DOIS BEBÊS NASCIDOS AO TERMINA



CAPÍTULO 6

"DOIS BEBÊS NASCIDOS AO TERMINAR DO SÉTIMO MÊS..."


Os meses de junho e julho tinham sido estranhamente monótonos. Era inevitável pensar na Profecia, conforme o sétimo mês terminava. Por isso, uma certa ansiedade tomou conta de Severo quando ele foi chamado, no último dia do mês de julho, ao encontro de Lorde Voldemort.
Ele se sentia um pouco desconfortável ao pensar nos resultados medíocres dos seus esforços desde o último encontro. Seu último mês tinha sido dividido entre viagens a Hogsmeade, tentando obter alguma informação sobre Dumbledore, e visitas diárias aos Malfoy, que demonstravam, sempre, serem leais ao Lorde das Trevas e seus ideais.
Caía uma chuva fina, mas Severo parecia insensível aos pingos que faziam a maioria dos pedestres se encolher debaixo das suas capas e guarda-chuvas. Caminhava rapidamente, sem alterar o passo, e quase sem olhar para as pessoas ao seu redor. De repente, sem parar para olhar o trânsito, ele atravessou a avenida e entrou em uma travessa praticamente sem movimento. Só o ruído dos seus passos rápidos ecoava entre as fachadas de casas semi-abandonadas. Lorde Voldemort tinha escolhido um novo local para o encontro, longe da mansão, e Severo seguia, apreensivo, para lá, guiado pela Marca Negra latejante em seu braço.
Depois de alguns minutos, ele parou e virou-se, de frente para um muro branco sem nenhum detalhe aparente. Sacudindo a cortina de cabelos oleosos que cobria seu rosto, ele olhou para os lados mais uma vez, checando se a rua estava mesmo deserta. Porém, não havia nada com que se preocupar, já que a porta que tinha surgido no muro à sua frente seria invisível a qualquer um que não fosse Comensal da Morte como ele. Satisfeito, ele mergulhou através da passagem, com um movimento brusco.
- Entre! Ordenou uma voz alta e fria, vinda de dentro da sala, e ele obedeceu.
A sala estava na penumbra, e Voldemort estava em pé, coberto por uma enorme capa, de costas para a entrada.
- Severo! - disse o anfitrião, sem se virar.
- Meu Senhor! Severo murmurou, respeitosamente, curvando-se de leve.
- Severo, meu jovem servo! O que você tem para contar hoje?
- Tenho me empenhado nas missões que recebi, Senhor.
- Ótimo! E o que você me traz de resultado?
- Bem... Tenho estado em contato próximo aos Malfoy, há cerca de 2 meses. Como o Senhor já soube, o bebê dos Malfoy nasceu, no início de junho. Por isso, claro, ele não pode ser o bebê da profecia. Além disso, minha convivência com Lúcio tem demonstrado que ele é um servo leal, Mestre. Talvez um pouco covarde, mas leal.
Voldemort sorriu de leve, e disse:
- E quanto à sua missão principal, Dumbledore?
- Bem... Tenho estado em Hogsmeade com freqüência, atrás de notícias sobre Dumbledore. Tenho tentado segui-lo quando ele está fora dos limites de Hogwarts, mas isso é quase impossível. Ele é realmente bom em disfarces e Transfiguração. De qualquer modo, tenho muito pouco a acrescentar ao que já sabemos. Desde o meu último encontro com ele em Hogwarts, Dumbledore deixou bem claro que não quer aproximação comigo. Ele sabe que sou um Comensal, que sirvo ao Lorde das Trevas...
Severo fez uma pausa, esperando algum comentário, mas Voldemort mantinha-se em silêncio, com uma expressão enigmática. Os dois permaneceram assim até que, mais para quebrar o silêncio do que qualquer outra coisa, Severo deixou escapar, quase involuntariamente:
- Mestre, perdão, mas... gostaria de questionar uma ordem sua, se não for muita impertinência…
- Impertinência? Sim, Severo, geralmente é impertinência questionar o Lorde das Trevas. E, como você bem sabe, o Lorde das Trevas não tolera esse tipo de comportamento...
Havia uma ponta de excitação e crueldade na sua voz, e suas narinas dilataram-se, como se ele estivesse tentando farejar algum sinal de medo no ar.
- Mas agora sou eu quem está curioso. Vamos, diga! Qual a sua dúvida?
- Bem, nada importante, na verdade, Senhor... é que, observando os Malfoy, não pude deixar de me perguntar... O Senhor suspeitava que o bebê da profecia pudesse mesmo ser o filho deles? Por que a desconfiança? Eles já o desafiaram alguma vez? Como surgiu a suspeita?
Voldemort sorriu, com um brilho malicioso nos seus olhos vermelhos.
- Severo, Severo... Eu conheço você muito bem. Você não é o tipo de pessoa acostumada a se esforçar para agradar os outros, não aprecia o convívio humano, não cultiva relacionamentos, nem se interessa em fazer novas amizades. Eu tinha a certeza de que a única maneira de fazer você se aproximar dos Malfoy seria ordená-lo a fazer isso. E suspeitei que só cumpriria bem essa ordem se isso envolvesse espionagem, suspeita... Pelo visto, eu estava certo, mais uma vez... Mas quanto a Lúcio Malfoy... na realidade eu nunca tive qualquer indício de traição que me fizesse suspeitar dele. E eu não sou de deixar passar traições, veja o que eu fiz com o Régulo...
O bruxo deu uma gargalhada histérica e continuou:
- O que eu queria, principalmente, com a sua amizade com ele, era apresentá-lo ao poder, Severo! Pessoas como eu e você, Severo, não conheceram, na infância, as facilidades e o poder que a fortuna, a aristocracia, o sangue-puro, pode propiciar. Ambicionamos isso, não é? Conhecer o poder é querê-lo com maior fervor, e é isso que eu quis que você percebesse.
A voz de Voldemort elevou-se e seus olhos vermelhos brilharam ainda mais conforme ele continuou:
- O poder elimina toda a dor. O poder elimina o medo. O poder nos traz a glória, nos mantém sempre no comando... Poder é tudo! Era isso que eu queria que você provasse, por si mesmo, ao tornar-se próximo aos bruxos ricos e poderosos como os Malfoy...
Severo estava boquiaberto. Voldemort continuou, o sorriso de malícia mais intenso:
- Além disso, eu ordenei que você vigiasse Lúcio, e a Lúcio que vigiasse você! Você por acaso imagina que qualquer um dos Comensais da Morte é da minha inteira confiança, Severo? Não, meu caro, eu não tenho essa ilusão ingênua. Mantenho vigilância sobre todos... O temor é um ótimo estímulo para a obediência, também... Outro benefício da amizade de vocês era manter ambos sob vigilância...
Voldemort riu mais uma vez. Surpreso com a explicação, Severo nada respondeu. Os dois ficaram alguns minutos em silêncio, até que Voldemort voltou a falar, agora num tom de voz sussurrante e aveludado, típico de quando tinha algum novo plano em mente:
- Mas, voltando ao que interessa... a respeito de Dumbledore. Se ele não o recebe porque sabe que você é meu servo... Mostre a ele que você não tem mais vínculo comigo, Severo! Procure o diretor novamente... Conte a ele uma história comovente, de arrependimento pelo seu passado ligado a mim... Ofereça seu auxílio, seus serviços... Pessoas como Dumbledore são tão fáceis de manipular...
Com uma risada sarcástica, o bruxo completou:
- Ofereça seus serviços, como espião para a Ordem... Irônico, não é?
Severo não respondeu nada, mas encarou o seu Mestre com admiração. Era um plano brilhante, maquiavélico. E arriscado. Voldemort complementou:
- É claro, perfeito! Você pede proteção ao bruxo que imagina que pode me enfrentar, diz estar arrependido do seu fascínio pelas Artes das Trevas. Ele vai acreditar, ele tende a confiar nas pessoas... Mas, lembre-se: Dumbledore é um bruxo extremamente inteligente. E um excelente Legilimente, quase como eu mesmo. Seu trunfo, Severo, é a sua grande habilidade em Oclumência.
O anfitrião dirigiu-se para um canto da sala onde estava uma mesinha lateral. Com um gesto rápido com sua varinha, acendeu algumas velas sobre a mesa e conjurou duas cadeiras de braço, sentando-se em uma e gesticulando para Severo acomodar-se na outra à sua frente.
- Bem, mas tenho outro assunto importante a tratar com você. Uma das razões principais desse nosso encontro, Severo. Sente-se!
- Sim, Meu amo!
- Eu quero ouvir mais uma vez as palavras exatas da profecia que você escutou naquela noite no Cabeça de Javali. Quero saber se você se lembra de mais alguma coisa que tenha escutado daquela conversa.
O Lorde das Trevas observava Severo atentamente à luz das velas. O seu olhar penetrante parecia querer esquadrinhar seu cérebro. Uma sombra de inquietação cruzou a face pálida de Severo.
- Certamente, Senhor, mas eu já lhe mostrei a lembrança toda.
- Pode ser, pode ser... Mas alguns fatos chegaram ao meu conhecimento... Meu espião me trouxe notícias hoje... Bem, vamos dizer que eu preciso ouvir mais uma vez. Palavra por palavra.
- Sim, Mestre. Como eu expliquei, eu fiquei atrás da porta, e pude ouvir parte da conversa do professor com a vidente. De repente, a voz dela se modificou, ficando mais alta, mais grave, um pouco rouca. Eu a ouvi dizer claramente:
“ Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima... nascido dos que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar o sétimo mês...”
- Sim, mas o que mais?
Severo franziu a testa.
- Como o Senhor sabe, eu, infelizmente, fui descoberto nesse momento. Fui pego por aquele barman detestável do lugar e, na luta com ele, na tentativa de me soltar, não consegui ouvir mais nada. Mas eu não acredito que tenha havido muito mais. Eu ainda estava tentando me soltar das garras do barman quando a porta do quarto se abriu e Dumbledore nos descobriu...
- Mas deve haver mais alguma coisa! Escapou algum fragmento, que me diria qual...
- Perdoe-me, Mestre, mas o que o fez pensar que há mais?
- Porque há dois!
- Dois o quê?
- Dois bebês! – Voldemort assobiou, perdendo a paciência.- Existem dois bebês que preenchem as características da profecia: um nasceu ontem, dia 30, e outro nasceu hoje, dia 31. O final do sétimo mês! Os pais dos dois ousaram me desafiar e escaparam, por três vezes. Era importante saber se o resto da Profecia diz como diferencia-los. Agora, por isso, é extremamente urgente que você se aproxime de Dumbledore, consiga o emprego de professor em Hogwarts e descubra o que falta saber sobre a profecia... A profecia completa está na mente de Alvo Dumbledore, ele deve saber qual dos dois...
Severo estava ainda mais pálido do que de costume. Molhou os lábios com a ponta da língua e perguntou, em voz baixa:
- Mestre, se o Senhor permite a curiosidade... quem são esses dois bebês?
Com um gesto de irritação, Voldemort respondeu:
- Bem... não faz diferença, que seja... Um é o filho daqueles traidores do sangue e escravos do Ministério, os Longbottoms. Patéticos! Eles são aurores, marionetes do Ministério e de Dumbledore, e ousam caçar meus Comensais da Morte... Ah, eles ainda vão pagar, de um jeito ou de outro!
Severo acenou com a cabeça em concordância e perguntou:
- E o outro bebê?
Voldemort encarou-o com um sorriso maligno:
- Ah, você vai gostar dessa, Severo! Você, cujo gosto pela vingança é talvez tão refinado quanto o meu... Você vai achar... delicioso! Pense, Severo: quem, entre todas as pessoas do mundo, você mais detesta?
- Thiago Potter. – ele respondeu, imediatamente, num tom como se o nome fosse veneno em sua boca.
- Mais uma ironia do destino, não é? Um traidor do sangue, odiado por você desde os tempos de escola, casado com uma trouxa idiota. Os dois também me escaparam por três vezes, e tiveram um bebê, que nasceu hoje.
Severo estava com a cabeça baixa enquanto escutava a novidade. Quando voltou a encarar seu mestre, estava mais pálido do que nunca, os lábios contraídos, mas seu olhar estava vazio e sem emoção, e sua voz soou firme quando respondeu:
- Mandarei novo recado para falar com Dumbledore, Meu Senhor. Farei o máximo esforço para penetrar a mente dele, para ganhar sua confiança e conseguir me manter próximo a ele. Mas, Mestre, de qualquer modo... na minha opinião… é muito pouco provável que seja o bebê de Thiago e Lil... que o pirralho dos Potter seja o bebê da Profecia, que seja uma ameaça à sua liderança. É absurdo, ridículo, risível, imaginar que a criança de um... arrogante.... é ultrajante, vergonhoso, vil... uma criança de uma união tão desprezível pudesse ameaçar os interesses do poderoso Lorde das Trevas. Com certeza, é dos Longbottom o bebê a que se refere a profecia. Não pode ser de outro modo.
- Seja como for, Severo, eu quero ter certeza. Quero que você tente obter a informação para que eu tenha certeza. Você pode ter a honra de selar o destino daquele que estiver marcado pela profecia. Você me entendeu?
- Sim, meu amo e senhor.
- Ótimo! Agora você pode ir. Preciso ficar sozinho. Você tem me servido bem, Severo. Parabéns. Mas fique de sobreaviso. Eu o chamarei se obtiver alguma resposta antes de você.
- Sim, Mestre. – Severo respondeu, levantando-se. Uma vez em movimento, ele não perdeu tempo, parando apenas pelo tempo suficiente de curvar-se, numa reverência ligeira, antes de disparar porta afora.
Depois daquela noite, os dias passaram muito rápido, sem que Severo tivesse conseguido fazer ou pensar em nada. Menos de uma semana depois, veio o chamado. A Marca tatuada a fogo em seu braço queimava, mais negra do que nunca. E ele respondeu à convocação inconfundível imediatamente, aparatando, guiado pela Marca.
Ainda era verão, mas nada no lugar onde ele chegou lembrava o calor da estação. O vento uivava ruidosamente, e o lugar cheirava a morte. Ele logo percebeu que era uma reunião geral, com todos os Comensais da Morte. Os bruxos foram chegando e se posicionando em círculo, no alto de um penhasco. Estavam numa praia, que parecia ser na Escócia. Era um lugar estranho para uma reunião, mas o Lorde das Trevas tinha suas razões e ninguém questionava. Severo segurou firme as suas vestes, protegendo-se do vento. Na escuridão em que estavam, ele não conseguiu identificar Voldemort. Mas, então, ouviu a voz potente e inconfundível:
- Bem- vindos, Comensais da Morte! Meus seguidores, meus servos... Sintam a magnitude e a pureza do nosso poder reunido aqui, hoje!
Os comensais, um a um, aproximaram-se de joelhos para beijar as vestes de Voldemort, para depois recuar e se levantar, voltando a formar um grande círculo silencioso. Voldemort então voltou a falar, agora em voz baixa, hipnótica:
- Estamos todos unidos sob a Marca Negra?
Em resposta, todos se ajoelharam e sussurraram “Sim, Meu Amo!”. Em seguida, ele continuou, mantendo o mesmo tom de voz:
- Eu, que tenho o sangue de Salazar Slytherin correndo em minhas veias, que venho provando a imensidão do meu poder, estou prestes a terminar mais uma etapa da sua nobre missão. A missão de dar forma a um novo futuro para a raça bruxa, um futuro para nós, um futuro determinado pelo maior bruxo das Trevas que jamais existiu! A raça pura triunfará, em breve, sobre os inferiores e todos os traidores do sangue perecerão!
O grupo, mantendo-se em círculo, levantou-se e continuou em silêncio, esperando. Parecia haver eletricidade no ar. O bruxo no centro do círculo voltou a falar:
- Eu chamei todos vocês aqui para compartilhar uma informação muito importante, uma decisão. Há vários meses, chegou ao meu conhecimento uma Profecia. Não foi feita diretamente a mim, nem a nenhum de nós, mas dizia respeito a mim. Segundo essa profecia, estava para acontecer o nascimento de um bebê com poder para me derrotar. Nascido no final do mês de julho, filho de um casal que já escapara de mim por três vezes.
Um murmúrio percorreu o grupo, como um surto de arrepios.
- Usei todos os meus contatos e todas as informações que pude obter para chegar a uma conclusão: quem é o bebê da Profecia?
Ninguém falou nada. Ninguém ousava se mexer. Todos ali esperavam, eletrizados, que o Lorde das Trevas fizesse a grande revelação. Lorde Voldemort fez uma pausa, olhando de um por um para os bruxos em círculo, antes de continuar:
- De um lado, os Longbottom. O filho nasceu no dia 30 de julho. Marido e mulher são aurores, agentes de campo de Dumbledore. Destruí-los poderia significar destruir a vantagem tática de Dumbledore no Ministério. De outro, os Potter. O bebê deles nasceu um dia depois, dia 31 de julho. O marido é um puro-sangue, de longa linhagem bruxa. A mulher, uma ridícula filha de trouxas. Os dois são funcionários do Departamento de Mistérios, são Inomináveis. Provavelmente o setor inventivo da Ordem da Fênix. Destruí-los seria destruir a vantagem intelectual de Dumbledore dentro de sua própria organização. Mas quem seria a maior ameaça? De quem seria o bebê da Profecia?
Um murmúrio geral quebrou o silêncio. Aparentemente, cada bruxo ali tinha sua opinião a respeito. Mas Voldemort fez um gesto brusco pedindo silêncio para continuar:
- Mantive, durante esse período, espiões direcionados aos Logbottom e aos Potter. E, então, a resposta me ocorreu. Meu espião dentro da Ordem da Fênix trouxe informações suficientes sobre a organização de Dumbledore para que eu soubesse quem escolher...
Fez uma pequena pausa dramática, observando a curiosidade de todos à sua volta e, então acrescentou:
- Escolhi o menino que parece ser a maior ameaça para mim. E, interessante, embora eu considere os bruxos puro-sangue acima dos demais, escolhi aquele que, como eu, tem sangue trouxa nas veias. Escolhi o bebê que todos vocês devem procurar, encontrar e vigiar, para que eu mesmo possa matá-lo! O bebê dos Potter!
.......

E AGORA? O QUE SERÁ QUE SEVERO VAI FAZER, NA VERDADE? SERÁ QUE ELE SE ARREPENDEU MESMO? OU O ÓDIO A THIAGO GANHOU E ELE VAI SÓ FINGIR PRA GANHAR A CONFIANÇA DE DUMBLEDORE?
NÃO PERCAM O PRÓXIMO CAPÍTULO!!

;-))

Hehehe... ei,Belzinha, Sally: meninas, mais uma vez, super obrigada pelos elogios!! Adoro seus comentários!!
A todos os que têm lido a fic: COMENTEM!!

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