Capítulo 09



- CAPÍTULO 09 –
Coisas de Menina



Narrado por James Potter


- Vem logo, James! - ela disse pegando minha mão e me puxando. Aaaaai...

- Ah, Lil... Eu nunca pensei que o meu primeiro encontro com você ia ser para fazer compras por Hogsmeade! - eu disse meio decepcionado. Ela parou de andar e ficou frente-a-frente comigo.

- Okay. Vai chamar alguma menininha que seja mais ingênua que eu, vai no pub que eu chamo o GIDEÃO para me ajudar nas compras.

Depois ela deus as costas e começou a andar.

HEY!

1º: EU ESPEREI TANTO POR ISSO!

2º: ela quis insinuar algo com “alguém mais ingênua que eu”?

3º: eu amo tanto ela que aceitaria esse convite dela mesmo que fosse apenas para dar uma respirada com ela e ir embora.

4º: COM O GIDEÃO NÃO! COMIGO!

5º: é impressão minha ou ela já está lá na frente e não deu importância de eu estar a meio quilometro atrás dela? LILY!

Corri em direção à ela e a peguei no colo. Ela sorriu e colocou as mãos em volta do meu pescoço.

- Ué? - ela disse enquanto balançava os pés para cima e para baixo.

- Você quer ir direto na Madame Markins? - eu perguntei olhando para a frente, sem encara-la. Dã, James, é claro que, se você está olhando para a frente, você não está a encarando. Oh, vida, as vezes eu esqueço que eu sou um Maroto. Afinal nós temos uma mania de encher o saco com frases do tipo: “Subir para cima”, “Sair para fora”, “beijar com a boca”.

E é claro, “Marotar com os Marotos”. Dã. É óbvio.

Será que existe “Apimentar com as Pimentas”?

- Ah, sei lá... Tá SUPER lotada lá, com certeza! - ela disse. Eu sorri e a coloquei no chão, peguei-a pela mão delicadamente e a puxei.

- Até parece que você ainda não sabe com quem está falando: James Potter.


&&&


Suspirei de novo. Acho que foi o terceiro suspiro que eu dei nesse minuto.

- Lily, minha amada Lily, você demora demais para se trocar. - eu disse olhando para a cortina vermelha que cobria a ruivinha da minha vida.

Nós estávamos no provador exclusivo. Era um lugarzinho... Feminino, se é que você me entende. Havia umas dez cabines, que nos lugares que deveriam estar portas, haviam cortinas vermelhas sangue, onde as pessoas se trocavam. Haviam vários puf’s espalhados pela salinha, e eu estava sentado em um rosa.

Mas a cortina que estava na minha frente se abriu e Lily saiu, fantasiada de princesa. Ela usava um vestido rosa pastel volumoso que ia até o chão e uma coroa dourada.

- Que que você acha? - ela disse dando uma voltinha. Estava linda (como sempre), mas...

- Lily, vai ter, no mínimo, dez princesas nessa festa.

- Eu também pensei nisso. - ela disse para em seguida entrar na cabine e fechar a cortina.

Depois de várias fantasias dela. Depois de vários desfiles particulares que eu ganhei de Lily Evans... Depois de ter falado “Não” para todas as outras fantasias... Depois que meu relógio marcou 2:45hs da tarde...

- E essa? - ela disse saindo do vestiário.

OH. MEU. PAI.

Era tão simples, mas ao mesmo tempo tão perfeito! Sem falar que era a cara dela.

Sabe aquele vestidinho que a Alice do livro “Alice no país das Maravilhas” usa? É praticamente aquele. Azul, curto (ui!) e com uns babadinhos brancos nas beiradas. Apenas o vestido.

- E... Eu não... Não gostei. - eu falei por fim (depois de muito babar). Ela franziu o cenho e colocou as mãos na cintura. Ai ai ai...

- Por quê?

- Lily... Você não precisa se fantasiar de criança. - eu disse chegando perto dela. A envolvi com meus braços pela sua cintura. - E sabe por quê?

Ela sorriu e colocou as mãos no meu pescoço. Sussurrou com a voz rouca:

- Porque eu já sou uma.

Eu sorri mais ainda e fui aproximando os nossos rotos. Chegando perto... Chegando perto... Quando nossos narizes se encostaram...

- Eu vou levar essa. - ela disse. Deu as costas e entrou no provador. Depois de alguns segundos saiu de lá vestindo a roupa que ela estava vestindo (já disse que ela está linda? Usa uma blusinha apertada cor roxa, uma saia que ia até antes do joelho e uma meia branca com detalhes pretos, BEM grossa. Além de uma jaqueta preta com capuz).

- Por quê? Eu disse que não gostei! - eu falei enquanto nós parávamos na frente do balcão. Ela pegou o dinheiro que estava na bolsa dela e falou, sem me encarar, porém sorrindo misteriosamente:

- Você gostou.

Eu sorri abertamente enquanto ela pegava a sacola com a fantasia dela

- Quer dizer que você só iria comprar a fantasia se eu gostasse?

Ela se virou para mim e disse com um sorriso extremamente sacana (ela fica idêntica ao Harry com o sorriso-sacana-dos-Evans-mais-ruivos.):

- Por que você acha que eu te chamei para vir comigo?

E depois saiu da loja (que já não estava TÃO lotada). Segui ela correndo.

- Porque eu era a única opção? - eu arrisquei. Okay, okay. Eu sei que responder com uma pergunta é só para idiotas, mas se trata de Lily Evans, que por mais que pareça bobinha e ingênua, é um mistério para a sociedade. Ela apenas olhava para a aldeia.

- Vamos para o Três Vassouras? - ela disse.

- Vamos, mas depois que você me responder.

- A neve está tão fofa hoje...

- Você poderia vir com qualquer um, mas quis vir comigo!

- Cale a boca, Jay. - ela disse sorrindo. SORRINDO?!

A puxei pelo braço e dei um beijão nela. E quando eu digo BEIJÃO, é porque foi um BEIJÃO mesmo!

A abracei firmemente pela cintura enquanto ela deixava a sacola de compra cair no chão e passava a mão por cima do meu ombro. Minha língua acariciava a dela como se precisasse urgentemente de oxigênio e ela fosse esse tal. Nosso beijo tinha uma sincronia invejável, como se nos beijássemos todos os dias.

Mas o que é bom dura pouco.

Ela se separou lentamente de mim, graças a falta de ar (confesso que agra eu estava REALMENTE precisando de oxigênio, e infelizmente isso não se encontrava na boquinha da Lily) e tirou as mãos da minha nuca. Depois tirou as MINHAS mãos da cintura dela. Me encarava com uma expressão extremamente... Estranha e deu dois passos para trás.

Em dois segundo ela já corria em direção ao Três Vassouras.

BINGO! VALEU, JAMES, ESTRAGOU TUDO!

- Droga! - sussurrei. Peguei a sacola que ela havia deixado cair e corri atrás dela. Mas eu fico muito atrapalhado quando estou nervoso então acabei tropeçando.

TRPEÇAR NA NEVE. Aff, só você mesmo, Jay. NÃO! “Jay” não! Essa mania da Angel. Odeio que me chamem de...

- JAAAY!

Disso mesmo!

Olhei para trás, em direção de onde veio o grito de meu “adorado” apelido. Ah, não... Olhei para o céu. O Senhor está brincando comigo, não está?

Amanda Bruxefild, Grifinória, 3º ano. Lembra, aquela menina que disse no teste de Quadribol, que a Angel estava se esfregando no Sirius? Ela!

Pronto, agora é que a Lily me escapa!

- Ah... Hey, Bruxefild. Dá para você me dar lic...

- Ah, Jay! Eu já disse que você pode me chamar de Mandy! - você não quer ser mais direta e perguntar se eu quero ir logo para a cama com você?! Porque ela colocou o “dedinho” na boca e...

HEY! Não pensem que eu quero ir para a cama com ela, falou? E se vocês não acreditam, ai vai:

1º: eu não me atreveria a tirar a virgindade de uma criança. Nem o Sirius perdeu a virgindade aos 13 anos! E, bem, eu pelo menos ACHO que ela é virgem...

2º: no momento eu só sinto tesão pela Lily (e pela Angelina Jolie, mas não vale, né? Dã.). Por falar nisso...

- Mandy, você viu a Lily por ai? - eu perguntei, para ela tirar o sorriso do rosto dela na hora.

- Ah, a Bola de Fogo? - A “O QUE”?! - Ela entrou correndo naquele pub, o Três Vassouras. Aliás, ele é demais! Você quer ir lá comigo uma hora dessas e...

- Tchau, Bruxefild. - eu disse seco e depois sai correndo em direção ao Três Vassouras. Abri a porta e percebi que, como sempre, o pub estava lotado. Procurei Lily com os olhos (não! Com o cabelo de certo, né, James? Ah, eu fico pateticamente idiota quando estou nervoso!). e a achei sentada na mesma mesa que a Angel e o Amos. Corri até lá.

- Lily, eu quero falar com você. - eu disse. Olhei significativamente para Angel, que entendeu na hora e concordou com a cabeça.

- Eu e Amos vamos para a Dedosdemel. Beijos. - ela disse, para depois puxar pela mão um Diggory que não entendia nada.

Depois que eles saíram, me sentei no lugar que Amos estava antes, na frente da Lil. Ela olhava para o lado, tentando não me encarar. Peguei delicadamente seu queixo e a fiz me encarar.

- O que foi, Lil? - eu sussurrei.

- E... Eu... Eu não sei. - ela disse por fim, pegando minha mão e acariciando-a. - É só que... Eu não.. Ninguém me entende, James!

- Me ajude a entende-la, Lily. Me conte o que está passando na sua cabeça... - eu disse extremamente preocupado.

- Não, Potter! Não dá para você ver que eu quero ficar sozinha?! - ela disse se desviando de minha mão. Arregalei os olhos.

- Ótimo, Evans! - eu falei, me levantando e virando para ir embora mas...

- NÃO!

Parei e me virei n mesmo instante em que percebi que ela, a alegre Lily Evans, chorava. Quando encarei seus olhos, não a reconheci. Neles sempre haviam um brilho de alegria, ingenuidade, e agora tinha lágrimas de mágoa.

Então eu percebi que REALMENTE a amo. E que ela é apenas uma criança indefesa que precisa de mim. Precisa.

Corri de volta até a cadeira que estava do lado dela. No que me sentei senti Lily me abraçando com urgência. A apertei fortemente contra meu corpo.

- Eu estou tão... Confusa, James.

Merlim, como eu pude ser tão egoísta?! Eu pensava em mim e na minha felicidade por Lily estar me beijando e não parei nem ao menos por um segundo para pensar em como Lily deve estar! Eu fui um extremo... Babaca!

- Eu sei, Lil... - eu disse afagando seus cabelos. Ela levantou o rosto vermelho e manchado pelas lágrimas e me encarou.

- Sabe? - ela perguntou. Eu acariciei seu rosto. E concordei com a cabeça.

- Sim. Você deve estar se sentindo confusa porque até menos de um ano você meio que me odiava e agora... Bom, agora você...

- Agora eu acho que... Quostocê.

- Que? - eu disse com o cenho franzido. Ela suspirou se encorajando.

- Eu acho que... - ela deu uma pausa e olhou de um lado para o outro, com medo de que a ouvissem. - ...que eu estou gostando de você.

- Aaaaaaah. - eu disse como se tivesse descoberto o maior segredo do mundo. Depois sorri marotamente e perguntei. - E qual é a novidade?

- James! - ela disse rindo e me dando um tapinha no ombro. Eu ri e senti ela me abraçar. Hm...

- Mas eu sei de uma coisa que vai te animar... - eu disse a segurando pelo rosto. Ela sorriu amavelmente.

- O que?

Suspirei.

Meu Deus, eu nunca me imaginei num lugar desse, mas se for pela Lily... Eu vou.


&&&


- AAH! - ela gritou super feliz quando nós entramos na loja que estava cheia de mulheres e garotas. Com certeza a Lene está aqui dentro, cara.

- Eu disse que ia te animar.

- Posso ajudá-la? - falou uma moça que aparentava ter uns 30 anos, morena. Ela usava um avental branco com o logotipo da loja: “FEMALE”.

- Sim. - eu disse, me virando para Lil logo em seguida. - O que você quer fazer?

- UNHAS! - ela gritou.

- Ótimo! - falou a morena. Ela virou-se para mim. - O senhor pode ficar na sala de espera, se preferir.

- Não, eu vou com ela! - eu gritei desesperado e agarrando o braço da Lil, pensando na possibilidade de ficar numa sala fechada cheia de revistas velhas para agente ler e tentar se distrair. Mas depois olhei para Lily e disse. - Bom, se eu puder....

- Você DEVE! - ela gritou, me segurando pelo braço. A morena sorriu.

- Namorado cavalheiro e belo! Sorte a sua, mocinha. Sigam-me.

- Pois é, né. - falou Lily me puxando.

Onde eu fui me meter.


&&&


- James, o que você acha de PARAR de tossir?! - ela falou. Dei mais uma tossida. Que que ela quer que eu faça?

- Esse cheiro de azeitona é horrível, Lily. - eu disse me sentindo meio deslocado. Ela sorriu.

- É acetona, Jay. Acetona. - ela falou.

Por que quando ELA me chama por apelidos eu não fio bravo? Ah, ruivinha...

- Tanto... COF... Faz.

- É normal, senhor Potter. - falou a mulher que estava fazendo as unhas do pé da Lil, sorrindo bobamente.

A pedicure era loira e baranga e a manicure era morena e baranga².

Okay, okay, elas não são barangas. São gostosas e jovens. Não tão gostosas quanto a Angel (alguém já falou para vocês como a bunda dela é linda? Mas tudo bem), mas é. Porém eu estou tentando ignorar isso, pois a Lily pode perceber e me decapitar, enviar a minha cabeça para as B-A-R-A-N-G-A-S para mostrar que ela não está brincando.

Ou alguma coisa do tipo.

- É mesmo. - falou a manicure horrorosa. - Nós duas, no começo, também tossíamos muito.

É impressão minha ou a morena gost... GROTESCA falou isso apenas para me defender e dar em cima de mim?

- AI! - falou Lily. Olhei para ela.

OH MEU DEUS! MEU DEEEEEEEUS!

O DEDO DELA! TÁ SANGRANDO! SANGRAAANDO!

- Que houve, Lil? - eu falei chegando perto dela.

- Essa... Essa MORENA arrancou um bife da minha unha! - ela gritou completamente puta da vida.

- UM O QUE?! - eu gritei completamente assustado. UM BIFE? FOI ISSO O QUE ELA DISSE?!

Peraí.

Sabe, eu tenho um... Sei lá se é defeito, mas eu tenho. Sempre que me falam alguma coisa trágica, eu começo a imaginar a cena em desenho animado (sabe, aqueles desenhos feitos à mão, mesmo, que o corpo é feito de palitinhos). E agora vem a minha mente um desenho assim: uma Lily-Palito andava pulando e cantarolando alegremente até que do nada aparece uma morena feia (essa era feia mesmo. Quer dizer... Er... Ah, dane-se) que segurava um alicate de cutículas como se esse mesmo fosse uma arma. A Lily grita e a morena enfia o alicate na unha dela e tira uma travessa de bifes acebolados.

Cai na gargalhada na mesma hora.

- James! Você ainda ri?! - ela disse indignada.

- É que...HAHA... Bifes...

Ri de novo. Acho que ela vai me matar.


&&&


- Ah, qual é, Lil! Você não está brava, está?

Ela ficou quieta. Ah, pronto.

Nós andávamos em direção as carruagens para irmos de volta ao castelo. Meu relógio de pulso marcava 5 horas da tarde. A festa começava às 9 horas da noite.

- Liiiil. Não fica brava comigo não! - eu disse chegando mais perto. Ela se afastou e entrou na carruagem. Bufei de impaciência e a segui. Coloquei as sacolas com as compras dela num dos bancos e me sentei ao lado dela, bem próximo. Ela se afastou de mim e se encostou na parede da carruagem. Fui atrás dela e a segurei pela cintura, para evitar de acontecer de ela fugir novamente.

- Lil. - eu dei um beijo na trave da boca dela, fazendo-a sorrir. - Você vai mesmo... - dei um selinho nela e ela colocou as mãos no meu pescoço. - ...ficar brava... - dessa vez eu dei um beijo de verdade nela, porém rápido. - ...comigo? - me separei dela, ficando bem próximo e não quebrando o contato visual. Ela sorriu e depositou sua cabeça no meu ombro.

- Amo o seu cheiro de menta. E sua boca está com gosto de chocolate. - eu sorri. - Você vai se tornar meu bombomzinho particular. - ela completou. Eu dei uma risada e depois fingi estar indignado.

- Apenas “bombomzinho”, lil? Eu acho que eu estou mais para Chocolate.

Ela começou a rir. Se os Marotos nos ouvissem nesse momento, com certeza eu não teria mais um momento de paz na minha vida. Mas como dizem as sábias Pimentas: “Enlouquecer às vezes é bom”.

No caso delas é enlouquecer sempre.

- Tá bom, meu chocolate. - ela disse passando a mão pelo meu rosto. Eu peguei sua mão e, delicadamente, a beijei. Ela deu um sorrisão e me olhou tímida.

Arrasei.

- Lily.

- Sim?

- Ham... Você vai ao baile comigo, não é mesmo? - eu perguntei meio incerto. E não me venha falar que é uma pergunta estupidamente idiota! Você faria perguntas “estupidamente idiotas” se conhecesse Lily Evans. Mas ela sorriu e me deu um beijo. Disse:

- Por que você acha que eu te chamei para vir aqui comigo, Chocolate?

Ninguém resiste!


&&&


- HAHAHAHAHAHAHAHA!...

- Deu, moçada, parem de rir!

- HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!...

- Puta que pariu, vocês, CALEM A BOCA!

- HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!!!

Bufei de raiva. Juro que nunca mais conto algo intimo que acontece entre eu e Lily para esses babacas que eu chamo de amigos. Ham.

- Ah... Ch... Haha... Choco... HAHA!... Chocolate?! - falou Remo limpando as lágrimas de tanta risada. Aff. Senti meu rosto corar.

- Bom... Haha... Pelo menos não é mais “Bombomzinho”! - falou Pedro, para logo em seguida os outros caírem na gargalhada. De novo.

- Vocês são fodas, em cara! - eu falei me sentando na minha cama, estressado. - Eu falo pra vocês o que acontece entre eu e Lily com confiança TOTAL e vocês riem da minha cara! - eles deram mais umas risadas então Sirius disse (estava demoraaaaando para ele tirar da minha cara!):

- Não fica assim, não, Bombomzinho! Ou eu já deveria estar te chamando de “Bonequinho de Porcelana”?

Eles caíram na risada. Eu fingi um riso e disse, olhando para o Sirius:

- Que bom que você gostou, Sixsíntio!

Sirius fechou a cara e Remo e Pedro gargalharam mais ainda.

- Boa. - falou Remo, batendo na minha mão estendida.

Sixsíntio. Cara, é o apelido mais ridículo que eu já vi na minha vida. Era a primeira “namoradinha” de Sirius que havia dado ele para o pobre coitado. Ele tinha um PAVOR enorme por ela, mas dizia que a coitada beijava bem. (não melhor que a ruivinha. Já disse como ela beija bem? Nooooossa.).

- Calem essa boca e vamos logo nos arrumar. - falou Sirius indo para o banheiro.

Falou então. Essa festa promete, cara.



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