCÊ ME PERDOAR?!

- Por que você ficou com o Guilherme?

- O que?

- Por que você ficou com o Guilherme? - eu repeti a pergunta, calmamente -Eu só quero saber isso... – eu terminei de falar com a voz fraca. Ela me olhou nos olhos e virou de costas, suspirando. Senti meu sangue ferver – Viu? Você nunca pensou na possibilidade de acreditar em mim...

- Eu fiquei com ele... – ela disse, me interrompendo, mas ainda de costas – Por que eu estava tentando buscar uma coisa que eu não posso ter... E estava tentando... Fazer eu mesma acreditar numa mentira...

- Como assim? – eu perguntei de novo, desconfiado. Ela virou-se e andou até mim.

- Eu estava tentando provar pra mim mesma que eu posso gostar de outra pessoa que não seja... – ela estava falando, eu afastei minha cabeça um pouco para ver se conseguia olhar de frente para ela, mas ela abaixou a cabeça. O que ela estava dizendo? Eu to surdo? Louco? – Ah, esquece...

- Não, fale! – eu disse – Agora que começou, termine.

- Eu queria me fazer acreditar que eu posso amar outra pessoa que não seja... – ela começou de novo, mas parou, mexendo os dedos, visivelmente nervosa. Ela estava perigosamente perto de mim. Levantou a cabaça e percebi que seus olhos estavam cheios de lágrimas, mas ela sorria de leve. Esta muito perto de mim agora e eu ainda estava tentando entender o que estava acontecendo com a arrogante Lily Evans.

Antes que qualquer coisa que estava fora dos meus planos com o Pads aconteça, eu virei o rosto e sai dali.

Eu posso ainda gostar dela. Quando eu olho para ela ainda sinto o peso do olhar lindo que ela tem... Ainda a acho a garota mais perfeita que eu conheci, mas ela passou dos limites com o Guilherme.

E uma coisa assim é difícil demais pra esquecer com apenas algumas palavras que possam insinuar alguma coisa...

Quando eu chegue na porta, abri e fiquei na metade dela. Virei-me ligeiramente, a ponto de poder vê-la e disse, seco.

- Estamos atrasados Evans.

E sai, andando, todo pomposo, ao estilo James.

Eu não sei o que ela quis dizer exatamente com aquilo [um pouco eu sei, também não sou um ignorante]. Mas se ela realmente percebeu que tem algum sentimento por mim, vai ter que lutar por mim agora, porque pra mim chega de ficar correndo atrás dela...
Go James!


[...]


oi gente!! É a Mee d novo... CREEEEDO!! suas mentes maliciosaaas! todo mundo penso q o Sirius ia beijar o James?? affff! hhauahuhauaha

bom, tá ai o fim... entenderam o "uma fraqueza? hum..."? auhuahuaha

mais uma coisinha!! eu [Mee] estou com uma nova fic... não tem mta coisa ainda, mas... é... se puderem dar uma olhada e comentar?? sim??
-->> http://www.floreioseborroes.com.br/menufic.php?id=13386 - Oito Dias Com Você (T/L)

preciso ir, depois a Luh [amo vcc! não suma meninaa!!] responde os coments... bjokass!!!
[e sorry pela demora...]

=***

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