Desejos Molhados



Ginny acordou tonta. Sentia uma enorme dor na cabeça. Abriu os olhos devagar e enxergou o teto da Ala Hospitalar. Estava tudo embaçado. Tentou se levantar mais não conseguiu, estava fraca. Pôs a mão na cabeça e sentiu uma forte pontada na testa.
- Ai! – gemeu baixinho.
- Gi!! Você acordou!!
Ela olhou bem devagar para o lado, onde encontrou Naty e May se levantando da cadeira e indo até sua cama.

- Como você está? – perguntou uma voz doce e grossa do outro lado da sua cama. Virou-se e encontrou os olhos de Harry, que parecia preocupado.
- Estou bem – respondeu com muito esforço. – O que aconteceu?
- O estúpido do Malfoy acertou sua cabeça com um balaço. – disse Harry, com raiva – Mas eu tratei de dar um jeito nele.
- Como assim? –perguntou, confusa, olhando para Naty e May, que gesticularam com a cabeça para que ela olhasse para a cama a sua frente.
Lá estava Malfoy, com um curativo igual ao seu na cabeça. Dormia um pouco perturbado e não parecia estar tendo um sonho bom. – Harry! O que você fez com o Malfoy?
-Apenas paguei com a mesma moeda.

- Não acredito! Você acertou um balaço na cabeça do Malfoy? – Harry sorriu em resposta – Finalmente alguém deu para esse garoto o que ele merece.
Os três riram.
- Fred, Jorge, Ron e Mione estavam aqui até agora pouco – começou Naty – Mas foram se trocar e comer alguma coisa.
- Harry! O que aconteceu com seu olho? – Ginny percebeu que o olho direito de Harry estava ligeiramente roxo. Harry olhou feio para May, que retribuiu o olhar.
- A Su fez o favor de me bater por causa do Malfoy!

Ginny olhou espantada para May, que ainda fitava Harry com raiva. Sabia que a índia não ia com a cara de Malfoy, mas agora o defendera?
- Você acha que eu ia deixar barato o que você fez com o Malfoy? – perguntou May – Você machucou o nosso apanhador! Só porque você é famoso não quer dizer que você pode sair por aí batendo nos outros!
- Mas eu só fiz isso para defender Ginny! – retrucou Harry.
- Deixasse isso comigo! Eu bateria no Malfoy com muito prazer, não gosto dele mesmo! Mas não é um Grifinório idiota que vai bater nele e sair impune!
- Por favor, gente, parem com isso! – disse Naty – Agora a Gi tem que descansar, e não ficar ouvindo briguinhas idiotas de vocês dois!
May e Harry abaixaram a cabeça, ainda com raiva um do outro.

- Ah! Srta. Weasley! Que bom que você acordou! – disse Madame Pomfrey, que entrava pela porta da Ala Hospitalar, com passos rápidos. – Como a srta. Se sente?
- Bem, mas minha cabeça dói.
- Vou dar uma poção para que a dor pare. – Madame Pomfrey foi até um armário que ficava num canto da Ala Hospitalar e pegou um frasco que continha um líquido rosa púrpura. O colocou em um copo e o entregou a Ginny. – Tome. E vocês três vão embora porque ela precisa descansar!

Ginny virou o líquido de uma só vez em sua boca. Era horrível, tinha gosto de espinafre podre. Entregou o copo vazio de volta à Madame Pomfrey e se ajeitou na cama. Só agora percebera como estava com sono. Harry chegou perto dela e beijou levemente sua testa. Ginny sentiu seu corpo estremecer. Naty os olhou com um sorriso no rosto e puxou May para fora da Ala Hospitalar, para não atrapalhar o momento dos dois.

- Durma bem. – disse ele, acariciando seus sedosos cabelos ruivos com a mão direita. – Sonhe comigo! – dizendo isso deu mais um beijo na testa de Ginny e saiu da Ala Hospitalar, acompanhado de Madame Pomfrey. Suspirou e olhou mais uma vez para Malfoy, que dormia profundamente na cama à sua frente. Sem forças, deixou-se apoderar pelo sono, mas não antes de murmurar ‘É claro que vou sonhar com você, Harry!’

****

Abriu os olhos devagar. Olhou pela janela da Ala Hospitalar. Já era noite. Isso queria dizer que dormira mais do que o esperado. Passou a não pelo curativo em sua cabeça. Não doía mais. O remédio de Madame Pomfrey realmente funcionara. Arrumou os travesseiros atrás de sua cabeça e sentou-se na cama, um pouco sonolenta. Olhou para a cama na sua frente e demorou um pouco para reparar que um certo loiro de olhos intensamente azuis a encarava, sem expressão. Havia se esquecido completamente que Malfoy também estava li com ela. Encarou-o também, e os dois passaram longos minutos assim, como em um transe, até que ele disse, com seu costumeiro sorriso sarcástico na boca.

- Sabia que você dorme demais, Weasley? Achei até que não acordaria mais.
- E você – disse Ginny – Não tem nada melhor a fazer do que ficar me olhando dormir?
- Hum... não! – começou Draco, que fingia pensar na questão – Não desde que seu querido Potter me acertou com um balaço na cabeça.
- Ele só fez isso porque você me acertou primeiro. – disse Ginny, abrindo um sorriso sarcástico no rosto. Draco então encarou-a no fundo dos seus olhos esverdeados e respondeu, parecendo um pouco aborrecido, mas não perdendo seu olhar cínico.
- Mesmo sendo tentador, minha intenção não foi acertar você.
- Ah não?!
- Não. Queria acertar o Potter, mas como ele se deslocou de repente, acabou acertando em você.
- Então vê se da próxima vez melhora um pouco sua mira, Malfoy.

Os dois ficaram em silêncio por alguns minutos. Longos minutos, na opinião de Draco. “E é tudo culpa do Potter”, pensava ele, enquanto encarava Ginny, que por sua vez encarava o teto. “Não é que ela é mesmo muito bonita? Não, não, não é! Ela é só uma Weasley pobretona, traidora de sangue!” Balançou a cabeça para afastar o pensamento de Ginny, e se lembrou de uma coisa.

- Não que eu costume dar recados, mas Madame Pomfrey passou por aqui há mais ou menos uma meia hora e disse que já ia dormir, então caso você sinta alguma dor incomum ou coisa assim é só apertar aquele botão... – Draco apontou para um botão que ficava do lado da cama de Ginny. – que ela vem correndo pra cá.
- Nossa, mas é tão tarde assim? – perguntou Ginny, que havia perdido a noção das horas.
- Meia noite e meia, pra ser mais exato. – informou, olhando para seu relógio de pulso que estava em cima de sua mesa de cabeceira. – Eu não disse que você dorme demais?

Ginny riu, o que fez o estômago de Draco pular dentro de seu corpo. Não sabia porque, mas o riso daquela ruiva o encantava. Mas era apenas uma sensação involuntária. Não tinha lógica. Não podia ter. Por incrível que pareça, Draco riu, fazendo com que Ginny ficasse hipnotizada pelo seu sorriso. Ele ficava tão lindo quando ria. Mais lindo do que já era.

- Está vendo, Malfoy – começou Ginny – É possível passar 5 minutos com você sem brigar. Estou impressionada.
- Bom, se você sente tanta falta das brigas, podemos brigar denovo. Não me incomodo.
- Não, assim está bem. – respondeu Ginny, quando uma dúvida veio a sua cabeça – Quem ganhou o jogo?
- Ouvi seus irmãos dizendo que o jogo foi parado assim que o seu querido Pottinho jogou o balaço em mim! Maldito Potter!

Ginny olhou para Draco e lançou-lhe um olhar mortal.

- Já te disse que o Harry só fez isso porque você me acertou primeiro! Ele só quis me defender!
- E eu já te disse que acertar você não era minha intenção! – Draco não chegou a gritar, mas fez Ginny se assustar com o tom repentinamente bravo que usou. – E pare de ficar defendendo o Potter incondicionalmente, porque ele não está nem aí pra você!
Ginny sentiu seu sangue subir à cabeça. Malfoy adorava provocá-la, mas agora tinha passado dos limites.

- Você não tem direito de se meter na minha vida pessoal, Malfoy! – exclamou Ginny, que já estava tão vermelha quanto seu cabelo.
- Todos nós sabemos que você é o capacho do Potter... – continuou Draco, ignorando o que Ginny disse – e que lambe o chão que ele pisa! Mas não venha me falar que ele é o garoto perfeito porque você devia ser a primeira a negar isso!
- E o que te interessa o jeito que Harry me trata, hein?! – perguntou Ginny, se sentando ereta na cama, encarando Draco que já estava sentado com as pernas para fora da cama, desafiando-o.
- Nada – respondeu ele, cínico, com um sorriso vitorioso nos lábios – Só detesto gente idiota, assim como você!
- Pois eu pensei que você estava acostumado com gente idiota, vindo da família Malfoy...
- Olha como fala da minha família, Weasley! – esbravejou Draco, que tinha os olhos brilhando de raiva – Pelo menos meu pai tem dinheiro o bastante pra sustentar o número de filhos que teve, o que não ocorre na sua família!

- Olha aqui, Malfoy... – começou Ginny, mas foi interrompida por um estrondo que veio do outro lado da Ala Hospitalar, o que a fez pular da cama, assim como Malfoy. Eles não conseguiam enxergar o que acontecia, pois a Ala Hospitalar era enorme e eles estavam em camas isoladas perto da parede oposta à porta. Ginny vestiu um roupão que achou no pé da sua cama, pois se sentiu ridícula com aquela camisola quando Draco olhou-a de cima para baixo e abriu um sorriso divertido. Ao contrário do que ela pensou, ele não achou que ela estava ridícula naquela camisola, e sim riu pois se impressionou em como a caçula-dos-Weasley havia crescido, pois tinha um corpo lindo, bem definido. Tirando esse pensamento da cabeça, empunhou sua varinha, que estava em cima da mesinha. Ginny tentou fazer o mesmo, mas não encontrou-a. Os dois foram até o corredor que separava as duas fileiras de camas que ficaram lado-a-lado, mas sem se olhar. Foram andando vagarosamente pela escuridão da Ala Hospitalar. Ginny sentia o frio do chão penetrar nos seus pés, fazendo-os congelarem. Continuaram o caminho, até que Ginny sentiu uma coisa muito fria em contato com seus pés.

- AH! – gritou Ginny, que pulou no pescoço de Draco. Ele abraçou-a pela cintura, para tentar manter o equilíbrio. Mesmo não admitindo para si mesmo, sentir o calor daquela ruiva era muito bom. Eles se manteram daquele jeito por alguns instantes, até que Draco disse:
- Calma Weasley, eu sei que sou irresistível, mas você não precisa fazer esse escândalo pra me agarrar!
Ginny olhou pra ele e largou-o imediatamente.
- Eu não fiz de propósito! Só me assustei quando pisei em algo muito gelado.
Draco olhou para o chão e deu um passo à frente, sentindo o frio da água congelar seu pé. Ele olhou para Ginny e ofereceu sua mão para que ela se apoiasse e não escorregasse na água.

- Merlin! Draco Malfoy sendo gentil? Não acredito! – disse, quando segurou a mão dele.
- Eu aprendi a ser educado com os outros. – disse, olhando-a com descaso – O que não parece que foi o seu caso.
Ginny não retribuiu a provocação, pois não estava a fim de brigar naquela situação. Sabia que por mais arrogante e presunçoso que Malfoy fosse, ele sabia ser educado. Os dois deram alguns passos, atentos, quando ouviram sons vindo de algum lugar à frente. Ginny correu para se esconder nas costas de Malfoy, se apoiando nos ombros do garoto. Não era medrosa, mas estava sem varinha e não se atreveria a se arriscar. Deram mais alguns passos no chão gelado e viram um ‘ser’ ajoelhado no chão, limpando a água. Malfoy murmurou ‘Lumus’ e apontou a varinha para ele. Ele olhou para cima se levantou de um ímpeto, fazendo uma longa reverência aos dois.
- Ah! – exclamou Draco, puxando Ginny de suas costas e colocando-a ao seu lado. – Era só uma droga de elfo doméstico!!
O elfo fez mais uma reverência e encarou os dois.

- O que faz aqui? – perguntou Ginny, aliviada.
- Cindy estava lavando o chão quando Cindy derrubou o balde de água e derrubou toda a água no chão. Cindy está limpando.
Malfoy revirou os olhos com impaciência. Ginny se perguntou porque ele não limpava tudo com a varinha, mas entendeu que Malfoy preferia morrer a fazer um favor a um elfo doméstico.
- Saia daqui! Depois você termina de limpar isso.

Cindy obedeceu sem protestar. Pegou seu balde e seu pano e desapareceu instantaneamente. Ginny suspirou. Que bom que não era nada perigoso. Lançou um olhar significativo a Draco, que respondeu e hipnotizou Ginny por um segundo. Os olhos deles brilhavam sob a luz da varinha. Acordando do transe, Ginny virou-se e começou a caminhar de volta a sua cama, Draco ao seu lado. Mas como havia esquecido completamente da água que estava no chão, escorregou e a última coisa que conseguiu fazer antes de cair foi agarrar o pijama de Draco, fazendo-o cair também. Quando se deu por si, estava literalmente em cima de Draco, que sentiu a água perfurar seu pijama, congelando suas costas. Olhou para Ginny. Seus corpos estavam colados um no outro, encaixados perfeitamente. Ginny encarou Draco no fundo dos olhos. ‘Mas que olhos!’ pensou. Suas bocas estavam a milímetros uma da outra. Draco sentia o calor de Ginny contagiá-lo, fazendo-o sentir um calor repentino. Sentiu uma vontade avassaladora de beijar aqueles lábios quentes e carnudos. Mechas do cabelo de Draco caíam sobre seus olhos, o deixando extremamente sensual. Ginny sentia sob seu corpo os músculos bem definidos dele se contraírem, o que a fazia enlouquecer. Estava louca para aquecer aqueles apetitosos lábios frios, acariciara aquele cabelo sedoso e extremamente cheiroso, que exalava um perfume entorpecente, fazendo Ginny se derreter. Nunca, em toda sua vida, vira um homem tão cheiroso quanto Draco. Tanto o cabelo quanto o perfume cítrico, que fazia qualquer garota cair aos seus pés. Como não reparara nela antes? Era linda demais. O cabelo caía sobre o rosto de uma forma encantadora. Draco sentia o corpo dela perfeitamente em cima do seu. Sua barriga definida em contato com a dele, suas coxas bem torneadas entrelaçadas com as dele, seus seios volumosos pressionados contra seu peito, sua respiração arfante que mostrava como ela estava nervosa com aquela situação. E aquele perfume floral que invadia suas narinas, fazendo-o querer senti-lo para sempre. Estava ficando louco. Louco de desejo. Precisava dela. Precisava sentir seu calor. Mas então uma luz vermelha acendeu-se em sua consciência. Ela era uma Weasley. Uma Weasley pobretona. E ele era um Malfoy. Isso não podia estar acontecendo. Não deveria. Mas ela o queria. Queria sentir o corpo dele sob o seu para sempre. Não sabia porque sentia isso, mas sentia. Precisava de Draco. De repente sentiu o braço dele enlaçar a sua cintura e girar, fazendo-a ficar por baixo dele. Jogou seu peso sobre Ginny, sentindo a barriga dela se contrair e prensando seus seios sob seu peito. Mechas do cabelo dele caíram sobre o rosto dela, e Draco inclinou-se para a orelha de Ginny. Não resistiu e deu um beijo bem sensual no pescoço dela, fazendo–a se arrepiar inteira. Voltou para sua orelha e murmurou com uma voz rouca:

- Aprenda ,Weasley, que um Malfoy nunca fica por baixo.

Ginny assustou-se. O que Draco tinha dito lembrou-a que ela era uma Weasley e ele, um Malfoy. Não deviam estar ali, naquela situação. Não tinha lógica. Olhou-o nos olhos. ‘Canalha! O que eu estou fazendo aqui?’. Reuniu todas as forças que ainda tinha no seu corpo e disse, entre os dentes:

- Sai de cima de mim, Malfoy!
- E se eu não quiser? – perguntou Draco, com um sorriso sarcástico nos lábios. Ginny amaldiçoou-o por estar fazendo aquilo. Ficava incrivelmente sexy com aquele sorriso nos lábios. Tinha que resistir a ele.
- Por favor, Malfoy, sai de cima de mim! Está muito frio aqui. – acabara de se lembrar que estava deitada em cima da água gelada, e sentiu um frio cortante nas costas. Esperava que Draco resistisse, mas ele não o fez. Se levantou e ajeitou o pijama. Em seguida, estendeu a mão para que Ginny se levantasse. Ele a puxou e ela se levantou, ficando cara a cara com ele. Encarou-o por alguns segundos, mas depois se virou e seguiu em direção à sua cama. Tirou o roupão que cobria sua camisola, mas ele não fora suficiente para impedir que a água chegasse à sua camisola.
- Droga – murmurou quando viu que a parte de trás de sua camisola estava ensopada. Ouviu um barulho e se virou. Viu Draco em pé na frente sua cama. Ele apontava a varinha para ela. Ginny congelou-se. O que ele estava pensando em fazer?

- O que é isso? – perguntou hesitante. Ele foi até a cama dele, pousou sua varinha na mesinha de cabeceira e olhou para Ginny, sem emoção.
- Pensei que não quisesse dormir com a camisola molhada.
Ouvindo isso, Ginny pôs a mão nas suas costas, e percebeu que a camisola estava seca. Perplexa com a atitude de Draco, subiu na sua cama e sentou-se, sua cabeça fervendo de pensamentos. Olhou para a cama de Draco. Ele estava sentado, encarando-a. Sentiu seu rosto corar um pouco, sorte que estava escuro o bastante para que ele não visse. Não sabendo o que fazer, deitou-se e disse:

- Boa noite, Draco.
Estranhou o que havia dito. ‘Não acredito que chamei o Malfoy de Draco. Não é possível! Eu não posso ter feito isso.’ Tentando tirar isso e todas as lembranças maravilhosas que tivera naquela noite da cabeça, virou-se e fechou os olhos, na tentativa da resistir à tentação de olhar Draco, pois se o fizesse não conseguiria parar de olhá-lo. Mas impressionou-se quando ouviu uma voz arrastada vindo da cama à sua frente:

- Boa noite... Ginny.
Arrepiou-se ao ouvir aquilo. ‘Draco Malfoy me chamou de Ginny! Merlin, o que está acontecendo?’ Ficou com aquele pensamento na cabeça por muito tempo, até que o sono a venceu. Ela dormiu tranqüilamente, sem perceber que um certo loiro de olhos maravilhosamente acinzentados zelava seus sonhos.




N/A: Finalmente postei o 4º capítulo!! Amei escrever esse capítulo, foi tudo de bom!! Vocês gostaram?? Por favor, respondam com cmentários, quero muuuuito saber a opinião de vocês!! Esse capítulo ficou bem romântico, como todo mundo aqui gosta!! Já dá pra ver que tá rolando um clima entre os dois! Mas fiquem atentos aos próximos capítulos, pois ainda tem muuuita coisa por vir!!beijooos!!
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