Estaremos aqui



Alana abre os olhos de repente e em um salto levanta da cama, ofegando e olhando para todos os lados do quarto, assustada. Lily que estava arrumando sua cama olhou assustada para a amiga e foi até ela.

- Lana, o que houve? – ela perguntou espantada, pegando as mãos da amiga.

- Não sei... – responde a outra, completamente confusa e ainda ofegante – Eu...

- Como assim? – pergunta a ruiva – Você está fria como gelo... Estava tendo algum pesadelo?

- Não me lembro... Ah... – diz ela colocando a mão na cabeça, de repente – Minha cabeça dói muito... Ah, mas não deve ser nada, vamos...

- Como assim Lana? Você está me deixando preocupada... É a terceira vez esta semana que você acorda assim... O que está acontecendo?

- Ah Lily, já disse, não deve ser nada... – Alana disse, tentando esboçar um sorriso – Eu vou tomar banho... Me espera? – a ruiva apenas confirmou com a cabeça, desconfiada.

[...]

Minutos depois, Alana sai do banheiro enrolada em um roupão e secando os cabelos com uma toalha. Lily não percebe e continua arrumando suas coisas. Alana se aproxima devagar e percebe que a amiga está cantando, sorri para si mesma e fica escutando durante alguns segundos

- LILY? – grita ela feliz.

- AH! ALANA! NÃO FAÇA ISSO! QUER ME MATAR DE SUSTO?? – disse Lily jogando para cima uma camiseta que estava na sua mão.

- Lily!! – disse a morena, feliz e rindo do susto da outra.

- Hunf... O que foi afinal? – perguntou Lily, um tanto estressada.

- Você estava cantando? – perguntou Alana.

- E-eu? Nããããããããão... Eu não canto... – disse a ruiva sorrindo envergonhada.

- Claro que cantou, eu escutei! Por que você nunca cantou com os garotos, tua voz é linda! Nossa, ia ficar super legal...

- Eu não sou garota de cantar Alana, você sabe... Vamos descer?

- Ah, Lily, por favor! – disse Lana, implorando e sorrindo – Cante, só uma vez, só pra mim! Eu achei tua voz tão linda!

- Não Alana! – disse ela rindo da amiga que agora cutucava-a forte e pedia incansavelmente – Vamos descer, eu não vou cantar nem pra você nem pra ninguém! Agora vamos...

- Por favor, por mim! Pela nossa amizade!

- Sério, você só esta fazendo isso pra me encher! Pare!

- Você sabe que não é pra te encher! – disse Alana – Você sabe que eu sou curiosa, eu escutei você cantando um pouco e quero ouvir mais porque achei legal! Que mal há nisso?

- Alana Cimoc! NÃO! – Lily ria.

- Ok, se a minha amizade não significa nada pra você... – disse Alana fingindo estar brava e rumando para a porta.

- Lana! – disse Lily, rindo e seguindo-a.

[...]


Eu e os marotos estávamos sentados nos sofás da Sala Comunal quando escutamos um forte barulho ensurdecedor vindo de cima.

- FOGO!! FOGO!! – gritou Sirius que estava dormindo e babando no sofá todo.

- Isso aí Pads! Já ta na tua calça, CUIDADO! – eu disse num tom desesperado.

- ONDE, ONDE??? – ele disse assustado se levantando. Peter e Remus se dobravam de dar risada nos outros sofás. Eu fazia cara de santo... – Seu retardado!

- Lanaaaa!!

- Não fale comigo Lily Evans!

Eu nem vi nada, só escutei e senti um vulto passando por mim e sentando-se ao meu lado, emburrada. Depois fui perceber meu lírio olhando para a Lana, que estava sentada do meu lado com as pernas e braços cruzados. Minha ruiva sorria que nem um anjo...

- Oi amor da minha vida! – eu disse tentando cumprimentar a Lily.

- Potter, agora não... – ela disse balançando a mão no ar e me afastando... Só pra variar um pouquinho... – Alana R. Cimoc! Eu não acredito que você vai ficar assim comigo por causa disso!

- O que está acontecendo? – perguntou Remus se aproximando de nós.

- A Lana ta brava comigo porque eu não... Fuuu, porque eu não quis cantar pra ela...

- CANTAR?! – exclamamos nós todos, quase gritando. Eu levantei a cabeça tão rápido que dei com tudo no queixo do Sirius, que deu um gemido e caiu pra trás... Ai...

- Putz cara, você colocou uma faca no teu queixo... Mais um pouquinho você furava meu cérebro... – eu disse massageando minha cabeça com força.

- ‘Ala ‘Oaa!! – disse Sirius com dificuldade com a mão no queixo – ‘Ihioda!!

- Vá aprender a falar, ô maternal... – eu disse com raiva.

No próximo segundo eu não vi mais nada, só senti a mão estupidamente pesada do Sirius
na minha cabeça... Eu vi estrelas.

- Parem vocês dois! – disse Alice sorrindo logo que entrou na Sala, junto com Amanda, que correu para Remus e o abraçou apertado, quase fazendo nosso lobinho morrer sufocado.

- Oi lindo! – disse Amanda dando um beijo estalado na bochecha do Moony – O que aconteceu com a Lana?

- Ela ta brava comigo! – Lily disse com a mão na cintura.

Depois que a ruivinha disse aquilo, eu não tenho a mínima idéia por que, mas todos nós ficamos quietos olhando pra Lana. Sério, não ouvimos um único barulho (fora a mosca que passou do meu lado e quase entrou na minha boca, eu estava anormalmente aberta... Argh!). A Alana olhou um por um de nós e abriu um meigo sorriso.

- Crééédo! Por que ta todo mundo olhando pra mim?

- Sei lá, eu nem sei o que aconteceu... Vamos descer? – disse Alice bocejando.

- ‘Bora... To morrendo de fome... – disse Peter com a mãe na barriga.

- Incrível a capacidade muscular e “massal” que o Peter tem de comer sete vezes ao dia... – disse Sirius olhando de relance pro Peter e depois para o chão, como se estivesse pensando (HÁ! Sirius, pensando? Há! Essa é boa James...).

- Eu não como sete vezes ao dia! – Peter disse tentando se defender (hahaha, ta bom, essa foi engraçada...) – São só lanches...

- Nããããão... ‘Magina! – disse eu me levantando – É só meio quilo de ovos de manha, com mais trezentas gramas de bacon e um litro de suco...

- Mais uns dois quilos de arroz no almoço, e ah! Claro, fora as quinhentas barras de chocolate durante o mês todo...

- Claro, bem lembrado James... – disse Sirius.

- Vamos Lily – disse Alana.

- Você não está brava comigo? – perguntou meu lírio, toda envergonhada. Ah, ela é linda demais... Ah, ruivinha, ruivinha...

- Claro que não! – disse Alana sorrindo e abraçando ela. As duas sorriram e vieram até nós.

- Vamos? – perguntou Sirius. A gente foi andando e eu olhei par trás a tempo de ver e escutar o que aconteceu.

- Hum, você está linda sabia... – disse Sirius pra Lana, que ficou toda boba...

- Vamos logo Sirius... – ela disse tentando sair de perto dele, mas o Pads puxou ela pelo braço e deu um baita beijo nela. Só o Pads mesmo...

Pra variar, só provocação... Eles tão assim todos os dias, é incrível, parece que eles combinam. “Hoje é você e amanha sou eu...” Tão brincando um com o outro... Sem bem que eu nunca vi eles se beijando de verdade... Bom, tirando aquela noite deplorável em que um se escorava no outro pra não cair de tão bêbados... Bom... O Sirius se afastou e deu uma bitoca nela, e a Laninha ta bobiiiinha... Hahahaha.

- Sirius, você é malvado... – eu disse rindo quando ele apareceu no meu lado.

- Eu não. Ela disse que queria guerra, é guerra que ela vai ter, até dizer que também gosta de mim... – ele disse sorridente – E assim eu também mato minha vontade de beijar ela. Bom, um pouco pelo menos...

- Bem que a Lily podia ficar brava e fazer uma guerra assim comigo... – eu disse sonhados antes de levar um tapa na testa – Ô animal!

- Sem sonhos Prongs... – disse ele rindo.

Bom, o resto da manha foi bem tranqüilo. Nossas aulas, sempre excitantes e divertidamente interessantes, sem tirar o “fortemente apoiada pelo nosso amado professor fantasma de História da Magia que pensa estar vivo”. Na hora do almoço a Lily veio andando pra mesa. Quando ela passou do meu lado, eu dei um salto na frente dela e roubei um beijo.

Ela ficou vermelha feito um pimentão e eu sorri sedutoramente para ela (bom, basta dizer que eu sorri, afinal, eu sou inteiro sedutor...). Ela rapidamente se recompôs e lascou um belo e doloroso tapa no meu ombro.

- Também te amo ruivinha! – eu disse maroto. Ela sacudiu a cabeça, nervosa. Mas ainda estava vermelha... Graças a mim, obrigado.

- Lana...

- Ahn... Oi Lily – disse Alana, então ela olhou bem pra Lily e perguntou, curiosa – Por que você está tão vermelha? Aconteceu alguma coisa?

- Nada não... – ela disse me lançando um olhar mortífero. Ah, eu sei que você também me ama – Seguinte Lana, o professor Dumbledore disse pra te avisar que ele quer falar contigo no final da ultima aula de hoje. E também disse que é pra mim, pro Potter, pro Sirius, pro Remus, Amanda e Alice... – ela pensou um pouco, meio confusa... – Enfim, todos nós irmos com você...

- Mas... – ela disse meio confusa.

- Como é? – eu perguntei, não tinha entendido nada.

- O Profº Dumbledore quer falar com a Lana, mas quer que nós todos estejamos juntos com ela. E nem me perguntem, eu não sei o que é... Mas ele disse que é muito importante.

- Ok, no final da aula nós vamos... – eu disse despreocupado, mas depois eu olhei para a Lana – Algum problema?

- Ahn? Ah, nada não... – ela disse nervosa. Hum... Assim como ela sabe de nós, nós sabemos dela. Olhei pro Sirius que encolheu os ombros. Ela estava estranha...

- Já terminaram de comer? – perguntou Alice sorrindo na mesa – Estamos quase atrasados pra aula de Poções.

- É Poções agora? – eu perguntei com um gemido.

- É, e com a Sonserina... – disse Amanda torcendo a boca.

- Lily, me mata... – eu disse apoiando minha cabeça no ombro dela que estava ao meu lado.

- Vamos logo... – ela disse tirando minha cabeça do ombro dela, surpreendentemente, com delicadeza.

Nos levantamos e rumamos para as masmorras, feito um bando de réus condenados indo para a forca.

A aula foi muito divertida na verdade. Sirius fez um caldeirão virar em cima do loiro aguado do Malfoy, que saiu gritando feito uma gazela, e eu fiz a proeza de fazer uma asa de morcego acertar bem a goela do Ranhoso... Isso me fez tão bem!

Claro, quando o professor percebeu que fomos nós tirou cinqüenta pontos da Grifinória... Isso não foi muito bom, mas a Grifinória está dando pontos nesse ano... Com certeza vamos ganhar a taça das casas.

Depois de Poções tinha Aritmancia, Trato das Criaturas Mágicas, Adivinhação, e por fim, Astronomia.

- Oi... – eu murmurei.

- Oi...

- O que você esta fazendo? – eu perguntei sentando-me ao lado da minha amiga.

- Nada... Olhando as estrelas... – ela disse. O brilho das estrelas iluminavam os olhos profundamente verdes dela que tinham uma expressão super preocupada.

- Lana... – eu disse. Ela virou o rosto para mim – O que está acontecendo com você? É sério, eu tenho percebido que você está estranha, desde que você voltou da casa da tua mãe.

- Não é nada James, sério mesmo...

- Alana... Você não me engana – eu falei sério – Eu te conheço. Pode falar comigo, sou teu amigo...

- É que... – ela disse depois de um longo tempo. Sua voz soava bem fraca e meio chorosa, mas ela suspirou e falou mais alto. Eu nunca vi a Lana chorar. Nunca mesmo. Já vi várias vezes ela quase chorar. Mas ela se segura até o último e eu nunca vi uma única lágrima sair daqueles olhos claros – Eu não falei pra ninguém ainda... Mas eu... Eu descobri uma coisa...

- O que?

- No dia que eu fui pra casa da minha mãe para ver como ela estava, ela já estava bem... – ela disse olhando para fora de novo – Já estava recuperada e tudo, por isso eu voltei rápido.

- Ta.

- Bom, você sabe que eu tenho mania de levantar de noite pra tomar água...

- Sei – eu realmente não tava entendendo porque ela estava assim.

- Eu me levantei e escutei vozes... Vinham de fora de casa. Daí eu peguei um casaco e fui ver o que era... Eu sou curiosa, você também sabe... – ela disse nervosa – Quando eu cheguei no quintal de trás da casa tinha... – a voz dela ficou fraca de novo.

- Tinha... Continua.

- Tinha... – ela suspirou de novo – Tinha uns vinte Comensais lá... E minha mãe estava no meio...

- Sua... – eu não podia acreditar no que ela estava falando... – Sua mãe é... É...

- ... uma Comensal. – ela terminou mantendo a foz firme.

Eu fiquei em silencio, nem sabia o que dizer. Nossa, a mãe dela era meio quieta e estranha, mas mesmo assim... Comensal da Morte?

- Lana, eu...

- É por isso que ela nunca tinha tempo para mim... – ela disse de uma maneira que partiu meu coração – Era por isso que ela nunca ligava para mim, sempre ficava feliz quando eu vinha pra Hogwarts. Pra eu ficar o mais longe possível da casa e ela poder fazer suas reuniõezinhas ridículas... – ela falou com raiva.

- Nossa Lana... Por que você não disse isso pra gente? – eu perguntei, ainda pasmo.

- Não era necessário, eu só queria esquecer daquilo... Mas é impossível, parece que tem um lembrete na minha cabeça que me faz lembrar o tempo todo que minha mãe é Comensal... E me faz lembrar que o fato dela ser isso era mais importante pra ela do que a própria filha... – ela falava com uma raiva, misturada com tristeza e nervosismo. Continuava olhando pra fora, seus olhos brilhavam.

Eu cheguei perto dela e a abracei. Ela retribuiu o abraço, fortemente. Sua respiração estava acelerada e ela parecia juntar todas as suas forças para segurar o choro. Eu sorri levemente e disse pra ela.

- Lana, você não precisa segurar o choro sempre... Chorar uma vez na vida não faz mal a ninguém...

- Não... – ela disse saindo do abraço e sorrindo de leve – Bom, a aula já terminou, vamos, o professor Dumbledore deve estar nos esperando.

- Ok – eu respondi seguindo ela, mas segurei seu braço – Mas saiba que eu sempre to aqui, pra ficar contigo, ok?

- Valeu Jamie... – ela disse me abraçando de lado.

[...]

- Com licença... – eu disse abrindo a porta.

- Ah, claro, podem entrar. Boa noite srtas. Evans, Cimoc, Twellman e Behalter! E boa noite srs. Potter, Black e Lupin. Como vão?

- Bem, obrigada professor – disse Lily sorrindo maravilhosamente. Bom, quando que ela sorri e eu não acho ela linda ou maravilhosa ou exuberante ou perfeita ou espetacular ou linda de novo?

- Bom, eu chamei a Alana aqui – disse Dumbledore sorrindo gentilmente para a Alana, que estava sentada na sua frente – Mas eu chamei a todos vocês porque creio que são os melhores amigos dela, e ela precisar muito de vocês – ele disse misteriosamente (estilo do “Dumbie”).

- É algo sério? – perguntou Sirius espantado.

- Na verdade, é bem sério – disse ele fitando a cada um de nós por detrás dos oclinhos de meia-lua – Vejam bem, vou contar-lhes uma história.

Nós olhamos para ele completamente confusos, pensando a mesma coisa, mas ninguém disse, obviamente. “Ô tio, agente já não parece velho o bastante pra historinhas?” Claro, ninguém foi idiota de perguntar isso.

- Há anos atrás, como vocês devem saber, Voldemort, antes conhecido como Tom Riddle, estudou aqui em Hogwarts – nós acentuamos com cabeça e ele continuou – Desde pequeno, Tom sempre foi fascinado pelo fato de exercer uma certa autoridade sobre todos. Bom, eu não vou ficar descrevendo a vida toda dele, então vamos ao que interessa.

- No seu sétimo ano aqui em Hogwarts ele já estava um pouco voltado para o lado das trevas, pois este dava a ele o que tanto quis: poder. E, ele tinha alguns “amigos”, se é isso o que podemos dizer. Algumas pessoas que ele conversava algumas vezes. Bom, uma coisa vocês entendam, Tom sempre foi um garoto extremamente bonito e inteligente. Havia muitas garotas que gostavam dele, entre elas, uma em especial.

- Anos depois que Tom saiu de Hogwarts e começou realmente virar para o lado das trevas. Essa garota de Hogwarts teve contato com ele depois da escola. Certo dia ela resolveu ir para o lado das trevas para ficar perto dele. Eu imagino que tinha uma certa obsessão por ele.

- Enfim, quando ela começou a ficar muito tempo perto dele, não demorou muito para Riddle perceber que ela estava interessada nele. Assim como, não demorou muito até ele sentir-se extremamente atraído pela beleza dela. Ela era uma garota muito bonita. Bom, a carne é mais fraca. Sendo assim, como esperado, certa noite eles ficaram juntos, uma única noite – Voldemort? Nossa, deve ter sido uma relação super animada... Aff... – Tom, depois nunca mais demonstrou muito interesse nela. Creio que eles chegaram a ficar juntos novamente mais algumas noites, mas Riddle não tem coração para amar. Provavelmente a queria apenas pelo desejo. E ela meio que não ligou para isso. Mas uma coisa aconteceu que ela não planejara...

- Ela ficou grávida. Um mês depois ela descobriu que engravidara de Riddle. Decidiu manter em segredo sua gravidez. E assim fez. A criança nasceu e a mulher resolveu nunca contar para a criança quem é seu verdadeiro pai, mas deixou algo para que a criança soubesse quem é o pai. A mulher continuou sendo Comensal e é até hoje, escondida – meu coração deu um salto. Alana subitamente levantou da cadeira e se afastou, com uma feição assustada – Olhe, eu só estou dizendo isso a você porque penso que já está mais do que na hora de falar...

- Não... – disse Alana de pé. Uma das mãos estava levemente levantada e eu percebi que tremia nervosamente.

- Essa criança está em Hogwarts hoje. O nome da mulher é... Helen...

- Não... – disse Alana num tom desesperado, senti que Lily prendeu a respiração do meu lado. Meu coração batia velozmente.

- ... e o nome da garota... É Alana Riddle Cimoc...

- NÃO!! NÃO!! – disse Alana desesperada, ela apontava o dedo para Dumbledore, completamente alterada. Nervosa e desesperada – Isso não pode ser verdade...

- Alana, acalme-se... – disse Dumbledore levantando-se.

- NÃO! ISSO NÃO PODE SER VERDADE!! NÃO PODE! – ela dizia desesperada, sua voz tremia. Ela inteira tremia. Nós levantamos. Ela deu vários passos para trás, recuando.

- Mas é Alana! É verdade! Acalme-se... – dizia Dumbledore atrás da mesa onde estava.

- Não professor! Isso não pode ser verdade!! – ela disse nervosa, então falou num sussurro meio desesperado – Eu não posso ser filha de Voldemort!

- Calma Lana... – eu disse. Eu também estava nervoso e confuso... Merlin! Lana era filha do... Caraca...

- NÃO!! SAIAM! – ela gritou nervosa, então começou a andar de um lado para o outro – Não pode ser, não pode, não pode... EU NÃO POSSO SER FILHA DELE!!

- Alana, acalme-se... Senta um pouco... – disse Lily, que também tremia um pouco.

- Não Lily! Não... Eu não... – opa! Ela ta meio zonza... Ta com a mão na cabeça... – Eu não... Posso...

- SIRIUS! SEGURA ELA! – eu gritei em desespero quando vi os olhos dela fecharem e seu corpo ficar mole.

Um segundo depois ela caiu e Sirius virou-se a tempo de segurar o corpo dela. O Sirius tinha uma expressão assustada. Dumbledore também parecia nervoso. Ele fez um sinal para que Sirius trouxesse ela até perto dele. O Pads obedeceu, quieto.

- Eu imaginei que ela reagiria assim... – disse Dumbledore.

- Mas professor... – disse Amanda, que tremia, com a mão na boca.

- É a pura verdade srta. Behalter... A mãe dela nunca quis que eu dissesse isso a ela, mas acho que essencial... Voldemort está poderoso e... Bom, achei que ela deveria saber disso...

- Merlin... – murmurou Alice que estava com os olhos arregalados.

- Bom... – Dumbledore suspirou – sr. Black, leve a Alana até o Salão Comunal por favor... Esperem ela acordar e apóiem ela, ela precisará de vocês mais do que nunca... Por favor...

- Sim senhor... – disse Sirius, ele pareça muito assustado e nervoso. Ele pegou a Lana e a gente saiu do escritório do Dumbledore.

Ninguém falou uma palavra até o Salão.

[...]

Eu, Pads e a Lily estávamos na frente da Lana, que estava deitada no sofá, ainda desmaiada. Então de repente os olhos dela abriram como num choque e ela nos fitou com suas íris verdes-claro. Ninguém disse nada. Ela levantou-se lentamente e se falar uma palavra saiu do Salão Comunal. Nós apenas nos entreolhamos, nervosos.

[...]

Alana andava pelo colégio, completamente fora de si. Não sabia o que fazer, não acreditava na sua própria existência. Discordava de tudo que fora dito e mesmo assim sabia que era verdade.

Agora estava tudo explicado... O fato da mãe ser Comensal, ela quase ter ido para a Sonserina, o famoso e inexplicável “R” de seu nome, até mesmo sua aparência. Idêntica à de Riddle: cabelos bem pretos, pele branca, pálida e olhos verdes-claros, quase cinzas...

Ela andou pelo colégio e achou o lugar que queria. Em uma parede branca, uma única porta no meio. Ela fechou os olhos e focalizou em pensamentos o lugar que ela viu logo que abriu a porta da Sala Precisa.

Havia um grande vasto de grama e algumas pequenas colinas. Alana levantou a cabeça e fechou os olhos sentindo o vento em seu rosto. Depois de um tempo ela subiu a primeira colina e sentiu-se no topo. Pequenas coisas brancas voavam com a brisa suave que batia no rosto gelado de Alana. Ela sentou-se e viu o lago logo abaixo da colina. Ela encostou as costas em uma grande árvore que havia atrás de si, com grandes galhos e folhas que quase chegavam ao chão. O céu estava cheio de estrelas que brilhavam lindamente.

Ali ela deitou e ficou. Fechou os olhos e pensou em tudo. Sua cabeça estava confusa. Ela sentia raiva, medo, tristeza, repugna, mágoa... Ela não soube por quanto tempo ficou lá, até que sentiu uma mão em seu ombro...


- Lana? – eu perguntei receoso, ela virou seu rosto branco e triste.

- Podemos ficar aqui? – disse Lily gentilmente sentando-se. Alana concordou com a cabeça e levantou-se do chão, ficando com as costas na arvore novamente. Ela parecia perdida. Sirius, Remus, Alice chegaram logo depois se sentando no outro lado de Lily.

- Como está se sentindo? – perguntou Sirius pegando uma mão dela. Ela não disse nada, apenas suspirou. Lily abraçou ela pelo lado e então, com sua voz doce e suave, que eu nunca tinha ouvido, ela começou...


(Oh Star - Paramore)

Oh star fall down on me,
(Oh estrela caia sobre mim)
Let me make a wish upon you.
(Deixe-me fazer uma pedido sobre você)
Hold on, let me think,
(Espere, deixe-me pensar)
Think of what I'm wishing for...
(Pensar no que eu estou desejando)


A Lana sorriu suavemente e Sirius começava a tocar o violão suavemente ao ritmo da música. A Lily continuava abraçada com Alana. Eu me aproximei e peguei uma das mãos de Alana. Ela apertou minha mão. Alice estava do outro lado da Lana, acariciando seus cabelos e Amanda e Remus olhavam para ela com uma cara chorosa.

Wait, don't go away.
(Espere, não vá embora)
Just not yet.
(Ainda não)
Cause I thought,
(Porque eu pensei)
I had it.
(Eu tinha)
But I forget.
(Mas eu esqueci)

And I won't let you fall away,
(E eu não deixarei você cair longe)
From me.
(De mim)
You will never fade.
(Você nunca cairá)
And I won't let you fall away.
(E eu não deixarei você cair longe
From me.
(De mim)
You will never fade away from me.
(Você nunca cairá longe de mim)


Lily cantava maravilhosamente. Sua voz se misturava a brisa suave no ar. Ela se balançava lentamente com a Lana, que tinha uma expressão triste. Eu acariciava a mão dela, que estava gelada...

“And now I let my dreams consume me,
(E agora eu deixo meus sonhos me consumirem)
And tell me what to think.
(E me dizerem o que pensar)
But hold on,
(Mas espere)
Hold on.
(Espere)
What am I dreaming?
(O que estou sonhando?)


Wait, don't go away.
(Espere, não vá empora)
Just not yet.
(Ainda não)
Cause I thought,
(Porque eu pensei)
That I had it.
(Que eu tinha)
But I forget.
(Mas eu esqueci)


And I won't let you fall away,
(E eu não deixarei você cair longe)
From me.
(De mim)
You will never fade away.
(Você nunca cairá)
I won't let you fall away.
(Eu não deixarei você cair longe)
You will never fade away.
(Você nunca cairá)

Lana levantou a cabeça e encostou-a no ombro da Lily, que acariciou seus cabelos. Os outro apenas olhavam para nós, meio chorosos. Já o Pads... Ele tocava a guitarra de uma maneira completamente diferente do que eu já tinha visto. Tocava com a alma...

And I won't let you fall away.
(E eu não deixarei você cair longe)
You will never fade away.
(Você nunca cairá)
And I won't let you fall away from me,
(E eu nunca deixarei você cair longe de mim)
You will never...
(Você nunca...)

Oh star fall down on me.
(Oh estrela, caia sobre mim)


Lily terminou de cantar e eu olhava para ela. Alana tinha os olhos fechados. A Lily olhou para mim e eu esbocei um sorriso para ela. Ela sorriu de volta e deu um beijo na cabeça da amiga.

- Nós te amamos... – ela falou.

A Lana levantou a cabeça e nós todos nos aproximamos dela e demos um grande abraço. Ela suspirou fundo e apertou o abraço, de olhos fechados. Um forte vento soprou em nós. Foi um dos momentos mais emocionantes e tensos que eu passei com meus amigos e pela primeira vez naquele dia, eu vi a Alana chorar...

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N/A/Luh: eeerr... oi?
bom, vcs devem estar se perguntando pq eu to tao sumida... acertei? AHUhauhUAH
por causa do meu castigo >< anyway, detalhes a parte.
eu sei que algumas pessoas vão reclamar pq esse cap quase naum teve T/L.. mas esperem o próximo *suspense*

Flá: thaaanks ^^ sim, a festa foi super legal *olhos brilhando* vc viu a parte em q o James canto pra Lily? não foi lindo? *desmaia*
Luh: wow o_O 3 testes no mesmo dia? isso acaba com qualquer um \o que bommm que vc gosta da fiiic *sorri* comente sempre tah? e poste logo as suas fiiics! ;*
PaT AkEmI: hey \o a gente naum demoro neh? diz que nao, diz que nao *-* se sim, a culpa eh TOTALMENTE MINHA u_u não deixei a Mila postar esse cap *risad maléfica*
Ana Livia: cara, to acostumada com suas maldades xD HAUHuhauHUAH comente dizendo o que achou desse cap, sim? ;***
Ana Livia: as pérolas fazem parte de nossa rotina \o/ UAHuhauHAHUha aguarde uma surpresa com relação a elas o final... MUAHAHAHAHAHA \o hauhauha naum se maxuke naummmm, poxa! aqui estah o cap \o\
dudinhaaa..: valewww :D podexá que nós naum demoramos naum ok?
Katherine_Potter: nós estamos mega felizes, pode crer *morre* brigadaaaa viuuu? ;***
Sol Black: nossa fic? perfeita? *morre denovo* thaaanks! e sim, a McGonagall dah raiva u____u quanto ao: Sirius/Alana.. os dois adoram jogar, entao... Remus/Amanda.. bate no remus? xD James/Lilian.. sim, o james se acha.. soh q ele pode neah xD lalala... me recuso a responder as outras perguntas xDDD
Aldara Evans Potter: cara, assim vc mima a genteeee... hauHUAHUhauh xD e quem nao quer um maroto? \o

pelamordedeus naum me matem pela demora.. sim, a culpa eh minha u_u eu naum deixei a mila postr =X hUAHUhauhUHAUauh
aaah, aos leitores de Para Sempre Marotos.. eu naum demoro a atualiza naum \o\
http://www.floreioseborroes.com.br/menufic.php?id=12118 -> propaganda da minha nova fic xD ENTREM!
eh isso, meu tempo acabou...
AMO vcs!
;*

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