A Guerra: Lutas uivos e sangue



Aquela era uma luta entre iguais. Ambos os lados mostravam-se fortes e conhecedores de magias impressionantes. A cada momento a excitação era maior.
Harry, Rony, Mione, Gina, Luna, Neville e Draco ficaram para trás. Eles ficaram encarregados da missão de acabar com o ritual. Além disso, Draco tinha duas coisas para fazer: comandar os inferis quando eles aparecessem e acertar as contas com sua tia Belatriz.
Enquanto isso, os lobisomens se agrupavam a um canto, uivando e correndo. Ainda não tinham atacado ninguém.
Fenrir foi para o centro da roda e chamou todos os lupinos ali para acabarem com os humanos e prometeu, como recompensa para quem caçasse mais, um belo centauro, que ele faria questão de pegar.
Muito riram. Uma risada estranha misturada com grunhido. Mas Fenrir não gostou da reação.
_ O que está acontecendo aqui? – perguntou exasperado – Eu lhes ofereço um banquete e só metade me parece com fome????
Gui acompanhava tudo encostado numa árvore, imerso na escuridão. Um sorriso zombeteiro no rosto, a espada já fora da bainha.
_ Vamos, todos nós sabemos o quanto os humanos podem ser saborosos. Ao ataque!
Apesar do comando, poucos se mexeram e foram atacar algum bruxo. Um ataque rápido e falho. Eram pouco lupinos contra muitos bruxos, fadas e outras criaturas.
Fenrir bufava de ódio. Suas narinas se alargavam e seus lábios caninos tremiam. As pupilas dilatadas pareciam dois buracos negros.
_ O que é isso? Como ousam não me obedecer? – berrou o mais alto que pode.
_ Talvez – respondeu um dos lobisomens com a voz mais calma que sua espécie permitia – porque agora eles sabem quem você realmente é, Greyback.
Era Lupin, o ex-professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Ele caminhava entre os lobisomens tranquilamente.
Fenrir Lobo Greyback o olhava firmemente. Estudava seus movimentos.
Aquilo era ridículo, pensava Fenrir. Um lobisomem fraco e sentimental como Lupin jamais poderia tomar a frente daqueles que sempre estiveram sob seu comando.
_ Oras, Lupin... É uma honra ver aqui a minha cria favorita. E pensar que eu escolhi a dedo antes de atacar você. Agora pensa que pode me superar?
_ Se ele não puder, eu tenho certeza que posso, Totó – falou Gui saindo de trás das sombras. – Ainda tenho que levar você para passear.
Houve uma explosão de uivos e risos, e Fenrir explodiu de raiva. Partiu para cima de Gui e imediatamente todos os lobisomens começaram a lutar entre si.
Eles se esqueceram dos bruxos ali ao lado lançando seus feitiços e travaram uma batalha particular. De um lado, os lobisomens que ainda apoiavam Fenrir. Do outro, os lobisomens que apoiavam a Ordem.
Fenrir uivava com ódio. Ser traído pelos de sua espécie era algo que ele não admitia. Até meia hora antes, aqueles lobisomens se diziam do lado do Lorde das Trevas. Mas assim que Lupin e Gui se manifestaram, eles mudaram de lado.
Dois lobisomens de pelagem castanho-avermelhada tentaram abocanhar Gui, mas Fenrir berrou:
_ Deixem o rapaz, ele é assunto MEU!
E correu o mais rápido que pode para alcançar Gui, que mostrava mais uma vez sua agilidade e sorte.
_ Vem, Totó – berrava Gui enquanto corria – vamos dar um belo passeio.
Fenrir demonstrava seu cansaço mais uma vez. A cicatriz deixada por Gui no dia do ataque ao laboratório ainda provocava dor. O exercício intenso, junto ao ar frio da noite que chegava, fazia Greyback sentir como se a lâmina da espada ainda estivesse entranhada em sua cintura.
Gui tomava distância, depois parava para esperar o líder dos lobisomens, provocá-lo e então correr novamente.
Lupin, por sua vez, lutava contra um de sua espécie. Os dois estavam sem varinhas e suas únicas armas eram as garras e os dentes.
O primeiro a levar uma mordida certeira foi Lupin. Seu adversário aporveitara de um momento em que o ex-professor virar para ver se Gui estava bem e lhe abocanhou o braço.
O sangue espirrou na cara do lupino que olhou para Lupin com ar superior. O ex-professor, que sempre tivera uma aparência cansada, agora revelou o que realmente sabia fazer.
Com um único impulso ele saltou para cima do oponente e lhe derrubou ao chão. Alguns lobisomens pararam de lutar para ver a briga entre os dois que estavam caídos e rolavam, tentando ver quem dominava quem.
Lupin levou a melhor, esperou ficar sob o adversário e fez com que ele acreditasse tê-lo vencido. Mas assim que sentiu as patas do animal se afrouxarem levemente, deu uma guinada com o corpo e cravou os dentes no pescoço dele, acertando a jugular.
O ex-professor se levantou, com a boca suja do sangue de seu agressor. Uivou com todas as forças que podia e saiu novamente em direção a outro seguidor de Voldemort.
Dois lobisomens que estavam do lado da Ordem também haviam sido mortos. O saldo da batalha ainda estava empatado.
Os bruxos continuavam seus duelos. Enxames de abelha passavam por todos os lados. Gritos dos que eram cruelmente torturados ecoavam na noite fria. A imagem de bruxos sendo virados do avesso provocava mal-estar nos presentes.
Os centauros entraram na guerra. Galopavam e investiam contra todos de que desconfiassem. A patada de um centauro pode ser fatal, mas ele só mata em último caso. Na maioria das vezes apenas desmaiam os inimigos e deixam o “serviço sujo” para outros fazerem.
Os anões já não tinham tanto escrúpulo assim. Suas espadas luziam sob a iluminação dos archotes. Eles sempre foram um povo guerreiro e destemido. Num combate é sempre melhor estar com os anões do que contra eles.
Logo os comensais também perceberam isso, quando sentiram as espadas rasgarem suas vestes e seus corpos. Muitos perderam os membros, outros tiveram apenas cortes superficiais.
As armaduras forjadas por eles e enfeitiçadas pelo druida da tribo repeliam a maioria dos feitiços mais simples. Para estuporar o bruxo que usasse uma daquelas armaduras só se o acertasse na cabeça.
No entanto, isso dificilmente acontecia e o conjurador do feitiço acabava estuporado no lugar de sua vítima.
Mais 15 minutos de batalha e a Ordem começava a deixar um verdadeiro rastro de destruição. Muitos bruxos se animaram com o que viam pelo chão e disparavam fortioris para o céu.
A única parte que ainda continuava em igualdade era a luta dos lobisomens. Eles sabiam lutar muito bem. Estava no sangue e isso dificultava um pouco as coisas para ambos os lados.
Lupin parecia um rapaz de 15 anos tamanha era sua vivacidade. Corria, confundia os inimigos e, seguindo o exemplo de Gui, começou a fazer provocações. Sentia-se no tempo de escola com Tiago e Sirius.
Gui, para surpresa de todos que prestavam atenção na luta dele com Fenrir, parou de vez. Não que estivesse cansado.
_ Essa brincadeira de pega-pega perdeu a graça. – zombou ele – Ganhar toda hora fica chato.
_ Concordo com você. Já está na hora de perder esse sorrisinho zombeteiro – disse Fenrir entre os dentes, enquanto saltava para cima de Gui.
O jovem Weasley não esperava que Fenrir ainda tivesse tanta força e não conseguiu desviar da investida. O lobisomem derrubou Gui ao chão e todos ouviram um berro agudo de dor.

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Comentários (1)

  • Sarah Weasley.

    kkkk, vamos dar um belo passeio totó! kkk, O gui provoca mesmo o outro cara! kkkk.

    2012-09-29
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